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1. RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA  
2.  local de cuidados intensivos
 função : garantir a recuperação segura dos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos sob anestesia geral ou bloqueio loco- regional
 regressão : tranqüila ou complicações 
3.  equipada para receber casos ambulatoriais e casos graves que necessitem cuidados intensivos
 dificuldade de leitos UTI 
4. Sala de Recuperação Pós - Anestésica  nomeclatura mais correta : Unidade de Cuidados Pós – Operatórios
Primeira descrição : 1863  no livro Notes on Hospital ( Florence Nightingale )
 1947 :  Philadelphia Medical Society 35 % da mortalidade  nas primeiras 24 hs poderiam ser evitados  
5. Área física localização
número de leitos 1,5 : 1 ou 2 : 1
 até 3 : 1 ( ambulatoriais )
número de funcionários  
ventilação, iluminação, circulação
isolamento
pontos O2, ar comprimido, vácuo, tomadas
monitores
unidade de emergência 
 
7. Admissão e permanência parâmetros vitais estáveis : transporte
SRPA preparada
relatório minucioso : 
		 pré  - operatório
          intra - operatório 
8. Admissão e permanência avaliação dos sinais vitais
nível de consciência
força muscular e dor 
controle dos curativos 
drenos, sondas, vias venosas 
mensuração da diurese e secreção gástrica
parâmetros reavaliados a cada 15 minutos 
9. Complicações   associadas às condições clínicas pré-operatórias
 extensão e tipo de cirurgia
 intercorrências cirúrgicas e anestésicas 
 eficácia das medidas terapêuticas adotadas
 
10. Agitação  dor
 hipoxemia
 hipercapnia
 retenção urinária
 distensão gástrica 
 efeito residual de drogas 
11. Dor causa  : 
 agitação 
 limita a deambulação e a ventilação	 favorecendo a TEP e atelectasia
 hiperatividade simpática com :
 arritmias	
 hipertensão 	
 infarto agudo do miocárdio 
12. Dor - variáveis sensibilidade individual
técnica anestésica
local e extensão da cirurgia
Intensidade maior : 
 toracotomia 
 lombotomia 
 cirurgias de abdome superior 
13. Dor - conduta drogas : analgésicos, anti-inflamatórios, opíoides ( EV, IM, SC )
infiltração da incisão cirúrgica 
catéter peridural ( hipotensão e bloqueio motor )
 injeção interpleural ou bloqueio intercostal ( pneumotórax )
 
14. Complicações  respiratórias
 cardiovasculares
 renais
 neurológicas
 hepáticas
 térmicas 
15. Respiratórias principais causas de morbi-mortalidade 
75% falhas na ventilação e/ou falhas na intubação traqueal
consequências principais : 
 hipoxemia 
 hipercapnia 
16. Respiratórias  hipoxemia 
 hipercarbia
 broncoespasmo / laringoespasmo
 embolia pulmonar
síndrome da aspiração do conteúdo gástrico
 
17. Hipoxemia  é  a diminuição da pressão parcial de oxigênio no sangue arterial 
cálculo da PaO2 
 PaO2= 100 - ( 0.3 x idade anos ) 
18. Fatores predisponentes à hipoxemia pós-operatória obesidade
idade avançada
dor 
distensão abdominal
hipotermia
pneumopatia
cirurgia torácica e de abdome superior 
19. Cianose  sinal tardio no reconhecimento da          hipoxemia
 taxa da Hb reduzida é maior que      5 g%
 Sat O2 menor que 85%
 PaO2 entre 45 e 50 mmHg 
20. Cianose   fatores que tornam sua observação falha : 
 variação do fluxo sanguineo regional
 temperatura
 pigmentação do paciente
 iluminação
 hemoglobinopatias  
21. Manifestações da hipoxemia depende do nível de hipoxemia
Inicialmente : predomínio da resposta simpática com taquicardia, hipertensão e hiperventilação
agravamento : predomínio vagal                        ( bradicardia e hipotensão, parada cardíaca )
criança : bradicardia frequente com hipoxemia moderada 
22. Conduta na hipoxemia aumentar a FiO2
revisão da ventilação ( aparelho e entubação)
aspiração de secreção pulmonar
Shunt - introdução de uma maior volume corrente para aumentar a CRF ( 12 a 15 ml/kg)
PEEP ( aumenta a CRF ) 
23. Hipercapnia PaCO2 > 45 mmHg
PaCO2 = CO2 produzido nos tecidos/ ventilação alveolar
Causas : 
aumento da produção endógena de  CO2 por febre, sepse, hipertermia maligna, tempestade tireotóxica, crise convulsiva,  produção excessiva de catecolaminas 
24. Causas de hipercapnia 
administração de CO2 nos procedimentos laparoscópicos com ventilação alveolar inadequada
aumento na fração inspirada de CO2 e aumento de espaço morto ( cal esgotada, válvula com defeito ... )
diminuição da ventilação alveolar 
25. Hipercapnia – diminuição da ventilação alveolar causa central ( sobredose de anestésicos, hiperventilação exagerada durante a anestesia, hipotermia especialmente em crianças e pacientes com lesões do SNC )
causa periférica ( integridade do sistema respiratório ( obstrução de vias aéreas e doenças pulmonares ) 
26. Hipercapnia tolera-se aumento moderado
perigoso - acidose respiratóra, arritmia, alteração do nível de consciência
paciente acordado com resp espontânea e PCO2 de 50 mmHg = aumento do inotropismo cardíaco, da FC, volume sistólico e diminuição da RVPeriférica
gasometria e capnografia 
27. Causas de hipoventilação obstrução de via aérea
depressão central por agentes anestésicos
doenças neuromusculares e efeito residual de relaxantes musculares  ( antagonistas )
lesão do SNC
brocoespasmo, pneumotórax, embolia pulmonar
sindrome de aspiração do conteúdo gástrico 
28. Laringoespasmo  fechamento espástico da glote
 mais frequente após  a extubação
 conduta : 
 tração da mandíbula para cima e para frente
 aumento da FiO2
 aplicação de pressão positiva sob máscara
 retirada do estímulo irritante
 SCh 20 a 30 mg
  
29. Laringoespasmo - prevenção  extubação em plano profundo
 acordado
 aspirar secreções
 
30. Embolia pulmonar  qualquer partícula ou substância insolúvel dentro de um vaso sanguíneo é potencialmente  capaz de causar embolia nos pulmões
 
31. Embolia pulmonar gasosa : mais frequente nas anestesias
tromboembolismo : população  geral
gordurosa : fratura de ossos longos
amniótica 
32. Complicações cardiovasculares isquemia miocárdica
arritmias
hipotensão
hipertensão 
33. Fatores de complicação cardiovasculares doença vascular periférica normalmente acompanha-se de coronariopatia
diabético - isquemia silenciosa
condutas anestésicas ????
mais importante : habilidade do anestesista em manter o paciente estável hemodinamicamente 
34. Isquemia miocárdica Oferta e consumo
causas de diminuição de oferta de O2 ao miocárdio ( espasmo ou obstrução coronariana fixa, diminuição do conteúdo arterial de oxigênio por anemia ou hipoxemia, hipotensão e diminuição do tempo de diástole )
causas de aumento de consumo de O2       ( taquicardia,  hipertensão, hipertrofia ventricular )  
35. Conduta na isquemia oferta de oxigênio
ajuste hemodinâmico ( taquicardia, hipertensão e hipotensão )
ECG
monitorização invasiva
nitroglicerina, b bloqueador, antagonista do canal de cálcio, drogas inotrópicas
 
36. Hipotensão complicação mais comum bem tolerada em pacientes hígidos
queda de 20 % do seu valor inicial ou PAS< 90 ou PAM < 60 mmHg
causas : redução da pré carga, menor contratilidade miocárdica, diminuição da RVS
hipovolemia : sangramento, reposição inadequada, transferência para 3 espaço 
37. Hipotensão desidratação pré-operatória
 jejum prolongado
 idoso
 dialisados
 vômito e diarréia
 preparo do cólon
 hipertermia e sudorese
 poliúria 
38. Hipotensão Causas de redução da pré-carga :
 mudança de posição no paciente anestesiado
embolias  
39. Hipotensão Causas da diminuição da contratilidade ventricular : 
 isquemia miocárdica
 IAM
 arritmias
 valvulopatia 
40. Alterações térmicas  hipotermia 
41. Alterações térmicas  hipertermia 
42. Náusea e vômitos  tipo de cirurgia
 pacientes
 medicações 
 tratamento 
43. Alta da sala de recuperação  escala de Aldrete e Kroulik 
44. Aldrete e Kroulik ATIVIDADE
2 : movimento voluntário de todas as extremidades
1 : movimento voluntário de duas extremidades apenas
0 : incapacidade de se mover
 
45. Aldrete e Kroulik RESPIRAÇÃO
2 : respiração profunda e tosse
1 : dispnéias , hipoventilação
0 : apnéia
 
46. Aldrete e Kroulik  CIRCULAÇÃO
2 : PA normal ou até 20% menor que no pré-anestésico
1 : PA em 20 a 50 % menor que no pré-anestésico
0 : PA igual ou inferior a 50 % dos valores pré-anestésicos
 
47. Aldrete e Kroulik  CONSCIÊNCIA
2 : totalmente desperto
1 : desperta quando chamado
0 : não responde
 
48. Aldrete e Kroulik  SATURAÇÃO 
2 : capaz de manter em ar ambiente Sat O2> 92 %
1 : necessidade de suplementação de oxigênio para manter Sat O2 > 92 %
0 : Sat O2 < 90 % apesar da suplementação de oxigênio 
49. Aldrete e Kroulik