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Prof. José Carlos Zanelli, Doutor Universidade Federal de Santa Catarina jczanelli@terra.com.br

Prof. José Carlos Zanelli, Doutor Universidade Federal de Santa Catarina jczanelli@terra.com.br. DIFERENTES PARADIGMAS QUE NORTEIAM A DIMENSÃO DO TRABALHO. Porto Alegre – PUCRS Outubro de 2006. PARADIGMA.

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  1. Prof. José Carlos Zanelli, DoutorUniversidade Federal de Santa Catarina jczanelli@terra.com.br DIFERENTES PARADIGMAS QUE NORTEIAM A DIMENSÃO DO TRABALHO Porto Alegre – PUCRS Outubro de 2006

  2. PARADIGMA Paradigma é a representação do padrão de modelos a serem seguidos. É um pressuposto filosófico matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de um campo científico; uma realização científica com métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas. Fonte: Wikipédia. J C Zanelli

  3. PARADIGMA • Do ponto de vista científico, ou da filosofia da ciência, têm uma definição marcada por Thomas Khun (1962). • Paradigma:um modelo que serve como referência para um fazer científico durante uma determinada época ou um período de tempo demarcado. J C Zanelli

  4. PARADIGMAS • Confundem-se com a noção de teorias implícitas. • Teorias implícitas permitem, no âmbito psicológico e do senso comum, explicar a realidade que nos cerca. J C Zanelli

  5. PARADIGMAS • Confundem-se, também, com a noção de modelos mentais. • Modelos mentais: são pressupostos profundamente arraigados, generalizações ou imagens; não representam a realidade em si, mas como a pessoa percebe a realidade; operam como um mapa: reduzem a realidade; dirigem as informações; influenciam o modo como percebemos o mundo e agimos. J C Zanelli

  6. PARADIGMA Na dimensão social, é um modelo ou um padrão de representações mentais generalizadas em uma comunidade ou sociedade, nos seus limites geográficos e culturais ou, em abrangência mundial, nos seres humanos de um período de tempo. J C Zanelli

  7. PERÍODOS DA ADMINISTRAÇÃO • Clássico (1900 - 1950): industrialização; maior estabilidade, regularidade e previsibilidade. • Neoclássico (1950 - 1990): crescimento da industrialização e das mudanças; menor previsibilidade e maior necessidade de inovação. • Período da Informação (após 1990): tecnologia da informação; ênfase nos serviços; intensificação da globalização, das mudanças, das incertezas e da necessidade de inovação. J C Zanelli

  8. ERA INDUSTRIAL CLÁSSICA (até 1950) Hierarquia piramidal e centralizada

  9. ERA INDUSTRIAL NEOCLÁSSICA(1950 - 1990)

  10. A ERA DA INFORMAÇÃO(1990 até os dias atuais) Organizações e interações virtuais

  11. ABORDAGENS DAS TEORIAS ADMINISTRATIVAS Ê N F A S E C L Á S S I C A S A T U A I S C O N C E P Ç Ã O D E H O M E M

  12. PRESSUPOSTOS SOBRE A NATUREZA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS • Todas teorias de organização estão baseadas em uma filosofia de ciência e uma teoria de sociedade. • Quatro grupos de pressupostos estão relacionados à ciências sociais: ontologia, epistemologia, natureza humana e metodologia. Fonte: Burrell e Morgan (1982). J C Zanelli

  13. DIMENSÃO SUBJETIVIDADE – OBJETIVIDADE O caminho da subjetividade para a ciência social O caminho da objetividade para a ciência social NOMINALISMO ONTOLOGIA REALISMO ANTI-POSITIVISMO POSITIVISMO EPISTEMOLOGIA VOLUNTARISMO NATUREZA HUMANA DETERMINISMO IDEOGRÁFICO NOMOTÉTICO METODOLOGIA Esquema para analisar pressupostos acerca da natureza da ciência social

  14. DUAS TEORIAS DA SOCIEDADE: “ORDEM” E “CONFLITO”

  15. DIMENSÃO REGULAÇÃO – MUDANÇA RADICAL

  16. PARADIGMAS PARA ANÁLISE DA TEORIA SOCIAL SOCIOLOGIA DA MUDANÇA RADICAL O B J E T I V O S U B J E T I V A SOCIOLOGIA DA REGULAÇÃO

  17. INFLUÊNCIAS INTELECTUAIS SOBRE O PARADIGMA FUNCIONALISTA SOCIOLOGIA DA MUDANÇA RADICAL S U B J E T I V A O B J E T I V A POSITIVISMO SOCIOLÓGICO SOCIOLOGIA DA REGULAÇÃO

  18. METÁFORAS DE MORGAN • Morgan (1996) utiliza a noção de metáforas / imagens para a compreensão das organizações. • A complexidade das organizações exige múltiplas formas de interpretação. • Oito metáforas:Máquina, Organismo, Cérebro, Cultura, Sistema Psíquico, Prisão Psíquica, Fluxo e Transformação, e Instrumento de Dominação.

  19. Metáfora da Máquina • “As organizações são máquinas feitas de partes que se interligam, cada uma desempenhando um papel claramente definido no funcionamento do todo.” • Existe uma tendência em esperar que as organizações funcionem de maneira rotineira, eficiente, confiável e previsível.

  20. Metáfora do Organismo • “As organizações são sistemas vivos que existem em um ambiente mais amplo, do qual dependem em termos de satisfação de suas necessidades.” • Necessitam de cuidadosa administração para satisfazer e equilibrar necessidades internas, assim como adaptar-se a circunstâncias ambientais.

  21. Metáfora do Cérebro • “As organizações são sistemas de processamento de informação, capazes de aprender a aprender.” • Ênfase nos sistemas de informação, de comunicação e de decisões.

  22. Metáfora da Cultura • “As organizações são lugares onde residem idéias, valores, normas, rituais e crenças que as sustentam enquanto realidades socialmente construídas.” • Ênfase na visão das organizações como processos que produzem significados comuns.

  23. Metáfora do Sistema Político • “As organizações vistas como sistemas de governo. As atividades organizacionais são moldadas pelo conjunto de interesses, conflitos e jogos de poder.” • Os eixos principais de análise são as relações entre interesses, conflito e poder.

  24. Metáfora da Prisão Psíquica • “As organizações são construídas socialmente e podem transformar-se em mundos sociais limitadores e constrangedores da criação e da inovação.” • As pessoas podem cair nas armadilhas dos pensamentos e crenças, conscientes ou inconscientes; portanto, prisões psíquicas.

  25. Metáfora do Fluxo e Transformação • “As organizações podem ser vistas como fluxo de mudança e transformação que ganha estabilidade ao longo do tempo, mas que permanece mudando.” • A única característica permanente é a mudança.

  26. Metáfora do Instrumento de Dominação • “As Organizações são instrumentos de dominação de alguns grupos sobre os outros.” • As pessoas são exploradas para atingir os fins organizacionais.

  27. ORGANIZAÇÕES COMO PROCESSO ORGANIZAÇÕES COMO ENTIDADE PARADIGMAS CONTRAPOSTOS • Organizações são fluidas e resultam de processos de interação social. • Indivíduos são únicos agentes causais. Deles dependem os fenômenos organizacionais. • Indivíduos com poder definem características mais permanentes das organizações: sua estrutura, normas, rotinas. • Indivíduos com poder exercem influência ao modelar decisões estratégicas. • Ações ditas organizacionais podem ser ações individuais. • Há uma estrutura social prévia ao ingresso da pessoa (normas, valores e expectativas). • Organizações têm o poder de moldar o comportamento ou ações individuais. • Subsistem no tempo, independente das pessoas. • As organizações agem, têm políticas, fazem declarações. • As organizações aprendem e possuem culturas. • As organizações se relacionam com outras organizações e com seu ambiente. Fonte: Mardsen e Townley (2001)

  28. PERSPECTIVAS DOS ESTUDOS DA SAÚDE DO TRABALHADOR • Estudos do estresse: a concepção de ser humano é a de um ser que deve estar em equilíbrio com a natureza. • Psicodinâmica do trabalho: a libido é a força principal na organização do ser a partir da primeira infância. • Abordagem epidemiológica: o ser é fundamentalmente psicossocial e tem no trabalho a força principal na multideterminação das relações com os outros, com a natureza e consigo mesmo. Fonte: Codo, Soratto e Vasques-Menezes (2004) J C Zanelli

  29. PRIORIDADES ATUAIS • Achatar a estrutura organizacional, com unidades flexíveis e auto-suficientes – orientadas por líderes servidores. • Compor equipes multifuncionais, com ênfase na comunicação lateral, diagonal e vertical – preparadas para utilizar o conhecimento. • Derrubar as fronteiras internas, de modo que as unidades e as pessoas fiquem alinhadas com os objetivos e valores centrais – conscientes das estratégias, missão e visão organizacional. J C Zanelli

  30. DEMANDAS ATUAIS • Satisfação do cliente • Formação e incentivo às equipes • Intensificação dos relacionamentos interpessoais • Difusão das informações • Aprendizagem e capacitação contínua • Localização e solução dos problemas • Discussão aberta e franca • Autocontrole e busca de maturidade emocional • Identificação do significado do trabalho e comprometimento J C Zanelli

  31. RESPONSABILIDADE SOCIAL • Valores organizacionais e transparência • Público interno • Preservação do ambiente • Fornecedores • Consumidores • Comunidade local • Governo e sociedade Fonte: www.ethos.gov.br J C Zanelli

  32. COMPETÊNCIAS INDIVIDUAIS • Aprender a aprender • Comunicar e colaborar • Pensar sistêmica e criativamente • Solucionar problemas • Conhecer tecnologias e negócios • Desenvolver lideranças • Autogerenciar a carreira J C Zanelli

  33. INFLUÊNCIAS ATUAIS • Teoria da complexidade e teoria do caos • Gestão do conhecimento e do capital intelectual • Aprendizagem organizacional J C Zanelli

  34. ÊNFASE ATUAL

  35. REFERÊNCIAS BURRELL, G.; MORGAN, G. (1982). Sociological paradigms and organisational analysis. London: Heinemann. CODO, W.; SORATTO, L.; VASQUES MENEZES, I. (2004). Saúde mental e trabalho. Em: ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. B. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed. KUHN, T. S. (1962). The structure of scientific revolutions. Chicago: University of Chicago. LEONARD, D. Wellspring of knowledge. Boston: Harvard Business School, 1995. MARDSEN, R.; TOWNLEY, B. Introdução: a coruja de Minerva: reflexões sobre a teoria na prática. In: CLEGG, S. R. , HARDY, C., NORD, W. R.Handbook de Estudos Organizacionais. Vol 2. São Paulo: Atlas, 2001. MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996. SILVA, S. L. Informação e competitividade: a contextualização da gestão do conhecimento nos processos organizacionais - http://www.scielo.br/scielo.php. Acesso em 21/10/2006. J C Zanelli

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