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Doenças mais freqüentes na neuro-pediatria e conduta de enfermagem

Doenças mais freqüentes na neuro-pediatria e conduta de enfermagem.

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Doenças mais freqüentes na neuro-pediatria e conduta de enfermagem

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  1. Doenças mais freqüentes na neuro-pediatriae conduta de enfermagem • Distúrbios convulsivos: Patologia na maioria das vezes desconhecida que se caracteriza por alteração da função normal do cérebro devido a estímulos elétricos anormais, descontrole motor, alteração da sensibilidade, mudança de comportamento, alteração das funções do sistema nervoso autônomo. Os distúrbios convulsivos podem também ser causados por hipóxia pré ou perinatal, malformação congênita, traumatismo craniano ou infecção. A faixa etária de maior incidência de crises convulsivas é a criança menores de 2 anos. As crises convulsivas podem ser: Generalizadas: os estímulos ocorrem nos dois hemisférios cerebrais, os movimentos cerebrais descoordenados são bilaterais e simétricos. As crises generalizadas podem ser: • Tonico clônicas: são aquelas em que a criança apresenta rigidez , hiperestensão de membros, apnéia, retração mandibular, midríase (crise tônica) e espasmos musculares nos membros, incontinência urinária e / ou fecal (crise clônica); • Somente crise tônica ou somente crise clônica; • Mioclônicas: quando ocorrem contrações musculares com movimentos curtos;

  2. Doenças mais freqüentes na neuro-pediatriae conduta de enfermagem • Espasmódica : quando ocorre principalmente no lactente e consiste numa rápida flexão de pernas, braços ou pescoço; • Crise de ausência: são rápidos períodos de perda de consciência; • Parciais também chamadas focais, a área onde ocorrem os estímulos é limitada. As crises convulsivas parciais podem ser: Simples: são aquelas onde a criança não perde a consciência, há um distúrbio motor focal ( movimento descoordenado do braço ou perna), ou sensorial (perda de sensibilidade) ou do SNA (sudorese) ou psíquico ( irritabilidade); complexas: é quando a convulsão simples evolui para o estado de inconsciência. • Quando as crises convulsivas generalizadas se tornam contínuas, repetitivas, podendo ocasionar parada cardio-respiratória ou lesão cerebral, são chamadas de estado hepilético.Tratamento básico consciente administração de medicação anticonvulsivante como fenobarbital, fenetóina , diazepan e carbamazepina.

  3. Doenças mais freqüentes na neuro-pediatriae conduta de enfermagem Paralisia cerebral É um grupo de incapacidades causadas por lesão cerebral pré, peri ou pós- natal ou nos primeiros meses de vida. É a incapacidade mais comum na infância e os fatores de risco são: prematuridade, hipóxia, isquemia, traumatismo perinatal, infecções perinatais, traumatismo ou tumores cerebrais na infância. Essas incapacidades são causadas por lesão do cérebro, do córtex cerebral ou dos gânglios da base cerebral; as incapacidades não são progressivas, mas tornam-se mais visíveis na medida que a criança cresce e não consegue acompanhar o desenvolvimento normal. A paralisia cerebral pode manifestar-se da seguinte forma: Espática; é o tipo mais comum e pode comprometer um ou ambos os lados e caracteriza-se por hipertonicidade com postura incorreta, equilíbrio e movimentos coordenados, incapacidade nas habilidades motoras finas e grosseiras; as tentativas de movimentação acentuam a incoordenação; Atáxica: marcha com passos largos e amplos, movimentos repetitivos rápidos; Discinética: são movimentos involuntários que desaparecem com o sono e aumentam com o stress, cuja principal manifestação é a atetose (movimento tipo verme), sialorréia, descoordenados e espasmódicos.

  4. Doenças mais freqüentes na neuro-pediatriae conduta de enfermagem Os sinais e sintomas mais comuns são a manutenção de reflexos do recém- nascido (como não firmar a cabeça), sucção insuficiente, engatinhar anormal, protusão de língua, hipertonia ou hipotonia, opistótono, posturas anormais ( como pernas em tesoura). Os casos mais severos são detectados ao nascer, porém os casos leves ou moderados serão perceptíveis quando acriança tiver entre 12 a 24 meses. Não há cura para a doença a criança deve ser ajudada a alcançar o máximo de seu potencial, estabelecendo-se objetivos como, por exemplo, a locomoção, comunicação e autocuidado, corrigindo-se defeitos associados como a correção cirúrgica de deformidades ( tenotomia, artrodese) fornecendo educação e aprendizagem baseadas nas suas necessidades e capacidades individuais. O tratamento com medicamentos serve para controlar possíveis crises convulsivas, sedativos relaxantes musculares. Devemos também associar tratamento das infecções respiratórias, fonoaudiólogico e fisioterápico.

  5. É uma herniação de meninge e de medula, através da espinha bífida (vértebras não fundidas posteriormente). A meningocele é coberta por uma pele fina, lisa e brilhante. A patologia pode ser acompanhada por hidrocefalia, pés tortos congênitos e quadros neurológicos, geralmente graves. Sua incidência é de cerca de um para cada mil nascidos vivos. Doenças mais freqüentes na neuro-pediatria: meningocele O tratamento é eminentemente cirúrgico, contra- indicando-se nos caos de : paralisia total das pernas, cifose, hidrocefalia acentuada, trauma de parto, cardiopatias, cianóticas, Síndrome de Down. A terapêutica também é ortopédica, treinamento da bexiga paralisada.

  6. Meningocele: Condutas de enfermagem Manter o Rn confortável, aquecido, com bom alinhamento corporal, respeitando as especificações de cada patologia; Fazer anotações precisas na prescrição clínica do RN; Auxiliar e acompanhar o RN nas realizações de exames específicos (tomografia, Raio X, coleta de líquor); Verificar diariamente o perímetro cefálico; Observar estado geral: hipertermia, espasmos, convulsões; Observar sinais de aumento da pressão intracraniana: quadro de irritabilidade, apatia, dificuldade para se alimentar; Manter ambiente tranqüilo, reduzindo ao mínimo o barulho, com decibéis a níveis aceitáveis; Alimentar a criança em posição dorsal, mantendo a lateralidade da cabeça com inclinação para cima. Realizar mudança de decúbito para evitar pressão local Apoio aos pais Orientar aos responsáveis sobre a retenção urinária, mostrando manobra de expressão sobre a sínfise pubiana no auxilio para expulsar a diurese, caso a bexiga permaneça muito distendida mostrar como realizar o cateterismode alívio.

  7. Doenças mais freqüentes na neuro-pediatria: meningocele, hidrocefalia e microcefalia, tumores cerebrais, neuropatias Microcefalia Tumores cerebrais Microcefalia É a diminuição da massa craniana (microcrania), com sua área de circunferência sempre abaixo da média e inversamente inferior ao perímetro torácico. O desenvolvimento irregular do crânio é observado no decorrer do crescimento, não presente na microcefalia congênita (doença citomegálica, toxoplasmose, rubéola e má formação cerebral) onde a conformação é regular e simétrica como também de outros fatores etiológicos como a irradiação e a desnutrição. O retardo mental, associado a distúrbios motores caracterizam o quadro clínico.

  8. Doenças mais freqüentes na neuro-pediatria:meningocele, hidrocefalia e microcefalia, tumores cerebrais, neuropatias Hidrocefalia É a alteração craniana mais comum do aumento do perímetro cefálico (PC) no RN. Examinando-se a sua cabeça, constata-se a ultrapassagem de 3 DS (derivações standard), caracterizando se a macrocefalia. Verifica-se a alteração do perímetro cefálicos através da fórmula: dividir a estatura do RN por 2 somando se 10 cm. A média dos RNs a termo e PC= 35 cm com 2 cm para mais ou para menos. Ex: RN de 48 cm seria 48: 2 = 24 +10 cm = 34 cm, mantendo a média da normalidade. O acúmulo anormal de líquido cefalorraquiano (LCR) causado pela dilatação dos ventrículos cerebrais Obstrui As vias de drenagem, aumentando exageradamente os diâmetros ósseos. As regiões frontais e temporais são mais exacerbadas, com espessamento da pele, tornando-se fina e de fácil Visualização capilar. Os olhos também são afetados, pressionados para baixo, com visualização ampla da região esclerótica acima da íris ( é o sinal do sol poente). O atrás do desenvolvimento psicomotor, a irritabilidade, o sono em vigília e espasmos caracterizam esta patologia. O diagnostico é feito através da tomografia computadorizada do crânio e o tratamento cirúrgico é bem empregado com a colocação de uma válvula de derivação do sistema ventricular ao peritônio. Em menor proporção e com eficácia ainda testada é o tratamento clínico através de uma droga inibidora do LCR (acetazomalida) para os casos em que o aumento craniano cessa com o tempo.

  9. Doenças mais freqüentes na neuro-pediatria: meningocele, hidrocefalia e microcefalia, tumores cerebrais, neuropatias Derivação ventricular peritonial A criança com derivação ventricular externa (DVE) ou derivação ventricular peritoneal (DVP) requer monitoração quanto ao nível de consciência, queixas quanto a cefaléia, mudança de comportamento e labilidade de humor, pois pode significar obstrução da válvula, deve-se observar o trajeto da válvula na detecção de hiperemia ou sinais de infecção associados a febre. As válvulas costumam durar mais de 5 até 10 anos, dependendo do fabricante.

  10. Doenças mais freqüentes na neuro-pediatria: meningocele, hidrocefalia e microcefalia, tumores cerebrais, neuropatias Condutas de enfermagem com crianças portadoras de DVE e hidrocefalia Observar a drenagem, coloração e volume; Manter o nível da bolsa coletora a 10 cm do pavilhão auditivo, a drenagem geralmente permanece aberta e drena por ação da gravidade, ao manipular a criança deve-se ter a preocupação em fechar o Torneirinha de três vias após terminar a manipulação abrir a torneira novamente; Dependendo do volume da drenagem às vezes é necessário fazer reposição do volume drenado com salina ou ringer lactado; Evitar colocar a criança sobre a válvula, principalmente após a colocação da mesma para evitar compressão e obstrução da mesma; Manter os olhos da crianças lubrificados com colírio ou pomadas oftálmicas prescritas pelo pediatra, caso contrário usar soro fisiológico; Observar o curativo da válvula a fim de detectar sinais de extravasamento de líquor ou sinais de infecção; Tomar cuidados para não tracionar o cateter e as conexões

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