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A incerteza da agricultura capixaba nos anos 70

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A incerteza da agricultura capixaba nos anos 70

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Presentation Transcript


    1. Jos Carlos Cosme A incerteza da agricultura capixaba nos anos 70 1 Vitria 17 de setembro de 2009

    2. A Modernizao Violenta: Principais Transformaes na Agropecuria Capixaba` (1990), Hildo Meirelles de Souza Filho. O Caf e a Urbanizao no Esprito Santo: Aspectos Econmicos e Demogrficos de uma Agricultura Familiar (1992) Jos Antnio Buffon. Cafeicultura e Grande Indstria: A Transio no Esprito Santo - 1955 - 1985` (1991), de Haroldo Correa Rocha e ngela Maria Morandi. 2 Estudos Clssicos Vitria 17 de setembro de 2009

    3. Imigrao, pequena propriedade e agricultura de subsistncia no Esprito Santo. O esgotamento do ciclo florestacaf e o processo de erradicao dos cafezais. Segundo Buffon este o momento derradeiro de um modelo de cafeicultura, derradeiro no sentido de: ...de representar o fim do modelo de cafeicultura at ento vigente, uma vez que o replantio do caf na primeira metade dos anos setenta (o novo caf) 3 Pontos em comum Vitria 17 de setembro de 2009

    4. o rendimento do caf no Esprito Santo era de 308 kg/ha, enquanto em So Paulo era de 446 kg/ha e na Colmbia 523 kg/ha. Devido a isso, com a queda dos preos do caf, (...) o produtor capixaba foi tomado pelo desnimo e a nossa cafeicultura revelou-se totalmente invivel.(ROCHA, H. MORANDI, A, 1991, p. 56) (ES anos 70 - 5 sacas de 60kg p/h) 4 Produtividade Vitria 17 de setembro de 2009

    5. Para o setor agrcola colocou-se um problema da maior relevncia: qual atividade poderia substituir, com xito, a cultura cafeeira? Quais as perspectivas para os agricultores? No se tratava de uma simples queda dos preos de seu principal produto, mas da erradicao e desaparecimento da lavoura cafeeira, to arraigada, at ento, na vida do agricultor. Devia-se, assim, buscar um novo rumo, fazer tentativa de transformar a estrutura produtiva. (ROCHA, H. MORANDI, A. 1991, p. 37) 5 A ferrugem do cafeeiro e a erradicao dos cafezais O fim de um ciclo Vitria 17 de setembro de 2009

    6. A cafeicultura capixaba teve dois grandes desastres: o primeiro foi a erradicao do caf no Estado, o segundo foi o ataque da ferrugem que dizimou lavouras inviabilizando a cultura do caf no Estado.... 6 Drio Martinelli Vitria 17 de setembro de 2009

    7. Distribuio de cafeeiros existentes no E. S., segundo principais variedades - 1961. 7 A oportunidade O novo fator chave Vitria 17 de setembro de 2009

    8. No Gnero Coffea duas espcies se destacam comercialmente: A espcie Coffea arbica com as variedades: Mundo Novo Bourbon Catua Demais.. A espcie Coffea canephora (Originria da frica) com as variedades: Guarini Laurentii Oka Uganda Crassifolia Bucobensis Conillon (Robusta) 8 Vitria 17 de setembro de 2009 Para entender o gnero Coffea

    9. Viabilidade Tcnica: Resistente ferrugem do cafeeiro Resistente seca Altitude Abaixo de 500 metros Alta produtividade Viabilidade Econmica Blend com o arbica para produo de caf solvel Instalao da Real caf solvel no Esprito Santo Se o Estado (ES) no produzir vamos importar da frica Real Caf Solvel Viabilidade Institucional - IBC Instituto Brasileiro do Caf Instituio de pesquisa Contrrio introduo do caf Conillon no Estado. IBC defendia interesses econmicos de outros Estados produtores ( Paran e So Paulo) 9 Vitria 17 de setembro de 2009 A viabilidade tcnico-econmico-institucional do fator-chave O caf Conillon

    10. Introduo no estado realizada revelia do IBC; Com a assistncia tcnica s escondidas da extinta ACARES; Com a garantia de que a produo seria comprada pela Real Caf Solvel (Viana); Liderados por Drio Martinelli um grupo de cafeicultores comea a produzir o conillon em So Gabriel da Palha; Estava lanada uma nova saga da cafeicultura capixaba. 10 A oportunidade Anos 70 Vitria 17 de setembro de 2009

    11. A implantao da reproduo vegetativa; O processo de formao de mudas, a partir de sementes, em C. canephora apresenta uma srie de desvantagens, tais como desuniformidade entre plantas, diversidades de tamanho, de maturao de frutos, de produtividade e falta de resistncia a determinadas doenas (PAULINO et alli, 1995, p. 7). Necessidade de pesquisa. Como pesquisar? O IBC estava preocupado com a pesquisa do arbica. 11 A consolidao da pesquisa local Vitria 17 de setembro de 2009

    12. No entanto, vrios fatos contribuam para que a resistncia do IBC fosse rompida. Dentre estes fatos destacam-se: A propagao do caf Conillon que as prefeituras haviam feito com seus viveiros; A presso das indstrias de solvel nacionais, com a instalao de uma delas no Estado; A visita dos tcnicos brasileiros frica, demonstrando a viabilidade tcnica do plantio do caf Conillon no Estado. Considerando todos estes fatos, no se justificava mais a ausncia de pesquisas do IBC. Em 1972, na fazenda experimental de Marilndia, o IBC d incio a pesquisa de reproduo por estaquia. 12 A quebra da resistncia Vitria 17 de setembro de 2009

    13. A experincia abandonada, pois h necessidade dos tcnicos para combaterem a ferrugem em outros Estados. Mesmo assim salvam-se 200 ps desta experincias em Marilndia. A retomada ocorre somente em 1980. O problema era como reproduzir as mudas em escala comercial, pois o custo de produo era caro. 13 O incio da pesquisa local Vitria 17 de setembro de 2009

    14. At 1980 a tcnica, de produo clonal do Conillon, encontrava-se em um processo lento ou estagnado de desenvolvimento; a nica fonte de inovao institucional envolvida na pesquisa era o IBC. Entretanto, somente aps 1983, quando os tcnicos do IBC fizeram uma visita ao viveiro de multiplicao clonal do eucalipto, na Aracruz Florestal S. A., que se vislumbrar a possibilidade de adaptar o processo, utilizado pela empresa para produo de mudas clonais de eucalipto (Eucalyptus), em larga escala, para as mudas clonais do caf Conillon.(PAULINO, et alii: 1994, p. 3) 14 A contribuio da Aracruz Celulose Vitria 17 de setembro de 2009

    15. 15 Reproduo vegetativa por estaquia Vitria 17 de setembro de 2009

    16. A Aracruz Florestal S. A. j detinha em 1983 pleno domnio da tecnologia da reproduo vegetativa, ou sua reproduo via clonagem, no eucalipto. Ela, a Aracruz Florestal S. A, ser a primeira em mbito mundial a dominar esta tecnologia, o que lhe possibilitar ser laureada, em 1984, na Sucia, com o prmio Wallemberg, oferecido pelas empresas reflorestadoras mundiais. Com o fim do IBC, em 1986, prossegue-se, no Estado, a montagem de um aparato institucional, como fontes de pesquisas e introduo de inovaes tecnolgicas, e a propagao vegetativa no caf Conillon (C. canephora). Como fonte pblica de inovao em substituio ao IBC, quem assume as pesquisas a EMCAPA - Empresa Capixaba de Pesquisa Agropecuria; como fonte privada e sem fins lucrativos, a COOABRIEL - Cooperativa Agrria dos Cafeicultores de So Gabriel da Palha.; como fonte privada, a empresa VERDEBRS Biotecnologia Ltda. 16 Reproduo vegetativa por estaquia Vitria 17 de setembro de 2009

    17. Eu nem copiei e nem inventei, eu adaptei. Vanderlino Medeiros Bastos. VERDEBRS Transferncia de tecnologia da Aracruz Florestal Vanderlino Medeiros Bastos e Eumail Medeiros Bastos. Tcnicos da Aracruz Florestal para pesquisarem em suas propriedades. 17 A Iniciativa privada - Transferncia de tecnologia Vitria 17 de setembro de 2009

    25. O Esprito Santo, segundo maior produtor de caf do Pas, tem cerca de 70% de caf da espcie conillon e 30% da espcie arbica. Em Minas Gerais, maior produtor, quase 100% do caf arbica. De acordo com o supervisor das estatsticas agropecurias no Esprito Santo, Geraldo Modenesi Herzog, a estimativa para safra 2009 de uma rea de colheita de 305.284 ha, maior em 0,86% do que a safra de 2008. Quanto a produo, a projeo de se colher 422.222 toneladas, ou seja, 7.037 mil sacas e uma produtividade mdia de 23 sacas/ha. 25 A realidade do conillon hoje Vitria 17 de setembro de 2009

    26. A cafeicultura a principal atividade agrcola do Esprito Santo. Ela emprega 33% da populao ativa do Estado e est presente em todos os municpios, exceto Vitria. Ocupa 500 mil hectares de rea em 60 mil propriedades (das 90 mil existentes), e representa, sozinha, 40% do PIB agrcola do Estado. Envolve aproximadamente 130 mil famlias, gerando em torno de 400 mil postos de trabalho diretos e indiretos. conduzida prioritariamente por produtores de base familiar e o tamanho mdio das lavouras atinge os 9,4 hectares. Somente o caf Conillon ocupa uma rea de 300 mil hectares, em 40 mil propriedades. A atividade envolve 78 mil famlias e gera 220 mil empregos diretos e indiretos. Estima-se que 70% desse caf de base familiar, produzido em 64 dos 78 municpios capixabas. Ele representa 34% do PIB agrcola e movimenta, em mdia, R$ 1,1 bilho. 26 Cafeicultura no ES Vitria 17 de setembro de 2009

    27. Em 2005, a safra nacional de caf totalizou 2.140.169 t (35,7 milhes de sacas de 60 kg). Em 2004, o pas, maior produtor mundial, havia colhido 2.465.710 t (41,1 milhes de sacas). Em razo do ciclo de baixa da bianualidade da cultura, o decrscimo da produo nacional foi de 13,2% entre os dois anos. Minas Gerais, maior produtor nacional, teve em 2005 um decrscimo de 18,4% em relao a 2004, com uma safra de 1.002.672 t (16,7 milhes de sacas) e uma participao de 46,9% no total nacional. Destacam-se em Minas os municpios de Patrocnio, Trs Pontas e Manhua, Rio Paranaba, Nepomuceno e Campos Gerais. O Esprito Santo, segundo maior produtor, terminou o ano com um total de 532.435 t (8,9 milhes de sacas), resultado 3,5% superior ao de 2004, ao contrrio dos outros estados do Sudeste, que apresentaram decrscimos. O Esprito Santo detm 24,9% da produo nacional e seu principal municpio produtor Jaguar. Todos os dez maiores municpios produtores de caf esto na regio Sudeste. 27 Vitria 17 de setembro de 2009

    28. 28 Vitria 17 de setembro de 2009

    29. gua para irrigao Ps colheita - Secagem e Beneficiamento Estimular o consumo de caf entre adolescentes e jovens Novos produtos derivados de caf 29 Desafios Futuros Vitria 17 de setembro de 2009

    30. 30 Vitria 17 de setembro de 2009 ccosme@oi.com.br (27) 8151-5294 Muito obrigado!

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