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Práticas para Desenvolvimento de Competências – Módulo II. Supervisão Pedagógica Regional – Bauru Supervisão Pedagógica Regional – GSP Noroeste Supervisão Pedagógica Regional – Vale do Paraíba e Litoral Norte. Módulo II. Desempenho Global do Aluno X Recuperação Contínua
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Práticas para Desenvolvimento de Competências – Módulo II Supervisão Pedagógica Regional – Bauru Supervisão Pedagógica Regional – GSP Noroeste Supervisão Pedagógica Regional – Vale do Paraíba e Litoral Norte
Módulo II Desempenho Global do Aluno X Recuperação Contínua Público-alvo: Coordenadores de Projeto Responsáveis pela Coordenação Pedagógica GSE – Geped – 2014
Objetivos • Reconhecer procedimentos essenciais para a avaliação • dos alunos; • Conhecer e compartilhar instrumentos de avaliação; • Discutir o uso destes instrumentos nos contextos • existentes em nossas unidades escolares.
Aprendizagem e Competência Manifestação do que o indivíduo aprendeu. Expressão da competência Processo ou meio pelo qual se adquire a competência Informação Saber o que e porque fazer Conhecimento APRENDIZAGEM COMPETÊNCIA DESEMPENHO Habilidade Atitude Interesse Querer fazer Técnica Saber fazer
“A competência é uma ação cognitiva, afetiva social que se torna visível em práticas e ações que se exercem sobre o conhecimento, sobre o outro e sobre a realidade”. (Cruz, 2002)
Por se tratar de procedimentos de atuação, as COMPETÊNCIASsó existem em situações concretas e não podem ser aprendidas apenas pela comunicação de ideias.
Conhecimento(Conceitos e Definições) Materializa-se por meio do trato reflexivo de conteúdos específicos de ensino, em situações problematizadoras, desafiadoras para o grupo (situação didática planejada pelo professor). A elaboração de conceitos deve permitir ao aluno perceber possiblidades de resolver determinados problemas, elaborar generalizações a partir da percepção de regularidades, ressignificandoe relacionando a dimensão conceitual do conteúdo numa perspectiva científica, criativa, produtiva, cotidianas em que se materializa.
Atitude (Comportamentos e Valores) Refere-se à formação de atitudes e valores em relação à informação recebida, visando à intervenção do aluno em sua realidade. É a vivência do ser com o mundo que o rodeia. O aprendizado de normas e valores torna-se alvo principal para que este conteúdo seja adquirido por quem quer que seja, e na sua proporção e qualificação só é desenvolvido na prática e em seu uso contínuo. O individuo é moldado de acordo com suas experiências vividas. Os conteúdos atitudinais passam pelo processo sociedade-indivíduo-sociedade. Tratando-se de grupos, tribos, comunidades de diferentes escalões sejam eles econômicos ou culturais. Todos seguindo normas estabelecidas por todos: respeito, compreensão, solidariedade, humildade e outros.
Habilidade (Procedimentos) • Envolve o processo ensino-aprendizagem, articulando a construção de uma lógica, uma pedagogia e uma área específica de conhecimento. • É fazer com que os alunos construam instrumentos para analisar, por si mesmos, os resultados que obtém e os processos que colocam em ação para atingir as metas que se propõem ou seja, vivenciar o seu potencial.
DESAFIOS Possíveis O CAMINHO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA COMPARTILHAR EXPERIÊNCIAS IMAGEM QUE OS PROFESSORES; AUXILIARES DOCENTES entre outros TRANSMITEM PENSAMENTO APLICADOR X PENSAMENTO ESTRATÉGICO
Processo de Avaliação A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino-aprendizagem, com a função de diagnosticar o grau de apropriação do conhecimento pelo aluno. De acordo com Luckesi, (2008), “o avaliador tem interesse em melhorar aquilo que o aluno já adquiriu. O examinador, ao contrário, classifica tendo em vista o resultado”. Desse modo “o real objetivo da avaliação é conhecer o que alunos sabem, quanto sabem e o quão distante ou perto estão dos objetivos educacionais que lhes foram propostos. A consequência disto é que com essas informações decorrentes da avaliação da aprendizagem temos também, informações sobre o ensino...”.
Regimento Comum das Etecs CAPÍTULO VII - Da Avaliação do Ensino e da Aprendizagem Artigo 66 - A avaliação no processo de ensino e aprendizagem tem por objetivos: I - diagnosticar competências prévias e adquiridas, as dificuldades e o rendimento dos alunos; II - orientar o aluno para superar as suas dificuldades de aprendizagem; III - subsidiar a reorganização do trabalho docente; IV - subsidiar as decisões do Conselho de Classe para promoção, retenção ou reclassificação de alunos. Artigo 67 - A verificação do aproveitamento escolar do aluno compreenderá a avaliação do rendimento e a apuração da frequência, observadas as diretrizes estabelecidas pela legislação
Artigo 68 - A avaliação do rendimento em qualquer componente curricular:I - será sistemática, contínua e cumulativa, por meio de instrumentos diversificados, elaborados pelo professor, com o acompanhamento do Coordenador de Curso e II - deverá incidir sobre o desempenho do aluno nas diferentes situações de aprendizagem, considerados os objetivos propostos para cada uma delas. Parágrafo único - Os instrumentos de avaliação deverão priorizar a observação de aspectos qualitativos da aprendizagem, de forma a garantir sua preponderância sobre os quantitativos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino-aprendizagem. É preciso que as escolas e os docentes compreendam a recuperação contínua/concomitante como o processo de ensino que tem “a finalidade de oportunizar ao aluno corrigir e ter corrigidas suas atividades de tal modo que lhe seja permitido rever suas ações durante o período em que foram trabalhados os conteúdos” (ARTIGAS, 2009, p.54)
Plano de Trabalho Docente Principais articulações Competências Procedimentos Didáticos Critérios de Avaliação Instrumentos de Avaliação
Quais técnicas, estratégias e recursos podemos nos utilizar para desenvolver a competência abaixo? Competência: • Pesquisar as técnicas e métodos de trabalho em equipe, valorizando a cooperação, a iniciativa, ética e autonomia no desempenho pessoal e organizacional. • Ética das relações do trabalho em equipe; • Relacionamento; • Comunicação).
Vamos selecionar? Aula expositiva Aula dialogada Estudo de texto Dissertação ou resumos Portfólio Tempestade cerebral Mapa conceitual Estudo dirigido Aulas orientadas Lista de discussão por meios informatizados Filmes/vídeos Solução de problemas Resolução de exercícios Ensino em pequenos grupos Grupo de verbalização e de observação Dramatização Seminário Estudo de caso Simpósio Painel Palestras Entrevistas Fórum, discussão e debates Oficina Estudo do meio Ensino com pesquisa Exposições e visitas Ensino à distância Ensino individualizado
Critério de Desempenho* *Épreciso que se tenha muito claro o conceito de cada item definido. Exatamente o que é um aluno participativo? Responsável? Como vamos identificar claramente isso no aluno? Como identificamos e utilizamos esse conceito associado aos procedimentos didáticos e instrumentos de avaliação? Analisa se o aluno é interativo; participativo; responsável; comprometido com as tarefas assumidas; assíduo; pontual; demonstra interesse e envolvimento na execução de tarefas em grupo; tem liderança; frequência em visitas técnicas; interpreta textos e manuais; trabalha em equipe e interage com colegas; cumpre suas tarefas; sabe ouvir os outros; apresenta argumentos consistentes; realiza as atividades solicitadas com autonomia...
Toda avaliação global deve: • Incluir tarefas contextualizadas; • Abordar problemas complexos; • Contribuir para o desenvolvimento de diferentes • competências; • Empregar diversos instrumentos para evidenciar o • desenvolvimento da competência; • Permitir a colaboração entre pares; • Ter suas tarefas e exigências conhecidas previamente;
Possuir critérios de correção múltiplos e determinados; • Permitir a autoavaliação; • - Mobilizar os conhecimentos disciplinares; • Considerar as aptidões dos estudantes, conhecimentos • anteriores e grau de domínio das habilidades requeridas.
Deliberação CEETEPS Nº 003, de 18-7-2013Aprova o Regimento Comum das Escolas Técnicas Estaduais do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Artigo 70 - Os resultados da verificação do rendimento do aluno serão sistematicamente registrados, analisados com o aluno e sintetizados pelo professor numa única menção.
Artigo 71 - Ao aluno de rendimento insatisfatório durante o semestre/ano letivo, serão oferecidos estudos de recuperação. § 1º - Os estudos de recuperação constituir-se-ão de diagnóstico e reorientação da aprendizagem individualizada, com recursos e metodologias diferenciados. § 2º - Os resultados obtidos pelo aluno nos estudos de recuperação integrarão as sínteses de aproveitamento do período letivo.
Zelar pela Aprendizagem dos Alunos Aos professores cabe a obrigação de “zelar” pela aprendizagem dos alunos. O termo entre aspas é o inciso III do artigo 13 da LDB. No dicionário Aurélio esse verbo tem origem no latim “zelare”, e quer dizer: ter zelo por; ter zelos ou ciúmes de; tratar com zelo; administrar diligentemente; tomar conta de [...] (alguém) com o máximo cuidado e interesse; tratar com zelo ou desvelo; velar.
De novo! Só para relembrar!!!!!!!!
Registros • Avaliação contínua dos alunos (Ficha Individual de acompanhamento de desempenho escolar); • Utilização de instrumentos diversificados de avaliação – Regimento (Ficha individual de acompanhamento de desempenho escolar); • Registro sistemático e contínuo: • - dos procedimentos avaliativos - das práticas diversificadas de recuperação - da sistemática de comunicação com pais e alunos • Registro das dificuldades detectadas; • Registro das recomendações aos pais e alunos; • Registro das providências dos professores da escola para auxiliar o aluno; • Indicadores do aproveitamento dos alunos nas diferentes disciplinas.
1.Ata de Conselho de Classe (intermediário) Registra os resultados obtidos pelos alunos após DISCUSSÃO entre os docentes de determinada classe. É a partir do Conselho de Classe que se elabora, em caso de alunos com baixo desempenho a Ficha Individual de Acompanhamento de Desempenho Escolar, conforme orientações do Sistema Etec de Procedimentos Acadêmicos – Procedimento C21- Conselho de Classe Intermediário.
2. Ficha Individual de Acompanhamento de Desempenho Escolar Além dos dados de identificação dos alunos (curso/ série/módulo), também são itens obrigatórios:
FICHA INDIVIDUAL DE ACOMPANHAMENTO DE DESEMPENHO ESCOLAR Ficha : Deliberação 120/2013 Prazos Alterados Resolução 127/2014 Data: ___ / ____ / ____
Principais Dificuldades do Aluno Devem estar ligadas às competências gerais que o aluno deve apresentar tanto no Ensino Médio como no Ensino Técnico; Podem ser baseadas nas competências do ENEM que são bem gerais e incluem as competências esperadas tanto para 3ªs séries do Ensino Médio, como para os módulos finais do Curso Técnico, ou ser específicas de acordo como os componentes curriculares.
O Ensino Médio deveria preparar todos os alunos para, ao final do currículo, (Base Nacional Comum + Parte Diversificada) ter todas as competências em nível satisfatório. Essas competências também valem para o Ensino Técnico, uma vez que as bases científicas contidas nos componentes curriculares do Ensino Médio, serão o meio para a aprendizagem das Bases Tecnológicas.
Competência 1: Dominar linguagens (DL) Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa.
Competência 2: Compreender Fenômenos (CF) Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
Competência 3: Enfrentar situações-problema (SP) Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações problema.
Competência 4: Construir argumentação (CA) Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.
Competência 5: Elaborar propostas (EP) Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
Providências da Escola Aqui a unidade deve descrever como espera auxiliar o aluno a desenvolver as competências em que ele apresentou lacunas e /ou dificuldades. ATENÇÃO: As providências devem ter relação com as competências. Desta maneira, se o aluno apresenta “Dificuldade em dominar a língua culta em sua forma escrita” a providência deverá estar relacionada por exemplo, a “ produção de textos que privilegiem esta forma de comunicação”.
Recomendações ao aluno/responsável Aqui devem ser levadas em consideração também as possiblidades de aquisição das referidas competências em outros ambientes que não o escolar.
Acompanhamento da Coordenação Deve constar o acompanhamento da Coordenação de Curso/Pedagógica,tanto das providências da unidade como as do próprio aluno e seus responsáveis, se menor.
Lembrando que, nossos cursos sejam aqueles oferecidos de forma anual ou semestral, são divididos por BIMESTRES e que não existe, em nenhum dos dois casos Exames Finais ou um bimestre que “valha mais “ que outro. Portanto, o 2º bimestre, no modular e o 4º no EM, devem ser considerados parte do itinerário e não “Bimestres Finais”.
Síntese Final Lançada pelo Professor após o término do semestre no caso dos cursos técnicos, ou no final da série no caso do EM junto com a do último bimestre. Essa é a menção que o professor irá entregar ao conselho. Seria a análise do professor quanto as sínteses parciais informadas ao longo do semestre/ano.
Desempenho Global Essa é a menção que é definida pelo conselho. Poderá ou não ser a mesma que a Síntese Final. É aquela que constará no histórico.
"Tão importante quanto o que se ensina e se aprende é como se ensina e como se aprende". ( César Coll)
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