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Micoses pulmonares

Micoses pulmonares. Thais Mulim D. Silva - MR3 pneumologia. Histoplasmose pulmonar. . Histoplasmose. Agente etiol

jana
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Micoses pulmonares

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Presentation Transcript


    2. Micoses pulmonares Thais Mulim D. Silva - MR3 pneumologia

    3. Histoplasmose pulmonar

    4. Histoplasmose Agente etiolgico - Histoplasma capsulatum, fungo dimrfico que existe no solo, em fase micelial, se converte em fase leveduriforme na temperatura corprea do homem (37). Causa infeces naturais em vrias espcies animais, sendo mais freqente nos ces e morcegos.

    5. Histoplasmose Histoplasma capsulatum cresce bem nos solos ricos em substncias orgnicas, com PH cido - onde h dejees de aves de criao, morcegos ou pssaros.

    6. Histoplasmose Modo de transmisso - A proliferao dos microorganismos no solo gera microcondeos e macrocondeos tuberculados; a infeco adquirida pela inalao do fungo, levados para o ar. A histoplasmose no transmitida de pessoa a pessoa, no existe contgio direto dos animais para o homem.

    7. Histoplasmose Epidemiologia - prevalncia aumenta da infncia at os 15 anos de idade, no existindo diferena entre os sexos. Perodo de incubao - 1 a 3 semanas.

    8. Histoplasmose Quadro clnico - desde infeco assintomtica at doena disseminada com xito letal. A infeco, quase sempre, produzida pela inalao da fase filamentosa do fungo, que ento penetra at o alvolo pulmonar, invadindo os linfonodos hilo-mediastinais e disseminando-se pela corrente sangunea.

    9. Histoplasmose Essa fungemia assintomtica e permite que o agente parasite todos os tecidos do sistema monoctico-histiocitrio - pulmes, fgado, bao, linfonodos e estruturas linfticas do tubo digestivo.

    10. Histoplasmose Primo-infeco assintomtica: representa a maior parte das infeces primrias, reconhecida pela viragem da prova cutnea com histoplasmina, de negativa para positiva. No determina alteraes clnicas no hospedeiro.

    11. Histoplasmose Infeco pulmonar aguda: corresponde primo-infeco sintomtica. -Tosse o sintoma mais freqente, observado na quase totalidade dos casos. -Febre com durao maior que uma semana, astenia, anorexia, dor torcica, cefalia e mialgias .

    12. Histoplasmose Aps duas a trs semanas de infeco, podem ocorrer manifestaes de hiperergias, em conseqncia da hipersensibilidade do hospedeiro - eritema nodoso, conjuntivite, pleurisia, derrame pericrdico e atrite.

    13. Histoplasmose Forma clnica auto-limitada, involuo das leses ocorre de 1 at 3 meses, deixando como seqelas calcificaes pulmonares e extra-pulmonares. No evolui para formas disseminadas.

    14. Histoplasmose Histoplasmose disseminada aguda: observa-se essa forma na primeira infncia, em algumas zonas endmicas e em pacientes com grave comprometimento da imunidade celular.

    15. Febre elevada, perda ponderal, astenia, diarria, vmitos, hepatoesplenomegalia, adenomegalias generalizadas e leses cutneas, com meningoencefalite em 20% dos casos. Em crianas e pacientes com aids, pode ocorrer coagulao intra-vascular disseminada.

    16. Quadro radiolgico Infiltrados intersticiais pulmonares difusos, uni ou bilaterais, geralmente para-hilares, podendo se encontrar ndulos, nicos ou mltiplos, disseminados em ambos os pulmes com adenomegalia hilar e/ou mediastinal.

    17. Quadro radiolgico

    20. Tratamento Forma pulmonar aguda - Leve ou moderada Itraconazol 6 a 12 semanas - Grave Anfotericina B + corticides 12 semanas ou Itraconazol.

    21. Tratamento Forma pulmonar crnica Leve ou moderada Itraconazol 12 a 24 meses Grave Anfotericina e Itraconazol 12 a 24 meses.

    22. Coccidioidomicose Sinonmia - Febre do Vale do So Joaquim, febre do deserto, reumatismo do deserto.

    23. Coccidioidomicose Doena fngica adquirida atravs da inalao do agente Coccidioides immitis sob forma de artrocondio. reas de clima rido, solo alcalino e regies de baixo ndice pluviomtrico (Brasil NE).

    24. Coccidioidomicose No doena contagiosa de indivduo a indivduo. Perodo de incubao - De 1 a 4 semanas.

    25. Quadro clnico Micose sistmica, predominantemente pulmonar, podendo, tambm, comprometer pele, laringe, ossos, articulao, meninges. Aps a contaminao, 60% dos indivduos apresentam infeco primria inaparente.

    26. Quadro clnico 1 a 3 semanas aps contgio febre, dor torcica, tosse, hemoptises. Reumatismo do deserto conjuntivite, artrite, eritema nodoso. Forma progressiva (rara) associao de hiporexia, emagrecimento, dispnia.

    27. Quadro radiolgico Adenomegalia hilar, infiltrao pulmonar com derrame pleural . At 5% dos casos que desenvolvem infeco primria permanecem com a infeco residual em forma de coccidiodoma (leso nodular) ou em forma de cavitao, podendo associar-se a fibrose e calcificaes.

    28. Quadro radiolgico

    29. Quadro radiolgico

    32. Tratamento Fluconazol Anfotericina B Itraconazol

    33. Criptococose

    34. Criptococose Agente etiolgico - Criptococo neoformans . um fungo saprfita que vive no solo e nas rvores e isolado nos excrementos dos pombos. Modo de transmisso - Inalao.

    35. Perodo de incubao - Desconhecido. O comprometimento pulmonar pode anteceder, em anos, ao acometimento cerebral. Perodo de transmissibilidade - No h transmisso homem a homem, nem de animais ao homem.

    36. Quadro clnico - Micose profunda sistmica, que se apresenta, freqentemente, como uma meningite subaguda ou crnica. Pode haver comprometimento ocular, pulmonar, sseo, da prstata e pele. - Pulmonar - Tosse, astenia, emagrecimento, febre.

    38. Quadro radiolgico

    39. Quadro radiolgico

    40. Tratamento Itraconazol

    41. Paracoccidioidomicose

    42. Paracoccidioidomicose A paracoccidioidomicose (blastomicose sul-americana) uma micose sistmica autctone da Amrica Latina.

    43. Paracoccidioidomicose Causada pelo fungo termo-dimrfico Paracoccidioides brasiliensis. Atualmente, alguns animais foram encontrados portadores da infeco, como o tatu.

    44. Paracoccidioidomicose Profisses de risco - atividades agrcolas, terraplanagem, preparo de solo, prticas de jardinagens, transporte de produtos vegetais, entre outros.

    45. Paracoccidioidomicose A infeco prioritariamente adquirida nas duas primeiras dcadas de vida, com um pico de incidncia entre 10 e 20 anos de idade. Manifestaes clnicas - em adultos entre 30 e 50 anos, como reativao de foco endgeno latente.

    46. Paracoccidioidomicose 10 a 15 homens para 1 mulher. Imunopatologia - O controle da infeco depende de resposta imune celular efetiva, geralmente associada ao padro tipo 1 da resposta imunolgica, caracterizado pela sntese de citocinas que ativam macrfagos e linfcitos T CD4+ e CD8+, resultando na formao de granulomas compactos.

    47. Paracoccidioidomicose Pacientes infectados que evoluem para doena apresentam depresso da resposta tipo 1.

    48. Forma aguda/subaguda (tipo juvenil) 3 a 5% dos casos Entre 4 a 12 semanas de instalao da doena - linfadenomegalia, manifestaes digestivas, hepatoesplenomegalia, envolvimento steo-articular e leses cutneas.

    49. Forma crnica (tipo adulto) Mais de 90% dos pacientes. Adultos entre os 30 e 60 anos, predominantemente, do sexo masculino. -Progresso lenta, forma insidiosa.

    50. Forma crnica (tipo adulto) Manifestaes pulmonares - tosse seca, posteriormente produtiva, e dispnia aos esforos. Dissociao clnico radiolgica.

    51. Quadro radiolgico Padro asa de borboleta.

    52. Quadro radiolgico

    53. Quadro radiolgico

    54. Quadro radiolgico

    55. Quadro radiolgico

    56. Quadro radiolgico

    57. Diagnstico Presena de doena crnica pulmonar e/ou leses crnicas tegumentares em pacientes com antecedentes de lides agropecurios . Diagnstico definitivo - demonstrao do agente etiolgico em fluidos biolgicos ou tecidos .

    58. Diagnstico Exame micolgico direto e/ou histopatolgico. Exames sorolgicos avaliar resposta ao tratamento (queda de ttulos).

    59. Tratamento Trimetropim/sulfametoxazol, itraconazol e cetoconazol. Formas graves Anfotericina B.

    60. Aspergilose

    61. Aspergilose Agente etiolgico Aspergillus fumigatus Encontrado no ar, solo, vegetais em decomposio, poeira domiciliar, gua de piscinas, pores, ambiente hospitalar.

    62. Aspergilose Incidncia desconhecida no Brasil, mais comum na Inglaterra. Incomum em crianas. Infeco se inicia com a inalao de esporos de Aspergillus e sua reteno pelo muco.Esporos germinam e formam miclios.

    63. Patognese Reaes tipo I e III leses destrutivas em brnquios. Reao mediada por IgE sintomas de obstruo de vias areas, presena de eosinofilia.

    64. Critrios diagnsticos Maiores Obstruo brnquica Eosinofilia Resposta cutnea imediata Presena de precipitinas sricas Aumento de IgE Infiltrados pulmonares Bronquiectasia central

    65. Critrios diagnsticos Menores Cultura de escarro positiva Expectorao de colorao marrom Resposta cutnea tardia

    66. Critrios diagnsticos 6 critrios maiores sugerem diagnstico. 7 critrios maires diagnstico quase certo.

    67. Aspergiloma Forma mais comum de Aspergilose. Colonizao superficial de cavidades preexistentes bronquiectasias, cistos broncognicos, cavidades tuberculosas.

    68. Quadro radiolgico Infiltrados pulmonares que alternam localizao. Bronquiectasia central. Atelectasias.

    71. Aspergiloma

    72. Aspergiloma

    73. Aspergiloma

    74. Tratamento Prednisona 1 a 2 mg/Kg at remisso clnica e radiolgica, com posterior reduo gradativa em at 3 meses. Broncodilatadores, fisioterapia. Controle de tratamento monitorar nveis sricos de IgE mensalmente, Rxtrax a cada 4 meses por 2 anos.

    75. Referncias bibliogrficas 1.Rozov, Tatiana Doenas pulmonares em Pediatria Diagnstico e tratamento. 2. Moraes MAP, Silva AE, Raick AN. Adiaspiromicose pulmonar humana. Novo caso da forma disseminada. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 23:171-174, 1990. [Links] 3.LACAZ, C. S., et al. Tratado de Micologia Mdica, So Paulo: Sarvier, 2002. 1104 p. 4.KERN, M.E., BLEVINS, K.S. Micologia mdica: texto & atlas. 2.ed. So Paulo: Premier, 1999. 256p. 5.SIDRIM, J. J. C. ROCHA, M. F. G. Micologia Mdica Luz de autores contemporneos. Guanabara, Rio de Janeiro, 2004. 388 p.

    76. OBRIGADA!

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