420 likes | 834 Vues
Josenir Teixeira. Advogado UniFMU Mestrando em Direito Privado FADISPP
E N D
1.
Aspectos Jurdicos do Terceiro Setor
Rede Social Bela Vista
Coordenao: Prof. Luiz Carlos Merege
08.05.2008
2. Josenir Teixeira
Advogado UniFMU
Mestrando em Direito Privado FADISP
Ps-Graduado em Direito Processual Civil UniFMU
Ps-Graduado em Direito Empresarial Mackenzie
Ps-Graduado em Direito do Trabalho CEU
Ps-Graduado em Direito do Terceiro Setor FGV/SP
Professor do curso de Ps-Graduao em
Administrao Hospitalar e Negcios da Sade UNISA/SP
Professor dos cursos de Ps-Graduao em
Administrao Hospitalar e Sade Pblica UNAERP
Professor do curso de Direito do Terceiro Setor ESA
3. Josenir Teixeira
Membro do Conselho Consultivo da Comisso do Terceiro Setor da OAB/SP
Presidente do IBATS Instituto Brasileiro de Advogados do Terceiro Setor
Fundador e Diretor da RDTS Revista de Direito do Terceiro Setor
Professor de Direito do Terceiro Setor no Cons. Reg. Contabilidade
Advogado da Federao Brasileira de Administradores Hospitalares
Diretor Jurdico da Pr-Sade ABASH (5a. > ent. filantrpica do Brasil -2001)
Assessor Jurdico da Sociedade Beneficente So Camilo Sede
Desde 1991 atua na consultoria e no contencioso do Terceiro Setor e da Sade
Articulista da revista www.noticiashospitalares.com.br
Articulista do site www.clicsaude.com.br
Autor do livro Notas Jurdicas sobre o Pronturio do Paciente, 2007
Autor do livro Assuntos Hospitalares na Viso Jurdica, 2008
4. Pessoas Sujeitos de direito
Pessoas:
Fsicas
Jurdicas
Requisitos:
Organizao de pessoas ou de bens
Liceidade de propsitos (CC, art. 104, II, c/c 115, LRP)
Capacidade jurdica reconhecida por norma
5. Pessoas Liceidade de propsitos
CC Art. 104. A validade do negcio jurdico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lcito, possvel, determinado ou determinvel;
III - forma prescrita ou no defesa em lei.
LRP Art. 115. No podero ser registrados os atos constitutivos de pessoas jurdicas, quando o seu objeto ou circunstncias relevantes indiquem destino ou atividades ilcitos ou contrrios, nocivos ou perigosos ao bem pblico, segurana do Estado e da coletividade, ordem pblica ou social, moral e aos bons costumes.
Pargrafo nico. Ocorrendo qualquer dos motivos previstos neste artigo, o oficial do registro, de ofcio ou por provocao de qualquer autoridade, sobrestar no processo de registro e suscitar dvida para o Juiz, que a decidir.
6. PJ Direito Pblico
Interno - Administrao direta e indireta
CC, Art. 40. As pessoas jurdicas so de direito pblico, interno ou externo, e de direito privado.
Art. 41. So pessoas jurdicas de direito pblico interno:
I - a Unio;
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territrios;
III - os Municpios;
IV - as autarquias;
IV - as autarquias, inclusive as associaes pblicas; Lei 11.107/05
V - as demais entidades de carter pblico criadas por lei.
Pargrafo nico. Salvo disposio em contrrio, as pessoas jurdicas de direito pblico, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Cdigo.
7. PJ Direito Pblico
Externo - ONU, OEA, UNESCO etc.
CC, Art. 42. So pessoas jurdicas de direito pblico externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional pblico.
Art. 43. As pessoas jurdicas de direito pblico interno so civilmente responsveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
8. PJ
Direito Privado
Estatais
No estatais - associaes, fundaes, sociedades,
partidos polticos,
organizaes religiosas.
9.
CC Art. 44. So pessoas jurdicas de direito privado:
I - as associaes;
II - as sociedades;
III - as fundaes.
IV - as organizaes religiosas; Lei 10.825/03
V - os partidos polticos. Lei 10.825/03, CF art. 17
1o So livres a criao, a organizao, a estruturao interna e o funcionamento das organizaes religiosas, sendo vedado ao poder pblico negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessrios ao seu funcionamento. Lei 10.825/03
2o As disposies concernentes s associaes aplicam-se subsidiariamente s sociedades que so objeto do Livro II da Parte Especial deste Cdigo.
Lei 10.825/03
3o Os partidos polticos sero organizados e funcionaro conforme o disposto em lei especfica. Lei 10.825/03
10. Lei 10.825/03
Art. 1o Esta Lei define as organizaes religiosas e os partidos polticos como pessoas jurdicas de direito privado, desobrigando-os de alterar seus estatutos no prazo previsto pelo art. 2.031 da Lei 10.406/02 Cdigo Civil.
Art. 2o Os arts. 44 e 2.031 da Lei 10.406/02, passam a vigorar com a seguinte redao:
"Art. 44. ..................................................
..................................................
IV - as organizaes religiosas;
V os partidos polticos.
1o So livres a criao, a organizao, a estruturao interna e o funcionamento das organizaes religiosas, sendo vedado ao poder pblico negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessrios ao seu funcionamento.
2o As disposies concernentes s associaes aplicam-se subsidiariamente s sociedades que so objeto do Livro II da Parte Especial deste Cdigo.
3o Os partidos polticos sero organizados e funcionaro conforme o disposto em lei especfica." (NR)
"Art. 2.031. ..................................................
Pargrafo nico. O disposto neste artigo no se aplica s organizaes religiosas nem aos partidos polticos." (NR)
Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
Braslia, 22 de dezembro de 2003.
LUIZ INCIO LULA DA SILVAMrcio Thomaz Bastos
11.
Sociedades
Atividade econmica
Partilha de resultados financeiros
Scios
CC Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou servios, para o exerccio de atividade econmica e a partilha, entre si, dos resultados.
Pargrafo nico. A atividade pode restringir-se realizao de um ou mais negcios determinados.
12.
Associaes (CC, art. 53)
Fins no econmicos
No h partilha de resultados financeiros
Objetivos altrustas, morais, interesse geral etc.
Associados
CC Art. 53. Constituem-se as associaes pela unio de pessoas que se organizem para fins no econmicos.
Pargrafo nico. No h, entre os associados, direitos e obrigaes recprocos.
13. Diferenas
14. Legislao Bsica CF arts. 5 (XVII a XXI), 17, 127 a 129
LICC, CC arts. 40/50, 61/69, 966/985, 1.000, 2.031
Lei 6.015/73 Registros Pblicos arts. 114 / 121
LC 75/93 MP da Unio
LC 109/01 Previdncia complementar
Leis 91/35 (UPF) 9.637/98 (OS), 9.790/99 (OSCIP) 8.212/91
Decretos 50.517/61, 2.536/98. 3.000/99, 3.048/99 ...
CP CLT CTN
CPC arts. 1.199 a 1.204
CPP CDC
ECA Estatuto do Idoso
Provimentos da CGJ 58/89 Normas de Servio
etc.
15. Legislao bsica CF/88
Art. 5.
XVII - plena a liberdade de associao para fins lcitos, vedada a de carter paramilitar;
XVIII - a criao de associaes e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorizao, sendo vedada a interferncia estatal em seu funcionamento;
XIX - as associaes s podero ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por deciso judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trnsito em julgado;
XX - ningum poder ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, tm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
16. O que ONG?
Associao
Entidade
Instituio =
Instituto
Fundao
Associao DIFERENTE de fundao
ONG no existe, do ponto de vista jurdico
17. Diferenas ASSOCIAO
a) Constituda por pessoas
b) Pode obter patrimnio
c) Finalidade = associados
d) Finalidade pode ser alterada
e) Associados deliberam
f) Registro e adm. simples
g) Arts. 44 a 61 Cdigo Civil
h) Criada por ata
i) No h aprovao do MP
FUNDAO
a) Constituda por patrimnio
b) Patrimnio obrigatrio
c) Finalidade = instituidor
d) Finalidade perene
e) Instituidor deliberou
f) Registro e adm. burocrticos
g) Arts. 62 a 69 Cdigo Civil
h) Criada por escritura pblica ou testamento
i) H aprovao do MP
18. Por que constituir uma Associao?
Reunir e organizar pessoas com o mesmo objetivo, seja ele qual for, desde que lcito.
Contribuir para um mundo mais justo, solidrio e sustentvel, de forma coletiva.
Cooperar ou suprir deficincias do Estado.
19. Como constituir uma Associao? Promover reunio para decidir: (CC, art. 54)
Denominao
Fins
Sede
Durao
Direitos e deveres dos associados
rgos administrativos
Remunerao da Diretoria (pode?)
Destituio dos administradores
Fontes de recursos
Redao do estatuto (visto de advogado)
Eleger a primeira Diretoria
20. CC
Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das associaes conter:
I - a denominao, os fins e a sede da associao;
II - os requisitos para a admisso, demisso e excluso dos associados;
III - os direitos e deveres dos associados;
IV - as fontes de recursos para sua manuteno;
V - o modo de constituio e funcionamento dos rgos deliberativos e administrativos;
V o modo de constituio e de funcionamento dos rgos deliberativos; 11.127/05
VI - as condies para a alterao das disposies estatutrias e para a dissoluo.
VII a forma de gesto administrativa e de aprovao das respectivas contas. 11.127/05
21. CC
Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poder instituir categorias com vantagens especiais.
Art. 56. A qualidade de associado intransmissvel, se o estatuto no dispuser o contrrio.
Pargrafo nico. Se o associado for titular de quota ou frao ideal do patrimnio da associao, a transferncia daquela no importar, de per si, na atribuio da qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposio diversa do estatuto.
22. CC Art. 57. A excluso do associado s admissvel havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no estatuto. Lei 11.12705
Art. 58. Nenhum associado poder ser impedido de exercer direito ou funo que lhe tenha sido legitimamente conferido, a no ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no estatuto.
Art. 59. Compete privativamente assemblia geral: Lei 11.127/05
I destituir os administradores;
II alterar o estatuto.
Pargrafo nico. Para as deliberaes a que se referem os incisos I e II deste artigo exigido deliberao da assemblia especialmente convocada para esse fim, cujo quorum ser o estabelecido no estatuto, bem como os critrios de eleio dos administradores. Lei 11.127/05
23. CC Art. 60. A convocao dos rgos deliberativos far-se- na forma do estatuto, garantido a 1/5 (um quinto) dos associados o direito de promov-la. 11.127/05
Art. 61. Dissolvida a associao, o remanescente do seu patrimnio lquido, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas ou fraes ideais referidas no pargrafo nico do art. 56, ser destinado entidade de fins no econmicos designada no estatuto, ou, omisso este, por deliberao dos associados, instituio municipal, estadual ou federal, de fins idnticos ou semelhantes.
1o Por clusula do estatuto ou, no seu silncio, por deliberao dos associados, podem estes, antes da destinao do remanescente referida neste artigo, receber em restituio, atualizado o respectivo valor, as contribuies que tiverem prestado ao patrimnio da associao.
2o No existindo no Municpio, no Estado, no Distrito Federal ou no Territrio, em que a associao tiver sede, instituio nas condies indicadas neste artigo, o que remanescer do seu patrimnio se devolver Fazenda do Estado, do Distrito Federal ou da Unio.
24. Lei 11.127/05
Art. 1o Esta Lei altera os arts. 54, 57, 59, 60 e 2.031 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 Cdigo Civil e acrescenta 5o ao art. 192 da Lei no 11.101, de 9 de fevereiro de 2005.
Art. 2o Os arts. 54, 57, 59, 60 e 2.031 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 Cdigo Civil, passam a vigorar com a seguinte redao:
"Art. 54. ..................................
...............................................
V o modo de constituio e de funcionamento dos rgos deliberativos;
.......................................................
VII a forma de gesto administrativa e de aprovao das respectivas contas." (NR)
"Art. 57 A excluso do associado s admissvel havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no estatuto.
Pargrafo nico. (revogado)" (NR)
25. Lei 11.127/05
"Art. 59. Compete privativamente assemblia geral:
I destituir os administradores;
II alterar o estatuto.
Pargrafo nico. Para as deliberaes a que se referem os incisos I e II deste artigo exigido deliberao da assemblia especialmente convocada para esse fim, cujo quorum ser o estabelecido no estatuto, bem como os critrios de eleio dos administradores." (NR)
"Art. 60. A convocao dos rgos deliberativos far-se- na forma do estatuto, garantido a 1/5 (um quinto) dos associados o direito de promov-la." (NR)
"Art. 2.031. As associaes, sociedades e fundaes, constitudas na forma das leis anteriores, bem como os empresrios, devero se adaptar s disposies deste Cdigo at 11 de janeiro de 2007.
..............................................................................." (NR)
Art. 3o O art. 192 da Lei no 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, passa a vigorar acrescido do seguinte 5o:
"Art. 192. ...........................................
.........................................................
5o O juiz poder autorizar a locao ou arrendamento de bens imveis ou mveis a fim de evitar a sua deteriorao, cujos resultados revertero em favor da massa." (NR)
26. Lei 11.127/05
Art. 4o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 5o Revogam-se o pargrafo nico do art. 57 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e a Lei no 10.838, de 30 de janeiro de 2004.
Braslia, 28 de junho de 2005; 184o da Independncia e 117o da Repblica.
LUIZ INCIO LULA DA SILVAMrcio Thomaz Bastos
Lei 10.838/04 - 30.01.2004
Art. 1o O caput do art. 2.031 da Lei 10.406/02 , passa a vigorar com a seguinte redao:
"Art. 2.031. As associaes, sociedades e fundaes, constitudas na forma das leis anteriores, tero o prazo de 2 (dois) anos para se adaptar s disposies deste Cdigo, a partir de sua vigncia igual prazo concedido aos empresrios.
.............................................................................................." (NR)
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
27. Registros Obrigatrios
Cartrio de Registro de Pessoa Jurdica
SP: 10 cartrios
CDT: rua XV de novembro, 251, Centro.
Receita Federal CNPJ
Prefeitura CCM
INSS CEI (inscrio)
CEF FGTS
28. Como constituir uma Fundao?
Fins: religiosos, morais, culturais ou de assistncia
Manifestao inequvoca do instituidor:
Testamento
Escritura pblica
Redigir estatuto
Apreciao e aprovao prvias pelo MP
Levar a escritura para registro no cartrio de PJ
Aps, mesma seqncia das associaes
29. CC Art. 62. Para criar uma fundao, o seu instituidor far, por escritura pblica ou testamento, dotao especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administr-la.
Pargrafo nico. A fundao somente poder constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistncia.
Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundao, os bens a ela destinados sero, se de outro modo no dispuser o instituidor, incorporados em outra fundao que se proponha a fim igual ou semelhante.
Art. 64. Constituda a fundao por negcio jurdico entre vivos, o instituidor obrigado a transferir-lhe a propriedade, ou outro direito real, sobre os bens dotados, e, se no o fizer, sero registrados, em nome dela, por mandado judicial.
30. CC Art. 65. Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicao do patrimnio, em tendo cincia do encargo, formularo logo, de acordo com as suas bases (art. 62), o estatuto da fundao projetada, submetendo-o, em seguida, aprovao da autoridade competente, com recurso ao juiz.
Pargrafo nico. Se o estatuto no for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou, no havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbncia caber ao Ministrio Pblico.
Art. 66. Velar pelas fundaes o Ministrio Pblico do Estado onde situadas.
1o Se funcionarem no Distrito Federal, ou em Territrio, caber o encargo ao Ministrio Pblico Federal.
2o Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caber o encargo, em cada um deles, ao respectivo Ministrio Pblico.
31. CC Art. 67. Para que se possa alterar o estatuto da fundao mister que a reforma:
I - seja deliberada por dois teros dos competentes para gerir e representar a fundao;
II - no contrarie ou desvirtue o fim desta;
III - seja aprovada pelo rgo do Ministrio Pblico, e, caso este a denegue, poder o juiz supri-la, a requerimento do interessado.
Art. 68. Quando a alterao no houver sido aprovada por votao unnime, os administradores da fundao, ao submeterem o estatuto ao rgo do Ministrio Pblico, requerero que se d cincia minoria vencida para impugn-la, se quiser, em dez dias.
32. CC
Art. 69. Tornando-se ilcita, impossvel ou intil a finalidade a que visa a fundao, ou vencido o prazo de sua existncia, o rgo do Ministrio Pblico, ou qualquer interessado, lhe promover a extino, incorporando-se o seu patrimnio, salvo disposio em contrrio no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundao, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante.
33. Registros facultativos
CEBAS CNAS
Utilidade Pblica U, E, DF e M
OSCIP MJ, E e M
OS U, E, DF e M
34. Crtica
Legislao - partiu da necessidade de um setor especfico e no da coletividade.
Existncia de discrepncias, lacunas e contradies.
35. Adequao ao Cdigo Civil CC, art. 2.031
Lei 11.127/05
ltimo prazo: 11.01.2007
No foi prorrogado
36. Terceiro Setor? Primeiro Setor ? Estado
Bem comum
Segundo Setor ? Iniciativa privada
Finalidade lucrativa
Terceiro Setor ? Mescla
Atividades em prol do bem comum realizadas (ou complementadas) pela iniciativa privada
37. Terceiro Setor
500.157 Entidades sem fins lucrativos
276.000 Associaes + Fundaes
44% Sudeste SP 21% MG 13%
5% do total de empresas no Brasil
62% criadas a partir de 1990
1996 a 2000 105 mil p/ 276 mil
1,5 milho empregos
26% entidades religiosas (3 S ?)
Renncia Fiscal R$ 2,2 bilhes
www.ibge.gov.br
2002
38. Quem compe o Terceiro Setor? Entidades sem fins lucrativos que realizam atividades complementares s pblicas, visando contribuir com a soluo de problemas sociais e em prol do bem comum.
Vrios mundos do Terceiro Setor
39.
Conceito (?)
Referncia (?) - balaio
Entidades:
grandes, pequenas
organizadas, desorganizadas
com altas e baixas receitas
diversas formas de atuao etc. Terceiro Setor
40.
At 1960
assistncia social
educao
sade
Santa Casa de Santos: 1543 Terceiro Setor
41. Depois de 1990 - novos segmentos:
cultura, defesa e conservao do patrimnio histrico e artstico
segurana alimentar e nutricional
voluntariado
desenvolvimento econmico e social e combate pobreza;
de direitos estabelecidos, construo de novos direitos e assessoria jurdica gratuita de interesse suplementar;
da tica, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais;
defesa, preservao e conservao do meio ambiente e promoo do desenvolvimento sustentvel;
etc. Terceiro Setor
42.
APAE, AACD
Instituto Ayrton Senna, Instituto FHC
Movimento dos Sem Terra
Fundao Roberto Marinho
Fundao Bradesco
FGV
Santa Casa de So Paulo (contrato de gesto)
Associao Brasileira de Criadores de Zebu (1919)
Associao de Pais e Mestres
Condomnios (?)
Associao Mdica Brasileira Terceiro Setor
43.
IDEC
APM
CIEE
Creches
Escolas
Associao Brasileira de Filatelia Temtica
Associao Brasileira de Imprensa (ABI)
OAB, CFM, CFC, CRC, CFA etc. (?)
Igrejas, seitas, centros espritas, tenda de umbanda
Associao Amigos dos Automveis Antigos e Clssicos
Associao Brasileira dos Colecionadores de Whisky Terceiro Setor
44. Greenpeace
Contas Abertas, Transparncia Brasil
ABONG, GIFE, CETS FGV, NEATS PUC
SBDP, IBPT
Associao Comercial de So Paulo
Instituto Pro-Bono
Doutores da Alegria
GRAAC
IBCC
So Paulo Futebol Clube
etc. Terceiro Setor
45. Quem compe o Terceiro Setor? Entidades que prestam Assistncia Social (CF, arts. 6, 203, 227, LOAS, Res. 191 CNAS):
proteo famlia, maternidade, infncia, adolescncia e velhice;
amparo s crianas e adolescentes carentes;
promoo da integrao do mercado de trabalho;
habilitao e reabilitao de portadores de deficincia e promoo de sua integrao vida comunitria.
46. Quem no compe o Terceiro Setor?
Partidos polticos
Organizaes religiosas
Condomnios / Cartrios
Entidades de classe/Associao profissionais/CRC
Sindicatos / Produtores Rurais
Associao de Moradores / Centros Comunitrios
Sistema S / Conselhos Municipais
Cooperativas
47. Resoluo CNAS 191/05 Art. 1. Consideram-se caractersticas essenciais das entidades e organizaes de assistncia social para os devidos fins:
I ser pessoa jurdica de direito privado, associao ou fundao, devidamente constituda, conforme disposto no art. 53 do Cdigo Civil Brasileiro e no art. 2 da LOAS.
48. Resoluo CNAS 191/05 nico.
No se caracterizam como entidades e organizaes de assistncia social as entidades religiosas, templos, clubes esportivos, partidos polticos, grmios estudantis, sindicatos e associaes que visem somente ao benefcio de seus associados que dirigem suas atividades a pblico restrito, categoria ou classe.
49. LOAS Lei 8.742/93
Art. 2. A assistncia social tem por objetivos:
I - a proteo famlia, maternidade, infncia, adolescncia e velhice;
II - o amparo s crianas e adolescentes carentes;
III - a promoo da integrao ao mercado de trabalho;
IV - a habilitao e reabilitao das pessoas portadoras de deficincia e a promoo de sua integrao vida comunitria;
50. LOAS
V - a garantia de 1 (um) salrio mnimo de benefcio mensal pessoa portadora de deficincia e ao idoso que comprovem no possuir meios de prover a prpria manuteno ou de t-la provida por sua famlia.
Pargrafo nico. A assistncia social realiza-se de forma integrada s polticas setoriais, visando ao enfrentamento da pobreza, garantia dos mnimos sociais, ao provimento de condies para atender contingncias sociais e universalizao dos direitos sociais.
51.
Constituio Federal
Diretos sociais
Imunidades (no isenes)
Assistncia social (conceito)
Liberdade de associao
Interferncia estatal (redao estatuto)
LC x LO Terceiro Setor
52.
Direito Civil
Adaptao redao estatuto (11.01.2007)
Admisso / excluso associados
Conceito assistncia social, beneficente
Direitos difusos / humanos / tica
Associao x Fundao
Desvio de finalidade da entidade
Responsabilizao civil dos dirigentes estaturios (Executivos tambm?) Terceiro Setor
53. Direito Administrativo
Registro COMAS
Registro CNAS
CEBAS - Direito Adquirido STJ - Recursos INSS
Gratuidade / SUS
Ttulos (OS, OSCIP, UP e CEBAS)
Convnios, termos de parceria, contratos de gesto - licitao (?)
Subvenes
Decretos - 2.536/98, 5.895/06, 6.170/97 etc. Terceiro Setor
54. Direito Penal
No pagamento de tributos (sonegao)
Reteno e no repasse ao Fisco
apropriao indbita
Direito do Trabalho
Voluntrios x vnculo empregatcio
Responsabilidade pessoal dos dirigentes estatutrios por condenaes
Cooperativas (no compem o TS) Terceiro Setor
55.
Direito Societrio
Formao das pessoas jurdicas
Fuso, ciso, transformao
Governana corporativa Terceiro Setor
56. Direito Tributrio
Incentivos fiscais (Leis Rouanet, Mendona)
Tributos
Imposto (IPTU, IPVA, ISSQN etc.)
COFINS (receita prpria / prpria)
PIS (1% sobre FP)
Taxas (iseno)
Cota patronal (contribuio Seguridade Social)
Lei complementar x Lei ordinria
CEBAS - Direito Adquirido STJ
Imunidade x iseno Terceiro Setor
57.
Ttulos,
Qualificaes
e
Certificaes
58. Nascimento
59. O que um ttulo?
um papel onde est escrito que uma entidade recebeu um certificado de qualidade, uma honraria ou uma diferenciao.
60. Sinnimos Ttulo UP
Qualificao OS e OSCIP
Certificao LOAS
Certificado CEBAS
61. Para qu serve um ttulo?
Reconhecimento pblico
Recompensa pelo trabalho
Prestgio
Distino
Credibilidade
Transparncia administrativa
Lisura
62. Para qu serve um ttulo?
Agregar valor
Marketing / mdia
Atrair investimentos
Obter financiamentos e doaes
Diferenciao
No pagamento de tributos
Iseno fiscal
63. Desvinculao de ttulos Imunidade tributria
no precisa de ttulos
CF, art. 150, VI, c:
patrimnio IPTU, ITR, IPVA
renda IR
servios ISSQN etc.
64. Diferenas Imunidade
Constituio Federal.
No pode ser revogada.
No h o nascimento da obrigao tributria.
No h o direito de cobrar imposto.
Iseno
Legislao infraconstitucional
Pode ser revogada.
A obrigao tributria nasce, mas h dispensa de pagto.
H o direito de cobrar, mas ele no exercido.
65. Polmica Imunidade
Cumprir Lei Complementar
CTN, art. 14
No paga nenhum tributo
Cota patronal Iseno
Cumprir a lei (ordinria) que a instituir.
No paga os tributos dos quais o ente poltico a liberar
66. Desvinculao de ttulos Imunidade tributria - CF
Art. 150. Sem prejuzo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios:
...
VI instituir impostos sobre:
...
c) patrimnio, renda ou servios dos partidos polticos, inclusive suas fundaes, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituies de educao e de assistncia social, sem fins lucrativos, atendidos aos requisitos da lei;
67. Desvinculao de ttulos CTN
Art. 14. O disposto na alnea c do inciso IV do art. 9. subordinado observncia dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas:
I no distriburem qualquer parcela de seu patrimnio ou de suas rendas, a ttulo de lucro ou participao no resultado;
II aplicarem integralmente no Pas os seus recursos na manuteno dos seus objetivos institucionais;
III manterem escriturao de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatido.
68. Desvinculao de ttulos CTN
Art. 14
...
2. Os servios a que se refere a alnea c do inciso IV do art. 9 so exclusivamente os diretamente relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata este artigo, previsto nos respectivos estatutos ou atos constitutivos.
69. Lei 8.212/91 Art. 55. Fica isenta das contribuies de que tratam os arts. 22 e 23 desta Lei a entidade beneficente de assistncia social que atenda aos seguintes requisitos cumulativamente:
I - seja reconhecida como de utilidade pblica federal e estadual ou do Distrito Federal ou municipal;
II-seja portadora do Registro e do Certificado de Entidade Beneficente de Assistncia Social, fornecidos pelo Conselho Nacional de Assistncia Social, renovado a cada trs anos;
III - promova, gratuitamente e em carter exclusivo, a assistncia social beneficente a pessoas carentes, em especial a crianas, adolescentes, idosos e portadores de deficincia;
IV-no percebam seus diretores, conselheiros, scios, instituidores ou benfeitores, remunerao e no usufruam vantagens ou benefcios a qualquer ttulo;
V - aplique integralmente o eventual resultado operacional na manuteno e desenvolvimento de seus objetivos institucionais apresentando, anualmente ao rgo do INSS competente, relatrio circunstanciado de suas atividades.
70. Lei 8.212/91 Art. 55. ...
1 Ressalvados os direitos adquiridos, a iseno de que trata este artigo ser requerida ao Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, que ter o prazo de 30 (trinta) dias para despachar o pedido.
2A iseno de que trata este artigo no abrange empresa ou entidade que, tendo personalidade jurdica prpria, seja mantida por outra que esteja no exerccio da iseno.
3o Para os fins deste artigo, entende-se por assistncia social beneficente a prestao gratuita de benefcios e servios a quem dela necessitar.
4o O Instituto Nacional do Seguro Social-INSS cancelar a iseno se verificado o descumprimento do disposto neste artigo.
5o Considera-se tambm de assistncia social beneficente, para os fins deste artigo, a oferta e a efetiva prestao de servios de pelo menos sessenta por cento ao Sistema nico de Sade, nos termos do regulamento.
6oA inexistncia de dbitos em relao s contribuies sociais condio necessria ao deferimento e manuteno da iseno de que trata este artigo, em observncia ao disposto no 3o do art. 195 da Constituio.
71. Tipos de ttulos
Privados
Melhores e Maiores
Guia da Boa Cidadania
Melhores empresas para trabalhar
Prmio IBEST TOP
Top of Mind
Iso 9000 9001 14.000
72. Tipos de ttulos
Privados
Prmio Bem Eficiente
Prmio Ethos-Valor de Responsabilidade Social
Prmio Marketing Best Responsabilidade Social
73. Tipos de ttulos Pblicos
UPF 12.212
11.446 - 13.03.06 > 158
11.604 - 22.08.06 > 240
11.844 - 15.05.07 > 368
CEBAS + - 7.000
OS + - 50
OSCIP 4.569
3.707 - 13.03.06 > 247
3.954 - 22.08.06 > 76
4.030 - 15.05.07 > 539
08.04.08
74. Utilidade Pblica
Federal, DF, Estadual ou Municipal
Leis 91/35 e 6.639/79
Decretos
50.517/61
60.931/67
3.415/00 (Federal)
de 30.12.1992
de 20.04.1993
5.834/06
75. Utilidade Pblica
Centro-Oeste 800
Nordeste 1.321
Norte 205
Sudeste 6.578
Sul 2.626
Total 11.521 11.844 12.212
76. Utilidade Pblica ? - falta de critrio do MJ
Hospitalar 1.127
Santas Casas 205
Hospitais 304
Sociedades hospitalares 35
Associaes hospitalares 30
Fundaes hospitalares 39
Maternidades 10
Sade 43
77. Utilidade Pblica Requisitos legais
1. Possuir personalidade jurdica
2. Ser entidade sem fins lucrativos
3. Estar em efetivo funcionamento
4. Servir desinteressadamente a coletividade
5. No remunerar cargos diretivos (estatutrios) inclusive conselhos (fiscal, deliberativo, consultivo etc.)
78. Utilidade Pblica Vantagens
1. Deduo no IR - PJ
2. Receber subvenes, auxlios e doaes
3. Realizar sorteios autorizao
4. Realizar rifas beneficentes, jogos e similares
5. Requerer iseno da cota patronal (INSS)
6. Possibilitar o pleito de outros ttulos ou direito
7. Desconto em energia eltrica, gua, taxa de localizao etc.
8. No pagamento de alguns emolumentos
79. Utilidade Pblica Prestao de contas Anual
1. Enviar:
a) relatrios quantitativos e qualitativos das atividades desenvolvidas
b) cpia docts. de constituio e manuteno
c) atestado de autoridade = confirmao de funcionamento (ltimos 3 anos) e cumprimento das finalidades estatutrias
2. Publicar o balano
80. Utilidade Pblica Crtica:
concesso indiscriminada
81. CEAS (ou CEBAS?)
Certificado de Entidade Beneficente de Assistncia Social (7.000)
MP 2.129-7/01 e Dec. 4.327/02
Leis 8.212/91
8.742/03
9.732/98 (ADIN 2.028)
82. CEBAS Decretos 2.173/97
2.536/98
3.048/99
3.504/00
4.327/02
4.381/02 revogado pelo 4.499/02
4.499/02
5.895/06
Projeto de lei 3021/08
Resolues CNAS 177/00 e 156/03
IN INSS 100/03
83. CEBAS Antigo CEFF
Concedido pelo CNAS
Vinculado ao MDSCF
Cassado pelo MPS
84. CNAS 2004 2006
Registro no CNAS: 8.766 10.431
Registro + CEBAS: 6.545 7.070
Total 15.311 17.501
85. CEBAS %
Norte 3
Nordeste 22
Centro Oeste 6
Sudeste 46
Sul 23
Total 17.501 100
2006
86. CEBAS 2004 2006
Assistncia Social 4.685 72% 4.706
Educao 735 11% 894
Sade 1.125 17% 1.126
Outros 344
Total 6.545 100% 7.070
87. CEBAS Requisitos legais vrios dispositivos
1. Desenvolver umas das atividades:
proteo famlia, maternidade, infncia, adolescncia e velhice;
amparo s crianas e aos adolescentes carentes;
a promoo da integrao ao mercado de trabalho;
aes de preveno, habilitao, reabilitao e integrao vida comunitria de pessoas portadoras de deficincia;
assistncia educacional ou de sade;
desenvolvimento da cultura;
atendimento e assessoramento aos eneficirios da LOAS
88. CEBAS Requisitos legais
inscrio prvia no CMAS ou CEAS
registro prvio no CNAS (mesmo ato AS)
possuir utilidade pblica federal e E ou M
adequao estatutria
aplicar 20% da receita bruta em gratuidade
60% de atendimento ao SUS (sade)
no remunerar dirigentes estatutrios
89. CEBAS Requisitos legais
Apresentar:
balano
notas explicativas
demonstrao de resultados
declarao de mutao do patrimnio
demonstrao de origem e aplicao de recursos
90. CEBAS Requisitos legais - Auditoria
Res. CNAS 62/05, 114/06 e 47/07
91. CEBAS Vantagens
No pagamento da
cota patronal
da contribuio previdenciria
devida ao INSS
iseno da CPMF
92. CEBAS
Prestao de contas Trienal
Apresentar TUDO novamente = 3 anos
Projeto de lei: 5 anos - vetado
93. CEBAS Reunio mensal CNAS Braslia/DF
400 processos na pauta (mdia)
94. CEBAS Direito Adquirido
REsp. 77.539 2002
ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANA. ENTIDADE DE FINS FILANTRPICOS. CONTRIBUIO PREVIDENCIRIA PATRONAL. ISENO. LEI 3577/59 E DL 1572/77. DIREITO ADQUIRIDO. PRECEDENTE DO STF. 1. Constatado que a entidade de fins filantrpicos obtivera certificado de iseno da contribuio patronal, sob a gide de lei anterior (Lei 3577/59), tal benefcio j se incorporara ao seu patrimnio, constituindo-se em direito adquirido que no poderia ser atingido por Decreto-lei posterior (D.L. 1572/77). 2. Recurso especial conhecido e provido para, reformando o acrdo recorrido, conceder a segurana.
95. CEBAS Direito Adquirido
Mudana de postura
STJ - MS 11.394 - 2007
MANDADO DE SEGURANA. CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTNCIA SOCIAL - CEBAS. INSTITUIO PORTADORA DE CERTIFICADO PROVISRIO DE ENTIDADE DE FINS FILANTRPICOS POCA DA PUBLICAO DO DECRETO-LEI 1.572/77. DIREITO ADQUIRIDO MANUTENO DE REGIME JURDICO. INEXISTNCIA. COMPROVAO DOS REQUISITOS DA NOVEL LEGISLAO. NECESSIDADE. DIREITO LQUIDO E CERTO. INEXISTNCIA. DILAO PROBATRIA. NECESSIDADE.
96. OS
Organizao Social
Concedido pelo Executivo: U, E, M
Lei 9.637/98
ADINs
1.923 PT e PDT 01.12.98
Voto devastador Ministro Eros Grau reformulou o voto
Voto conciliador Ministro Gilmar Mendes
1.943 CFOAB 13.01.99
Sobrestada at deciso da outra
97. OS ADIN 1.923 01.08.2007, plenrio
MEDIDA CAUTELAR EM AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI N. 9.637, DE 15 DE MAIO DE 1.998. QUALIFICAO DE ENTIDADES COMO ORGANIZAES SOCIAIS. INCISO XXIV DO ARTIGO 24 DA LEI N. 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1.993, COM A REDAO CONFERIDA PELA LEI N. 9.648, DE 27 DE MAIO DE 1.998. DISPENSA DE LICITAO. ALEGAO DE AFRONTA AO DISPOSTO NOS ARTIGOS 5; 22; 23; 37; 40; 49; 70; 71; 74, 1 E 2; 129; 169, 1; 175, CAPUT; 194; 196; 197; 199, 1; 205; 206; 208, 1 E 2; 211, 1; 213; 215, CAPUT; 216; 218, 1, 2, 3 E 5; 225, 1, E 209. INDEFERIMENTO DA MEDIDA CAUTELAR EM RAZO DE DESCARACTERIZAO DO PERICULUM IN MORA.
1. Organizaes Sociais --- pessoas jurdicas de direito privado, sem fins lucrativos, direcionadas ao exerccio de atividades referentes a ensino, pesquisa cientfica, desenvolvimento tecnolgico, proteo e preservao do meio ambiente, cultura e sade. 2. Afastamento, no caso, em sede de medida cautelar, do exame das razes atinentes ao fumus boni iuris. O periculum in mora no resulta no caso caracterizado, seja merc do transcurso do tempo --- os atos normativos impugnados foram publicados em 1.998 --- seja porque no exame do mrito poder-se- modular efeitos do que vier a ser decidido, inclusive com a definio de sentena aditiva. 3. Circunstncias que no justificariam a concesso do pedido liminar. 4. Medida cautelar indeferida.
98. OS ADIN 1.923 01.08.2007, plenrio
Indeferimento da liminar:
Ilmar Galvo (Relator)
Moreira Alves
Seplveda Pertence
Nri da Silveira
Nelson Jobim
Gilmar Mendes
Deferimento da liminar (partes):
Eros Grau
Joaquim Barbosa
Ricardo Lewandowski
101. OS Lei Decreto
TO 762/95
RJ 2.878/97
BA 7.027/97
8.647/03 8.890/04
PA 5.980/96
6.773/05 3.876/00
RR 174/97
SP 846/98
SC 12.929/04
13.343/05 3.294/05
102. OS Lei Decreto
Atibaia 457/05 4.954/06
Barretos 3.447/01
Barueri 1.360/03
Cajamar 1.186/05
1.199/06 Port. 2.663/05
Cubato 2.764/02 8.374/02
Santo Andr 8.294/01 14.905/03
So Paulo/SP 14.132/06 47.012/06
47.453/06
103. Conselho Nacional de Sade Deliberao 001 / 200510.03.2005
a) Posicionar-se contrrio terceirizao da gerncia e da gesto de servios e de pessoal do setor sade, assim como, da administrao gerenciada de aes e servios, a exemplo das Organizaes Sociais (OS), das Organizaes da Sociedade Civil de Interesse Pblico (OSCIPs) ou outros mecanismos com objetivo idntico, e ainda, a toda e qualquer iniciativa que atente contra os princpios e diretrizes do Sistema nico de Sade (SUS).
b) Estabelecer o prazo de 12 (doze) meses, a partir desta data, para que os rgos de gesto do Sistema nico de Sade (SUS) adotem medidas para o cumprimento do estabelecido no item a desta Deliberao.
104. OS Contrato de gesto
Transferncia da gesto de servios pelo Poder Executivo.
Entidades: receber recursos financeiros e administrar bens, equipamentos e pessoal.
105. OS Requisitos legais
Atividades dirigidas:
ensino
pesquisa cientfica
desenvolvimento tecnolgico
proteo e preservao do meio ambiente
cultura
sade
106. OS
Requisitos legais
Possuir personalidade jurdica
Ser entidade sem fins lucrativos
Remunerao de dirigentes estatutrios: opcional
107. OS Requisitos legais
Adequao estatutria (depto.?)
Conselho de Administrao
20 a 40% - Poder Pblico
20 a 30% - Entidades da s/c
10 a 30% - Eleitos pelos demais membros do Conselho
10a 30% - notria capacidade
At 10% - eleitos dentre prprios associados
108. OS Vantagens
Habilitar a celebrao de contrato de gesto com a Administrao Pblica
Facilitar a administrao de recursos materiais, financeiros e humanos do Poder Pblico sem as amarras e burocracia das normas a ele inerentes.
(inconstitucional ?)
109. OS Prestao de contas Anual
Publicao de relatrios financeiros e de execuo do contrato de gesto;
Proibio de distribuio de bens ou patrimnio;
Publicar, em 90 dias, regulamento para contratao de obras e servios e realizao de compras com $ pblico;
Respeitar os princpios do SUS.
110. OS
Estado de So Paulo LC 846/98
OSS
12 entidades
22 hospitais
Gesto de teatros, OSESP e museus
116. OSCIP
Organizaes da Sociedade Civil de Interesse Pblico
Concedido
Ministrio da Justia
Alguns Estados
117. OSCIP Lei Decreto
PE 11.743/00
AC 1.428/02
SP 11.598/03
MG 14.870/03 43.749/04
Pedro Leopoldo/MG
2.810/05
118. OSCIP At 2002 508
mar/2006 3.707 (www.mj.gov.br)
Mai/2007 4.030
Atuao:
Ambiental Assistencial
Creditcia Cultural
Educacional Jurdica
Sade Pesquisa
119. OSCIP
Leis 9.790/99
10.637/02
Decreto 3.100/99
MP 2.158-35/01
Portaria MJ 361/99
120. OSCIP Termo de parceria
Formao de vnculo de cooperao
Requisitos legais
Promoo:
assistncia social
cultura, defesa e conservao do patrimnio histrico e artstico
gratuita da educao e da sade
segurana alimentar e nutricional
voluntariado
121. OSCIP desenvolvimento econmico e social e combate pobreza;
de direitos estabelecidos, construo de novos direitos e assessoria jurdica gratuita de interesse suplementar;
da tica, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais;
II - defesa, preservao e conservao do meio ambiente e promoo do desenvolvimento sustentvel; etc.
122. OSCIP
Requisitos legais
Possuir personalidade jurdica
Ser entidade sem fins lucrativos
Remunerao de dirigentes estatutrios: opcional
Adequao estatutria
123. No podem ser OSCIP sociedades comerciais
sindicatos
associaes de classe
instituies religiosas
benefcio mtuo (associados restritos)
planos de sade (comrcio)
hospitais e escolas no gratuitas
OS
cooperativas
fundaes pblicas
etc.
124. OSCIP Vantagens
Celebrar termo de parceria
Deduo do valor de doaes
125. OSCIP Prestao de contas Anual
Enviar ao MJ cpia do estatuto, ata de eleio da diretoria, balano patrimonial, declarao de iseno de IR, CNPJ;
Publicar regulamento contendo os procedimentos para contratao de obras, servios e compras;
Apresentar relatrio comprovando a execuo do objeto do termo de parceira;
Auditoria nos casos em que o total de recursos for = ou > R$600 mil.
126. Quadro comparativo
dos ttulos
127.
135. Vale a pena buscar ou manter um ttulo?
Custo da burocracia (estrutura interna)
Custo com profissionais (cont., adv.)
Benefcio da iseno fiscal usufruda
Relao custo / benefcio
Demora na obteno
Restrio da liberdade de atuao (?)
Prestao de contas complexa e onerosa
136. Normas Brasileiras de Contabilidade NBC-T 3 (3.1 a 3.6) Res. CFC 686/90
NBC T 10 Aspectos Contbeis Especficos de Entidades Diversas
10.4 Fundaes Res. CFC 837/99
10.16 Entidades que recebem subvenes, contribuies, auxlios e doaes
10.18 Entidades sindicais e Associaes de Classe Res. CFC 838/99
10.19 Entidades sem finalidade de lucros
137. A Contabilidade no Terceiro Setor Decreto 2.536/98, art. 4.
Balano patrimonial
Demonstrao do resultado do exerccio
de mutao do patrimnio
das origens e aplicaes de recursos
Notas explicativas
Resumo das principais prticas contbeis
Critrios de apurao das receitas, despesas, gratuidades, doaes, subvenes e aplicaes de recursos
Mensurao dos gastos e despesas
138. A Contabilidade no Terceiro Setor Requisitos legais CEBAS Res. CNAS 62/05, 114/06, 47/07
Auditoria
CRC CVM
R$
2003 1.919.000,00 3.838.000,00
2004 2.152.000,00 4.304.000,00
2005 2.223.098,30 4.446.196,59
2006 2.319.337,54 4.638.675,08
139. A Contabilidade no Terceiro Setor Normas sobre escriturao contbil
Res. CFC 563/93 NBC T 2
Lei das S/A
CTN
RIR/99
Lei Orgnica da Previdncia Social
Regulamento da Organizao do Custeio da Seguridade Social
140. A Contabilidade no Terceiro Setor
A contabilidade instrumento de:
credibilidade
defesa legal
integridade da instituio
comprovao da atividade social
controle interno
aprimoramento de gesto.
uma ALIADA !
Ricardo Monello, citando o INSS.
141. Projeto Fora-Tarefa FilantropiaINSS
Fora-tarefa previdenciria
Ministrio Pblico Federal
Auditores fiscais
Analistas da Previdncia
Setor de Receita e renncia de Receita
Ajuizamento de aes para anular CEBAS
Controle CRPS e INSS
CNAS acrdo TCU
Recurso de todas as renovaes e concesses
142. Projeto Fora-Tarefa FilantropiaINSS
Vingana
Confronto direto
Estagnao de conversa
Terceiro Setor danoso sociedade
Stress governamental com o TS
Parceiros ruins
143. Projeto Fora-Tarefa FilantropiaINSS
Anistia
Anistia a times de futebol
RET Regime Especial de Tributao
Desaparecimento de entidades
Mudana drstica do setor
144. Legislao
www.presidencia.gov.br
145.
www.jteixeira.com.br
www.ibats.org.br
www.prontuariodopaciente.com.br
Obrigado !