1 / 50

EXAME CLINICO E COMPLEMENTAR

Aula de exame clinico e exame complementares disciplina de patologia oral

Kilvio2
Télécharger la présentation

EXAME CLINICO E COMPLEMENTAR

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Exame clínico e complementar Profª. Me. Lisandra Rios

  2. Exame Clínico • Sinais- são manifestações clínicas visíveis e perceptíveis pelo profissional. Ex.: Mobilidade dental, tumefação na face (abcesso, tumor), úlceras na mucosa bucal (aftas), mal hálito. • Sintomas:são manifestações subjetivas percebidas pelo paciente e relatadas ao profissional. Ex.: dor, náusea, cansaço, prurido, dormência. • Sintomatologia ou quadro clínico: Representa um conjunto de sinais e sintomas presentes em uma determinada doença. Ex.: disfunção temporomandibular.

  3. Exame clínico • O objetivo do exame clínico é a colheita de dados que constituirão a base do diagnóstico; • Para um bom exame clínico exige-se: • O exame clínico divide-se em: anamnese e exame físico.

  4. Exame Clínico Anamnese: • Exame subjetivo; • Técnicas de anamnese • Estas duas técnicas não são de todo independentes, frequentemente se juntam e se justapõem. Técnica de interrogatório cruzado Técnica de escuta

  5. Exame Clínico 2) Queixa principal: • Representa o motivo fundamental que levou o paciente à consulta. 3) História da doença atual (H.D.A): • resulta no histórico completo e detalhado de queixa. Anamnese: 1) Identificação: • Nome • Endereço e telefone • Idade • Estado Civil • Sexo • Cor • Profissão • Procedência

  6. Exame Clínico 5) História médica: • Visa à obtenção de informações detalhadas sobre todas as doenças de caráter sistêmico que acometeram o paciente desde o nascimento até a data atual. 6) Antecedentes familiares: 7) Hábitos Anamnese: 4) História buco dental: • Deve investigar todo antecedente estomatológico do paciente; • Freqüênciade visitas ao dentista; - experiências passadas, durante e depois da aplicação da anestesia local • Hábitos e dores na região da ATM.

  7. Exame clínico Exame físico • Geralmente sucede a anamnese e objetiva a pesquisa de sinais presentes; • As manobras clássicas são:

  8. Exame clínico Exame físico • Inspeção é a avaliação visual sistemática do paciente; • Devem ser observandosos traços anatômicos, fisiológicos e psíquicos; • Todas as características observadas e que se constituem em alterações da normalidade devem ser minuciosamente descritas no prontuário do paciente; “Não basta olhar, há que se ver, não basta ver, há que se analisar, não basta analisar, há que se compreender, não só uma parte, mas o todo”.

  9. Exame clínico Exame clínico • Palpação • Deve abranger todas as estruturas extra e intra-bucais sob a responsabilidade do C.D; • Fornece informações a respeito da consistência, limites, sensibilidade, textura superficial, infiltração, pulsação, flutuação, mobilidade e temperatura das lesões; • No exame dos dentes se utiliza da chamada palpação indireta através de sonda exploradora. • Palpação das estruturas moles: - Exame das cadeias linfáticas da face e pescoço: parotídea, submandibular, submentoniano, espinal acessória, júgulo-carotídea.

  10. Exame clínico Exame físico • Percussão • É um teste simples, aplicado principalmente no diagnóstico de odontalgias; • Normalmente utiliza-se o cabo de um espelho dental batendo-o contra a coroa de um dente, em direção de seu longo eixo. • Auscultação • Pouco usada em estomatologia; • Ausculta de estalidos da ATM. • Olfato: - O odor exalado por determinadas lesões, bem como o hálito do paciente, podem ser de valor semiológico.

  11. Exame clínico • Considerações importantes: • Em estomatologia, os dentes são as ultimas estruturas a serem analisadas; • Um exame clínico bem realizado resultada em correto diagnóstico e, consequentemente, no sucesso do tratamento; • Durante a anamnese deve-se estabelecer uma relação de confiança com o paciente; • Nenhuma das etapas do exame ao paciente devem ser ignoradas.

  12. Vamos exercitar EXAME CLÍNICO Imagine que você realizou o atendimento de uma paciente gestante, 29 semanas, relatando o aparecimento de uma lesão avermelhada há cerca de uma semana. Paciente relata não sentir dor, porém sempre que vai escovar há sangramento. • Descreva a lesão em prontuário. • Informe a conduta a ser realizada.

  13. Prontuário estomatológico • Descrição da lesão: • Hipótese diagnóstica: • Diagnóstico definitivo:

  14. Solicitação e interpretação de exames complementares

  15. Exames complementares • Por que complementar? Porque eles complementam a avaliação clínica. NUNCA substitui, sendo o exame clínico sempre soberano. • Legalmente, o dentista pode solicitar quais exames? • Principais exames complementares: • Hemograma; • Coagulograma; • Avaliação glicêmica

  16. Exames complementares

  17. Exames clínicos • Os achados do exame clínico devem nortear essa solicitação; • Não se faz triagem com exame complementar; • As solicitação devem ser individualizadas, de acordo com a real necessidade do paciente; • O profissional deve está apto a saber solicitar e interpretar estes exames.

  18. Quando? • Idade do paciente; • Portadores de doenças sistêmicas (descompensadas ou sem investigação atual); • Situações de risco a saúde: obesidade, etilismo, tabagismo; • Uso de algumas medicações; • Histórico pessoal ou familiar de quadros hemorrágicos; • Manifestações bucais de doenças sistêmicas.

  19. Por que? Muitos procedimentos odontológicos provocam rompimento de vasos sanguíneos, e os exames hematológicos conseguem avaliar a função de homeostasia e hemostasia sanguínea.

  20. Quais? • Principais exames complementares em odontologia: • Radiografia • Hematológicos; • Biopsias; • Testes sorológicos; • Cultura e antibiograma

  21. Hemograma • Conjunto de exames para avaliação quali e quantitativa dos elementos figurados do sangue; • Exame de rotinamais solicitado; • Avalia: - Eritograma - Leucograma - Plaquetograma

  22. Hemograma Eritrograma • É a parte do hemograma que estuda as alterações nos eritrócitos, na hemoglobina, no hematócrito, nos índices globulares e na morfologia eritrocitária; • Ajuda no diagnóstico de anemias;

  23. Hemograma Eritrograma • Contagem de hemácias: Nº absoluto de hemácias x 106 • Dosagem de Hg (hemoglobina): Quanto tem hemoglobina por DL de sangue; Avalia o transporte de oxigênio pelos tecidos. • Hematócrito: Percentual das hemácias em relação ao plasma sanguíneo • Volume Corpuscular Médio (VCM): Éo tamanho médio de cada hemácia. • Microcísticas: hemácias pequenas; • Macrocísticas: hemácias grandes; • Hipocrômicas: pouco coradas (pouca quantidade de hemoglobina); • Anisocitose: presença de hemácias muito grandes e muito pequenas; • Policromacitose: hemácias muito coradas com hemácias pouco coradas;

  24. Anemia • Doença sistêmica crônica mais comum no mundo;

  25. Anemia Sinais e sintomas: • Descoramento sanguíneo; • Palidez das mucosas; • Pouca oxigenação tecidual- leva a uma redistribuição circulatória, que pode levar a pouca quantidade de oxigênio no sistema digestório, que leva a presença de anorexia, ausência de apetite, náusea, diarréia; • Sistema nervoso central: irritabilidade, dor de cabeça, maior predisposição a tontura ou lipotímia; • Hipoxia muscular (cansaço), • Fatigabilidade; • Hipóxia do musculo cardíaco: leva a taquicardia, palpitação, mulheres anêmicas são predispostas a doenças cardiovasculares. Risco de sangramento; • Risco de sangramento aumentado.

  26. Anemia Anemia ferropriva ou ferropênia: Deficiência de ferro; • O ferro está diretamente relacionado ao órgão ou a produção de um hormônio nos rins chamado de eritropoietina; • O ferro da alimentação estimula os rins a produzir esse hormônio, que controla a produção de células tronco produtoras de hemácias lá na medula óssea em eritroblastos; • Prematuro, dieta, verminoses, iatrogenia.

  27. Anemia Características clínicas: • Palidez nos leitos ungueais, conjuntiva palpebral, mucosa bucal; • Língua lisa e despapilada; • Ardência lingual- síndrome da ardência bucal é bastante frequente em pessoas anêmicas; • Quanto mais severa a anemia, maior a palidez e lisura lingual.

  28. Anemia Achados no hemograma: • Diminuição do número de eritrócitos; • Diminuição da hemoglobina; • Diminuição do hematócrito. - Qualitativa: microcitose e hipocromia. • Limiar mínimo para realizar procedimento odontológico invasivo: 10g/dL

  29. Anemia Cuidados com o paciente anêmico: • Antes: • Solicitar hemograma em casos suspeitos, baseados na anamnese, • Solicitação do coagulograma; • Se necessário, antibioticoterapia profilática para minimizar risco de infecção pós-operatória. - Profilaxia antibiótica: Amoxicilina 1g, 1 hora antes do procedimento.

  30. Anemia Cuidados com o paciente anêmico: • Durante: • Consultas curtas; • Avaliar o nível de ansiedade (para o risco de lipotímia); • Tentar realizar uma boa sutura, se possível por 1ª intenção (fechamento primário da ferida). • Após: • Reforço da higiene para minimizar o risco de infecção; • Cuidados com analgésicos, opioides (que não é rotina) principalmente, pois podem deprimir o sistema respiratório.

  31. Hemograma Leucograma • Parte do hemograma que pesquisa parte quanti e quali da série branca, série leucocitária; • De uma maneira geral, 4 a 10 mil leucócitos por mm cúbico de sangue; • Neutrófilos > linfócitos > monócitos; • Importante avaliar leucócitos em: pacientes imunossuprimidos, transplantados, uso de imunossupressor, HIV +, linfoma, quadros virais recentes (influenza), e na avaliação de processos infecciosos. Infecção odontogênica, para saber a gravidade da infecção.

  32. Hemograma Leucograma: • Leucócitos (leucocitose) e neutrofilia: infecção aguda; • Leucocitose e linfocitose: quadro crônico, infecção viral; • Leucositose e eosinófilos: verminose. • Desvio a esquerda: é uma leucocitose extrema com aparecimento de células jovens imaturas (promielocitos, mielocitos e metamielócitos).

  33. Hemograma Plaquetograma: • Plaquetograma, ou Trombograma, é o exame de contagem de plaquetas/trombócitos no sangue; • A principal função da plaqueta é manter a integridade vascular, prevenir e agir no processo da hemorragia; • Ligados ao processo de cicatrização; • Só é possível realizar um procedimento odontológico cirúrgico quando esses níveis estão dentro da normalidade.

  34. Hemograma Plaquetograma: • Trombocitopenia/ plaquetopenia: contagem abaixo do limite aceitável; • Trombocitose: contagem acima.

  35. Coagulograma • Avalia o mecanismo de hemostasia (plaquetas, vasos, proteínas de coagulação sanguínea); • Cirurgia de médio a grande porte; • Composto por: TS, TC, TP, TTPa, INR.

  36. Coagulograma • Tempo de Sangramento (TS): • Não é muito fidedigno (variações diárias e inter examinador); • Realiza análise de hemostasia primária (plaqueta, fator de von Willebrand) • Tempo (braço): 3 a 5 minutos/ tempo (orelha): 1 a 3 minutos. • Tempo de Coagulação (TC): • Trabalha com o sangue todo; • Pouco sensível; • Aumenta em casos de deficiências graves de coagulação; • Tempo: 5 a 8 minutos

  37. Coagulograma • Tempo de Protrombina ativada (TP): • Avalia a hemostasia secundária; • Avalia os fatores de coagulação (k dependente); • Avalia a via extrínseca (I, II, IV, VII, X) • Tempo: 11 a 15 segundo • Tempo de Protrombina parcialmente ativada (Tpa): • Avalia a hemostasia secundária; • Testa os participantes da via intrínseca e extrínseca; • Tempo: 25 a 35 segundos.

  38. Coagulograma • Tempo de Trombina (TT): • Tempo necessário para que o coágulo seja formado com a presença da trombina; • Muito sensível; • Tempo: 14 a 21 segundos. • Índice de Normalização Internacional (INR): • Referencial para comparar a capacidade de coagulação do paciente com um grupo controle; • Quando elevado, a coagulação apresenta-se deficitária.

  39. Avaliação glicêmica • Afere a concentração de glicose no sangue; • Importante para diagnóstico e controle de diabetes; Valores de Referência

  40. Considerações • O que eu preciso avaliar para realizar um procedimento odontológico invasivo em paciente normosistêmico? Sinais vitais (PA, frequência respiratória, batimentos cardíacos, oxímetro), glicemia.

  41. BONS ESTUDOS!

More Related