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REALISMO / NATURALISMO

2 o EM LITERATURA 02 Prof. a Karen Olivan. REALISMO / NATURALISMO. REALISMO MOMENTO HIST ÓRICO. No mundo: Revolução industrial – o avanço definitivo da tecnologia e os progressos científicos. A Igreja católica perdendo o poder. Surgimento desordenado das grandes metrópoles .

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REALISMO / NATURALISMO

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  1. 2o EM LITERATURA 02 Prof.a Karen Olivan REALISMO / NATURALISMO

  2. REALISMOMOMENTO HISTÓRICO No mundo: • Revolução industrial – o avanço definitivo da tecnologia e os progressos científicos. • A Igreja católica perdendo o poder. • Surgimento desordenado das grandes metrópoles. • Lutas proletárias.

  3. REALISMOMOMENTO HISTÓRICO No mundo: • A influência das seguintes correntes de pensamento: • Determinismo (Taine) • Socialismo científico (Marx e Engels) • Positivismo (Comte) • Evolucionismo (Darwin) • Psicanálise (Freud)

  4. CORRENTES DE PENSAMENTO- SÉCULO XIX - Positivismo (Comte): a sociedade passa a ser entendida em sua existência concreta. Evolucionismo (Darwin): comparação das espécies, origem. Determinismo (Taine): organiza padrões objetivos para a crítica literária. Psicanálise (Freud): psicologia associada à fisiologia, medicina se torna experimental

  5. REALISMOMOMENTO HISTÓRICO No Brasil: • Decadência e isolamento da Monarquia. • Abolição da Escravatura (1888). • Proclamação da República (1889). • A república da Espada (1889-1894). • Início da República Oligárquica do Café.

  6. REALISMOMOMENTO HISTÓRICO • Causa:  transformações econômicas, científicas e ideológicas • Consequência:  estética antirromântica

  7. REALISMO PORTUGUÊS • O Realismo português inicia em 1865, com a ruidosa Questão Coimbrã ou do Bom Senso e Bom Gosto que significa a dissolução do Romantismo. • O Realismo dura até 1890, quando Eugênio de Castro publica Oaristos, livro com características da nova escola literária: o Simbolismo. • Tudo começa quando, no dia 18 de maio de 1871, no jornal a A Revolução de Setembro, é publicado um manifestoque leva a assinatura de doze nomes, entre eles: Antero de Quental, Teófilo Braga e Eça de Queirós.

  8. REALISMO PORTUGUÊS • Nesse manifesto são apontados os objetivos dos organizadores das chamadas Conferências Democráticas do Cassino: • “Abrir uma tribuna onde tenham voz as ideias e os trabalhos que caracterizam esse movimento do século, preocupando-nos sobretudo com a transformação social, moral e política dos povos; • Ligar Portugal com o movimento moderno, fazendo-o assim nutrir-se dos elementos vitais de que vive a humanidade civilizada; • Procurar adquirir a consciência dos fatos que nos rodeiam na Europa; • Agitar na opinião pública as grandes questões da Filosofia e da Ciência moderna; • Estudar as condições da transformação política, econômica e religiosa da sociedade portuguesa; • Tal é o fim das Conferências Democráticas.”

  9. REALISMO PORTUGUÊS • Embora o Marquês de Ávila e Bolana tenha proibido as conferênciase mandado fechar o Cassino Lisbonense, ficou consolidada a posição da nova geração e iniciou-se a época do Realismo em Portugal. • A Questão Coimbrã foi um protesto da geração de intelectuais que, por volta de 1865, formou-se em Coimbra contra o exagero romântico. • Com ela, inicia-se o espírito contemporâneo nas letras portuguesas.

  10. REALISMO PORTUGUÊS • Com a Questão Coimbrã entram em conflito duas personalidades muito importante: de um lado, Antonio Feliciano de Castilho, representando o velho sentimentalismo romântico e, de outro lado, Antero de Quental, liderando os dissidentes de Coimbra, revoltados com a estagnação do Ultrarromantismo. • Em 1864, tomam vulto essas ideias e são publicadas poesias revolucionárias: • Visão dos Tempos e Tempestades Sonoras, de Teófilo Braga; • Odes Modernas, de Antero Quental.

  11. REALISMO PORTUGUÊS • Em 1865, Antero de Quental responde a Castilho com um folheto intitulado Bom Senso e Bom Gosto – as duas virtudes que Castilho negara aos acadêmicos de vanguarda do Realismo. Acende-se também a luta entre intelectuais brasileiros, na maioria a favor dos românticos. • O mesmo grupo de jovens escritores e intelectuais de vanguarda que se insurgiu contra os ideais românticos de Castilho, participou, em 1871, das Conferências Democráticas do Cassino. • Em 22 de maio de 1871, Antero de Quental fez a primeira conferência intitulada O Espírito das Conferências.

  12. REALISMO PORTUGUÊS • Dias depois, Antero de Quental faz a segunda, chamada de Causa da Decadência dos Povos Peninsulares, nessa conferência ele aponta as três causas do atraso de Portugal: a religiosa, a política e a econômica. • Em seguida, Augusto Soromenho, faz a terceira conferência, em que fala sobre a Literatura Portuguesa, negando os valores literários portugueses. • A quarta conferência é ministrada por Eça de Queiróz, chamada A Literatura Nova – o Realismo como Nova Expressão da Arte. Nela, Eça de Queirós ataca o Romantismo; ressalta a nova estética realista e enfatiza o caráter social da literatura.

  13. REALISMO PORTUGUÊS • Na quinta e última conferência – A Questão do Ensino – Adolfo Coelho propõe um ensino científico e o fim do ensino religioso. • Consideradas no conjunto, as Conferências Democráticas do Cassino representam a afirmação de um movimento ideológico de intelectuais portugueses, inspirado em modelos vindos de outros países: a crítica positivista de Taine, o evolucionismo de Darwin, as teorias de Marx e de Proudhon.

  14. OBSERVAÇÃO Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, e Simbolismo são manifestações literárias que ocorreram praticamente na mesma época. Portanto, a contextualização histórica aqui citada valerá para toda essas escolas.

  15. “O capital atropela não apenas os limites máximos morais, mas também os puramente físicos na jornada de trabalho. Usurpa o tempo para o crescimento, o desenvolvimento e a manutenção sadia do corpo. Rouba o tempo necessário para o consumo de ar puro e luz solar.” (Marx – O capital, 1867)

  16. REALISMOASPECTOS CENTRAIS • Reação contra os exageros do Romantismo. • Objetividade e impessoalidade. • Racionalidade (preocupação com a verdade, a clareza, a correção gramatical e aos detalhes para dar verossimilhança, coerência ao texto. • Observação, análise e pesquisa da realidade.

  17. REALISMOASPECTOS CENTRAIS • Contemporaneidade: o autor realista tem o sentido do presente. Seus contemporâneos e sua época são o objeto de análise e interpretação. • Críticas ao comportamento e aos valores burgueses.

  18. - escritor deve manter-se neutro ante a narrativa REALISMOCARACTERÍSTICAS Objetividade e impessoalidade • Escritor deve manter-se neutro ante a narrativa. • Sua visão não pode se confundir com a das personagens • Logo... domínio de narrativas em 3ª pessoa. “Abandonou-nos – murmurou (o pai) – abandonou-nos. Não se sentia bem em nossa companhia. Agora estou só, completamente só! – repetiu várias vezes. Nesse momento ArinaVassilevna aproximou-se e, encostando sua cabeça alva à do marido, disse: - Que podemos fazer, Vássia? O filho é como um pedaço que se corta. É como o falcão: quis, veio; quis, foi embora.” (Romance Pais e Filhos, de Turgueniev)

  19. - escritor deve manter-se neutro ante a narrativa REALISMOCARACTERÍSTICAS Racionalismo • Investigação de indivíduos como agentes da sociedade. • Análise psicológica e tipificação social. “Tenho alguma culpa se desejo isso, se quero a glória, se quero que todos os homens me conheçam, que me estimem, se vivo apenas para isto? Sim, apenas para isso! [...] A morte, os ferimentos, a perda da família, nada me assusta. Por mais caros que me sejam meu pai, minha irmã, minha mulher e todos a quem mais estimo, e por mais terrível e antinatural que isso possa parecer, daria tudo isso por um momento de glória, de triunfo, pela estima dos homens que não conheço, que não conhecerei nunca – pensou André, ouvindo vozes no pátio.” (Guerra e Paz, de Tolstoi)

  20. - escritor deve manter-se neutro ante a narrativa REALISMOCARACTERÍSTICAS Verossimilhança Escritor deve ser fiel ao real. Literatura deve ser um reflexo dos mecanismos da vida. “Mesmo neste século entediado, ainda é tamanha a necessidade de divertimento que mesmo nos dias de jantares, logo que o marquês deixava o salão, todos fugiam. Contanto que não pilheriassem com Deus, nem com os pobres, nem com o Rei, nem com as pessoas de posição, nem com os artistas protegidos pela corte, nem com tudo o que está consagrado; contanto que não lhe falassem bem de Béranger, nem dos jornais de oposição, nem de Voltaire, nem de Rousseau, nem de todos os que permitiam certa linguagem franca; contanto, sobretudo, que nunca falassem em política, podiam comentar tudo livremente.” (O vermelho e o negro, de Sthendal)

  21. - escritor deve manter-se neutro ante a narrativa REALISMOCARACTERÍSTICAS Contemporaneidade Românticos no passado, Realistas no presente. Universo urbano com possibilidades, horrores, realidades. “Aquilo que os homens chamam de amor é muito pequeno, muito limitado e muito frágil, comparado a essa inefável orgia, a esta sagrada prostituição da alma que se dá inteira, poesia e caridade, ao imprevisto que surge, ao desconhecido que passa.” (Baudelaire)

  22. - escritor deve manter-se neutro ante a narrativa REALISMOCARACTERÍSTICAS Pessimismo A maioria dos artistas assume posições amarguradas. Todos são críticos radicais da classe burguesa. “Depois Carlos, outra vez sério, deu a sua teoria da vida, a teoria definitiva que ele deduzira da experiência e que agora o governava. Era o fatalismo muçulmano. Nada desejar e nada recear... Não se abandonar a uma esperança – nem a um desapontamento. Tudo aceitar, o que vem e o que foge, com a tranqüilidade com que se acolhem as naturais mudanças de dias agrestes, e de dias suaves. E, nesta placidez, deixar esse pedaço de matéria organizada, que se chama o EU, ir deteriorando-se e decompondo até reentrar e se perder no infinito Universo. Sobretudo, não ter apetites. E, mais que tudo, não ter contrariedades.” (Os Maias, de Eça de Queirós)

  23. - escritor deve manter-se neutro ante a narrativa REALISMOCARACTERÍSTICAS Perfeição formal Estabelece-se uma nova linguagem, fruto do trabalho e não da inspiração. O realista luta com as palavras, é torturado pela forma, obcecado pela adequação entre pensamento, ideia, assunto e linguagem. “O padre ergueu-se para pegar no crucifixo, então ela (Ema) estendeu o pescoço, como quem tem sede, e, colando os lábios ao corpo de Cristo, depôs bele, com toda a sua força expirante, o maior beijo de amor que jamais dera.” (Madame Bovary, de Gustave Flaubert)

  24. ROMANTISMO X REALISMO ROMANTISMO REALISMO Ênfase na fantasia Predomínio da emoção  subjetividade Proximidade emocional entre o autor e os temas Atitude de escapismo (fuga da realidade) Retrato idealizado das personagens e da realidade Mulher idealizada, pura e perfeita Personagens normalmente planos (pequena densidade psicológica) Linguagem predominantemente expressiva Narrativa mais dinâmica, que privilegia o enredo, a ação Nacionalismo Valorização do passado histórico Amor  sentimento puro, acima de tudo Ênfase na realidade Predomínio da razão  objetividade Distanciamento racional entre o autor e os temas Atitude de engajamento (literatura como forma de transformar a realidade) Retrato fiel das personagens e da realidade Mulher não idealizada, com virtudes e imperfeições Personagens normalmente redondos (grande densidade psicológica) Linguagem predominantemente objetiva Narrativa mais lenta, que privilegia a reflexão Universalismo Valorização do presente Amor  subordinado às conveniências sociais

  25. 2o EM LITERATURA 02 Prof.a Karen Olivan REALISMO / NATURALISMO

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