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NEUROFISIOLOGIA

NEUROFISIOLOGIA. Aula 10 – A Plasticidade Induzida pela Lesão e a Recuperação da Função. Conteúdo Programático desta aula. Identificar as respostas celulares às lesões neuronais ;

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NEUROFISIOLOGIA

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Presentation Transcript


  1. NEUROFISIOLOGIA Aula 10 – A Plasticidade Induzida pela Lesão e a Recuperação da Função

  2. Conteúdo Programático desta aula • Identificar as respostascelularesàslesõesneuronais; • Identificar as modificaçõesqueocorrem no mapasensório motor após as lesões do S.N.C. e periférico;

  3. Conteúdo Programático desta aula • Correlacionar as característicasneurológicas da adaptabilidade e individualidadecomportamental à práticaclínica da fisioterapia ;

  4. A plasticidade induzida pela lesão e recuperação da função O sistema nervoso central é uma estrutura adaptável ao ambiente e o processo de adaptação provoca mudanças na estrutura e função desse sistema. Além desse conceito compreende-se que a interação do individuo e ambiente vai resultar em comportamentos individuais, ou seja, se os indivíduos vivem em ambientes diferentes os comportamentos aprendidos serão variados. Assim, a plasticidade neural resulta na adaptabilidade e individualidade comportamental.

  5. A plasticidade induzida pela lesão e recuperação da função A adaptabilidade do sistema nervoso pode ocorrer durante toda a vida, no entanto, consideram-se situações em que classicamente a plasticidade ocorre de maneira mais intensa. São elas: O desenvolvimento intrauterino, a aprendizagem nos primeiros anos de vida e após uma lesão neural.

  6. A plasticidade induzida pela lesão e recuperação da função A plasticidade do desenvolvimento inicia-se ainda no ventre materno, tem relação com a maturação do sistema nervoso que inicia com a embriogênese e termina ao nascimento. A plasticidade do desenvolvimento continua intensamente nos primeiros anos de vida, representada principalmente, pelo ciclo auto alimentador de estimulação sensorial que aumenta as possibilidades motoras que vão aumentar as possibilidades cognitivas que vão estimular a busca mais estímulos sensoriais.

  7. Respostas dos neurônios para a lesão Logo após a lesão no sistema nervoso central, vários mecanismos compensatórios e consequências diretas do trauma, podem contribuir para a recuperação da lesão ou podem limitar essa recuperação. Vamos verificar abaixo quais são essas condições:

  8. Respostas dos neurônios para a lesão Diasquise Esse fenômeno é também conhecido como “efeitos a distância” Esse termo é usado para explicar porque a lesão em uma determinada área cerebral pode, inicialmente, gerar reações relacionadas à lesão de neurônios de outras áreas. Dizemos que esse mecanismo ocorre por um processo trans-sináptico de depressão na excitabilidade neuronal.

  9. Respostas dos neurônios para a lesão Edema É um aumento na quantidade de líquido no tecido cerebral, é causado por lesões localizadas como, por exemplo: tumores, abscessos e hematomas, ou por lesões difusas nos casos de meningite, anóxia e alguns tipos de intoxicações. O edema sempre causa o aumento de volume do encéfalo e esse aumento de volume aumenta pressão intracraniana (PIC), que vai causar mais lesão, além da lesão primária.

  10. Respostas dos neurônios para a lesão Supersensibilidade de Desnervação Essa condição acontece quando um neurônio perde a informação que chega de outra região cerebral. Nesse caso a membrana pós-sináptica torna-se hiperativa quando há liberação de alguma substância neurotransmissora.

  11. Respostas dos neurônios para a lesão Revelação de Sinapses Silentes São chamadas sinapses silentes algumas sinapses presentes no sistema nervoso, mas sem função. Sinapses silenciosas provem uma segunda rede de junções que normalmente não é utilizada, mas é capaz ser ativada no caso de uma depressão das sinapses adjacentes. Essa ativação é chamada revelação porque torna a rede sináptica funcionalmente ativa e assim possibilita a recuperação da função.

  12. Respostas dos neurônios para a lesão Regeneração Neural Em poucos dias, uma lesão no axônio é capaz de germinar, crescer e, eventualmente, restabelecer a conexão que havia perdido, desde que o neurônio-alvo fique a pequena distância. Na maioria das vezes, essas sinapses não restabelecem a função completamente. Assim sendo, ainda não está claro se a sinaptogênese regenerativa pode ajudar ou não no restabelecimento do comportamento funcional existente antes da lesão.

  13. Respostas dos neurônios para a lesão Germinação Colateral Pesquisas indicam que a germinação colateral pode restabelecer o comportamento funcional prévio e pode ser manipulada pelo ambiente, ou seja, acontece se o paciente é estimulado para reproduzir a tarefa funcional que ativa o circuito neural lesado.

  14. Respostas dos neurônios para a lesão Remapeamento após as lesões periféricas Pesquisa em humanos sobre a regeneração após lesões periféricas são direcionadas, na sua maioria, para o estudo das modificações que ocorrem no córtex após a amputação de membros. Essas pesquisas demonstraram que a reorganização do mapa cortical da região amputada acontece em função da perda do receptor periférico.

  15. Respostas dos neurônios para a lesão Remapeamento após as lesões periféricas As terminações nervosas centrais da região intacta germinam para o território da medula e tronco encefálico que estavam desocupados pela perda dos receptores da região amputada, assim a representação do córtex da região amputada é ocupada pelos neurônios das regiões adjacentes que se expandem e ocupam a região inativa em consequência da perda do membro.

  16. Outra consideração importante na recuperação da função após lesões corticais, é que existem múltiplos trajetos para o córtex-motor e sensorial, para uma mesma tarefa funcional e apenas um deles é dominante para essa tarefa. No entanto, após uma lesão em determinado trajeto, um trajeto não dominante pode assumir as funções. Esse conceito leva à conclusão de que os mapas corticais são muito dinâmicos e que o mapa sensorial e motor estão em modificação constante de acordo com a ativação sensorial periférica.

  17. Estudos demonstram que o sistema nervoso é capaz de se reorganizar após lesões centrais ou periféricas. Nas lesões periféricas de pequena extensão, elas podem ocorrer em curto prazo, mas não são funcionais e não acontecem em lesões extensas. É conhecido que os neurônios do córtex-motor, em condições fisiológicas, possuem colaterais até as áreas adjacentes que formam sinapses com interneurônios inibidores. Acredita-se que esses colaterais possam reorganizar o mapa cortical por revelação de sinapses silentes quando há alguma lesão.

  18. Nos casos de lesões extensas do córtex acredita-se que a reorganização funcional acontece porque áreas com a mesma função em regiões distantes da área lesada, assumem as funções dos neurônios perdidos. Nessa situação, a reorganização é extensa e afeta as vias de condução neural, os tractos.

  19. O planejamento do tratamento se baseia: • Logo após a lesão, a reorganização imediata acontece pela revelação de sinapses silentes oriundas de áreas adjacentes, mas não são funcionais. • Na mudança mais duradoura, as informações das áreas adjacentes assumem partes da região lesada. • A experiência, representada pelo treinamento na tarefa que se pretende recuperar, é a condição da modificação do mapa cortical e recuperação de parte ou o total ou mesmo de adaptação das funções após a lesão.

  20. O planejamento do tratamento se baseia: • Assim como a experiência leva ao aprendizado e incorporação da experiência no repertório funcional, determinando a modificação do mapa sensório-motor, o “desuso aprendido” leva à atrofia cortical da área do membro em desuso. Apesar da ausência da função, também, gerar a alteração do mapa cortical essa é uma alteração indesejada nos processos de reabilitação e ou aquisição da função motora.

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