E N D
1. CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009 FRATERNIDADE E SEGURANA PBLICA
A paz fruto da justia (Is 32, 17)
Conferncia Nacional dos Bispos do Brasil A CNBB est preparando a CF 2003 que ter como tema: A Fraternidade e as Pessoas Idosas e como lema:Vida, Dignidade e Esperana. A CNBB est preparando a CF 2003 que ter como tema: A Fraternidade e as Pessoas Idosas e como lema:Vida, Dignidade e Esperana.
2. ORAO DA CF 2009 Bom louvar-vos, Senhor, nosso Deus,
que nos abrigais sombra de vossas asas,
defendeis e protegeis a todos ns, vossa famlia, como uma me,
que cuida e guarda seus filhos. 2
3. ORAO DA CF 2009 Nesse tempo em que nos chamais converso,
esmola, ao jejum, orao e penitncia,
pedimos perdo pela violncia e pelo dio
que geram medo e insegurana.
Senhor, que a vossa graa venha at ns
e transforme nosso corao.
3
4. ORAO DA CF 2009 Abenoai a vossa Igreja e o vosso povo,
para que a Campanha da Fraternidade seja um forte instrumento de converso.
Sejam criadas as condies necessrias
para que todos vivamos em segurana,
na paz e na justia que desejais.
Amm. 4
5. CARTAZ 5
6. CNBB CAMPANHAS PROMOVIDAS 6
7. CAMPANHA
DA
FRATERNIDADE 7
8. CAMPANHA DA FRATERNIDADE uma campanha quaresmal, que une em si as exigncias da converso, da orao, do jejum e da doao
Convoca os cristos a uma maior participao nos sofrimentos de Cristo como possibilidade de auxlio aos pobres
incio na quaresma e ressonncia no ano todo (Cf. CNBB, Pastoral da Penitncia, Doc. 34, n. 4.3) 8
9. CAMPANHA DA FRATERNIDADE um grande instrumento para desenvolver o esprito quaresmal
converso,
renovao interior
ao comunitria em preparao da Pscoa.
9
10. CAMPANHA DA FRATERNIDADE Meio para viver os trs elementos fundamentais da espiritualidade quaresmal:
Orao
Jejum
esmola 10
11. CAMPANHA DA FRATERNIDADE A CF especialmente manifestada na evangelizao libertadora,
clama a renovar a vida da Igreja
a transformar a sociedade,
a partir de temas especficos, tratados luz do Projeto de Deus. 11
12. CAMPANHA DA FRATERNIDADE Chamado converso,
incentiva a prtica de gestos concretos de fraternidade
transformando situaes injustas e no crists 12
13. CAMPANHA DA FRATERNIDADE Atualizadora da mensagem de Cristo
nos leva a penitenciar e agradar a Deus:
repartir o po com quem tem fome
dar de vestir
libertar os necessitados/excludos
promover a todos 13
14. CAMPANHA DA FRATERNIDADE Objetivos permanentes:
Despertar o esprito comunitrio e cristo no povo de Deus, comprometendo os cristos na busca do bem comum;
Educar para a vida em fraternidade, a partir da justia e do amor, exigncia central do Evangelho;
14
15. CAMPANHA DA FRATERNIDADE Objetivos permanentes:
Renovar a conscincia da responsabilidade, de todos, na Evangelizao, na promoo humana, em vista de uma sociedade justa(Justia e Incluso social) e solidria.
15
16. CAMPANHA
MISSIONRIA 16
17. CAMPANHA MISSIONRIA Obras Missionrias Pontifcias
Propagao da f (1822)
Infncia Missionria (1843)
So Pedro Apstolo (1889)
Unio Missionria (1916) 17
18. CAMPANHA MISSIONRIA realizada no ms de outubro, culminando no Dia Mundial das Misses, no penltimo domingo.
o dia reservado pelos catlicos de todo o mundo para especial colaborao pessoal na ao missionria universal da Igreja. 18
19. CAMPANHA MISSIONRIA Um evento importante na vida da Igreja, pois ensina como contribuir: como oferta feita a Deus, na Celebrao Eucarstica, e por todas as Misses do mundo (cf. Redemptoris Missio 81). 19
20. CAMPANHA MISSIONRIA Nasceu de iniciativas de leigos ou sacerdotes
com finalidade de apoiar atividades dos missionrios
animando e comprometendo diretamente sacerdotes
consagrando-se com fidelidade orao
oferta dos seus sacrifcios
promoo vocacional
caridade 20
21. CAMPANHA MISSIONRIA A Igreja garantiu a sua autenticidade
reconhecendo-as
tornando-as prprias
por interveno direta do ministrio de So Pedro.
21
22. CAMPANHA MISSIONRIA Pontifcias
diretamente ligadas ao Vaticano - ao Papa
particularmente Congregao pela Evangelizao dos Povos
coordenadas por meio de um Presidente e os Secretrios Internacionais de cada uma delas.
As Obras Pontifcias observam as finalidades de animao, formao e cooperao missionria. 22
23. CAMPANHA MISSIONRIA so tambm de todo o episcopado e de todo o Povo de Deus
estreitamente ligada s Igrejas particulares
Todos devem estabelecer "uma relao positiva com as Obras Pontifcias (SD 128).
23
24. CAMPANHA MISSIONRIA crescente as necessidades da Igreja Catlica nas Misses:
1. constituio de novas dioceses
2. abertura de novos seminrios
3. ajuda a regies destrudas por guerras ou fenmenos naturais,
4. regies por longo tempo fechadas evangelizao e que agora se abrem
24
25. CAMPANHA MISSIONRIA Fundamento da Misso
A ao missionria essencial para a comunidade crist.
Pelo Batismo, todo cristo chamado a participar da sua Misso,
testemunho de vida
anncio do Evangelho
criao das Igrejas
dilogo inter-religioso,
formao das conscincias
servio concreto de assistncia 25
26. CAMPANHA MISSIONRIA Fundamento da Misso
A origem, o mtodo e a finalidade da evangelizao o prprio mistrio trinitrio.
A iniciativa de Deus antecipa, acompanha e leva a bom termo a ao missionria.
Deus o Protagonista.
26
27. CAMPANHA MISSIONRIA Atualidade da Misso "ad gentes
o Papa Joo Paulo II declarou a atualidade da Misso "ad gentes" (de primeiro anncio) e sinalizou profeticamente os frutos:
"Vejo o alvorecer de uma nova poca missionria, que se tornar dia radiante e rico de frutos, se todos os cristos, e especialmente os missionrios e as Igrejas jovens, responderem com generosidade e santidade aos apelos e desafios do nosso tempo" (RMi 92). 27
28. CAMPANHA MISSIONRIA Da Misso da Igreja cooperao missionria de todos os batizados
O envio missionrio supe a colaborao de todos os cristos:
"Como o Pai me enviou, tambm eu vos envio" (Jo 20,21).
cooperao missionria.
Pontifcias Obras Missionrias (POM)
28
29. CAMPANHA MISSIONRIA Nos ltimos anos o Brasil tem ajudado
ndia
Ruanda,
Angola,
Moambique,
Guin-Bissau e Equatorial,
Repblica Democrtica do Congo,
Malavi,
Etipia,
Indonsia,
Timor Leste,
Filipinas
Equador
29
30. CAMPANHA
PARA
A
EVANGELIZAO 30
31. CAMPANHA PARA A EVANGELIZAO A Campanha da Evangelizao inicia no domingo de Cristo Rei e segue at o 3. domingo do Advento
associa a Encarnao do Verbo e o nascimento de Jesus com a misso permanente da Igreja que evangelizar
Todos devem e podem contribuir no sentido de que a Encarnao do Verbo deve fazer com que os valores que Jesus pregou no Evangelho se encarnem na vida das pessoas 31
32. CAMPANHA PARA A EVANGELIZAO Desperta o Compromisso com a Evangelizao e o Sustento das Pastorais
O valor angariado constitui o Fundo para a Evangelizao administrado pela Comisso para Assuntos Financeiros da CNBB
sua destinao apoiar as estruturas da Igreja e a atividade evangelizadora a nvel diocesano, regional e nacional.
Objetivo: despertar os leigos para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade pela sustentao das atividades pastorais da Igreja. 32
33. CAMPANHA PARA A EVANGELIZAO A Campanha para a Evangelizao no se resume coleta de recursos.
Trata-se de mobilizar a para a solidariedade na Evangelizao
33
34. CAMPANHA PARA A EVANGELIZAO 1. dispor-se a ser evangelizado.
quem est em verdadeiro processo de Evangelizao se torna evangelizador.
A experincia do encontro vital com o Senhor modifica a vida da pessoa e impulsiona a anunciar a outros a feliz descoberta. 34
35. CAMPANHA PARA A EVANGELIZAO 2. perceber as necessidades da prpria comunidade e fazer algo por ela:
dispor-se para um servio concreto: animao litrgica, catequese, promoo dos pobres,
oferecer sua colaborao financeira para a manuteno da infra-estrutura da prpria comunidade. 35
36. CAMPANHA PARA A EVANGELIZAO 3. cultivar a inquietao missionria de Jesus
que no se deixou reter em Cafarnaum, dizendo que devia anunciar a boa nova do Reino para outras cidades, pois para isto fora enviado.
Ou ter o impulso de Maria, que foi apressadamente casa de sua prima Isabel para servi-la e partilhar a notcia do nascimento do Messias 36
37. CAMPANHA PARA A EVANGELIZAO 4. ser universal,
no ser egosta
preocupar-se como mundo inteiro, pelas suas opes, suas atitudes, sua conscincia e seus compromissos
Numa globalizao, no mais possvel pensarmos em termos paroquiais, regionais ou nacionais
a salvao ser uma salvao para a humanidade toda
a paz, justia, fraternidade, vida plena so para todos 37
38. CAMPANHA PARA A EVANGELIZAO despertar a co-responsabilidade
Devemos conscientizar os cristos sobre a sua responsabilidade no sustento das atividades pastorais
Ajudar a superar a mentalidade individualista e a viso subjetiva da religio
Desperta para uma atitude solidria, voltada para o bem comum 38
39. CAMPANHA PARA A EVANGELIZAO propor a vivncia de uma f,
testemunhada por atitudes de converso pessoal e transformao social
segundo as exigncias evanglicas
garantir que a Igreja tenha recursos para o trabalho da Evangelizao
nas regies pobres, como a Amaznia e a periferia das grandes cidades
nas aes das pastorais e articulao das Comunidades Eclesiais de Base
ajudar na manuteno da prpria CNBB. 39
40. CAMPANHA PARA A EVANGELIZAO promover a Solidariedade Nacional entre Comunidades Crists
significa um caminho para a solidariedade de todos no sustento da misso da Igreja no Brasil.
segue o exemplo das primeiras comunidades
se enriqueam de boas obras, dem com generosidade, repartam com os demais (1Tm 6, 1; e 2Cor 8, 12).
40
41. TEXTO BASE 41
42. INTRODUO CF e tempo da quaresma
Orao, jejum, esmola, penitncia e converso
Vida comunitria
Escuta da Palavra
Participao nos Sacramentos
Fraternidade e segurana pblica
Fortalecimento do esprito quaresmal 42
43. 43 INTRODUO OBJETIVO GERAL
Suscitar o debate sobre a segurana pblica e contribuir para a promoo da cultura da paz nas pessoas, na famlia, na comunidade e na sociedade, a fim de que todos se empenhem efetivamente na construo da justia social que seja garantia de segurana para todos Inserida no contexto do tempo santo da Quaresma, o objetivo geral da CF 2003 a motivao para a converso, que deve acontecer tambm em nvel comunitrio, a fim de que todos, individual e comunitariamente, possam celebrar os mistrios pascais com o corao purificado.
Para atingir o objetivo geral, a Campanha da Fraternidade 2003 prope seis objetivos especficos:
conscientizao sobre a responsabilidade de todos diante dos graves problemas relacionados com os idoso no Brasil;
superao dos mitos e preconceitos que desrespeitam a dignidade da pessoa idosa e dificultam a sua participao na sociedade e na Igreja;
realizar parcerias com entidades comprometidas com a causa das pessoas idosas;
atuar junto aos poderes institudos no sentido de promover polticas pblicas favorveis s pessoas idosas;
lutar pelos direitos dos idosos atravs do fortalecimento de suas organizaes e conscientizao dos seus direitos legais;
preparar as pessoas, a sociedade e a Igreja para o envelhecimento pessoal e social.
Inserida no contexto do tempo santo da Quaresma, o objetivo geral da CF 2003 a motivao para a converso, que deve acontecer tambm em nvel comunitrio, a fim de que todos, individual e comunitariamente, possam celebrar os mistrios pascais com o corao purificado.
Para atingir o objetivo geral, a Campanha da Fraternidade 2003 prope seis objetivos especficos:
conscientizao sobre a responsabilidade de todos diante dos graves problemas relacionados com os idoso no Brasil;
superao dos mitos e preconceitos que desrespeitam a dignidade da pessoa idosa e dificultam a sua participao na sociedade e na Igreja;
realizar parcerias com entidades comprometidas com a causa das pessoas idosas;
atuar junto aos poderes institudos no sentido de promover polticas pblicas favorveis s pessoas idosas;
lutar pelos direitos dos idosos atravs do fortalecimento de suas organizaes e conscientizao dos seus direitos legais;
preparar as pessoas, a sociedade e a Igreja para o envelhecimento pessoal e social.
44. 44 INTRODUO OBJETIVOS ESPECFICOS:
1 Desenvolver nas pessoas a capacidade de reconhecer a violncia na sua realidade pessoal e social, a fim de que possam se sensibilizar e se mobilizar, assumindo sua responsabilidade pessoal no que diz respeito ao problema da violncia e promoo da cultura da paz
45. 45 INTRODUO OBJETIVOS ESPECFICOS:
2 Denunciar a gravidade dos crimes contra a tica, a economia e as gestes pblicas, assim como a injustia presente nos institutos da priso especial, do foro privilegiado e da imunidade parlamentar para crimes comuns
46. 46 INTRODUO OBJETIVOS ESPECFICOS:
3 Fortalecer a ao educativa e evangelizadora, objetivando a construo da cultura da paz, a conscientizao sobre a negao de direitos como causa da violncia e o rompimento com as vises de guerra, as quais erigem a violncia como soluo para a violncia
47. INTRODUO OBJETIVOS ESPECFICOS
4 Denunciar a predominncia do modelo punitivo presente no sistema penal brasileiro, expresso de mera vingana, a fim de incorporar aes educativas, penas alternativas e fruns de mediao de conflitos que visem superao dos problemas e aplicao da justia restaurativa
47
48. INTRODUO OBJETIVOS ESPECFICOS
5 Favorecer a criao e a articulao de redes sociais populares e de polticas pblicas com vistas superao da violncia e de suas causas e difuso da cultura da paz
48
49. INTRODUO OBJETIVOS ESPECFICOS
6 Desenvolver aes que visem superao das causas e dos fatores da insegurana
7 Despertar o agir solidrio para com as vtimas da violncia
8 Apoiar as polticas governamentais valorizadoras dos direitos humanos 49
50. INTRODUO O texto utiliza o mtodo VER, JULGAR e AGIR, consagrado pela Ao Catlica, que tem se mostrado adequado para a misso proftica da Igreja a partir da Campanha da Fraternidade 50
51. 51 PRIMEIRA PARTE VER
52. 52 VIDA SEGURA A identidade nacional e a violncia
(In) segurana objetiva versus (in) segurana subjetiva
Segurana humana e segurana pblica
53. A REALIDADE HUMANO-EXISTENCIAL Ser humano ser histrico
Realidade
Social
Poltica
Econmica
Cultural
Religiosa 53
54. RELAES HUMANAS Envolve todas as dimenses da existncia
Afetiva, psicolgica, espiritual, social, poltica, econmica, cultural, religiosa
Modo de ser, de pensar e de agir
Realizao de projetos, satisfao de interesses, necessidades, anseios e sonhos
Podem ser humanizadoras, mas tambm desumanizadoras 54
55. RELAES SOCIAIS Dimenso social da existncia humana
Organizao em comunidades
A crise da modernidade razo humana
Permanncia de valores que possibilitam novos caminhos
Influncia nos relacionamentos humanos 55
56. RELAE SOCIAIS Razes da sociabilidade
Satisfao de necessidades
Complexidade e novos problemas
Ameaas externas, internas e formas de defesa
Lgica do dio e da vingana assumida at pelo Estado 56
57. O CONFLITO Entendendo o conflito
Confronto entre duas posies diferentes que buscam a conquista da hegemonia
Sadio quando, para melhorar a vida das pessoas, revela a necessidade de algo novo
Nocivo quando, encarado de forma radical ou imatura, torna-se fonte de violncia
57
58. O CONFLITO As origens do conflito
Interioridade da pessoa humana
Hierarquia de valores
No satisfao de necessidades pessoais e comunitrias 58
59. O CONFLITO Tipos de conflitos
conflitos pessoais
conflitos familiares
conflitos sociais 59
60. O CONFLITO Caminhos para superao
Capacidade de dilogo
Legitimidade de instncias mediadoras
Identificao do problema real
Delimitao da questo
Clareza de critrios de anlise
Distino entre consenso e demanda
Compromisso com as decises tomadas
Compromisso tico 60
61. O CONFLITO Princpios para a concrdia
o respeito vida e sua dignidade
a prtica da no-violncia
a prtica da generosidade
a defesa da liberdade de expresso e da diversidade cultural
a preservao da natureza e seus recursos
Plena participao das mulheres
Respeito aos valores democrticos
61
62. 62 A QUESTO DO MEDO E A PEDAGOGIA DO CONTROLE As origens do medo
Origem natural
Origem scio-cultural
Problemas de ordem econmica
Catstrofes produzidas pela ao humana
Decorrente de discriminaes
Violncia
Imposio da sociedade e do mercado
Presso psicolgica que gera violncia simblica
Origem religiosa
63. A QUESTO DO MEDO E A PEDAGOGIA DO CONTROLE O medo como meio de controle da violncia
Punio e represso ameaadora ARE
Controle e manuteno AIE
O medo como gerador da violncia
A indstria do medo
63
64. 64 OS DISCURSOS SOBRE A VIOLNCIA A questo do ponto de partida do discurso
O discurso a partir do lugar social
Por condio social
Por condio geogrfica
O discurso a partir do poltico-ideolgico
Os bens materiais e a criminalidade
65. 65 A PIRMIDE SOCIAL E A CRIMINALIDADE A questo tica e o bem comum
Sociedade elitista, materialista e consumista
Distoro tica e discriminao social
A impunidade nas altas rodas do crime
Prises especiais e cadeias comuns
Escndalos pblicos e impunidade
Opinio pblica esse rouba mas faz
66. A PIRMIDE SOCIAL E A CRIMINALIDADE O ECA e as medidas scio-educativas
A maioridade penal
Sistema prisional e aumento da criminalidade
Respeito ao ECA e resultados positivos
Violao
Da Constituio do Brasil
Regras de Beijing
Regras de Riad
Pacto de San Jos da Costa Rica
66
67. A PIRMIDE SOCIAL E A CRIMINALIDADE Foro privilegiado, priso especial e imunidades
Patrimnio e sociedade de privilgios
Foro privilegiado
Em alguns casos necessrios
Pode burlar a Lei e garantir a impunidade
Perseguio contra os defensores da tica
Crimes contra a tica, a economia e a gesto pblica 67
68. A PIRMIDE SOCIAL E A CRIMINALIDADE Quem so os criminosos?
Infrao legal e moralidade
Relao entre a Lei e os valores do povo
A desigualdade legislada
Poder econmico, poder de mdia e controle dos poderes institucionais
Legislao de privilgios que gera desigualdade
68
69. 69 ENTENDENDO AS VIOLNCIAS Tipos de violncia
Violncia estrutural
Violncia fsica
Violncia simblica
A violncia no meio familiar
A violncia contra o nascituro e sua me
Os meios de comunicao social
A violncia e os grupos sociais
70. 70 ENTENDENDO AS VIOLNCIAS A violncia do racismo
A violncia no campo
A violncia contra os povos indgenas
A violncia no trnsito
A violncia contra a natureza
A violncia contra os defensores de direitos humanos
A violncia policial e a violncia contra policiais
71. 71 VIOLNCIA, CORRUPO E INJUSTIA SOCIAL Concentrao de renda
No satisfao das necessidades bsicas
Excluso social e violncia
Escndalos e corrupo
Busca de justia pelas prprias mos, sem respeito s Leis
Luta pela igualdade social e caminhos de ilegalidade
72. 72 A VIOLNCIA EXPLCITA O universo das drogas
Dimenso planetria
Violncia que se manifesta em toda a socieade
O trfico humano
Explorao sexual e trabalho escravo
Principalmente onde no h emprego
73. A VIOLNCIA EXPLCITA A explorao sexual
Prostituio infantil
Discriminao da prostituio feminina
No condenao do lenocnio
A violncia no mundo do trabalho
Trabalho escravo
Trabalho infantil
73
74. 74 POLTICAS PBLICAS DE SEGURANA Polticas de Preveno ao crime
Preveno primria evitar o crime
Preveno secundria reprimir o crime
Preveno terciria recuperar a pessoa
Espao de controle social e elaborao da poltica
Diagnstico, planejamento, execuo , avaliao e estrutura organizacional
Envolvimento dos poderes pblicos e da sociedade civil
75. POLTICAS PBLICAS DE SEGURANA A responsabilidade da Unio, dos Estados e dos Municpios
Investimento em polticas pblicas e cidadania
Cidado: usurio de servios e sujeito de deveres
Segurana pblica e cidadania
SUSP Sistema nico de Segurana Pblica
PRONASCI Programa Nacional de Segurana Pblica com Cidadania
75
76. POLTICAS PBLICAS DE SEGURANA O IML e a e a Polcia Cientfica
Esclarecimento de processos policiais, judicirios e administrativos
Necessidade de independncia
Sem condicionamentos institucionais, particulares ou polticos 76
77. POLTICAS PBLICAS DE SEGURANA Responsabilidade do Poder Pblico
Encargos da Unio
rgos da Unio
Encargos dos Estados
rgos dos Estados
Encargos dos Municpios
rgos dos Municpios
77
78. SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS Promoo dos direitos humanos para garantia de segurana pblica
Programas de mediao de conflitos
Preveno, investigao, julgamento e priso
Guardas penitencirias e prises adequadas
Ao policial, defesa da vida, o respeito Lei e dignidade humana, as diferenas culturais 78
79. 79 SINAIS DE ESPERANA A ao solidria e proteo social
A ao scio-transformadora
A ao pastoral da Igreja
Campanhas da Fraternidade
Formao da conscincia
Estmulo converso
Superao da justia comutativa
Pastorais sociais
80. TRABALHOS EM GRUPOS Cada grupo deve ter um coordenador
Cada grupo deve ter um relator que anote as respostas dos participantes, represente o grupo no plenrio e entregue uma cpia das respostas na Secretaria
O Grupo deve responder s perguntas:
Quais os dois pontos apresentados no VER que foram mais importantes para ns?
Quais os dois pontos da nossa realidade que no foram apresentados no VER mas devem ser considerados na CF 2009? 80
81. 81 SEGUNDA PARTE JULGAR
82. 82 INTRODUO A Igreja est ligada s pessoas, sua histria e aos acontecimentos que marca a sua vida
Iluminar a realidade
Mostrar caminhos para que o Reino de Deus acontea na histria
83. 83 ILUMINAO BBLICA Introduo
O AT e a confiana no Senhor
Deus salva os que nele confiam
Fonte de segurana o prprio Deus
84. ILUMINAO BBLICA O projeto de Deus
Deus nos criou por amor e para o amor
Comunho em duplo sentido
Com Deus
Com o prximo
A paz (SHALOM)
O pecado e a violncia
Pecado fonte de violncia
Nega a ordem querida por Deus
84
85. ILUMINAO BBLICA O profetismo diante da violncia
Deus combate o violento e o aniquila
Denncia das causas da violncia
Protesto contra a violncia
Maldade: causa da deteriorizao humana
85
86. ILUMINAO BBLICA A novidade do Evangelho
Quebra a rede de dio e de vingana
Fazer-se criana
No desprezar nenhum dos pequenos
Perdoar sempre
A comunidade crist
No havia necessitados entre eles
Comunidades acolhedoras
A paz fruto de novos relacionamentos
Fora renovadora da reconciliao
86
87. ILUMINAO BBLICA Paulo: o amor renova o mundo
Transformar o mundo
Renovao da mente
No se deixar vencer pelo mal
O amor a plenitude da Lei compromisso com Deus que fundamenta o agir
De perseguidor a instrumento de um mundo novo 87
88. 88 FUNDAMENTOS CRISTOLGICOS Introduo
Ao evangelizadora centralidade de Cristo
Pessoa e mensagem de Jesus: critrios para a Campanha da Fraternidade
Prncipe da paz
Enviado por Deus a todos
Reconciliao da humanidade
Vida marcada por sofrimento e perseguio
Mistrio da cruz
Reconciliao como caminho para a paz
89. FUNDAMENTOS CRISTOLGICOS O mistrio pascal
Cruz: expresso maior do amor vivido
Nada para si, tudo para os outros
Tomar a cruz de cada dia
Ter os mesmos sentimentos de Cristo
Amai-vos uns aos outros 89
90. FUNDAMENTOS CRISTOLGICOS O mistrio eucarstico
Celebrao da paz que vem pelo mistrio pascal
Exigncias de comunho e misso
Reconciliao: compromisso com a misericrdia
Fora do Esprito Santo
Realidades futuras - Vinde
90
91. FUNDAMENTOS CRISTOLGICOS Cristo a nossa paz
Dou-vos a minha paz
Batismo: configurao a Cristo
Todos se tornem de Cristo
Emprenho no trabalho evangelizador
Prtica da caridade
Crisma: fora para o protagonismo
Reconciliao: experincia do amor misericordioso 91
92. 92 A MISSO DA IGREJA E A PROMOO DA PAZ A paz contextualizada
O mistrio da Encarnao
Convocao para a construo da paz
A paz positiva (Medelln)
A paz obra da justia
Tarefa permanente da comunidade humana
93. A MISSO DA IGREJA E A PROMOO DA PAZ O poder como servio
Poder em vista do aperfeioamento do outro
Igreja: perita em humanidade
Igreja deve ser exemplo: Igreja samaritana
Exigncia do Servio
93
94. 94 CULTURA DA PAZ A famlia: lugar de segurana
Onde o ser humano aprende a ser verdadeiramente humano
Experincia do perdo, da partilha, da correo, do acolhimento, do amor, das alegrias e tristezas
Desenvolvimento de uma mentalidade em favor da paz
95. CULTURA DA PAZ A caridade como critrio de julgamento (misericrdia)
Sermo da montanha superar o dio e a violncia
Perdo e misericrdia
Postura de Jesus diante dos que erram
Construo da pessoa 95
96. CULTURA DA PAZ No violncia ativa, objeo de conscincia e desobedincia civil
Recusa a agir contra a conscincia
No violncia: agir segundo outro critrios
Confiana em Deus
Protagonismo histrico
Assumir as responsabilidades atuais
Protagonismo dos santos
Unio de todas as pessoas, de todas as religies
96
97. CULTURA DA PAZ Decorrncias ticas
Fundamento do agir: valores do Reino
Critrio: Evangelho
Superao do conceito de justia
Misericrdia, solidariedade e desejo de superao
No pagar o mal com o mal
Renunciar a toda forma de violncia 97
98. CULTURA DA PAZ Decorrncias ticas
No colocar a soluo nas armas
Criar novos relacionamentos
Solidariedade com as vtimas da violncia
Respeito pela dignidade das pessoas
Luta pela converso pessoal e de todos
Trabalho evangelizador
98
99. TRABALHOS EM GRUPOS Cada grupo deve montar uma orao sobre a segurana pblica levando em considerao:
Projeto de Deus
Realidade local
Palavra de Deus
Momento penitencial
Louvor e ao de graas 99
100. TRABALHOS EM GRUPOS Organizar a celebrao eucarstica
G1 Acolhida e motivao
G2 Ato penitencial
G3 Hino de Louvor
G4 Preces comunitrias
G5 Apresentao das ofertas
G6 Ao de Graas
G7 Envio 100
101. 101 TERCEIRA PARTE AGIR
102. 102 COMPROMISSO DE TODOS Lutar contra as causas das situaes que geram insegurana
Centralizao no econmico-financeiro
Injustia social
Desvalorizao da pessoa e da sua dignidade
Pobreza, misria, fome e excluso social
Educao de m qualidade
Meios de comunicao social
Individualismo e subjetivismo
103. A VIOLNCIA NA SUA REALIDADE PRXIMA A realidade prxima e a normalidade
Organizao para desenvolvimento de projetos e aes
Parcerias
Com entidades da sociedade civil
Com o Poder Pblico 103
104. AES EDUCATIVAS Conscientizao das famlias
Escolas pblicas e particulares
Campanhas educacionais de conscientizao a partir do Estado e da sociedade organizada
Campanhas educacionais a partir das dioceses e das parquias 104
105. VIOLNCIA NO SE VENCE COM VIOLNCIA Lgica do amor diante da violncia
Novos fundamentos para as relaes entre as pessoas
Importncia da Evangelizao
Mostrar a ineficincia da paz negativa 105
106. BUSCA DE UM NOVO MODELO PENAL Mudana nos fundamentos do sistema penal
Denncia da desigualdade legislada
Penas alternativas e responsabilidade social
Comisses de Justia e Paz e Defesa dos Direitos Humanos
Reforma do Cdigo Penal
APAC
Pastoral Carcerria 106
107. REDES SOCIAIS POPULARES Grupos de reflexo sobre a violncia
Em geral
Com enfoques especficos
Grupos de atuao
Articulao com o Poder Pblico
SUSP e PRONASCI
Projeto Nacional sobre o lcool
Divulgar as Ouvidorias, Defensorias, Corregedorias, Ministrio Pblico, Conselho de Direitos, etc. 107
108. RESPONSABILIDADE PESSOAL Questionamento sobre as responsabilidades e atuaes pessoais
Superao do dio e da vingana
Evitar tornar-se causa de violncia e de insegurana 108
109. DENUNCIA DOS CRIMES NO CONVENCIONAIS Crimes contra a tica, a economia e a gesto pblica
No so violentos, mas causam violncia
Conscientizao sobre a gravidade deste tipo de crime e sua impunidade
Comit 9840
Apoiar Projetos de Lei em prol da tica
Acompanhamento do Poder Judicirio e do Tribunal de Contas 109
110. AGIR SOLIDRIO COM AS VTIMAS DA VIOLNCIA Igreja samaritana
Servir a Jesus naqueles que sofrem
A caridade no se limita aos cristos
Igreja e sociedade devem desenvolver iniciativas
Priorizar violncia domstica e violncia urbana 110
111. AES NA REA DE FORMAO Educao voltada para a cidadania
Produo e distribuio de subsdios
Criar centros de formao
Formao de leigos e leigas
Formao na catequese, iniciao crist e Pastoral da Juventude
Encontro para pais
111
112. AES NA REA DE FORMAO Apoiar e fortalecer a famlia
Promover a Pastoral Familiar
Promover fruns, seminrios e congressos
Apoiar instituies catlicas
Incentivar cursos de Ps graduao
Incentivar teses e pesquisas cientficas 112
113. AES NA REA DE FORMAO Atuar junto aos meios de comunicao social
Criar espaos na internet
Produzir filmes, peas publicitrias, programas de rdio e msicas
Resgatar documentos do magistrio da igreja
Utilizar os meios de formao da Igreja
Formao para o clero e religiosos 113
114. OUTRAS AES Servios de caridade para com as vtimas da violncia e seus familiares
Acompanhar e apoiar associaes
Promover o dilogo com os Poderes Pblicos
Organizar casas de acolhida
Pastoral de ateno integral famlia 114
115. OUTRAS AES Privilegiar o tempo quaresmal como momento propcio para a converso
Fortalecer as pastorais sociais em geral e, em particular, a pastoral carcerria
Articulaes e parcerias
Valorizar o dilogo ecumnico, inter-religioso e inter-cultural 115
116. OUTRAS AES Promover atos pblicos
Constituir Comisses de Justia e Paz e de Direitos Humanos
Criar o dia nacional de luta por segurana
Sugerir a instalao de um monumento pelas vtimas da violncia
Aprofundar a presena pastoral nas populaes mais frgeis 116
117. OUTRAS AES Desenvolver e difundir uma espiritualidade da no violncia
Promover dinmicas que levem ao perdo e reconciliao
Lutar contra toda forma de violncia e discriminao
Denunciar e combater toda forma de trabalho escravo, de trfico de pessoas, de explorao sexual e de violncia domstica 117
118. OUTRAS AES Apoiar a pastoral da criana, do menor, da mulher marginalizada e os que trabalham com indgenas, quilombolas, ribeirinhos, sem-terra e sem-teto
Apoiar os que militam na poltica, na economia solidria, nas comisses de direitos humanos e nas relaes internacionais 118
119. OUTRAS AES Trabalhar na preveno ao uso de drogas
Acompanhamento aos usurios de drogas
Lutar pela erradicao da droga
Denunciar a criminalidade dos narcotraficantes
Incentivar programas de governos e entidades civis que atuam no combate s drogas 119
120. TRABALHOS EM GRUPOS Grupo 1: A CF e a Parquia
Grupo 2: A CF e as Escolas
Grupo 3: A CF e os MCS
Grupo 4: A CF e as Polticas Pblicas
Grupo 5: A CF e as Parcerias
Grupo 6: A continuidade da CF 120
121. ORIENTAES
PRTICAS 121
122. ORGANIZANDO E ANIMANDO AS CAMPANHAS O que uma campanha e como organizar?
uma atividade realizada durante um determinado perodo com certa intensidade
Concentra esforos e recursos para sensibilizao, informao e mobilizao 122
123. ORGANIZANDO E ANIMANDO AS CAMPANHAS Toda campanha tem trs dimenses:
Educativa desperta o intelecto
Sensibilizao das pessoas mexe com o sentido, com o corao das pessoas
Mobilizao mexe com a cabea, com o corao e desperta para o agir 123
124. ORGANIZANDO E ANIMANDO AS CAMPANHAS Educativa
Promove a disseminao de uma questo ou temtica de relevncia
Visa conscientizar um maior nmero de pessoas
Organizada em idias centrais que so amplamente divulgadas
Utiliza as mais diversas linguagens e formas de expresso e comunicao
Lemas, cartazes, textos, msicas, material de rdio e tv etc. 124
125. ORGANIZANDO E ANIMANDO AS CAMPANHAS Sensibilizao
Atingem as pessoas para que passem a aderir fortemente a determinada causa.
As sensibilizaes variam com o tipo de campanha e com os MCS
Na CF, o convencimento vai ocorrendo de modo processual 125
126. ORGANIZANDO E ANIMANDO AS CAMPANHAS Mobilizao
Busca quantidade de pessoas para participar, apoiar e contribuir com aes
A ao decorrente expressa a conscincia sobre a importncia de modificar uma dada realidade
Expressa tambm a adeso a uma causa e a solidariedade com o prximo
A mobilizao tem que considerar tanto a dimenso pessoal como a comunitria 126
127. ORGANIZANDO E ANIMANDO AS CAMPANHAS Mobilizao
Dimenso pessoal
Expressa na mudana de comportamentos, atitudes e at de vises de mundo conscincia sobre determinado aspecto da realidade
A dimenso comunitria
Implica na articulao e coordenao dos esforos para mudana na realidade social
127
128. ORGANIZANDO E ANIMANDO AS CAMPANHAS Etapas:
Planejamento toda campanha precisa ser preparada
Lanamento deve ser algo de massa.
Desenvolvimento realizao das atividades.
Coleta forma concreta de solidariedade, com efeito educativo
Continuidade fortalece pastorais, organizaes e fundos
Avaliao dos objetivos, dos meios e das atividades 128