1 / 87

Contabilidade Internacional e a Convergência Brasileira

Contabilidade Internacional e a Convergência Brasileira. Profa. Caroline Miriã Fontes Martins Universidade Federal de São João Del Rei. Contabilidade Internacional. contabilidade - ciência social aplicada “Linguagem dos negócios” avaliar os riscos e oportunidades. Propulsores.

jeroen
Télécharger la présentation

Contabilidade Internacional e a Convergência Brasileira

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Contabilidade Internacional e a Convergência Brasileira Profa. Caroline Miriã Fontes Martins Universidade Federal de São João Del Rei

  2. Contabilidade Internacional • contabilidade - ciência social aplicada • “Linguagem dos negócios” • avaliar os riscos e oportunidades

  3. Propulsores • Inicio no pós-guerra • Blocos Econômicos • Empresas multinacionais • Internacionalização do mercado comercial, de crédito e de capitais

  4. Antecedentes • Tratamentos diferenciados para transações semelhantes; • Diferentes idiomas e terminologias • Controvérsia quanto ao modelo de conversão das DF’s para outras moedas • Prazos diferenciados • Foco em usuários distintos

  5. A compreensão de regras internacionais é muito difícil porque as regras têm diferentes significados: • Alemanha - tudo é proibido a menos que esteja explicitamente previsto na lei, • Inglaterra - tudo é permitido a menos que esteja explicitamente proibido em lei. • Irã - tudo é proibido, mesmo que esteja permitido na lei • Itália - tudo é permitido, especialmente se é proibido. Walton (2003)

  6. Moeda – TraduçãoCaso – Daimler-Bens • 1994 Normas alemãs lucro US$ 370 milhões Normas USAprejuízo US$ 1 bilhão Diferença US$ 1.370 milhões

  7. DistorçãoConversão Libra/dólar

  8. CAUSAS DASDIFERENÇAS INTERNACIONAIS

  9. Sistema legal vigente • common law • sem detalhamento de regras • o que não é proibido é permitido. • propicia a inovação no financial report • possibilita “gerenciamento” de resultados ou flexibilidade (creative accounting). • True and fair view

  10. Sistema legal vigente • code-law • detalhamento das regras • tem de ter previsão legal • não propicia maior flexibilidade dos financial report • ênfase maior é atribuída à proteção de credores.

  11. Forma de captação de recursos • Financial reporting depende do usuário da informação. • recursos via mercado de capitais • recursos via bancos e Governo

  12. Influência e Amadurecimento da Profissão • Profissão contábil auto-regulamentada • Profissão contábil fraca (bookkeepers)

  13. Vinculação da legislação tributária à escrituração • Regras independentes • propósitos fiscais • financial reporting • Regras fiscais são incorporadas nas regras contábeis.

  14. Arcabouço Conceitual Teórico • Arcabouço teórico sólido • Arcabouço teórico pouco sólido

  15. Outras razões Sociedades anônimas e mercado de capitais desenvolvido X pequenas sociedades familiares e pouca sofisticação • herança colonial/invasões (Macau-Portugal, Japão pós-II guerra). • Inflação (taxa histórica, correção monetária x reavaliação).

  16. Modelo Anglo-Saxônico • Índia • Malásia • África do Sul • Cingapura • Grã-Bretanha • Austrália • Nova Zelândia • EUA • Canadá

  17. Modelo Anglo-Saxônico a) mercado de capitais sólido; b) classe profissional forte, atuante, com elevado status social; c) reduzida influência do Governo na definição de práticas contábeis; d) principal usuário: investidor e) common-law

  18. Modelo Europa Continental • França • Alemanha • Itália • Japão • Bélgica • Espanha • países comunistas (Europa Oriental), • maior parte dos países da América do Sul.

  19. Modelo Europa Continental a) profissional contábil pouco atuante e baixo reconhecimento social; b) principais usuários: credores e governo c) definição de práticas contábeis fortemente influenciada pelo governo d) captação de recursos – instituições financeiras e) code law

  20. Algumas exceções • Holanda – EUA e Inglaterra – sem mercado de capitais dinâmico e ativo • Brasil • Modelo continental – forte influência de normas e profissão pouco valorizada • Modelo anglo-saxônico - financial reporting convergência as Normas Internacionais.

  21. Padrão Contábil Internacional Padronização Harmonização Convergência

  22. Harmonização Obstáculo • Diferenças entre normas e práticas contábeis dos diversos países. • Em alguns países, entidades de profissionais sem poder de influência. • Utilização de padrões fiscais e regulatórios • Nacionalismo

  23. Harmonização Vantagens a) países sem padrão próprio, uma estrutura legal ou profissão contábil forte; b) países emergentes que buscam oportunidade seus negócios; c) para multinacionais: redução de custos; d) facilitar trabalhos de auditoria f) ensino da contabilidade e) comparabilidade na avaliação de empresas

  24. HarmonizaçãoDesvantagens a) discutir harmonização de currículos básicos de cursos de ciências contábeis; b) credenciamento de contadores em nível global: discussão com áreas trabalhistas; c) países com forte vinculação da legislação tributária à contabilidade: como fazer? d) ausência de organismos profissionais fortes capazes de influenciar o processo de harmonização contábil.

  25. Principais Órgãos para Normas Contábeis

  26. International Accouting Standards BoardIASB • Sucessor do International Accouting Standards Commitee - IASC (1973-2001) criado por ocasião do Congresso Internacional de Contadores de 1973. • 2001 – Criação do IASB que passou a emitir o IFRS (International Financial Reporting Standard)

  27. IASB • colegiado de Padrões Contábeis Internacionais. • órgão independente do setor privado que se destina ao estudo de padrões contábeis.

  28. IASB • Objetivos do IASB a) estabelecer conjunto de normas contábeis globais; b) promover seu uso e aplicação; c) promover a convergência entre as normas contábeis locais e as Normas Internacionais de Contabilidade.

  29. Estrutura das Normas Internacionais (IAS/IFRS) • IAS –pronunciamentos emitidos pelos IASC. • SIC – comitê para recomendações interpretação dos IAS • IFRS – pronunciamentos emitidos pelo IASB • IFRIC – comitê para interpretação dos IFRS • FRAMEWORK (estrutura conceitual) – Framework for the Preparation and Presentation of Financial Stataments

  30. Hierarquia das normas para a contabilização conforme IFRS Interpretações para cada item IFRS/IAS (SIC) (IFRIC) Grau de concretização crescente 8 IFRS/31 IAS Normas individuaisRegulamento de problemas individuais de contabilização Frameworkpara a preparação e a apresentação das demonstrações contábeis Conceito básico da contabilização IAS Fonte: Pádua (2009)

  31. Financial Accounting Standards Board (FASB) • Criado em 1973 • Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira (FASB) • Estabelece os padrões de contabilidade financeira e de elaboração das demonstrações financeiras para as empresas do setor privado dos Estados Unidos

  32. FASB Base Conceitual • United States Generally Accepted Accounting Principles - USGAAP Pronunciamento • Statement of Financial Accounting Standards - SFAS

  33. FASBExigências para emissoras não-americanas • Desde 1982 a SEC exige ou full US GAAP ou reconciliação do GAAP nacional com US GAAP • A obrigação de reconciliação é cara, demorada e um grande desincentivo para as empresas não americanas acessarem os mercados de capitais americanos

  34. FASB - IASB 10/2002 Norwalk Agreement • acordo entre a IASB e a FASB em que se formaliza o compromisso com a convergência entre IFRS e US GAAP • visa eliminar a necessidade de reconciliação nas demonstrações financeiras apresentadas a SEC

  35. IFAC International Federation of Accounting • Federação Internacional dos Contadores • Organização mundial que representa a profissão contábil com participação de 118 países membros (CFC e IBRACON são nossos representantes). • Fundada em 1917 por ocasião do 11o Congresso Mundial de Contadores.

  36. IFAC • Comitês do IFAC: a) Comitê de Padrões de Auditoria; b) Comitê de Educação; c) Comitê de Ética; d) Comitê do Setor Público; e) Comitê de Contadores Profissionais para o Gerenciamento de Negócios; f) Comitê de Auditores Transnacionais.

  37. American Institute of Certified Public Accountants (AICPA) • Associação profissional nacional dos CPAs (Certified Public Accountants - Contadores Públicos Certificados) dos Estados Unidos • atuação na regulamentação técnica e ética, bem como no monitoramento de qualidade das empresas contábeis, em relação à maioria dos CPAs

  38. Commitee of Sponsoring Organizations of the treadway comission (COSO) • Criado em 1985 para patrocinar a Comissão Nacional de fraudulentos Financial Reporting, uma iniciativa independente do setor privado, que estudou os fatores causais que podem conduzir a relatórios financeiros fraudulentos • American Accounting Association (AAA), • American Institute of Certified Public Accountants (AICPA), • Financial Executives International (FEI), • The Institute of Internal Auditors (IIA ), • Associação Nacional dos Contabilistas (agora, o Institute of Management Accountants [IMA]).

  39. COSO • fornece orientações sobre aspectos críticos da gestão organizacional • ética empresarial, • controle interno, • gestão empresarial de risco, fraude • emissão de relatórios financeiros.

  40. International Standards of Accounting and Reporting(ISAR)/ONU • Grupo Intergovernamental de Especialistas em Padrões Internacionais de Contabilidade e Relatórios. • Criado em 1976, tendo por preocupação da ONU em analisar o impacto das empresas multinacionais em países emergentes. • Principal objetivo – examinar práticas de financial reporting e recomendar conjunto mínimo de informações a serem evidenciadas.

  41. ISAR • Mantém secretária geral na ONU submetida da United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD), com duas atividades básicas • assistência técnica – apoio financeiro em matéria contábil, em especial, países emergente e com problemas de transição econômica; • exame e discussão de temas contábeis em conferencia anual com participação de mais de 50 países

  42. The International Organization of Securities Comission (IOSCO) • Organização Mundial das Comissões de Valores Mobiliários. • Conta com participação de mais de 115 órgãos reguladores • objetiva promover a regulamentação do mercado de capitais em nível global,de modo a refletir um mercado justo, eficiente e sadio.

  43. IOSCO • Na reunião de 1995 endossou a obrigatoriedade de adoção das normas internacionais do IASB pelas companhias que transacionam no mercado de capitais. • O Brasil é representado pela Superintendência de Normas Contábeis da Comissão de Valores Mobiliários.

  44. Tendências de Convergência no Mundo • União Européia – em 2005 adoção compulsória as normas internacionais; • Acordo entre FASB e IASB – redução das diferenças (pós escândalos em 2002) e publicação em conjunto de novos pronunciamentos; • Aceitação das DF’s nos EUA segundo padrões do IASB; • Adoção crescente ao IFRS • exigido ou permitido em mais de 100 países

  45. Contabilidade Ambiente no Brasil

  46. Desenvolvimento recente(Dec. 70) a) obrigatoriedade de Auditoria Independente para companhias abertas; b)padronização da estrutura das demonstrações contábeis – Instituições Financeiras; c) Elaboração da Lei no 6.404/76 - influência da escola norte-americana. d) Criação da CMV (Comissão de Valores Imobiliários)/ SEC (Securities and Exchange Comission)

  47. Origem a) legislação tributária e societária b) regulamentação editada por organismos governamentais tais como: CVM, BC, SUSEP, ANATEL, ANEEL, entre outros. • Reduzida influência dos órgãos de classe ou institutos representativos da profissão na definição de normas contábeis no Brasil.

  48. Educação • Histórico da Contabilidade Brasileira mostra forte vinculação com escrituração (bookkeeping) • cursos de nível secundário (técnicos) • somente a partir de 1946, cursos de nível superior. • Influência • escola italiana (até a década de 70) • escola norte-americana (após a Lei no 6.404/76).

More Related