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24 a 26 de abril de 2012 Redenção

24 a 26 de abril de 2012 Redenção. Conferência magistral O Espaço das línguas na Internet: panorama y tendências (com foco especial sobre o português ). Daniel Pimienta pimienta@funredes.org Fundação Redes e Desenvolvimento http://funredes.org

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24 a 26 de abril de 2012 Redenção

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Presentation Transcript


  1. 24 a 26 de abril de 2012 Redenção

  2. Conferência magistralO Espaço das línguas na Internet: panorama y tendências (com foco especial sobre o português)

  3. Daniel Pimienta pimienta@funredes.org Fundação Redes e Desenvolvimento http://funredes.org Observatório das línguas y culturas na Internet http://funredes.org/lc Conselho Executivo de http://maaya.org  Graças a Denise Fonseca para auxiliarversão em Português 

  4. 1993 “Na internet ninguém sabe que és um cachorro.”

  5. 2011 Se falas inglês e és usuário da Web 2.0 não somente todo o mundo sabe que és um cachorro, mas também conhece o teu pedigree e que tipo de alimentos para cãescomes. Provavelmente se falas uma língua indígena, sigues incógnito e ninguém sabe que és um ser humano

  6. 1993 A INTERNET NÃO TEM FRONTEIRAS 2011 A INTERNET TEM AS LÍNGUAS COMO FRONTEIRAS…. E há mais línguas do que territórios! 200 vs. 6000

  7. RESEÑA HISTÓRICA CIBERESPAÇO E LÍNGUAS 1/2

  8. RESENHA HISTÓRICA CIBERESPAÇO E LÍNGUAS 2/2 [1]Exemplos : Quechua, aymara ou guarani na América Latina; crioulo e no Caribe; swahili, berbero ou hausa em África.

  9. ENTÃO É importante medir a diversidade linguística no mundo digital… …porque é impossível desenvolver políticas públicas eficientes sem indicadores dos resultados e uma visão da evolução.

  10. MAS Porque haveria de se desenvolver políticas públicas no ciberespaço para as línguas? Por várias razões… diretas e indiretas

  11. RAZÕES DIRETAS • Porque a língua é um recurso essencial e há que o gerir com cuidado. • Porque o futuro de uma língua bem poderia brincar-se no ciberespaço. • Porque a força de uma língua no mundo digital tem implicações econômicas e culturais.

  12. RAZÕES INDIRETAS • Porque o espaço das línguas faladas num dado país é um factor chave da brecha digital nesse país.  Como aliás...

  13. A BRECHA DIGITAL DE CONTEÚDOS É MUITOMAIS PROFUNDAQUE A DE ACESSO!

  14. EM ÁFRICA TEMOS… • 4,8 % dos conetados - (fonte: Internetworldstat 2010) • 0,6% das páginas web em inglês (fonte: Funredes/UL 2007) • 0,6% das páginas web em francês (fonte: Funredes/UL 2007) • Entre 0,06 y 0,006% de páginas em línguas locais …das poucas que estão localizadas (fonte: LOP 2007)

  15. Há uma diferença entre políticas linguísticas não virtuais e virtuais? • Claro que sim! • Não obstante, podem ser parte de un contínuo coerente…

  16. A DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA INTERNET • Um tema bastante complexo e holístico mas o “pragmatismo” é de enfrentá-lo IDN INDICADORES

  17. A DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA INTERNET : COLOCAMO-NOS! • Google trabalha em 45 línguas • Wikipedia existe em 264 línguas • Umas 500 estão localizadas • Permanecem entre 6,000 e 9,000 com vida (desaparece uma a cada dois meses) • Existiram 40,000 línguas 45 2 6 4 5 0 0

  18. A DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA INTERNET : COLOCAMO-NOS!

  19. A DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA INTERNET : COLOCAMO-NOS! #5

  20. A DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA INTERNET : COLOCAMO-NOS! O INGLÊS NA INTERNET Fuente: FUNREDES/UL FONTE: FUNREDES/UL

  21. E o que é do português na Internet? Uma aproximação da evolução e das particularidades do portugués na Internet… Com a limitaçãoque desde 2007 já não se dispõe de indicadores fiáveis de línguas na Internet e se usam dados dispersos.

  22. O PORTUGUÊS/FALANTESPRIMEIRA LÌNGUA LÌNGUA (M. LOCUTORES, NÚMERO PAISES) • CHINÊS (1213, 31) • ESPANHOL (329, 44) • INGLÊS (328,112) • ÁRABE (221, 57) • HINDU (182, 20) • BENGALÊS (181, 10) • PORTUGUÊS (178, 37) Fonte: Ethnologue 4/2012

  23. O PORTUGUÊS/FALANTESPRIMEIRA + SEGUNDA LÍNGUA • CHINÊS • INGLÊS • HINDU <================== 500 milhões 4) ESPANHOL 5) RUSSO 6) ÁRABE(S) <================== 200 milhões 7) BENGALÊS 8) PORTUGUÊS Fonte : União Latina 2008

  24. O PORTUGUÊS/INTERNAUTAS Fonte : InternetWorldStats 31/5/2011

  25. EL PORTUGUES/INTERNAUTAS Fuente : http://www.internetworldstats.com/stats20.htm

  26. O PORTUGUÊS/CONTEÚDOS Fonte: FUNREDES/União Latina

  27. QUE PAÍSES PRODUZEM CONTEÚDOS EM PORTUGUÊS? Em novembro de 2007, a França produz mais páginas em Português (0,21%) do que a soma de Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor (0,16%)! FONTE: FUNREDES/UNIÃO LATINA

  28. INDICADORES 2005 Fontes: Global Reach y Funredes/União Latina

  29. INDICADORES 2008 Fonte: Global Reach y Funredes/União Latina A MELHORAR!!!

  30. O PORTUGUÊS NA WEB 2.0WIKIPÉDIA

  31. FONTE

  32. O PORTUGUÉS NA WEB 2.0FACEBOOK

  33. EL PORTUGUÉS EN EL WEB 2.0FACEBOOK

  34. O PORTUGUÉS NA WEB 2.0 TWEETER Fonte : http://www.billhartzer.com/pages/comscore-twitter-latin-america-usage/

  35. VÁRIOS SÍTIOSDADOS POR TRÁFICO 1/5 Fuente : União Latina/Funredes 2010

  36. VÁRIOS SÍTIOSDADOS POR TRÁFICO 2/5 Fonte : União Latina/Funredes /Funredes 2010

  37. VÁRIOS SÍTIOSDADOS POR TRÁFICO 3/5 Fuente : União Latina/Funredes /Funredes 2010

  38. VÁRIOS SÍTIOSDADOS POR TRÁFICO 4/5 Fonte: União Latina/Funredes /Funredes 2010

  39. VÁRIOS SÍTIOSDADOS POR TRÁFICO 5/5 Fonte : União Latina/Funredes /Funredes 2010

  40. E O QUE É DAS CULTURAS? • VER COMPARAÇÃO DA FAMA VIRTUAL DE PERSONAJES REPRESENTATIVOS • EM CULTURA.XLS • Dados 2001, 2005, 2008 • Mesma mensagem de fraqueza representando o conteúdo em Português (ao contrário do espanhol e francês). Fonte: Funredes 2001/2005/2008

  41. CONCLUSÕES? • Se necessita de indicadores fíáveis ( DILINET/MAAYA) • Há progressos mas o portugués contudo não tem aun la representaçãovirtual à altura do seu peso mundial. É mais um assunto de conteúdos que de acessos. ( francês vs. espanhol vs. português desde 1998) • Requerem-se políticas públicas para fortalecer la presênca do português no mundo digital e as instituições têm que carregá-los.

  42. REFERÊNCIAS Making The Web More Effective For Supporting Economic And Social Development, Chapter 4, Linguistic Content, D. Pimienta, à paraître, Word Wide Web Foundation, 2011 Diversité linguistique et cyberespace : état de l'art, enjeux et opportunités, D. Prado, D. Pimienta, A. Lemoulinier. Cosmopolis, 2010 http://agora.qc.ca/cosmopolis.nsf/Articles/no2010_1_Diversite_linguistique_et_cyberespace___etat_de_l?OpenDocumentWorld Telecommunication/ICT Development Report 2010 – Monitoring the WSIS Targets. A mid-term review, Target 9 (content), pp175-192, ITU -2010 - http://www.itu.int/pub/D-IND-WTDR-2010Douze ans de mesure de la diversité linguistique dans l’Internet: bilan et perspectives, D. Pimienta, D. Prado, A. Blanco, UNESCO, 2009http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001870/187016f.pdf

  43. REFÊRENCIAS Language and the Internet, D. Crystal, 2nd Edition, Cambridge University Press, (ISBN-13: 9780521868594 | ISBN-10: 0521868599) - 2006 English Next, British Council, D. Graddol - 2006 http://www.britishcouncil.org/learning-research-english-next.pdf Mesurer la diversité linguistique dans l’Internet, une collection d’articles de J. Paolillo, D. Pimienta, D. Prado, et al. UNESCO, 2005 http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001421/142186f.pdf Quel espace reste-t-il dans l’Internet, hors la langue anglaise et la culture "made in USA" ?”, D. Pimienta, « Nord et Sud numériques », Les Cahiers du Numériques, Vol 2 No 3/4 Hermès, Numéro spécial sur la fracture numérique - 2001

  44. Literatura português na Internet • Measuring the Web in Portuguese, Rachel Aires, Diana Santos, 2002 http://www.linguateca.pt/Diana/download/AiresSantosEuroWeb2002.html • "Diversidade cultural e direito à comunicação", Tadao Takahashi, 2004: http://www.campus-oei.org/pensariberoamerica/ric06a05.htm • "Characterizing a National Community Web", Daniel Gomes, Mario J. Silva, 2005: http://xldb.fc.ul.pt/daniel/gomesCharacterizing.pdf • “El valor económico del portugués: lengua de conocimiento con influencia global”, Alexandra Albuquerque y José Paulo Esperança, 2010: http://www.realinstitutoelcano.org/wps/portal/rielcano/contenido?WCM_GLOBAL_CONTEXT=/elcano/elcano_es/zonas_es/lengua+y+cultura/ari127-2010 • “O Google quer um mundo em que todos se entendam”, João Pedro Pereira, 2011: http://publico.pt/Tecnologia/o-google-quer-um-mundo-em-que-todos-se-entendam_1489868?all=1

  45. Com permissão

  46. NET.LANG Avant-propos Irina BokovaDirectrice générale de l’UNESCO Abdou DioufSecrétaire général de la Francophonie José Luis DicentaSecrétaire général de l’Union Latine Dwayne BaileyDirecteur de recherche de ANLoc Daniel PradoSecrétaire exécutif du Réseau Maaya Partie 1 Quand les technologies rencontrent le multilinguisme Daniel Prado Présence des langues dans le monde réel et le cyberespace Michaël Oustinoff L’anglais ne sera pas la lingua franca de l’Internet Éric Poncet Innovation technologique et maintien des langues Maik Gibson Préserver l’héritage des langues éteintes ou en danger Marcel Diki-Kidiri Le cyberespace dans l’éducation en langue maternelle

  47. NET.LANG Partie 2 Espaces numériques Stéphane Bortzmeyer Le multilinguisme dans la normalisation de l’internet Mikami Yoshiki & Shigeaki Kodama Mesurer la diversité linguistique sur le Web Joseph Mariani Les technologies de la langue en soutien au multilinguisme Vassili Rivron L’usage de Facebook chez les Éton du Cameroun Pann Yu Mon & Madhukara Phatak Moteurs de recherche et langues asiatiques Hervé Le Crosnier Bibliothèques numériques Dwayne Bailey Localisation des logiciels: open source et multilinguisme numérique Mélanie Dulong De Rosnay Traduction et localisation des licences Creative Commons

  48. NET.LANG Partie 3 Le multilinguisme numérique pour construire des sociétés inclusives Viola Krebs & Vicent Climent-Ferrando Langues, cyberespace et migrations Annelies Braffort & Patrice Dalle Accessibilité du cyberespace : langues des signes Tjeerd de Graaf Intérêt des archives orales pour les langues menacées Evgeny Kuzmin Politiques linguistiques pour contrer la marginalisation des langues Tunde Adegbola Multimédia, langues des signes,langues écrites et orales Adel El Zaim Cyberactivisme et langues régionales dans les printemps arabes de 2011 Adama Samassékou Multilinguisme, Objectifs du Millénaire pour le développement et le cyberespace

  49. NET.LANG Partie 4 Le multilinguisme sur internet, une question multilatérale Isabella Pierangeli Borletti Décrire le monde : Multilinguisme, Internet et Droits de l’Homme Stéphane Bortzmeyer La gouvernance de l’internet à l’heure du multilinguisme Marcel Diki-Kidiri Principes éthiques requis pour une présence équitable des langues dans la société de l’information Stéphane Grumbach L’Internet en Chine Michaël Oustinoff L’économie des langues Daniel Prado & Daniel Pimienta Quelles politiques publiques pour les langues dans le cyberespace ? Conclusion Adama Samassékouprésident de Maaya L’avenir se parle, s’écrit et se lit dans toutes les langues

  50. VERSÃO EM PORTUGUÊS MAAYA pediu votos para a versão em português do NET.LANG O produto estará acessível gratuitamente na Web e uma opção pode ser impresso. NET.LANG é um livro de referência neste campo.

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