1 / 30

Nascimento pós-termo e risco de epilepsia na infância ( Postterm Delivery and Risk for Epilepsy in Childhood )

Nascimento pós-termo e risco de epilepsia na infância ( Postterm Delivery and Risk for Epilepsy in Childhood ). Vera Ehrenstein, Lars Pedersen, Vibeke Holsteen, Helle Larsen, Kenneth J. Rothman and Henrik T. Sørensen. Parto pós termo e risco de epilepsia na infância.

lorie
Télécharger la présentation

Nascimento pós-termo e risco de epilepsia na infância ( Postterm Delivery and Risk for Epilepsy in Childhood )

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Nascimento pós-termo e risco de epilepsia na infância(Postterm Delivery and Risk for Epilepsy in Childhood) Vera Ehrenstein, Lars Pedersen, Vibeke Holsteen, Helle Larsen, Kenneth J. Rothman and Henrik T. Sørensen Parto pós termo e risco de epilepsia na infância Pediatrics 2007;119:554-561 Apresentação:Tiago Costa Antunes Danillo Arruda Helou Fernando Cruvinel Coordenação: Paulo R. Margotto Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF www.paulomargotto.com.br

  2. Introdução • RN pós termo: • Maior ou igual a 42 semanas (>=294 dias) - OMS • Prevalência de até 14%. • Dinamarca e Suécia: 25% de morte durante o parto e período neonatal. • Maior necessidade de indução do parto, uso de instrumentos e cesárea. • Risco neonatal de Apgar baixo, aspiração meconial, disfunção cardíaca, asfixia, infecção. • Complicações neurológicas: Convulsões, trauma do SNC, neuropatias periféricas. • Fisiopatologia pouco conhecida.

  3. Introdução • Relação: Apgar baixo x Epilepsia em crianças. • Poucos estudos a longo prazo analisaram morbimortalidade neurológica. • Inexistência de estudos prévios do assunto.

  4. Introdução • Epilepsia: • Desordem neurológica mais comum. • Etiologia diversa e pouco compreendida.

  5. Introdução • Objetivo: • Associação entre nascidos pós termo e o risco para epilepsia durante os primeiros 12 anos de vida

  6. Metodologia • Estudo de coorte. • Base de dados: • Registro Nacional de nascimentos na Dinamarca em 3 cidades. • Casos de epilepsia: Registros eletrônicos dos hospitais. • Período: • 1º de Jan/1980 a 31 de Dez/2001.

  7. Metodologia • Epilepsia: • Diagnosticada de acordo com Guidelines da Liga Internacional de Combate a Epilepsia. • ≥ 2 episódios não provocados e/ou achados no EEG. • Classificação de acordo com CID-10. • Primeira hospitalização antes dos 12 anos. • Incluídos: • Nascidos com IG≥ 39 semanas. • Excluídas Epilepsias Idiopáticas: Sem relação com nascimento pós termo.

  8. Metodologia • Foram calculadas taxas de epilepsia dentro das categorias de IG: (39-41, 42 e 43 sem). • As taxas de incidência de epilepsia foram calculadas dentro do Intervalo de confiança de 95%. • Epilepsia idiopáticas foram isoladas: • Têm causas genéticas não relacionadas a gestações prolongadas.

  9. Metodologia • Foi utilizado método de regressão de Poisson em cada uma grupo de IG para ajustar valores de: • Taxas para cada idade em anos completos; • Combinações do tipo de parto; • Vaginal não assistido, cesárea, fórceps. • Tipo de apresentação: • Cefálica, pélvica, córmica. • Idade materna no parto.

  10. Metodologia • Variáveis excluídas : (não associadas ao risco de epilepsia): • Peso ao nascer descartado; • DUM; • Idade materna; • Tabagismo; • Coabitar com parceiro • Programa utilizado: • SAS 9.01 software • (SAS Institute, Cary, NC) e Episheet30.

  11. Resultados • Análise de 338 633 partos únicos. • Excluídos: • 336 (0,1%): Sem IG datada. • 277 435 (82%) nasceram com IG ≥ 39 semanas. • Desses: 32 557 (12%) nasceram pós- termo, incluindo 3396 (1%) com IG ≥ 43 sem.

  12. Resultados • RN pós termo tendem a: • Pesar mais de 4000g; • Ser submetido a cesárea e uso de instrumentos; • Ter Apgar < 7 no 5 min. • Ter mães que vivem com parceiros e fumar menos.

  13. Resultados • Epilepsia: • 2805 casos no período de seguimento • 657 (23%) foram diagnosticados no primeiro ano de vida

  14. Resultados • 1º ano de vida: • Período que as taxas de epilepsia de acordo com IG foram mais pronunciadas. • A magnitude do risco relativo: • Parto Espontâneo Pós termo: Aumenta 1,3x o risco de epilepsia no primeiro ano. • Cesárea com IG≥43 sem. aumenta em 5x comparado com parto normal a termo. • Aumenta mais com uso de fórceps e vácuo.

  15. Resultados

  16. Discussão • Estudo de coorte com grande base populacional evidenciou associação de parto ≥42 sem. de gestação com aumento do risco de epilepsia no primeiro ano de vida. • Há também relação com outras alterações neurológicas: Encefalopatia Crônica não Progressiva da Infância • Magnitude do risco eleva de acordo com o aumento da duração da gestação prolongada.

  17. Discussão • Menor associação após 1 ano: • Causas Perinatais e parto pós termo exercem forte papel em determinar doenças neurológicas precoces; • Durante o primeiro ano de vida 6% dos pacientes com epilepsia também tiveram o diagnóstico de paralisia cerebral; • Redução de 2% pra menos de 0,5% do número de partos com IG ≥43 sem devido a melhoria das rotinas laboratoriais e data de idade gestacional mas exata;

  18. Discussão • Parto pós termo o risco de: • infecção, hipóxia, injúria mecânica ao cérebro em desenvolvimento e acelera ou precipita o surgimento da epilepsia; • 30% de RN pós termo são expostos ao mecônio justificando risco aumentado de infecção e hipóxia devido ao déficit nas trocas gasosas devido a aspiração;

  19. Discussão • Indução do trabalho de parto: • Forçadas e prolongadas: fluxo sanguíneo hipóxia acidose fetal injúria cerebral. • Uso de vácuo ou fórceps: • Towner et al: 3x mais riscos de hemorragia cerebral e depressão do SNC. • Esse estudo: discreto aumento de epilepsia.

  20. Discussão • Nenhum estudo anterior comparou pós termo e epilepsia. • Estudo ficou limitado em relação a: • Diferenciação entre cesárea eletiva e de urgência. • Diferenciação de fórceps com/sem uso de vácuo. • Utilização do CID-8 antes de 1994 e CID-10 após.

  21. Conclusão • Foram oferecidas evidências provando que, a gestação prolongada é um fator de risco para epilepsia no primeiro ano de vida;

  22. REFERÊNCIAS MO ARTIGO: • WHO: recommended definitions, terminology and format for statistical tables related to the perinatal period and use of a new certificate for cause of perinatal deaths. Modifications recommended by FIGO as amended October 14, 1976. Acta Obstet Gynecol Scand. 1977;56 :247 –253[ISI][Medline] • Shea KM, Wilcox AJ, Little RE. Postterm delivery: a challenge for epidemiologic research. Epidemiology. 1998;9 :199 –204[ISI][Medline] • Alexander JM, McIntire DD, Leveno KJ. Forty weeks and beyond: pregnancy outcomes by week of gestation. Obstet Gynecol. 2000;96 :291 –294[Abstract/Free Full Text] • Olesen AW, Basso O, Olsen J. Risk of recurrence of prolonged pregnancy. BMJ. 2003;326 :476[Free Full Text] • Sachs BP, Friedman EA. Results of an epidemiologic study of postdate pregnancy. J Reprod Med. 1986;31 :162 –166[ISI][Medline]

  23. Olesen AW, Westergaard JG, Olsen J. Perinatal and maternal complications related to postterm delivery: a national register-based study, 1978–1993. Am J Obstet Gynecol. 2003;189 :222 –227[CrossRef][ISI][Medline] • Clausson B, Cnattingius S, Axelsson O. Outcomes of post-term births: the role of fetal growth restriction and malformations. Obstet Gynecol. 1999;94 :758 –762[Abstract/Free Full Text] • Divon MY, Haglund B, Nisell H, Otterblad PO, Westgren M. Fetal and neonatal mortality in the postterm pregnancy: the impact of gestational age and fetal growth restriction. Am J Obstet Gynecol. 1998;178 :726 –731[CrossRef][ISI][Medline] • ACOG Practice Bulletin #55: management of postterm pregnancy. Obstet Gynecol. 2004;104 :639 –646[Free Full Text] • Ingemarsson I, Kallen K. Stillbirths and rate of neonatal deaths in 76,761 postterm pregnancies in Sweden, 1982–1991: a register study. Acta Obstet Gynecol Scand. 1997;76 :658 –662[ISI][Medline] • Campbell MK, Ostbye T, Irgens LM. Post-term birth: risk factors and outcomes in a 10-year cohort of Norwegian births. Obstet Gynecol. 1997;89 :543 –548[Abstract]

  24. Eden RD, Seifert LS, Winegar A, Spellacy WN. Perinatal characteristics of uncomplicated postdate pregnancies. Obstet Gynecol. 1987;69 :296 –299[Abstract] • Ehrenstein V, Sorensen HT, Pedersen L, Larsen H, Holsteen V, Rothman KJ. Apgar score and hospitalization for epilepsy in childhood: a registry-based cohort study. BMC Public Health. 2006;6 :23[CrossRef][Medline] • Usher RH, Boyd ME, McLean FH, Kramer MS. Assessment of fetal risk in postdate pregnancies. Am J Obstet Gynecol. 1988;158 :259 –264[ISI][Medline] • Weiner Z, Farmakides G, Barnhard Y, Bar-Hava I, Divon M. Doppler study of the fetal cardiac function in prolonged pregnancies. Obstet Gynecol. 1996;88 :200 –202[Abstract] • Sun Y, Vestergaard M, Pedersen CB, Christensen J, Olsen J. Apgar scores and long-term risk of epilepsy. Epidemiology. 2006;17 :296 –301[CrossRef][ISI][Medline] • Lindström K, Fernell E, Westgren M. Developmental data in preschool children born after prolonged pregnancy. Acta Paediatr. 2005;94 :1192 –1197[ISI][Medline] • Cederlund M, Gillberg C. One hundred males with Asperger syndrome: a clinical study of background and associated factors. Dev Med Child Neurol. 2004;46 :652 –660[CrossRef][ISI][Medline] • Guerrini R. Epilepsy in children. Lancet. 2006;367 :499 –524[CrossRef][ISI][Medline] • Chang BS, Lowenstein DH. Epilepsy. N Engl J Med. 2003;349 :1257 –1266[Free Full Text]

  25. Knudsen LB, Olsen J. The Danish Medical Birth Registry. Dan Med Bull. 1998;45 :320 –323[ISI][Medline] • Kristensen J, Langhoff-Roos J, Skovgaard LT, Kristensen FB. Validation of the Danish Birth Registration. J Clin Epidemiol. 1996;49 :893 –897[CrossRef][ISI][Medline] • Proposal for revised classification of epilepsies and epileptic syndromes. Commission on Classification and Terminology of the International League Against Epilepsy. Epilepsia. 1989;30 :389 –399[ISI][Medline] • Frank L. Epidemiology. When an entire country is a cohort. Science. 2000;287 :2398 –2399[Free Full Text] • Frank L. Epidemiology. The epidemiologist's dream: Denmark. Science. 2003;301 :163[Abstract/Free Full Text] • Callas PW, Pastides H, Hosmer DW. Empirical comparisons of proportional hazards, Poisson, and logistic regression modeling of occupational cohort data. Am J Ind Med. 1998;33 :33 –47[CrossRef][ISI][Medline] • Ottman R, Lee JH, Hauser WA, Risch N. Are generalized and localization-related epilepsies genetically distinct? Arch Neurol. 1998;55 :339 –344[Abstract/Free Full Text] • Artama M, Ritvanen A, Gissler M, Isojarvi J, Auvinen A. Congenital structural anomalies in offspring of women with epilepsy: a population-based cohort study in Finland. Int J Epidemiol. 2006;35 :280 –287[Abstract/Free Full Text] • Wilcox AJ. On the importance—and the unimportance—of birthweight. Int J Epidemiol. 2001;30 :1233 –1241[Abstract/Free Full Text]

  26. Rothman KJ. Episheet. Available at: http://members.aol.com/krothman/episheet.xls. Accessed May 20, 2006 • Ahanya SN, Lakshmanan J, Morgan BL, Ross MG. Meconium passage in utero: mechanisms, consequences, and management. Obstet Gynecol Surv. 2005;60 :45 –56[CrossRef][ISI][Medline] • Ross MG. Meconium aspiration syndrome: more than intrapartum meconium. N Engl J Med. 2005;353 :946 –948[Free Full Text] • Ladella SJ, Desai M, Cho Y, Ross MG. Maternal plasma hypertonicity is accentuated in the postterm rat. Am J Obstet Gynecol. 2003;189 :1439 –1444[CrossRef][ISI][Medline] • Tongsong T, Srisomboon J. Amniotic fluid volume as a predictor of fetal distress in postterm pregnancy. Int J Gynaecol Obstet. 1993;40 :213 –217[CrossRef][ISI][Medline] • Divon MY, Marks AD, Henderson CE. Longitudinal measurement of amniotic fluid index in postterm pregnancies and its association with fetal outcome. Am J Obstet Gynecol. 1995;172 :142 –146[CrossRef][ISI][Medline] • Terzidou V, Bennett P. Maternal risk factors for fetal and neonatal brain damage. Biol Neonate. 2001;79 :157 –162[CrossRef][ISI][Medline] • Briscoe D, Nguyen H, Mencer M, Gautam N, Kalb DB. Management of pregnancy beyond 40 weeks' gestation. Am Fam Physician. 2005;71 :1935 –1941, 1942[ISI][Medline] • Towner D, Castro MA, Eby-Wilkens E, Gilbert WM. Effect of mode of delivery in nulliparous women on neonatal intracranial injury. N Engl J Med. 1999;341 :1709 –1714[Abstract/Free Full Text] • Miksovsky P, Watson WJ. Obstetric vacuum extraction: state of the art in the new millennium. Obstet Gynecol Surv. 2001;56 :736 –751[CrossRef][ISI][Medline]

  27. Korff CM, Nordli DR Jr. Epilepsy syndromes in infancy. Pediatr Neurol. 2006;34 :253 –263[CrossRef][ISI][Medline] • Jorgensen FS. Epidemiological studies of obstetric ultrasound examinations in Denmark 1989–1990 versus 1994–1995. Acta Obstet Gynecol Scand. 1999;78 :305 –309[CrossRef][ISI][Medline] • Olesen AW, Westergaard JG, Thomsen SG, Olsen J. Correlation between self-reported gestational age and ultrasound measurements. Acta Obstet Gynecol Scand. 2004;83 :1039 –1043[CrossRef][ISI][Medline] • Savitz DA, Terry JW Jr, Dole N, Thorp JM Jr, Siega-Riz AM, Herring AH. Comparison of pregnancy dating by last menstrual period, ultrasound scanning, and their combination. Am J Obstet Gynecol. 2002;187 :1660 –1666[CrossRef][ISI][Medline] • Henriksen TB, Wilcox AJ, Hedegaard M, Secher NJ. Bias in studies of preterm and postterm delivery due to ultrasound assessment of gestational age. Epidemiology. 1995;6 :533 –537[ISI][Medline] • Jurek A, Greenland S, Maldonado G, Church T. Proper interpretation of non-differential misclassification effects: expectations vs observations. Int J Epidemiol. 2005;34 :680 –687[Abstract/Free Full Text] • Srinivasan J, Wallace KA, Scheffer IE. Febrile seizures. Aust Fam Physician. 2005;34 :1021 –1025[Medline]

  28. Alunos: Esquerda para a Direita: Tiago Costa Antunes Danillo Arruda Helou Fernando Cruvinel

More Related