730 likes | 948 Vues
O Programa Tutores como um todo. Complexidade: eixos de an
E N D
2. O Programa Tutores como um todo Complexidade: eixos de anlise na avaliao
3. Why to evaluate with case histories? Programa Tutores altamente pessoalizado: portanto, requer uma abordagem avaliativa de acordo com a filosofia e prtica do programa.
Programa Tutores trabalha numa abordagem sistmica: os eventos do processo so altamente correlacionados e interdependentes, no podendo ser reduzidos a partes isoladas e independentes: preciso descrever a Gestalt resultante.
Programa Tutores processo-orientado: filosofia do programa de que os meios so a prpria mensagem. O foco primrio de anlise a vivncia do processo de mentoring: o aluno, o tutor, a situao e a interao resultante.
Tutoria (Mentoring) uma entidade relativamente nova no campo da educao: estabelecer concluses finais sobre seus efeitos no possvel hoje. Estudos de caso so a mais rica fonte de dados para gerar compreenses empricas do mentoring. .
5. Tutoria 2008
6. Atingimos os objetivos do programa? Nossos encontros funcionaram como relaes de mentoring?
10. Estimular a troca de experincias entre alunos dos diversos anos e entre professores e alunos
11. Dicas de Veteranos Os alunos se envolveram bastante, a conversa ficou espontnea e eu procurei deix-los falar e interferir pouco. A sextanista assumiu uma atitude de mentora e deu diversas dicas: muito sensatas por sinal.
Houve uma intensa conversa sobre as "dicas" de livros, mtodos de estudo para cada disciplina especfica e quais cursos no so recomendveis no passar e ficar arrastando uma DP at o sexto ano. A participao do sextoanista (que est passando no HU, na Cidade Universitria) foi tima.
Os alunos veteranos comentaram sua experincia e foram muito atenciosos e receptivos com os calouros. A presena da aluna que do 6o. ano foi marcante e os calouros valorizaram muito.
As duas calouras falaram muito! Uma delas fez dois anos de cursinho e a outra fez trs. Uma do interior e a outra da capital e estas experincias foram trocadas com os outros alunos do grupo. A aluna do segundo ano, que falava pouco, foi a que mais falou, sentindo-se j veterana!
13. Identificar problemas no curso e na formao dos alunos para que possam ter a soluo adequada
14. Velhas queixas No foi surpresa ouvir que elas estavam decepcionadas com o incio do curso bsico e especialmente com a distncia do que estavam aprendendo e o que achavam que aconteceria.
Os calouros esto muito animados com a faculdade, mas j reclamam do curso bsico: decepo com as aulas e professores. Os veteranos comentaram que assim mesmo, mas que depois melhora.
Queixaram-se, como sempre, de que vm em um pacote indiscriminado, seja para medicina, farmcia ou outros cursos. O grupo entendeu que uma abordagem especfica estimularia muito os alunos de medicina.
Discutimos mais uma vez as matrias do curso bsico, reclamaes das matrias na USP, etc.
Falamos sobre os cursos: vai ano entra ano e nada muda...
Falamos dos cursos do primeiro ano e que muitas das reclamaes dos alunos acabam sem retorno para o tutor e para quem faz a denncia. Isso desanima os alunos que percebem que tudo um faz de conta. Desanima os tutores tambm!
15. A Anatomia Entre os assuntos, um me chamou especial ateno, pela constncia e intensidade: muita dificuldade e descontentamento com a disciplina de anatomia.
Falamos sobre as aulas de anatomia, os problemas crnicos de falta de peas para estudo permanecem.
Calouros que estavam indignados com a utilizao de moldes plsticos de osso para o estudo de anatomia.
Os alunos referiram que ainda persiste a falta de peas nas aulas de Anatomia no ICB e que o material para estudo precrio.
H duras queixas, na anatomia do locomotor, com relao a professores que deixam os alunos sozinhos aps as quatro da tarde e tambm duras queixa pela falta de peas para disseco.
Preocupados com a falta de corpos humanos para as aulas de anatomia, comentando que estudaram a musculatura dos membros inferiores em uma perna de macaco (sic).
Discutimos o curso de anatomia e o aluno do 2 ano mostrou desapontamento com a ausncia de melhora no curso, prometida para os calouros 2007 que parece no aconteceu.
16. Desenvolver habilidades sociais e aumentar o bem estar emocional
17. Desanimada, incapaz, inferiorizada, cansada, destratada, deprimida... A caloura disse estar muito desanimada por vrios motivos: no est entendendo a matria, achando-se incapaz (sic); sente-se inferiorizada, pois foi uma das nicas alunas a tirar nota baixa em prova de Bioqumica; est cansada de estudar o dia inteiro e at nos finais de semana; sente-se destratada por alguns professores e est bastante deprimida com tudo isto.
Foi muito bom o quintanista estar presente, uma vez que ele mesmo passou pelas mesmas dificuldades, chegando a perder 20 kg nos 6 primeiros meses do curso. Ele acha que a FMUSP tem responsabilidade sobre estas dificuldades encontradas por vrios alunos no incio do curso, principalmente pela animosidade e falta de interesse nas aulas demonstradas por alguns professores das reas bsicas.
No houve tempo (e nem clima) para discutirmos outro tema. Ao final, a caloura mostrou-se aliviada por saber que o quintanista j passou por dificuldades semelhantes s suas e que as superou totalmente.
Em minha opinio, s esta ajuda imensa que o grupo deu a ela, atravs de um veterano, est valendo a Tutoria de 2008.
19. Contribuir para a formao integral do estudante de medicina
20. Qual a melhor? Qual a melhor liga, optativa e iniciao cientfica para se feita, essa era a dvida das calouras. Os veteranos se encarregaram de conduzir a conversa e todos falaram, obviamente com opinies controversas. Uns acham que no devem ter pressa, outros acham que no devem perder tempo e se arrependeram de terem iniciado tarde (3 ano?!).
Cada um contou a sua experincia, orientador que fez o aluno ir no consultrio e depois o nome no saiu no trabalho, orientador que apenas enrolou, outro orientador que deu uma pilha de artigos e queria que o aluno escrevesse o trabalho.
Falei que isso uma amostra do mundo, seguramente vocs saram mais maduros e pagaram o preo, a vida!!!
Mostrei que a opo de fazer liga ou qualquer outra atividade assistencial ou cientfica passa pelo fato de orientar o aluno na utilizao de ferramentas bsicas que serviram de auxlio na leitura ou execuo de um projeto em qualquer rea.
Elas no so obrigatrias, mas extremamente desejvel que o aluno desfrute no somente dessas atividades, mas que conheam tantas outras que a faculdade oferece.
21. Identificar problemas no curso e na formao dos alunos para que possam ter a soluo adequada
22. Traumtico Mais uma vez discutimos o problema das panelas e chamamos a ateno para o fato de que quando todos so amigos, muitas vezes, a convivncia no to fcil quanto parece (a panela da Atltica - quem fica trabalhando quando os outros vo para a Intermed?).
Finalmente, voltamos formao de panelas para o internato. Y est terminando o 3 ano e j tem grupo definido. Contou que em sua panela foi includo um aluno extremamente estudioso, mas que est causando preocupao aos colegas por sua obsesso em tirar notas altas e falta de vida social. A situao parece realmente sria...
Conversamos sobre a diviso das panelas e o aluno do 4 ano relatou os problemas ocorridos na outra turma. Apesar da disposio desses alunos em aceitar um mtodo aleatrio, na prtica foi um fracasso. Houve muitos problemas e mais uma vez rachas.
A quartanista mencionou que a diviso por afinidade das panelas se deu na turma dela de forma traumtica. Muita gente ficou descontente com os colegas por no ser acolhida numa ou noutra panela. A revelao de afinidades terminou com a revelao de menor apreo de uns pelos outros. Em suma, foi traumtico para os quartanistas.
24. Identificar problemas no curso e na formao dos alunos para que possam ter a soluo adequada
25. Prova de Residncia O assunto dominante foi a prova de residncia e a suspeita de vazamento na prova de cirurgia. Eu, como coordenador da COREME, acabei falando muito sobre a residncia mdica na faculdade e os problemas relacionados a prova e especificamente sobre o vazamento. Tentei esclarecer as dvidas que foram surgindo durante a conversa.
Os alunos conversaram tambm sobre um problema pontual da prova da residncia da Cirurgia e do fato de alguns alunos da UNICAMP terem entrado, sendo um deles filho do titular. Os alunos estavam confusos e no sabiam direito do ocorrido (cada um falava uma coisa) Como eu tambm no sabia exatamente o que estava acontecendo, comentei que eles deveriam ter certeza do problema para depois discutirmos o assunto.
Abordamos um tema que angustiava os internos: a suposta ajuda aos residentes de "fora" da cirurgia em detrimento dos de dentro. Falei dos fatos apurados (vindos da minha reunio da superviso), do infarto do titular da cirurgia. Ento enveredamos para o clima ruim com os internos na cirurgia, de como os residentes de fora esto descontando neles a mgoa.
26. Acompanhar o desenvolvimento dos alunos no curso de medicina
27. Fatores de influncia O aluno do 5o. ano referia que escolheu Oftalmo apesar de um curso muito curto e insuficiente para promover reflexes sobre sua escolha. Disse que a qualidade de vida de um oftalmo pesa muito em sua deciso. Aps muita discusso o aluno prometeu ter um contato maior com a Oftalmo e inclusive, tentar uma iniciao cientfica na rea.
Foi falado tambm do preconceito que existe com relao a algumas especialidades xxx disse que se interessa por Ortopedia e que por isso j fizeram gozaes com ele a partir do estereotipo do ortopedista bruto e burro.
Um interno falou que queria fazer Cirurgia antes dos estgios na rea. Agora, depois de ver como a vida do cirurgio no quer mais.
29. Conversas significativas muito interessante, toda vez que a conversa aborda temas referentes ao futuro de vida ou profissional, a discusso muito rica, claro, de perguntas, curiosidades!
Dialogamos sobre vrios temas superficialmente, mas o que mais interessou aos presentes foi sobre as condies do mercado de trabalho mdico e sua relao com os convnios mdicos. A maioria tinha dvidas como funciona este sistema.
Discutimos sobre a no relao entre notas excelentes e o sucesso profissional, visto que preciso mais do que a parte tcnica para se tornar um bom profissional.
31. Funcionar como exemplo concreto
32. Consultrio e Plantes Muitos demonstraram desejo de ter um consultrio, como se este fosse um marco de sucesso profissional. Intervi neste momento, mostrando um pouco da realidade do trabalho em consultrio, que geralmente realmente gratificante, mas que inclui, alm de um planejamento administrativo cuidadoso, um considervel dispndio de energia.
Conversamos sobre a prtica da medicina. Falei sobre a tentao de viver de plantes, que no comeo da vida mdica parecem pagar bem. Para quem sai do zero, ganhar algo bom. Mas eles no devem deixar de exercer o consultrio, onde so chefes de si prprios e podero progredir mais, com mais responsabilidade.
Como calcular o preo de uma consulta, como cobrar, se o mdico tem obrigao de retribuir a sociedade?
Planejamento da vida econmica do mdico. Falam sobre poupana, planos de previdncia, organizao e situao relacionados sade do mdico. Planejar se ficar doente!!! o que fazer???
33. Medicina fora do pas
Discutimos as vantagens ou no de se fazer um curso no exterior durante ou aps a graduao. medida que eles conversavam, relatei que um colega de turma foi para Inglaterra no 4 ano e ficou l por dois anos fazendo os mais diferentes trabalhos a ttulo simplesmente de viajar. Quando voltou terminou o curso e est muito bem posicionado profissionalmente.
O quintoanista me perguntou sobre imigrao e exerccio profissional mdico no exterior, em particular no Canad. Eu disse que achava uma boa idia e que um colega meu de turma estava no Canad, porm sem exercer sua especialidade por entraves locais (canadenses). Disse tambm que a Austrlia estava abrindo portas para mdicos estrangeiros.
34. A volta Neste dia discutimos sobre estgios no exterior durante a Faculdade (prs e contras), problema levantado por uma das alunas. Esta foi uma discusso interessante, pois apesar da experincia de vida, de aprender outra lngua, da oportunidade do ponto de vista cientfico e curricular, os alunos temem voltar e entrar em outra turma e outra panela (apesar de haverem mais prs do que contras, preferem no sair).
O ponto alto foi: vale pena fazer residncia ou estgio fora do pas? E a volta? Como fazer? Deixei que cada um falasse a sua opinio e contasse a experincia vivida por amigos ou mesmos familiares. No final, apresentei alguns exemplos com e sem sucesso aps o retorno, o quanto a inteligncia emocional importante, ou seja a capacidade de adaptao.
36. Tutoria para Cidadania Discutimos inicialmente a necessidade de uma atividade de preveno de sade em formato de Liga baseado em uma atividade que fizemos a cerca de um ms com trs dos tutorandos, com grande satisfao dos alunos e dos indivduos.
Realizamos um dia de campanha de preveno em Sade em conjunto com uma Comunidade Religiosa, e prestamos orientao para cerca de 150 pessoas.
Conversamos sobre as preocupaes de organizao da Med Jr, com programas assistenciais. Alertei que uma populao da periferia no precisa de paternalismo, mas de conhecimento tcnico como ajuda. Lembrei-me da minha poca de aluno, quando fiz a mesma coisa e aprendi muito.
O aluno falou em coleta de material reciclvel e em troca de garrafa por po feito numa futura padaria comunitria. Achei brilhante a idia e sugeri ir a uma grande panificadora e pedir uma mquina usada.
37. Visita ao Museu Histrico da FMUSP Fomos, como o combinado na reunio anterior, fazer uma visita ao Museu Histrico da FMUSP no 4 andar e o mesmo estava em reforma...
Mas, fomos atendidos de forma extremamente calorosa pelo pesquisador Andr e pela museloga Gabriela, alm da funcionria Carmem(?), que explicaram toda a dinmica do acervo, mostraram materiais e fotos, contaram sobre fatos ocorridos desde sua fundao e o perodo do estado Novo e da represso militar, alm de nos brindarem a todos com um livro sobre a FMUSP.
Foi muito bom para ambas as partes: meus alunos e eu, e o pessoal do Museu! Conversamos muito sobre forma de participao e a contribuio dos mdicos FMUSP na vida poltica do pas.
Acredito que os aprender mais nessa de conversa do que em muitos anos de estudo... Vamos repetir essa experincia outras vezes: deu resultado!
38. Notcias de ex-tutorados Um dos 6o. anistas do ano passado no passou na prova de residncia (1a. fase), e ele era tido como exemplo de bom aluno, com boas notas na graduao. Ento os alunos discutiram como isso pode ter acontecido, talvez porque o aluno no saiba fazer prova, ou "deu branco", ou se a prova no mede a capacidade do aluno. Assim discutimos todos os pontos possveis.
Nesta reunio comentei o ltimo exame de residncia e relatei que tinha uma boa e uma m notcia. A X no tinha conseguido sucesso na 1 fase para Cirurgia Geral e a Z a 1 colocada da Otorrino. Relatei que tive noticias recentes da X que est trabalhando num hospital em Santana e se preparando novamente para os exames no final do ano.
39. Convidados especiais A satisfao profissional aps quase 20 anos de formado. Convidamos o Dr. Toshio Chiba (coordenador do ambulatrios de cuidados paliativos) que participou recentemente de um encontro da turma de ex-alunos do Colgio Bandeirantes (aps 25 anos de formados).
Nessa reunio tivemos a oportunidade de colocar frente a frente um doutorando e dois calouros. Foi interessante e,seguramente, bastante proveitosa para os novatos.
Levei 2 alunas da Universidade Federal de So Carlos - 3. Achei que a presena das graduandas de outra instituio foi estimulante para a reunio, trazendo outras propostas e diversidade de cursos para a nossa discusso. Os nossos alunos receberam-nas com curiosidade e interesse.
A pedido dos alunos chamei um colega do IOT, que enfilo, e ele conversou sobre a histria do vinho e um pouco degustao.
40. O Ingls na Formao O tema principal foi a vontade/necessidade de fazer intercambio.
A curiosidade de ver como o aprendizado de medicina l fora o maior motivador. Mas conhecer o mundo e as pessoas de outros pases to importante quanto. Certamente a lngua portuguesa uma barreira. Mas se toda a literatura cientfica internacional est em ingls, por que a FMUSP no estimula cursos, aulas e apresentaes em lngua inglesa na graduao?
Discutimos sobre diversos assuntos como o conhecimento da lngua inglesa para ler e escrever trabalhos (necessidade que consideramos de grande importncia na vida acadmica e que ser cada vez mais importante. Ser que os alunos deveriam aprender ingls durante a faculdade?
42. Desenvolver habilidades cognitivas atravs do dilogo e da escuta
44. Projeto de vida
Conduzimos a conversa por este caminho, correlacionando desejos e sonhos desencadeando projetos de vida. No deixamos de discutir aspectos prticos ($), para no confundir sonhos com iluses.
A conversa foi girando em torno dos seguintes tpicos: o projeto de vida de cada um seu, no pode nascer dos sonhos alheios; h uma diferena entre o que desejamos e como vamos atingir isto.
Sempre que tomamos uma deciso devemos considerar que, na maioria das vezes, existe uma perda.
Abordamos tambm a necessidade de cautela com decises precoces (exemplo: decidir e trabalhar em rea especfica, com o intuito de facilitar acesso residncia mdica), que podem contaminar seus verdadeiros desejos.
Terminamos o encontro com cada um dizendo claramente qual seu projeto.
45. Cola e Fraude Conversamos sobre fraude, cola, assinar pelos outros e outras prticas "desonestas" dos alunos. Os alunos do grupo acham que cursos ruins "pedem" para serem enganados, mas quando o curso bom, vale a pena estudar e vale menos a pena colar... Ou seja, volta velha discusso da qualidade de ensino...
Achamos que a cola no necessariamente falta de tica, mas uma resposta a um curso ruim. O professor desrespeita o aluno com o curso e o aluno desrespeita sua prova. O mesmo com assinar pelo outro: um curso ruim no merece respeito.
Outro interessante motivo da cola que foi citado quando existe uma disciplina que foi mal administrada com professor no capacitado ou que no tenha didtica. No entanto, todos fora contra o plgio de trabalhos com cpia de trabalhos pela Internet.
Qual o limite para definir fraude? No usar/citar referncias fraude. Usar fontes eletrnicas e fazer "copy/paste" fraude, mas junt-las num nico texto que d sentido a pesquisa pode no ser.
47. Aumento do internato No incio os alunos diziam que no se sentiam preparados para discutir, mas, depois se disseram satisfeitos com a idia de aumentar o internato (melhorar e aumentar a parte prtica).
3 anos de internato parece atrativo. Se para isto for preciso condensar as bsicas, que seja.
O sextanista foi claro a respeito da boa formao recebida no internato, sobretudo no que diz respeito aos aspectos prticos da profisso. Para ele, o internato de trs anos uma boa idia, desde que durante os estgios um temrio terico seja ministrado. O quintoanista concordou com a posio do sextanista. Os quartoanistas entendem que tm lacunas na grade horria que permitiria que o internato tivesse trs anos.
A idia que existe a respeito da mudana que o internato passar para 3 anos. A minha aluna do segundo ano expressou um grande medo com a idia de mudar.
Conversamos sobre as mudanas propostas e o xxx colocou se o aumento do internato colocaria em risco a formao de pesquisadores, pela reduo da carga horria das matrias bsicas?
48. Formao Humanista Falou-se especialmente da necessidade de ampliar a formao humanstica, mas de modo no terico. Sugeriu-se contacto precoce e supervisionado com pacientes para estimular a capacidade de estabelecer uma boa relao mdico-paciente
Os cursos de Bases Humansticas, Ateno 1aria, Med Preventiva devem ser mantidos, mas h necessidade de mudanas na sua administrao. Devem ser reformulados, mas jamais excludos e nem reduzidos na sua carga horria.
49. O mais importante: o professor e sua didtica!
Mais importante do que o contedo o mtodo de ensino, "aprender a aprender", algo pouco estimulado na FMUSP, onde os alunos passam quando estudam pelo caderno.
Nas palavras deles: mais importante que definir competncias melhorar a qualidade. No h muita preocupao em definir o que deve ser ensinado, mas como deve ser ensinado.
50. Boa formao geral, especialista na Residncia A opinio deles que esta faculdade deve formar mdicos generalistas, mas muito bem formados. Deve abranger um currculo que possibilite diagnosticar e tratar as doenas mais prevalentes, particularmente em situaes de urgncia.
A residncia mdica deve ser o momento de formao do especialista, e pode j ser direcionado para um programa de ps-graduao queles que tm um interesse acadmico e/ou cientfico.
51. A Estrutura HCFMUSP Se para formar mdicos generalistas, mdicos "voltados para o social", por que justamente na FMUSP que isso deve se dar? Com tantas escolas sem condies de ensinar especialidades e, por isso mesmo com vocao para formar generalistas, por que o tema sempre trazido tona na FMUSP?
Pela prpria Instituio (FMUSP) estar ligada a um Hospital tercirio, concordamos que o aprendizado tcnico deve ser, sem dvida, mais especializado que outras Faculdades do Brasil e mesmo Estado de So Paulo.
Outro consenso do grupo, embora polmico, seria que a FMUSP deve formar um mdico de qualidade para ateno primria e secundria, sem mudar o seu currculo em funo das necessidades do pas. No teria sentido com a complexidade e o nosso potencial instalado, formar mdicos apenas para a ateno primria, por exemplo.
Na d para ignorar que o nosso hospital escola atende alta complexidade e que os mdicos aqui treinados vo precisar dominar a alta tecnologia.
52. Sociedade Brasileira? No que se refere realidade brasileira, os alunos no deram importncia ao assunto visto que no tem como conviver de perto com o problema; segundo os alunos os mdicos formados pela faculdade devem ser bons mdicos e no pessoas para resolver os problemas scio-econmicos brasileiros.
Em relao s necessidades da populao brasileira em futuro prximo e o mdico que esta faculdade deveria formar, foram unnimes em afirmar que no tem a menor idia do futuro.
Detalhe: em nenhum momento a conversa se voltou para as necessidades da sociedade brasileira. Pareceu para mim que esta um ente abstrato para os tutorandos.
54. Grupo menor, mas conversas significativas Foi bom com 2 calouros. Os outros no vieram. Mas a reunio foi instigante e produtiva a meu ver.
Apenas dois alunos compareceram, mas mesmo assim o encontro foi bastante satisfatrio. X sente-se muito grata a Y pela ajuda no primeiro semestre e at ligou para agradecer. Tornou a dizer que seus conselhos foram fundamentais para que conseguisse aprender a estudar na faculdade.
A freqncia foi baixa. Mas tenho ultimamente pensado que estes encontros valem mesmo assim e aqui poderia se aplicar que a qualidade no depende da quantidade e que vale mesmo assim. Nesta reunio, a conversa entre o quinto anista, o primeiro anista e eu, o trigsimo e tantos "anista, foi de altssimo nvel e de muito valor.
57. Morno e Superficial Este foi um encontro "morno". Os alunos que vieram estavam tranqilos e foi preciso puxar assunto. A participao foi pouco ativa (presena efetiva = 46%)
No foi das melhores reunies: eu no estava inspirado e nenhum dos alunos "assumiu" a reunio... ( presena efetiva= 47 %)
Percebi que os alunos interagiam pouco comigo na discusso. Essencialmente, o encontro foi regular. O baixo quorum deixou, pelo que percebi, os alunos muito tmidos. (presena efetiva= 31 %).
Conversa superficial, todos preocupados com outros compromissos.
Discutimos mais temas diversos, sem aprofundar muito.
58. Satisfao dos Tutores ao longo do tempo
60. Quantos alunos foram atingidos pela Tutoria, ao longo do tempo, neste enquadre no obrigatrio?
61. Qual o grau de envolvimento com o programa dos alunos que dele participaram, ao longo do tempo?
64. Propiciar um vnculo mais intenso entre professores e alunos
65.
Encontro com trs alunos, os quais geralmente comparecem.
Eu aproveitei o pequeno nmero de alunos para fazer a seguinte pergunta: O que mudou em sua vida desde nosso primeiro encontro ano? A pergunta inclua a mim tambm.
O aluno do terceiro, aparentemente sempre tranqilo, disse estar bem, que o que planejou tem ocorrido conforme o esperado dentro da faculdade. Este aluno freqenta algumas ligas e faz iniciao cientfica, mas creio que sem presso e com prazer.
O aluno do segundo ano disse ter se separado da namorada de anos, que est se adaptando nova vida, que est difcil, mas ir se adaptar. Desde o encontro inicial com o grupo, este aluno me pareceu maduro e envolvido com as demais pessoas.
Neste encontro, ao chegarmos, ele brincou muito com o aluno do primeiro ano presente, contando fatos divertidos da moradia dos estudantes (ambos vivem l).
Parece que o ambiente estava de maior intimidade entre todos e propiciou que o aluno do primeiro ano falasse clara e abertamente sobre os problemas que vem enfrentando.
66.
Em tempo, antes que este aluno do primeiro ano falasse, todos dissemos que ele estava diferente, mais solto e descontrado.
Ele confirmou estar mais calmo, mas disse que enfrentou momentos difceis. Ele apresentou dificuldades de adaptao Faculdade, inclusive com problemas pedaggicos srios.
Procurou o GRAPAL, foi atendido e medicado para depresso, e agora est em acompanhamento psicopedaggico no CEDEM, e cr que tem sido muito importante para ele.
Mas contou tambm sobre um trabalho em grupo que realizou, cuidou muito bem deste trabalho, ficou muito satisfeito.
A impresso do grupo foi de que ele, neste momento, est encontrado seu lugar e sua turma (amigos).
67.
Encontro com trs alunos, os quais geralmente comparecem.
Eu aproveitei o pequeno nmero de alunos para fazer a seguinte pergunta: O que mudou em sua vida desde nosso primeiro encontro ano? A pergunta inclua a mim tambm.
O aluno do terceiro, aparentemente sempre tranqilo, disse estar bem, que o que planejou tem ocorrido conforme o esperado dentro da faculdade. Este aluno freqenta algumas ligas e faz iniciao cientfica, mas creio que sem presso e com prazer.
O aluno do segundo ano disse ter se separado da namorada de anos, que est se adaptando nova vida, que est difcil, mas ir se adaptar. Desde o encontro inicial com o grupo, este aluno me pareceu maduro e envolvido com as demais pessoas.
Neste encontro, ao chegarmos, ele brincou muito com o aluno do primeiro ano presente, contando fatos divertidos da moradia dos estudantes (ambos vivem l).
Parece que o ambiente estava de maior intimidade entre todos e propiciou que o aluno do primeiro ano falasse clara e abertamente sobre os problemas que vem enfrentando.
69. Em 2008 Atingimos (e muito bem) nossos objetivos do programa e do mentoring
Atingimos, diretamente, nas reunies uma parcela dos alunos
Atingimos, indiretamente, atravs das discusses promovidas, a instituio como um todo - at mesmo os alunos que no compareceram e os professores no tutores - uma vez que as demandas surgidas na Tutoria chegaram Graduao da FMUSP.
Mas, queremos mais
71. Hora de mudar? Noto certo esvaziamento e desinteresse dos alunos pela Tutoria.
Discutimos o assunto na superviso e parece ser um fato nos grupos de nossa superviso; poucos conseguem mais que 3 ou 4 alunos em seus grupos de tutoria.
um fenmeno geral?
Ser que no est na hora de mudarmos a tutoria?
73. 1. Faltas justificadas (apenas pela Coordenao Geral)2. Dia de Coordenao Como tornar (ainda +) interessante?