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2. Mapa estrutural
3. Contexto histrico
4. Contexto histrico Fim da Primeira Guerra Mundial; a Europa vive um perodo de instabilidade poltica, social e ideolgica.
Revoluo Russa, levou a classe operria pela primeira vez ao poder, fazendo com que o mundo capitalista se sentisse ameaado.
Os valores tradicionais passaram a ser mais intensamente questionados, o que, no meio artstico, levou busca de novas formas de analisar e representar a realidade.
Manifestaes artsticas surgem como novas alternativas dentro de um mundo angustiado com a guerra, que foi de muitas batalhas e mortes.
5. Num ambiente totalmente fragilizado, aparece o Surrealismo. Desestabilizador e desestruturador de toda a idia de cultura existente at ento, prope a juno de imagens bizarras com o intuito de escandalizar e chocar a sociedade; a deformao intencional da realidade.
Contexto histrico
7. O que Surrealismo O surrealismo foi um movimento artstico fundado na Frana, pelo poeta Andr Breton, na dcada de 1920.
Propunha o automatismo puramente fsico, atravs do qual se pretendia expressar, verbalmente, por escrito, ou de outra forma, a verdadeira funo do pensamento.
8. O que Surrealismo O termo surrealismo foi tomado da obra de Apollinaire, e significava uma arte que ultrapassava as aparncias, desobrigada da fidelidade para com o real ou simplesmente um termo que representasse o alem do real.
9. O que Surrealismo METODOLOGIA
10. A criatividade deveria se alimentar aos nveis mais profundos do inconsciente, dos sonhos e alucinaes e a mesmo tempo excluir o pensamento racional. Era preciso banir a razo, o gosto e a vontade consciente do processo criativo. O que Surrealismo
12. Artes plsticas
13. Artes plsticas
14. Artes plsticas Nascido na cidade catal de Figueres, na Espanha, comeou a pintar por volta dos 13 anos.
Cinco anos depois, em 1922, Salvador Dal mudou-se para Madri, onde ingressou na Academia de San Francisco e conheceu o poeta Federico Garcia Lorca e o futuro cineasta Luis Buuel.
15. Insere-se no movimento em 1929, com a ajuda da russa Elena Dimitrievna Diakonova (Gala).
Dez anos mais velha do que ele, Gala fica com Dal at o ltimo dia de sua vida.
No incio da Segunda Guerra, em 1940, Dal e Gala mudaram-se para os Estados Unidos.
O casal permaneceu nos EUA at 1955. Artes plsticas
16. A partir de 1982, com a morte de Gala, Salvador Dal tornou-se um homem recluso, abatido pelo Mal de Parkinson.
Dal viveria at 1989. Artes plsticas
17. Artes plsticas
18. Relembrando o cabeo... Artes plsticas
19. Segundo Sigmund Freud, o Complexo de dipo verifica-se quando a criana atinge o perodo sexual da segunda infncia. A criana d ento conta da diferena de sexos, tendendo a fixar a sua ateno libidinosa nas pessoas do sexo oposto no ambiente familiar. Assim, o menino passa a ter desejo pela me, e a menina pelo pai.
Freud baseou-se na tragdia de Sfocles, dipo-Rei, chamando Complexo de dipo a preferncia velada do filho pela me, acompanhada de uma averso clara ao pai. Na pea (e na mitologia grega), dipo matou seu pai Laio e desposou a prpria me, Jocasta. Aps descobrir que Jocasta era sua me, dipo fura os seus olhos e Jocasta comete suicdio. Artes plsticas
20. Enfim, CUIDADO! Artes plsticas
21. A persistncia da memria
(1931) Artes plsticas
22. O grande masturbador
(1929) Artes plsticas
23. Artes plsticas O grande masturbador...
24. Cristo de So Joo da Cruz
(1951) Artes plsticas
25. A tentao de Santo Antnio
(1945) Artes plsticas
26. Artes plsticas
27. Vnus de Milo (1936) Artes plsticas
28. Nasceu em 1891, em Brhl, Colnia, na Alemanha.
Aos 15 anos j copiava paisagens de Van Gogh.
fundou, em 1919, em Colnia, junto com Jean Arp, o grupo Dada.
Uma reao contra uma sociedade falida e destruda moralmente pela Primeira Guerra Mundial. Artes plsticas
29. Na Frana, conhece Andr Breton, um dos fundadores do Surrealismo.
Participou ativamente desse movimento, at romper com o mesmo em 1954.
Lutou na 1 guerra mundial pela Alemanha.
Teve sua primeira exposio em 1937, na Alemanha, denominada Arte Degenerada.
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30. Pintor, escultor e poeta.
Crtico em relao a sua prpria criatividade e inspirao.
Refletia em suas obras que tentava compreender os prprios mistrios do processo criativo.
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32. Madonna de Sanzio Artes plsticas
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34. Artes plsticas
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42. Criador da Pintura Metafsica e precursor do Surrealismo.
Antigamente, os pintores costumavam ser loucos e os compradores de pinturas espertos. Agora, os pintores so espertos e os compradores so loucos. Artes plsticas
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44. Artes plsticas Magritte nasceu em Lessines, Blgica, no dia 21 de novembro de 1898
Em 1916, ingressou na Acadmie Royale des Beaux-Arts, em Bruxelas
Praticava o surrealismo realista, ou realismo mgico. Comeou imitando a vanguarda, mas precisava realmente de uma linguagem mais potica e viu-se influenciado pela pintura metafsica de Chirico
45. Artes plsticas Mudou-se para Paris em 1927, onde comeou a se envolver nas atividades do grupo surrealista
Pintor de imagens inslitas, s quais deu tratamento rigorosamente realista, ultilizou-se de processos ilusionistas
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48. Foi um artista verstil, trabalhou com pintura, escultura e cermica usando todos os tipo de materiais.
Na fase surrealista o corpo humano bastante abordado
A natureza fsica de seus temas sofre uma transformao, em que a linha entre os diferentes gneros se mantm sempre fluida
Tentou expressar os sentimentos, desejos e projeces associadas ao corpo da mulher
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49. Artes plsticas A obra de Picasso classificada em perodos:
Perodo Azul (1901 1905)
Perodo Rosa (1905 1907)
Perodo Africano (1907 1909)
Perodo Analtico (1909 1912)
Cubismo Sinttico (1912 1919)
50. Perodo azul(1901-1905):
- Obras sombrias em tons de azul e verde azulado
- Pintou a pobreza, a cegueira, a alienao e o desespero
- Sua influncia veio de viagens pela Espanha e do suicdio de seu amigo Carlos Casagemas.
- A cegueira um tema recorrente no perodo.
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52. Artes plsticas Perodo Rosa (1905 -1907):
Quando se apaixonou por Fernande Olivier, suas pinturas mudaram de azul para rosa.
Estilo mais alegre com as cores rosa e laranja
Tema freqente: arlequins
O arlequim se tornou um smbolo pessoal para Picasso
Comea a fazer suas primeiras esculturas e gravuras
53. Artes plsticas Garon la pipe (1905)
54. Artes plsticas Perodo Africano (1907-1909):
- Comeou com duas figuras inspiradas na frica em seu quadro Les Demoiselles d'Avignon.
Idias deste perodo levaram ao posterior Cubismo.
55. Artes plsticas Cubismo Analtico (1909-1912):
Florescimento do cubismo
Estilo de pintura desenvolvido com Braque, usando cores marrons monocromticas
Pegaram objetos e os analisaram em suas formas
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57. Artes plsticas Cubismo Sinttico (19121919):
marcado o primeiro uso da colagem nas artes plsticas.
um desenvolvimento posterior do Cubismo no qual fragmentos de papel (papel de parede ou jornais) eram colados em composies.
58. Artes plsticas Picasso permaneceu neutro durante a Primeira Guerra Mundial, a Guerra Civil Espanhola e a Segunda Guerra Mundial, recusando-se a lutar por qualquer dos lados.
Durante a Guerra Civil Espanhola, expressava sua raiva e condenava Franco e os Facistas em sua arte.
59. Artes plsticas Se tornou membro do Partido Comunista
Depois da 2 Grande Guerra, dedica-se tambm escultura, gravao e cermica
considerado um dos pioneiros em realizar esculturas a partir de juno de diferentes materiais
60. Artes plsticas Uma das obras mais conhecidas de Picasso o mural Guernica (1937).
Retrata a cidade basca de Guernica, aps bombardeio pelos avies da Luftwaffe de Adolf Hitler,durante a Guerra Civil Espanhola.
Esta tela encorpora para muitos a desumanidade, brutalidade e desesperana da guerra.
61. Artes plsticas
62. Literatura Poema-colagem de Breton Fotomontagem de Delacroix & Dellfina
63. Literatura Automatismo: escreviam quaisquer palavras que entrassem em sua mente. No alteravam o que escreviam, pois isto seria uma interferncia no puro ato de criao.
Livre associao de idias
Colagens; poemas-colagens: Frases montadas com palavras recortadas de revistas e jornais e muitas imagens e idias do inconsciente.
Inteno do Surrealismo: misturar imagens e palavras. Dar dimenso visual palavra.
64. Literatura Provrbio de Paul Eluard: "Elefantes so contagiosos".
O Surrealismo o nico movimento moderno que experimentou a criao coletiva.
Criao coletiva: faz-se circular uma folha de papel dobrada, na qual cada um deve escrever uma palavra. A frase que se ler no final, representa o pensamento inconsciente coletivo.
Cadavre exquis (cadver delicado): Ao se desenhar em vez de escrever palavras, possvel criar as imagens mais absurdas.
65. Teatro e Cinema Teatro:
- Buscava atravs de suas peas teatrais, livrar o espectador das regras impostas pela civilizao e assim despertar o inconsciente da platia. Um das tcnicas usadas pelo dramaturgo foi unir palco e platia, durante a realizao das peas
Cinema:
- Os cineastas tambm quebraram com o tradicionalismo cinematogrfico. Demonstram uma despreocupao total com o enredo e com a histria do filme. Os ideais da burguesia so combatidos e os desejos no racionais afloram
66. Surrealismo no Brasil
67. 1919, na Frana.
Influncias na Semana de Arte Moderna de 1922.
No Brasil, em 1925, com Prudente de Moraes Neto eSrgio Buarque de Hollanda.
Progressos nas comunicaes internacionais. Surrealismo no Brasil
68. Surrealismo no Brasil
69. Surrealismo no Brasil Durval Marcondes
70. Surrealismo no Brasil Mennoti del Picchia
71. Surrealismo no Brasil
72. Surrealismo no Brasil
73. Surrealismo no Brasil
74. conservadorismo ideolgico e cultural dominante.
polticas de nacionalismo cultural e de retorno ordem (dc. de 30).
censuras, prises e presses polticas (Era Vargas). Surrealismo no Brasil
75. Surrealismo no Brasil Ccero Dias
76. Surrealismo no Brasil Tarsila do Amaral
77. Surrealismo no Brasil
78. Surrealismo no Brasil
79. Surrealismo no Brasil
80. Concluso O movimento surrealista foi caracterizado por dois fatores marcantes:
estabeleceu uma maneira de pensar a arte nunca vista antes (principalmente no que se refere ao fazer arte). Atravs das idias compartilhadas pelos pertencentes ao movimento, foram pensados e criados mtodos inovadores de produo e reflexo acerca da arte.
no entanto, a prpria proposta surrealista de ser algo que fugisse de qualquer padro ou de qualquer tipo de lgica racional foi que acabou por dar fim ao movimento. O estilo surrealista (que pretendia ser permanentemente inovador) fez com que o movimento se inserisse dentro daquilo que os surrealistas mais repudiavam: a lgica (mesmo que fosse uma lgica surrealista).