1 / 31

Bloqueios Espinhais

Bloqueios Espinhais. Elizabeth Teixeira Noguera Servin. Bloqueios Espinhais. A – Histórico 1898: August Bier - 1 ª raqui hipobárica com cocaína 1ª falha humana : Hildebrandt em Bier (1 a cefaléia ) 1903: Tuffier , na França , metodizou , divulgou , escreveu livro sobre raqui

alina
Télécharger la présentation

Bloqueios Espinhais

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Bloqueios Espinhais Elizabeth Teixeira Noguera Servin

  2. Bloqueios Espinhais A –Histórico 1898: August Bier - 1ª raquihipobárica com cocaína 1ª falhahumana: Hildebrandt em Bier (1acefaléia) 1903: Tuffier, naFrança, metodizou, divulgou, escreveulivrosobreraqui 1977: uso da bupivacaína isobárica intratecal Década de 80: associação de opióides no neuroeixo 1991 – Anestesia combinada Raqui-Peridural

  3. Bloqueios Espinhais B –Considerações Gerais Devem ser realizadas em locais onde haja equipamentos para reanimação Após avaliação pré- anestésica Acesso venoso Monitorização Preparar material antes de posicionarpaciente Assepssia, anti-sepssia

  4. Bloqueios Espinhais C -Anatomia A coluna vertebral é constituida por 33 vértebras: 07 cervicais; 12 torácicas; 05 lombares; 05 sacrais; 4 coccígeas Vértebra: Corpo; Pedículo; Lâmina vertebral; Processo espinhoso e transverso. No canal medular: medulaespinhal, nnespinhais, espaçoperidural. 5a vértebra sacral não é fundida post, formando o hiatosacro (término caudal do espaçoperidural).

  5. BloqueiosEspinhais

  6. Bloqueios Espinhais Visão Cranial de uma vértebra lombar, www.sogab.com.br

  7. Bloqueios Espinhais C –Anatomia Ligamentos: Supraespinhoso: de C7 ao Sacro. Acima de C7 é chamado ligamento Nucal, que se fixa à protuberância occiptal. Interespinhoso: se comunica ant com lig. Amarelo e post. c/ o supraespinhoso. -Amarelo: resistente, tem 2 porções D e E, que correm adjacentes à lâmina vertebral e se fundem na linha média. -Longitudinal ant e post: corremsobreoscorposvertebrais.

  8. BloqueiosEspinhais • Dura-máter: -início: forame magnum (se funde c/periósteo do crânio) -fim: S2 (se fundeao “filumterminale”) -lateralmt: se extendeaolongo dos nnespinhais e continua c/ tecconectivo do epineuro, no forame vertebral. -É acelular, excetopor 1 camada de célsque a separadaAracnóide. -Entre Dura e Aracnóideexiste o Espaço Subdural. -Injeção Subdural ocorreem 0,82% das tentativas de peridural e aproximadamente 10% das tentativas de raqui.

  9. BloqueiosEspinhais • Aracnóide: • Delicada, avascular, camadassobrepostas de célsachatadas e tecconectivo. • As célssãointerconectadasporjunçõesfrequentesquesãoresponsáveispelofato de a aracnóide ser a principal barreira contra movimento de drogas entre o espaçoperidural e medulaespinhal. • O espaçosubaracnóidefica entre a aracnóide e a Pia-máter, e contém o LCR.

  10. BloqueiosEspinhais • MedulaEspinhal: -No 1o trim. gestação: medulavai do foramemagnoaofimdacoluna. -Depois a colunacrescemaisque a medular. -Aonascimento: medulatermina a nível de L3. -No adulto: a nível de L1. -A medulaorigina 31 pares de nnespinhais, c/ 1 raizmotora Ant e 1 sensitva Post. -Dermátomo: áreadapeleinervada por 1 nervoespinhal.

  11. BloqueiosEspinhais • Medula: vascularização -Art. Espinhais ant e post: ramos das art. Vertebrais. -Art. EspinhaisLateraisouRadiculares: ramos de vasossegmentarescervicais, torácicos e lombares. -Essas art se anastomosam entre si, formandoumaabundanteredeperimedularqueemiteramosquepenetramtodaespessuradamedula. -Artéria de Adamkiewicz: artériaradicularqueirrigasegmentosdamedulaqueinervam MMII.

  12. BloqueiosEspinhais D-Técnicas de Punção: • Decúbito lat ousentado • AcessoMediano: agulhaultrapassapele, SC, ligamentossupraespinhoso, interespinhoso, amarelo, espaçoperidural (AnestesiaPeridural), dura-máter (Injeção Subdural), aracnóide (AnestesiaRaqui). • Acesso Lateral: agulhainserida 1,5 cm lat à linhamédia, num ângulo de 25o c/ essalinha. Evitaosligamentosquesãocalcificadosemidosos. • Linha de Tuffier: bordas sup cristasilíacas: L4-L5 ou L5.

  13. BloqueiosEspinhais E- Indicações: • Raqui: • Cirurgiasabdome inferior, períneo e MMII. • Peridural: -promoveanestesiasegmentar (dose, volume, velocinjeção), podendo ser usadaemcirurgias de mama, cesáreas, varizes, etc. Nãodárelaxamento muscular com o daraqui. -cirurgias de MMII, abd, pelve; ttodorradicular (estenose canal, hérniadiscal) com CO e AL; analgesia contínua c/ opióide.

  14. BloqueiosEspinhais F: Contra-indicações: • Raqui: -infecção no local, recusa do pac, hipovolemia, dist coagulação, anormalidadesanatômicas, dificuldadestécnicas. Relativas: sepse, bacteriemia, dist neurológicos. • Peridural: idem. -Técnica: espaço tem p. negativa. Dogliotti- perda de resistência, Gutierrez- observação de aspiração de “bolhapendente”. -Ordem: simpático, nociceptivas, tato, propriocepcão e motor.

  15. Raquianestesia Doses: -paraatingir L2: bupivacaínahiperbárica 7,5 mg/ hipobárica 8-10 mg -paraatingir T10: bupihiperbárica 10-12 mg/ isobárica 10-15 mg -paraatingir T4: bupihiperbárica 15-20 mg/ isobárica 15-22 mg Nível: baricidade do AL, local de punção, velocidade de injeção, dose, volume, posiçãoda mesa, barbotagem.

  16. Raquianestesia

  17. Raquianestesia Complicações: -hipotensão arterial: ↓ DC por ↓ RV. É consequênciaprevisível. Varia c/ idade, ASA. Tratamento: Hidratação, vasopressor, O2. -cefaléiapós-punção -dornascostas: até 50%, s/ relação c/ calibredaagulha.

  18. Raquianestesia • ComplicaçõesNeurológicas: • IrritaçãoRadicularTransitória:doremnádegas, regiãodorso-lat das pernas, bilateral, surge nas 1as 24 h, apósperíodoassintomático. Cede com AINH, dura 2-3 dias. Relacionada c/ toxicidadedalidocaína e posição de litotomia. • SíndromedaCaudaEquina: perdasensibilidadeperíneo, fraquezamuscula MMII, disfunçãovesical e intestinal, aparece logo apósreversãodaraqui, causadapor trauma direto/indireto de raízes, isquemia, infecção, reaçõesneurotóxicas.

  19. Raquianestesia • MeningiteAsséptica:febrealta, cefaléia, rigideznuca, fotofobia, inícioagudo, dentro 24 h, benigna, autolimitada, duraaté 1 semana, causadapordetergentes, pirógenos, sgouproteínas. Ttoinclui ATB p/ evitarconsequênciasdaM.Bacteriana não Ttada. • AracnoiditeAdesiva: grave, início lento, emdias-semanasapósraqui, c/ reduçãosensibilidade MMII e períneo, com disfunçãovesical e intestinal, podeevoluir p/ paraplegia completa e atéóbito. Causadaporadição de subst ao AL p/ alterar sua baricidade (álcool, acácia) e contaminação c/ antissépticos/detergentes. Ocorre reação inflamatória, surgem septações c/ obstrução ao fluxo do LCR, aumento da PIC, isquemia medular.

  20. Peridural -Agulhas: Tuohy: pontaarredondada, com abertura lateral, quediminui a chance de punçãoacidentaldadura-máter e facilitaintrodução de cateter. Weiss: possuiborboleta lateral. Dose-teste: 3 mL AL c/ vasoconstritor, espera 2-3 min, verifica se houvetaquicardia, hipertensão ou sinal de bloqueiosubaracnóideo. É controverso. Melhoraspiraçõesrepetidas.

  21. Peridural Complicações Devidas ao Anestésico: ToxicidadeSistêmica:injeção intravascular inadvertidaouabsorção . Primeirossinaissão: gostometálico, zumbido e tontura. Surgemdislalia, sonolência e tremores, convulsões, insuf. respiratória,parada CV. Aoprimeirosinaliniciarassistênciaventilatória, anticonvulsivantevenoso, IOT, reposiçãovolêmica, vasopressor. Alergia: rara, surgemprurido, eritema, broncoespasmo, edema, hipotensão. Ttoincluiantihistamínicos, corticóide e adrenalina, hidratação.

  22. Peridural • Complicações da Técnica: Raqui total:perfuraçãonão-detectadadadura com injeçãosubaracnóidea de altas doses de AL. Tto: assistênciaventilatória e CV. CPP FístulaLiquórica: muitorara, o Tto é repouso no leitopor 7-10 dias e Acetazolamida.

  23. Peridural • BloqueioSimpático e Hipotensão: vasoplegiavenosa, bloqueiosaté T8 (rebordo costal) nãocostumamcausarhipotensão. Tto com hidratação e vasopressor. • Náusea e Vômito: consequência de hipotensãoouhipoxemia. Tto: O2 e controlar PA. • DepressãoRespiratória: porsedação , reduçãodaaferênciasensitiva, uso de opióides.

  24. Peridural • Infecção: rara. Maiscomum c/ cateter de longapermanência. Maisfreqteinfecção do SC p/ S. epidermidis. Abcessoperidural é raro: compressãomedular (paraparesia, dist. Esfincteriano, dorradicularintensa) e febre. • Sangramento e Hematoma Peridural: maiscomumempacheparinizadosou c/ dist coagulação c/ AP < 70% (evitar). Heparinabaixo peso s/ alter do coagulogramanãoapresentamriscomaior. Evitarcateter. • Peridural Total: difusãoatéregião cervical. Tto de suporte.

  25. CPP -complicaçãotardia + comumemanestesia -+ emjovens, mulheres, cirurgiasobstétricas -Clínica: cefaléia q surge 24-72 h pós-punção, costuma ser autolimitada (70-80% c/ 1 sem), melhora c/ decúbito horizontal, pioraqdosenta. Podeterdornucal, N, V, fotofobia, vertigens. -influem: calibre e tipodaagulha (Tuohy 18G- 70%, Whitacre 27G- 0,59%), orientação do bisel, número de tentativas, técnica.

  26. CPP Diagn. Diferencial: cefaléias, hematoma intracraniano, arintracraniano (some em 3 dias), meningite (febre), TVCorticalpós-parto (trombosnas vv corticaisporlesãovasc no esforço do parto). TtoConservador: -repouso (relativo), analgésicos, BZD, hidratação, enfaixamentoabd. TtoInvasivo: -Blood Patch: injeçãosgautólogoperidural. É o + efetivo. Técnica asséptica, no local ou abaixo da punção anterior. Injeção lenta e gradual. Contra-ind: sepse, infecção local, dça neurológica ativa.

  27. CPP Complicações do Blood Patch: • Graves: Meningite, Aracnoidite, AbcessoPeridural. • Comuns: dorsalgia, dorradicular (1/3 dos pac), rigidez de nuca, hipertermia, vertigem, paresianncranianos. Transitórios, duram 24-30 h. • Aracnoidite: sg no espaçosubaracnóideo. Dor c/ irradiação p/ MMII, fono e fotofobia, febre, diaforese, rigideznuca, reflexoshipoativos. Tto: AINH, anticonvulsivantes. • Meningite: porfalhanaassepssiaoucontaminaçãoporagente do sg do pc. Tto: ATB. • Abcesso: sinais de compressãomedular. Tto: drenagemimediata.

  28. Obrigada!!!

More Related