1 / 28

Derrame parapneumônico : Abordagem conservadora ou cirúrgica ?

Bernardo H. F. Maranhão Professor Assistente da Disciplina de Pneumologia Chefe de Clínica 9a Enfermaria-Hospital Universitário Gaffreé e Guinle Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro- UNIRIO. Derrame parapneumônico : Abordagem conservadora ou cirúrgica ?. Incidência DPP.

Télécharger la présentation

Derrame parapneumônico : Abordagem conservadora ou cirúrgica ?

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Bernardo H. F. Maranhão Professor Assistente da Disciplina de Pneumologia Chefe de Clínica 9a Enfermaria-Hospital Universitário Gaffreé e Guinle Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro- UNIRIO Derrameparapneumônico:Abordagemconservadoraoucirúrgica?

  2. Incidência DPP • 12 à 33% dos derrames líquidos • 40% dos pacientes com Pneumonia • 11% dos DPs em UTI Chibante AMS, Miranda S. Doenças da Pleura. Ed Atheneu, 2001

  3. Fisiopatologia pleura visceral Processo Inflamatório Infeccioso líquido exsudativo camada envoltora em cada pleura que impede o pulmão de se expandir Exsudato estéril Fase fibrinopurulenta contaminação da cavidade com descamação pleural e depósito de fibrina Fase de organização

  4. Diagnósticoclínico Derrame parapneumônico Complicado Não complicado Empiema

  5. Diagnósticoclínico Derrame parapneumônico Exsudato Aspecto claro glicose > 40 mg% Cultura negativa LDH <1000 UI pH = 7,20 Não complicado

  6. Diagnósticoclínico Derrame parapneumônico Exsudato Aspecto turvo glicose < 40 mg% Cultura positiva- 1/3 LDH >1000 UI pH baixo (7.0-7.2) Complicado

  7. Diagnósticoclínico Derrame parapneumônico Exsudato Aspecto turvo Predomínio de PMN Cultura positiva- 1/3 LDH >1000 UI pH baixo(<7.0) Empiema

  8. Fatores de risco • Albumina < 3 g/dl • Sódio < 130 mEq/l • Plaquetas > 400 mil/mm3 • PCR-T > 100 mg/l • Etilismo • Uso de drogas ilícitas Chalmers et al. Thorax.2009

  9. Indicadores de drenagem • Derrames > 50% do hemitórax • Bacterioscopiaoucultura do líquido + • Aspectopurulento • LDH > 2/3 do limite sup. no soro • Glicose < 60 mg% • pH < 7,0 Light RW. Proc Am Thorac Soc Vol 3. pp 75–80, 2006

  10. Eis a questão… Ser? Ou não ser? Conservador

  11. O teatro de batalha…

  12. Alternativasterapêuticas • Antibióticos • Toracocenteseseriada • Drenagem pleural (diâmetro do tubo) • Fibrinolíticos • Pleuroscopia • Toracotomia e decorticação • Drenagem aberta e Pleurotomia • Toracoplastia

  13. Na suaopinião, qual a condutainicialmaisadequadafrenteaopaciente com empiema pleural? • Drenagem pleural fechada • Drenagem pleural fechada e Fibrinolítico • Toracoscopia • Toracotomia

  14. Opçõesconservadoras • Antibióticos +Toracostomia • Fibrinolíticos • DNAse Estreptoquinase Uroquinase RTPA

  15. Sendoassim… • AtençãoparaAntibioticoterapiacorreta!! • Empiemasecundário à PAC, incluircoberturaparaanaeróbios e, se em ambienteshospitalares , abranger gram negativos. • Falha em cerca de 40% das toracostomias. • Considerada em pacientes com elevadoriscocirúrgico. • Reavaliarcondutanaausência de melhora em 72h.

  16. “Medical and Surgical Treatment of Parapneumonic Effusions An Evidence-Based Guideline” Gene L. Colice, MD, FCCP; Anne Curtis, MD; Jean Deslauriers, MD; John Heffner, MD, FCCP; Richard Light, MD, FCCP; Benjamin Littenberg, MD; Steven Sahn, MD, FCCP; Robert A. Weinstein, MD; and Roger D. Yusen, MD; for the American College of Chest Physicians Parapneumonic Effusions Panel CHEST 2000, 18:1158–1171

  17. Principaisvariáveisestudadas- óbito e necessidade de segundoprocedimento. • Total de 24 estudosanalisados. • Maiorproporção de óbitosnosseguintesgrupos: • -Semdrenagem - 6,6% • -Toracocenteseterapêutica – 10,3% • -Drenagem tubular – 8,8% • MelhoresabordagensFibrinolíticos • VídeoToracoscopia • Toracotomia • Maiornível de evidênciaalcançado = “C” CHEST 2000, 18:1158–1171

  18. Fibrinolíticossãomesmoeficazes? • Estudo duplo cego, randomizado e controlado por placebo. • n= 454 • Proporção de óbitos ou pacientes que necessitaram cirurgia sem diferença estatística entre os dois grupos. • Estreptoquinase: 64 de 206 pacientes (31 %); • Placebo: 60 de 221 (27 %); risco relativo, 1.14 (IC 95% 0.85 a 1.54; p=0.43) Maskell NA & cols. N Engl J Med 2005;352:865-74.

  19. Cirurgia x Tempo de internação Maskell NA & cols. N Engl J Med 2005;352:865-74

  20. E a controvérsia continua… • Meta-análise de 5 estudos/ 575 pacientes com empiemaou DPP complicado. • Objetivofoiavaliarimpactonamortalidade e necessidade de cirurgia com e sem o uso de fibrinolíticos. • Semdiferençaestatisticamentesignificativa entre osgruposestudados. • Atençãopara a heterogeneidade entre osgruposanalisados. • Não se descartaeficácia de fibrinolíticos em pacientesselecionados. Tokuda Y et al. CHEST 2006; 129:783–790

  21. Moon Jun NA, Dikensoy Ö, Light RW, Tüberküloz ve Toraks Dergisi 2008; 56(1): 113-120

  22. Otimizando o tratamento… Molnar TF. Eur J Cardiothorac Surg 2007;32:422-430

  23. Conclusões • A drenagemtorácicacomocondutainicial no tratamento do empiema é sempreindicada, jáque o tratamentoclínicoisolado é sabidamenteineficaz.

  24. Conclusões 2. É fundamental a adequada interpretação dos achados do líquido pleural, situando-o corretamente dentro das classificações existentes, sem o que a escolha do tratamento será fatalmente equivocada.

  25. Conclusões 3. As opçõesenvolvendo a utilização de fibrinolíticosoucirurgia, sendoassim, atitudesconservadoraouinvasiva, NÃOsãoexcludentes, e simcomplementares, devendo-se individualizar a terapêutica, considerando as condiçõesclínicas do paciente e seurespectivoriscoaoprocedimentoproposto.

  26. “Se um empiemanão se rompe, a mortepodeocorrer” HIPÓCRATES (460 a.C.- 377 a.C.)

  27. Muito obrigado!

More Related