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DROGAS DE ILÍCITAS E DE ABUSO

DROGAS DE ILÍCITAS E DE ABUSO. Acadêmico:José Antônio Silva dos Santos. COCAÍNA. A cocaína (benzilmetilecgonina) é o principal alcalóide da Erythroxylum coca Lamarck , arbusto nativo em alguns países andinos, especialmente Perú, Bolívia e Colômbia e no noroeste da região amazônica.

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DROGAS DE ILÍCITAS E DE ABUSO

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Presentation Transcript


  1. DROGAS DE ILÍCITAS E DE ABUSO Acadêmico:José Antônio Silva dos Santos

  2. COCAÍNA • A cocaína (benzilmetilecgonina) é o principal alcalóide da Erythroxylum coca Lamarck, arbusto nativo em alguns países andinos, especialmente Perú, Bolívia e Colômbia e no noroeste da região amazônica. • O vegetal é usado pelos nativos da região andina com a finalidade de produzir sensações de bem-estar e diminuir o estado de fadiga, sendo as folhas mascadas com um pouco de óxido de cálcio, pois o meio alcalino favorece a liberação do composto

  3. COCAÍNA na forma livre, mais facilmente absorvido em função da maior lipossolubilidade. • A cocaína provoca uma constrição local dos vasos, fato este que limita sua velocidade de absorção. Apesar disso, a velocidade de absorção pode exceder à de desintoxicação e excreção podendo o composto, por conseguinte, ser altamente tóxico.

  4. COCAÍNA • O seu uso mais freqüente é por inalação, podendo, depois de algum tempo, provocar pertubações tróficas de mucosa com possível perfuração do septonasal. • A cocaína na forma básica, ao contrário da forma ácida, presta-se a ser inalada através de cigarros ou cachimbos. Para isso, é disponível no mercado ilícito na forma de uma massa sólida em pequenos pedaços cristalinos denominados “crack”.

  5. COCAÍNA • A base livre é obtida pela dissolução do cloridrato de cocaína em solução de bicarbonato de sódio, seguida de extração com solvente orgânico volátil. Na pirólise a cocaína é convertida em metilecgonidina e ácido benzóico. • A administração da cocaína na forma de base livre pelo ato de fumar, em termos de velocidade de absorção e níveis plasmáticos de pico, pode ser comparada à via intravenosa.

  6. COCAÍNA- TOXICOCINÉTICA • Após a absorção a cocaína é facilmente destruída no fígado, embora uma pequena proporção possa ser excretada inalterada na urina. Nos casos de morte acidental, as concentrações mais elevadas de cocaína são encontradas na urina e nos rins e, em ordem decrescente, no cérebro, sangue, fígado e bile.

  7. COCAÍNA- TOXICOCINÉTICA • As concentrações de cocaína no sangue, referidas como letais estão entre 1 a 25 ug/mL. • A cocaína atravessa prontamente a barreira hematoencefálica. Estudos clínicos em gestantes usuárias de cocaína demonstram sua ação no SNC de recém- nascidos. Sendo evidenciada pela diminuição do tamanho da cabeça e outras anormalidades. • A cocaína é rapidamente biotransformada, principalmente por processos de hidrólise das ligações ésteres e N-desmetilação.

  8. COCAÍNA- TOXICOCINÉTICA • Estes processos resultam na formação do éster metilecgonina ( EME), da benzoilecgonina (BEC), da ecgonina e da norcocaína. Somente a norcocaína apresenta atividade biológica semelhante à da cocaína na inibição do “uptake” da norepinefrina em cérebros de ratos. • No homem, de 2 a 14% e muitas vezes somente 1% da cocaína é excretada na urina, sendo esta eliminação dependente da dose administrada, do pH urinário e, evidentemente, da via de introdução.

  9. COCAÍNA- TOXICIDADE • A cocaína é um anestésico local com propriedades simpatomiméticas. É um potente estimulante do SNC, ação pela qual é utilizada como droga de abuso. O exato mecanismo pelo qual ocorre esta ação estimulante central não está perfeitamente definido. O mecanismo de ação mais conhecido da cocaína é o bloqueio da ruptura pré-sináptica da Norepinefrina (NE) e, também, a inibição da MAO. Como conseqüência, a cocaína provoca um acúmulo do neurotransmissor; mecanismo este explicativo do aumento da atividade física observada nos usuários de droga.

  10. COCAÍNA- TOXICIDADE • Com o envenenamento pela cocaína o indivíduo torna-se rapidamente excitado, inquieto, loquaz, ansioso e perturbado. Seus reflexos tornam-se exacerbados, o pulso torna-se rápido e a respiração irregular. As pupilas tornam-se dilatadas e ocorre exoftalmia. São freqüentes náuseas, vômitos e dores abdominais. Nas intoxicações letais ocorrem taquicardia, hipertensão, hipertermia, diminuição de respostas a estímulos verbais, delírios, convulsões, fibrilação ventricular e coma. A dose letal de cocaína é estimada em torno de 200 mg.

  11. COCAÍNA - TRATAMENTO DA INTOXICAÇÃO • No caso ingestão de cocaína o tratamento é realizado através da lavagem gástrica utilizando água com carvão ativo ou tanino. Administrar laxativo salino. Em todos os casos promover a inalação de nitrito de amilo e administração endovenosa de coramina. A cafeína e o cardiazol podem também ser empregados. As disritmias cardíacas podem ser tratadas com propanolol, sob monitorização, pois o medicamento pode precipitar uma crise hipertensiva.

  12. DETECÇÃO • O exame de triagem(presença na cs); • Análise da urina; • Análise do cabelo; • Magnotech(Philips)

  13. Magnotech

  14. ENTÃO!!! • A amizade não consiste em apoiar os amigos quando eles têm razão, mas quando erram. (Malraux)

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