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Estudo e Prática da Mediunidade

Estudo e Prática da Mediunidade. Módulo II. Fundamentação Espírita: A Prática Mediúnica. Roteiro 4. Concentração Mediúnica. 1) Concentração Mediúnica

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Estudo e Prática da Mediunidade

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Presentation Transcript


  1. Estudo e Prática da Mediunidade Módulo II Fundamentação Espírita: A Prática Mediúnica Roteiro 4 Concentração Mediúnica

  2. 1) Concentração Mediúnica Concentrar significa reunir num centro. Fazer convergir ou tornar mais denso, mais ativo qualquer ato. Pode ainda dizer respeito a reunir as forças num ponto determinado, aplicar a atenção em algum assunto: meditar profundamente. Concentração seria o mesmo que união de forças. Em termos de concentração mediúnica, podemos afirmar que constitui meio eficaz para se abrirem as portas que facultam o trânsito dos desencarnados, no incessante intercâmbio que documenta a sobrevivência e expressa a validade das aquisições morais intransferíveis. (6) Nesse sentido, consideremos a concentração mental de modo diverso dos que a comparam a interruptor de fácil manejo que, acionado, oferece passagem à energia comunicante, sem mais cuidados... A concentração, por isso mesmo, deve ser um estado habitual da mente em Cristo e não uma situação passageiro junto ao Cristo. (7)

  3. A concentração mediúnica é a base das comunicações espíritas. Quando a concentração é deficiente, não há boa produção mediúnica e, em determinadas situações, é possível mesmo que não ocorra manifestação de Espíritos. Muitos estudiosos do Espiritismo se preocupam com o problema da concentração, em trabalhos de natureza espiritual. Não são poucos os que estabelecem padrão ao aspecto exterior da pessoa concentrada, os que exigem determinada atitude corporal e os que esperam resultados rápidos nas atividades dessa ordem. Entretanto, quem diz concentrar, forçosamente se refere ao ato de congregar alguma coisa. (...) Boa concentração exige vida reta. (14)

  4. 2) Mecanismos da Concentração Mediúnica Como qualquer outra atividade, a concentração se desenvolve pelo exercício. Assim, o médium principiante deve armar-se de paciência e de perseverança, até que consiga praticá-la adequadamente. Para tanto, o médium deve aprender a utilizar duas ferramentas importantes: o pensamento e a vontade. 2.1 – O pensamento O Pensamento é força criativa, a exteriorizar-se, da criatura que o gera, por intermédio de ondas sutis, em circuitos de ação e reação no tempo, sendo tão mensurável como o fotônio que, arrojado pelo fulcro luminescente que o produz, percorre o espaço com velocidade determinada, sustentando o hausto fulgurante da Criação. A mente humana é um espelho de luz, emitindo raios e assimilando-os (...). (19)

  5. É (...) a energia coagulante de nossas aspirações e desejos. (22) O pensamento é um atributo do Espírito. É uma reflexão, ou um processo mental, criado ou refletido de outrem. Abrange o que sentimos e o que compreendemos. É o resul-tado de uma operação mental, seja como fruto de um exame, ou de uma reflexão, na meditação ou na imaginação, a res-peito de alguma coisa física ou metafísica. (8) Assim, quando a pessoa pensa, ela emite uma espécie de matéria sutil radi-ante, muito viva e com grande poder de plasticidade. Entretanto, ele [o pensamento] ainda é matéria – a matéria mental, em que as leis da formação das cargas magnéticas ou dos sistemas atômicos prevalecem noutro sentido, com-pondo o maravilhoso mar de energia sutil em que todos nos achamos submersos (...). (24) O pensamento, ou fluxo ener-gético do campo espiritual de cada criatura, é graduado nos mais diversos tipos de oscilação, desde os raios super-ultra-curtos, em que se exprimem as legiões angélicas, através de processos ainda inacessíveis à nossa observação, passando

  6. pelas oscilações curtas, médias e longas em que se exterio-riza a mente humana, até as ondas fragmentarias dos anima-is, cuja vida psíquica, ainda em germe, somente arroja de si determinados pensamentos ou raios descontínuos. (23) É, pois, pelo pensamento que nos comunicamos com os Es-píritos. É, igualmente, através do pensamento que eles cap-tam as nossas idéias, os nossos desejos e nos respondem. O intercambio mediúnico está sempre fundamentado em enten-dimento mental. (12) Assim, a mediação entre dois planos di-ferentes, sem elevação de nível moral é estagnação na inuti-lidade. (...) indubitavelmente, divinas mensagens descerão do Céu à Terra. Entretanto, para isso, é imperioso construir ca-nalização adequada. Jesus espera pela formação de mensa-geiros humanos capazes de projetar no mundo as maravilhas do seu Reino. Para atingir esse aprimoramento ideal é imprescindível que o detentor de faculdades psíquicas não se detenha no simples intercâmbio.

  7. Ser-lhe-á indispensável a consagração de suas forças às mais altas formas de vida, buscando na educação de si mesmo e no serviço desinteressado a favor do próximo o material de pavimentação de sua própria senda. (11) À medida que o ser humano evolui, aprende a controlar suas emissões mentais. Esse controle é administrado pela vonta-de. 2.2 – A vontade Em todos os domínios do Universo vibra, pois, a influência recíproca. Tudo se desloca e renova sob os princípios de interdepen-dência e repercussão. O reflexo esboça a emotividade. A emotividade plasma a idéia. A idéia determina a atitude e a palavra que comandam as ações. (15) Assim, a (...) vontade é a gerencia esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental (...)

  8. Para considerar-lhe a importância, basta lembras que ela é o leme de todos os tipos de força incorporados ao nosso conhecimento. (16) O cérebro é o dínamo que produz a energia mental, segundo a capacidade de reflexão que lhe é própria; no entanto, na Vontade temos o controle que a dirige nesse ou naquele rumo, estabelecendo causas que comandam os problemas do destino. Sem ela, o Desejo pode comprar ao engano aflitivos séculos de reparação e sofrimento, a inteligência pode aprisionar-se na enxovia da criminalidade, a imaginação pode gerar perigosos monstros na sombra, e a Memória, não obstante fiel à sua função de registradora, conforme a destinação que a Natureza lhe assinala, pode cair em deplorável relaxamento. Só a vontade é suficientemente forte para sustentar a harmonia do espírito. (17)

  9. Em verdade, ela não consegue impedir a reflexão mental, quando se trate da conexão entre os semelhantes, porque a sintonia constitui lei inderrogável, mas pode impor o jugo da disciplina sobre os elementos que administra, de modo a mantê-los coesos na corrente do bem. (18) Numa reunião mediúnica, faz-se necessário desenvolver o controle da emissão mental dos seus participantes, por meio da ação disciplinadora da vontade. Caso contrário, a reunião perde as características que lhes são próprias de funcionar como um todo harmônico, em que as pessoas vibram em uníssono, em torno de um mesmo propósito. A concentração mediúnica só é possível quando o médium aprende a controlar suas emanações mentais e a administrar as suas emoções, a partir do momento em que entra em sintonia com entidades espirituais. Quando ocorre a concentração mediúnica, automaticamente se forma uma corrente mental, entre o médium e o Espírito comunicante, denominada corrente mediúnica.

  10. É através da corrente mental que “ouvimos” os pensamentos dos Espíritos. É por ela que eles se aproximam e fazem as li-gações necessárias para que ocorra o intercambio mediúni-co. No homem a corrente mental assume feição mais elevada e complexa. No cérebro humano (...), ela não se exprime tão só à maneira de impulso necessário à sustentação dos circu-itos orgânicos, com base na nutrição e reprodução. É pensa-mento continuo, fluxo energético incessante, revestido de poder criador inimaginável. Estabelecida a corrente mental, ei-la, (...) que se espraia sobre o cosmo celular em que se manifesta, mantendo a fábrica admirável das unidades orgâ-nicas (...). 28 A corrente mental, segundo anotamos, vitaliza, particular-mente, todos os centros da alma e, conseqüentemente, todos os núcleos endócrinos e junturas plexiformes da usina física, em cuja urdidura dispõe o Espírito de recursos para os servi-ços da emissão e recepção, ou exteriorização dos próprios pensamentos e assimilação dos pensamentos alheios. (29)

  11. Instalada a corrente mental, o resultado será a geração de um circuito mediúnico, que fornece campo propicio à transmis-são da mensagem do Espírito comunicante. Com a formação e manutenção do circuito mediúnico, o médium registra o pensamento e os sentimentos do Espírito comunicante, dan-do-lhe a oportunidade de ser ouvido ou visto pelos encarna-dos. Aplica-se o conceito de circuito mediúnico à extensão do campo de integração magnética em que circula uma corrente mental, sempre que se mantenha a sintonia psíquica entre os seus extremos ou, mais propriamente, o emissor e o recep-tor. (28) O emissor é, na reunião mediúnica, o Espírito comu-nicante, sendo o médium o receptor da comunicação espírita. (...) O circuito mediúnica, dessa maneira, expressa uma “von-tade-apelo” e uma “vontade-resposta”, respectivamente, no trajeto ida e volta, definindo o comando da entidade comuni-cante e a concordância do médium, fenômeno esse exata-mente aplicável tanto à esfera dos Espíritos desencarnados

  12. quanto à dos Espíritos encarnados, porquanto exprime conjugação natural ou provocada nos domínios da inteligência, totalizando os serviços de associação, assimilação, transformação e transmissão da energia mental. Para a realização dessas atividades, o emissor e o receptor guardam consigo possibilidade particulares nos recursos do cérebro, em cuja intimidade se processam circuitos elementares do campo nervoso, atendendo a trabalhos espontâneos do Espírito, como sejam, ideação, seleção, autocrítica e expressão. (27) A Doutrina Espírita nos esclarece que não basta a ocorrência de reuniões mediúnicas, nem Espíritos que se comuniquem com os encarnados. A seriedade e a produtividade de uma reunião estão relacionadas com uma serie de fatores, que podem ou não favorecer o intercâmbio mediúnico.

  13. 3) Condições propícias para a obtenção de Concentração Mediúnica 3.1 – Cada componente do grupo precisa controlar ou disciplinar sua emissão mental O Espírito, chegando a um meio que lhe seja completamente simpático, aí se sentirá mais à vontade (...). Se os pensamen-tos forem divergentes, resultará daí um choque de idéias desagradáveis ao Espírito e, por conseguinte, prejudicial à comunicação. O mesmo acontece com um homem que tenha de falar perante uma assembléia: se sente que todos os pensamentos lhe são simpáticos e benévolos, a impressão que recebe reage sobre as suas próprias idéias e lhe dá mais vivacidade. A unanimidade desse concurso exerce sobre ele uma espécie de ação magnética que lhe decuplica os recur-sos, ao passo que a indiferença, ou a hostilidade o perturbam e paralisam. (1)

  14. 3.2 – O médium precisa estar consciente do papel que desempenha na reunião. Mediação entre dois planos diferentes, sem elevação de nível moral, é estagnação na utilidade. (...) Para atingir esse aprimora-mento ideal é imprescindível que o detentor de faculdade psíqui-cas não se detenha no simples intercambio. Ser-lhe-á indispensá-vel a consagração de suas forças às mais altas formas de vida, buscando na educação de si mesmo e no serviço desinteressado a favor do próximo o material de pavimentação de sua própria sen-da. (...) Não basta ver, ouvir ou incorporar Espíritos desencarna-dos, para que alguém seja conduzido à respeitabilidade. (11) Devemos ter consciência de que ser (...) médium é ser ajudante do Mundo Espiritual. E ser ajudante em determinado trabalho é ser alguém que auxilia espontaneamente (...). Se não podemos enten-der isso, observemos o avião, por mais simples que seja. Tudo é amparo inteligente e ação maquinal do comboio aéreo. Torres de observação esclarecem-lhe a rota e vigorosos motores garantem-lhe a marcha. Mas tudo pode falhar, se falharem o entendimento e a disciplina no aviador que está dentro dele. (22)

  15. 3.3 – A reunião deve ser a mais homogênea possível. O poder de associação dos pensamentos dos participantes da reunião produzirá uma corrente mental e um circuito me-diúnico, propícios à manifestação dos Espíritos. Desde que o Espírito é de certo modo atingido pelo pensamento, como nós somos pela voz, vinte pessoas, unindo-se com a mesma intenção, terão necessariamente mais força do que uma só; mas, a fim de que todos esses pensamentos concorram para o mesmo fim, preciso é que vibrem em uníssono; que se con-fundam, por assim dizer, em um só, o que não pode dar-se sem a concentração. (1) Toda reunião espírita deve, pois, tender para a maior homo-geneidade possível. Está entendido que falamos das em que se deseja chegar a resultados sérios e verdadeiramente úte-is. (2) Sendo o recolhimento e a comunhão dos pensamentos as condições essenciais a toda reunião séria, fácil é de com-preender-se que o número excessivo dos assistentes consti-tui uma das causas mais contrárias à homogeneidade. (3)

  16. Se os pensamentos divergentes dos circunstantes são uma causa de perturbação e insucesso, por um efeito contrário, os pensamentos dirigidos para um objetivo comum, sobretu-do quando elevado, produzem vibrações harmônicas que di-fundem no ambiente uma impressão de calma, de serenida-de, que penetra o médium e facilita a ação dos Espíritos. (4) Devemos, pois, entender que uma (...) reunião mediúnica é um ser coletivo, cujas qualidades e propriedades são a resul-tante das de seus membros e formam como que um feixe. Ora, este feixe mais força terá, quanto mais homogêneo for. (1) Os mais secretos pensamentos se revelam e interferem nas experiências mediúnicas. (5) Quando, às vezes, os membros de um grupo estão agitados por intensas preocupações, pode a linguagem do médium ressentir-se desse fato. O mesmo se dará com a ação dos Espíritos sobre o médium e reciprocamente. (5)

  17. A concentração exige, pois, a harmonia do pensamento de todos os integrantes da reunião, porque achando-se (...) a mente na base de todas as manifestações mediúnicas, quaisquer que sejam as características em que se expressem, é imprescindível enriquecer o pensamento, incorporando-lhe os tesouros morais e culturais (...). Procederam acertadamente aqueles que compararam nosso mundo mental a um espelho. Refletimos as imagens que nos cercam e arremessamos na direção dos outros as imagens que criamos. (10)

  18. 3.4 – A equipe deve colaborar com os dirigentes espirituais em qualquer situação. Uma reunião mediúnica será produtiva, se ocorrer concentra-ção mediúnica. A instabilidade do pensamento gera desar-monia na corrente vibratória. E esta desarmonia afeta o mé-dium, propriamente dito, o qual, em determinados momentos, parece que perde “o fio das idéias”. Os colaboradores desen-carnados geralmente procuram restabelecer o ritmo, o que nem sempre é possível, sobretudo quando os encarnados permanecem inquietos, deixando a mente vagar, criando imagens mentais alheias ao trabalho, preocupados com os afazeres domésticos ou impacientes com o desenrolar das atividades na reunião. (13) No exercício mediúnico, aceitemos o ato de servir por lição das mais altas do mundo. E lembremo-nos de que assim co-mo a vida possui trabalhadores para todos os misteres, há médiuns, na obra do bem, para a execução de tarefas de to-dos os feitios.

  19. Nenhum existe maior que o outro. Nenhum está livre do erro. Todos, no entanto, guardam consigo a bendita possibilidade de auxiliar. Esse tem a palavra que educa, aquele a mão que alivia e aquele outro a pena que consola. Esse traz a oração que eleva, aquele transporta a mensagem que reanima e aquele outro mostra a força de restaurar. (21) A cooperação espontânea é o supremo ingrediente da ordem (...). Cooperar significa obediência é o supremo ingrediente da ordem (...). Cooperar significa obediência construtiva aos impositivos da frente e socorro implícito às privações da retaguarda. Quem ajuda é ajudado, encontrando, em silencio, a mais segura fórmula de ajuste aos processos de evolução. (19)

  20. Estudo e Prática da Mediunidade Prática II Irradiação Mental Roteiro 4 Irradiações sobre uma música

  21. Fontes de Consulta • KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Cap. XXIX, item 331, p. 427-428 • _______, p 428 • _______, item 332, p 428 • DENIS, Léon. No Invisível. Primeira parte, cap IX, p 99 • _____, p 100 • FRANCO, Divaldo P. Repositório de Sabedoria, p 99 • _______. Sementeira da Fraternidade, p 123, cap. 25 • SOUZA, Juvanir Borges. Tempo de Renovação. Cap 17, p 140 • XAVIER, Chico. Encontro Marcado, cap 41, p 17 • ______. Nos domínios da Mediunidade. Cap 1, p 17 • ______, cap 13, p 141-142 • ______. Falando à Terra, Cap: Saúde, p 147 • ______. Os Mensageiros, cap 47, p 289 • _____, p. 290 • ______. Pensamento e Vida, cap 1, p 12 • ______, cap 2, p 16 • ______, p 17

  22. _____,p 17-18 • _____, Cap 3, p 21-22 • _____, Cap 5, p 28-29 • _____. Seara dos Médiuns, Cap: Em Serviço Mediúnico • _____, cap: Ser Médium, p 138 • _____, Vozes do Grande Alem, cap 39, p 164 • _____ & VIEIRA, Valdo. Mecanismos da Mediunidade, cap 4, item: Pensamento das criaturas, p 48 • ______, item: Corpúsculos mentais, p 49 • ______, p 55 • ______. Cap VI, item: conceito de circuito mediúnico, p 56-60 • ______, Cap X, item: Corrente mental humana, p 88 • ______, p 89

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