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5. O ensino de Braille, sorobã e tecnologias assistivas.

Curso de Extensão em Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva: estratégias pedagógicas para favorecer a inclusão escolar.

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5. O ensino de Braille, sorobã e tecnologias assistivas.

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Presentation Transcript


  1. Curso de Extensão em Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva: estratégias pedagógicas para favorecer a inclusão escolar

  2. O Curso de Extensão em Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva: estratégias pedagógicas para favorecer a inclusão escolarobjetiva proporcionar aos professores participantes conhecimentos sobre as diferentes dimensões que envolvem a implementação da Política de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva e as Diretrizes Operacionais do Atendimento Educacional Especializado na modalidade de Educação Básica, Educação Especial.

  3. Proporcionar conhecimentos sobre a implementação do Atendimento Educacional Especializado conforme as diretrizes do Ministério da Educação. • Oferecer aos professores conhecimentos para a produção de material adaptado (em braille, comunicação alternativa, entre outros) para atender alunos com necessidades educacionais especiais de escolas públicas dos sistemas educacionais da Baixada Fluminense. • -

  4. Promover reflexões sobre as diferentes possibilidades pedagógicas presentes no uso de ajudas técnicas (tecnologias assistivas) para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais nos diferentes contextos educacionais.

  5. 1. Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva: dimensões filosóficas, políticas e pedagógicas. 2. O processo de ensino-aprendizagem de alunos com diferentes necessidades educacionais especiais em decorrência de deficiências sensoriais, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/ superdotação e outros.

  6. 3. O Plano de Desenvolvimento Psicoeducacional Individualizado (PDPI): uma estratégia para favorecer o atendimento educacional especializado em salas de recursos multifuncional. 4. Comunicação alternativa e tecnologias assistivas.

  7. 5. O ensino de Braille, sorobã e tecnologias assistivas. 6. O ensino de Libras e tecnologias assistivas. 7. O trabalho colaborativo entre o professor da sala de recursos e do ensino regular.

  8. Financiamento PROEXT 2009

  9. 1. Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva: dimensões filosóficas, políticas e pedagógicas. 2. O processo de ensino-aprendizagem de alunos com diferentes necessidades educacionais especiais em decorrência de deficiências sensoriais, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/ superdotação e outros.

  10. O desenvolvimento humano pode ser explicado basicamente por três vertentes: EMPIRISTA – diz que o conhecimento vem primeiro através de uma informação sensorial, sendo transmitido do exterior do indivíduo par ao seu interior (o individuo é comparado a uma folha branca de papel na qual as experiências vão sendo escritas).

  11. RACIONALISTA – (Descartes e Kant) nega a importância da experiência sensorial e defende a razão como o mais poderoso meio para se chegar a verdade, Defendem o raciocínio como uma capacidade INATA. RELATIVISTA – construtivismo de Piaget (interacionista/cognitivista) e sócio-histórico de Vygostky (sócio-interacionista) visão dinâmica e construtivista do conhecimento. Também temos Wallon nessa vertente.

  12. PIAGET • Nasceu na Suíça em 1896. • Piaget foi biólogo, zooólogo, filósofo, epiastemólogo e piscólogo. • Desde muito cedo mostrou interesse pela ciência; • Aos 10 anos publicou o seu primeiro artigo sobre um pardal totalmente albino que observava num parque público. • Em seguida iniciou seu trabalho como voluntário no Museu de Ciências Naturais (durante 4 anos). Nesse período publicou 20 artigos sobre moluscos e temas zoológicos afins.

  13. Em 1915 licenciou-se como Biólogo. Três anos depois doutorou-se em moluscos de Valois. • De 1857-1939 estudou psiquiatria em Zurique; • Em París (1875-1911) estudou filosofia e trabalhou com a padronização de testes de raciocínio (textos de QI) no Laboratório Criado por Binet.

  14. Em 1921 ingressou no Instituto Jean JACQUES Rousseau de Genebra a convite do editor que impressionou-se com a originalidade dos escritos de Piaget. • Em 1923, Piaget casou-se com Valentine Châtenay, com quem teve três filhas: Jacqueline (1925), Lucienne (1927) e Laurent (1931). As teorias de Piaget foram, em grande parte, baseadas em estudos e observações de seus filhos que ele realizou ao lado de sua esposa.

  15. Em 1925, Piaget foi nomeado titular de Filosofia em Neuchâtel (Suíça) onde lecionou até 1929 quando voltou para Genebra. Lecionou história da matemática, da física e da biologia. Nesse período foi nomeado Diretor do Departamento Internacional de Educação. Foi nesse período que começou a introduzir suas grandes descobertas sobre o desenvolvimento das crianças.

  16. Em 1936 recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Harvard. • De 1939 a 1952, foi professor de sociologia da Universidade de Genebra. • Em 1940 tornou-se diretor do laboratório de psicologia experimental. • Seu projeto de elaborar uma epistemologia baseado nas ciências concretizou-se em 1955. • Piaget morreu em 16 de setembro de 1980.

  17. Epistemologia genética Supõe que o indivíduo passa por várias etapas de DESENVOLVIMENTO ao longo da sua vida (teoria do conhecimento). Conforme Piaget, a aprendizagem é um processo que começa no nascimento e acaba na morte. DEASAFIO DESEQUILÍBRIO = ASSIMILAÇÃO/ACOMODAÇÃO ADAPTAÇÃO EQUILIBRIO

  18. Isto é, a inteligência se constrói com a participação ativa do sujeito, a partir da interação do indivíduo com o meio. s Sujeito e meio – experiência sensorial e razão juntas

  19. Imagem extraída da palestra proferida por Ferreira (2009).

  20. Inserido no social Pensamento simbólico (irracional) Pensamento lógico (racional) Sujeito cognoscente base biológica Fonte: Ferreira (2009).

  21. É com base nessa lógica que Piaget define os esquemas e as estruturas em dois processos: Esses processos são permanentes e acontecem o tempo todo.

  22. O desenvolvimento e a construção do conhecimento segundo Piaget: • Base biológica; • Trocas com o meio físico; • Trocas com o meio social. Vale lembrar que os esquemas são modos de agir mentalmente sobre objetos.

  23. Definição de Assimilação segundo Ferreira (1994, 2009) É a transformação do objeto a partir dos esquemas do sujeito.

  24. Já a acomodação segundo a mesma autora: Fonte: Ferreira (1998; 2009) É a reestruturação ou transformação dos esquemas antigos frente a novos objetos que resistem à assimilação através dos esquemas familiares usados (FERREIRA, 2009).

  25. Em síntese: Para Piaget, o ser humano assimila as informações que recebe do exterior, mas uma vez que já tem uma estrutura mental que não está "vazia", precisa de adaptar esses dados à estrutura mental já existente. Uma vez que os dados são adaptados a si, dá-se a acomodação. Para Piaget nenhum conhecimento nos chega do exterior sem que sofra nenhuma alteração pela nossa parte, ou seja, tudo o que aprendemos é influenciado por aquilo que já tínhamos aprendido.

  26. Estágios de desenvolvimento • Inteligência sensório-motora • Inteligência pré-operatória • Inteligência operatória concreta • Inteligência operatória formal

  27. Inteligência sensório-motora • Dura do nascimento ao 18º mês de vida; • A criança busca adquirir controle motor e aprender sobre os objetos físicos que a rodeiam. Esse estágio se chama sensório-motor, pois o bebê adquire o conhecimento por meio de suas próprias ações que são controladas por informações sensoriais imediatas.

  28. 1ª FASE – Exercícios reflexos (0 a 1 mês) - nessa fase a criança só possui como meio de adaptação os reflexos hereditários. 2ª FASE – Reação circular primária (1 a 4 meses) - o bebê repete os movimentos que prolongam as atividades reflexas que são desprovidas de intencionalidade. 3ª FASE 3ª FASE- Reação circular secundária (4 a 8 meses) - o bebê se focaliza mais no mundo dos objetos ao seu redor que no seu próprio corpo. 4ª FASE – Coordenação de esquemas secundários ( 8 a 12 meses) - O bebê experimento vários esquemas conhecidos como balançar, puxar, etc. Estes são usados como meio para conseguir determinada coisa (brinquedo).

  29. 5ª FASE – Reação circular terciária (12 a 18 meses) A criança varia e experimenta novos padrões de comportamento, para analisar e compreender o que acontece. Ex. a criança joga o brinquedo fora do berço várias vezes, mas cada vez observa a trajetória diferente e o lugar onde caiu. 6ª FASE – Combinações mentais (18 a 24 meses) – A criança inicia o “jogo simbólico”, o faz-de-conta, recorda-se de fatos passados e os imita depois de algum tempo decorrido.

  30. Estágio Pré-operatório • No estágio pré-operatório, que dura do 18º mês aos 8 anos de vida, a criança busca adquirir a habilidade verbal. Nesse estágio, ela já consegue nomear objetos e raciocinar intuitivamente, mas ainda não consegue coordenar operações fundamentais.

  31. Pensamento simbólico – ex. uma uma caixa e faz de conta que é um carrinho. Pensamento intuitivo – é uma espécie de ação executada em pensamento: encaixar, seriar, deslocar, etc. A imitação – é uma das manifestações da função simbólica. O jogo simbólico – Em várias de suas obras Piaget mostra a importância do brinquedo e do jogo em termos de evolução social e crescimento intelectual;

  32. O Desenho – É uma forma de função simbólica. Apresenta-se em diferentes fases. A imagem mental – considera-se a imagem mental como uma imitação interiorizada A linguagem –aparece paralelamente ás outras formas de função simbólica. Começa no período sensório –motor com o balbuciar da criança.

  33. Estágio - Operatório concreto • No estágio operatório concreto, que dura dos 8 aos 12 anos de vida, a criança começa a lidar com conceitos abstratos como os números e relacionamentos. Esse estágio é caracterizado por uma lógica interna consistente e pela habilidade de solucionar problemas concretos.

  34. - Noção de conservação de quantidades (construção do nº) - Noção de classificação (ex. diferentes figuras) - Noção de seriação (ex. a seriação das frutas) - Noção de espaço (deslocamento) - Noção de tempo (se constrói junto com as noções de movimento, velocidade e espaço) - Noção de causalidade (causa e efeito)

  35. Para refletir..... Tonucci, 1979. Homenagem a Piaget.

  36. Operatório formal • No estágio operatório formal – desenvolvido entre os 12 e 15 anos de idade – a criança começa a raciocinar lógica e sistematicamente. Esse estágio é definido pela habilidade de engajar-se no raciocínio abstrato. As deduções lógicas podem ser feitas sem o apoio de objetos concretos. • No estágio das operações formais, desenvolvido a partir dos 12 anos de idade, a criança inicia sua transição para o modo adulto de pensar, sendo capaz de pensar sobre idéias abstratas.

  37. Em síntese....

  38. WALLON • Nasceu na França em 1879. • Antes de chegar à psicologia passou pela filosofia e medicina e  ao longo de sua carreira foi cada vez mais explícita a aproximação com a educação. • Em 1902, com 23 anos, formou-se em filosofia pela Escola Normal Superior, cursou também medicina, formando-se em 1908.

  39. Viveu num período marcado por instabilidade social e turbulência política. As duas guerras mundiais (1914-18 e 1939-45), o avanço do fascismo no período entre guerras, as revoluções socialistas e as guerras para libertação das colônias na África atingiram boa parte da Europa e, em especial, a França.

  40. Em 1914 atuou como médico do exército francês, permanecendo vários meses no front de combate. O contato com lesões cerebrais de ex-combatentes fez com que revisse posições neurológicas que havia desenvolvido no trabalho com crianças deficientes. • Até 1931 atuou como médico de instituições psiquiátricas. • Paralelamente à atuação de médico e psiquiatra consolida-se seu interesse pela psicologia da criança.

  41. Na 2ª guerra atuou na Resistência Francesa contra os alemães, foi perseguido e teve que viver na clandestinidade. • De 1920 a 1937, fez conferências sobre a psicologia da criança na Sorbonne e outras instituições de ensino superior.

  42. Em 1925 fundou um laboratório destinado à pesquisa e ao atendimento de crianças ditas deficientes. • Ainda em 1925 publicou sua tese de doutorado “A Criança Turbulenta”. Iniciou um período de intensa produção com todos os livros voltados para a psicologia da criança. O último livro “Origens do pensamento na criança’, em 1945.

  43. Em 1931 viajou para Moscou e é convidado para integrar o Círculo da Rússia Nova, grupo formado por intelectuais que se reuniam com o objetivo de aprofundar o estudo do materialismo dialético e de examinar as possibilidades oferecidas por este referencial aos vários campos da ciência. • Faleceu em 1962.

  44. DIALÉTICA “É o modo de pensarmos as contradições da realidade, o modo de compreendermos a realidade como essencialemnte contraditória e em permanente transformação” (KONDER,2006, p. 8).

  45. Desenvolvimento saegundo Wallon "o ser humano é organicamente social e sua estrutura orgânica supõe a intervenção da cultura para se atualizar" (DANTAS, 1992). O QUE ISSO QUER DIZER? Que a teoria do desenvolvimento cognitivo de Wallon é centrada na psicogênese da pessoa como um todo. Ou seja: afetivo, cognitivo e motor.

  46. Para Wallon a educação é: “Um fato social”. “o homem é um ser social e mais ainda, membro de uma sociedade concreta, nela atuando, modificando-a e sendo por ela modificado”.

  47. O estudo de Wallon é centrado na criança contextualizada. Ou seja, o ritmo no qual se sucedem as etapas do desenvolvimento é descontínuo, marcado por rupturas, retrocessos e reviravoltas, provocando em cada etapa profundas mudanças nas anteriores. Ou seja, a passagem dos estágios de desenvolvimento não se dá linearmente, por ampliação, mas por reformulação, instalando-se no momento da passagem de uma etapa a outra, crises que afetam a conduta da criança.

  48. Conflitos se instalam nesse processo e são de origem exógena quando resultantes dos desencontros entre as ações da criança e o ambiente exterior, estruturado pelos adultos e pela cultura e endógenos e quando gerados pelos efeitos da maturação nervosa (Galvão, 1995). Esses conflitos são propulsores do desenvolvimento. • Os cinco estágios de desenvolvimento do ser humano segundo Wallon são: • Estágio impulsivo puro; Estágio emocional ou de simbiose afetiva; • Estágio sensitivo-motor ou sensório–motor; o projetivo; personalismo.

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