1 / 24

Programa PIBIC-UNISUL

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DA PLANTAS MEDICINAIS EM POTENCIALIZAR O EFEITO ANTINOCICEPTIVO DE FÁRMACOS ANALGÉSICOS COMERCIAIS. Programa PIBIC-UNISUL. Bolsista: Joana Sacheti Freitas Colaboradora: Anajara Tatiana Fortes Orientadora: Profa. Dra. Anna Paula Piovezan. Introdução.

bryson
Télécharger la présentation

Programa PIBIC-UNISUL

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DA PLANTAS MEDICINAIS EM POTENCIALIZAR O EFEITO ANTINOCICEPTIVO DE FÁRMACOS ANALGÉSICOS COMERCIAIS Programa PIBIC-UNISUL Bolsista: Joana Sacheti Freitas Colaboradora: Anajara Tatiana Fortes Orientadora: Profa. Dra. Anna Paula Piovezan

  2. Introdução • Novas linhas de estudo na farmacologia • “velhas drogas para novos usos” (Kurita e Pimenta, 2003); • novas utilidades para drogas a partir dos efeitos colaterais já relatados (Campillos et al., 2008); • sinergismo entre substâncias com mesmas propriedades (Rodrigues et al., 2007) menos efeitos colaterais ?

  3. Introdução • Sinergismo com plantas medicinais • constituintes químicos que dão origem à estrutura química de fármacos (Cechinel Filho e Yunes, 1998); • estudos para conhecimento da ação de plantas apoiada por diferentes órgãos do cenário nacional (Ministério Saúde, 2006) e mundial (WHO, 2002).

  4. Introdução • Plantas usadas em desordens dolorosas • anteriormente demonstramos efeito antinociceptivo: • Casearia sylvestris, conhecida como guaçatonga (De Mattos et al., 2007) • Elephantopus scaber, conhecida como língua-de-vaca; confundida com Rumex crispus

  5. Introdução • Substituição de espécies vegetais ativas por outras farmacologicamente inertes ou com atividades tóxicas podem ocasionar agravos à condição de saúde dos indivíduos. • Considerando: • problema de falsa identificação botânica, • escassez de informações na literatura sobre as propriedades analgésicas da R. Crispus que é utilizada popularmente para condições relacionadas à dor,

  6. Objetivos investigar a atividade antinociceptiva da Rumex crispus; avaliar a capacidade da Casearia sylvestris e da Rumex crispus em influenciar o efeito antinociceptivo de fármacos analgésicos comerciais.

  7. Metodologia Animais: Utilizou-se camundongos (ca. 30 g), mantidos sob condições estáveis (luz e temperatura), Aprovação CEP-UNISUL: 09.423.2.10 IV, O extrato bruto hidroalcoólico (EBHA) das plantas foi obtido juntamente com bolsistas do PMUC-FAPESC.

  8. Metodologia 1º. Avaliação da atividade antinociceptiva da Rumex crispus: • diferentes grupos (n=6 a 12) de animais foram tratados (v.o., 1h antes) com EBHA da planta (1, 3, 10, 30 ou 100 mg kg-1), previamente à observação dos mesmos em diferentes testes de dor. • Teste da formalina • Teste do ácido acético • Teste da placa quente

  9. dor neurogênica Vias Nociceptivas – dor inflamatória após produção mediadores inflamatórios na periferia ativação direta

  10. Diferença entre testes Formalina: comportamento de dor bifásico + edema - 1ª fase: dor aguda ou neurogênica - 2ª fase: dor crônica ou inflamatória - tempo de lambida da pata traseira: formalina 2,5% Ácido Acético: dor inflamatória - número de contorções abdominais - ácido acético 1,0% (0,1 ml/10 g, i.p.) Placa Quente: dor neurogênica - tempo de latência comportamento nociceptivo - temperatura 54  0,2 oC

  11. Metodologia 2º. Avaliação da influência da C. sylvestris e da R. crispus sobre o efeito antinociceptivo de fármacos opióides ou antiinflamatórios não-esteroidais:

  12. Fármacos Opióides 45 min 15 min veículo (tween 2%, oral) veículo (salina, s.c.) 15 min veículo (tween 2%, oral) 45 min morfina (5 mg kg-1, s.c.) 15 min veículo (tween 2%, oral) morfina (0,5mg kg-1,s.c.) 45 min EBHA de R. crispus (10 mg kg-1, oral) Placa quente 45 min 15 min veículo (salina, s.c.) EBHA de C. sylvestris (100 mg kg-1, oral) 45 min veículo (salina, s.c.) 15 min EBHA de R. crispus (10 mg kg-1, oral) 15 min morfina (0,5mg kg-1,s.c.) 45 min EBHA de C. sylvestris (100 mg kg-1, oral) 45 min 15 min morfina (0,5mg kg-1,s.c.)

  13. Fármacos Antiinflamatórios Não-Esteroidais 15 min 45 min veículo (tween 2%, oral) tween 2%, oral 45 min veículo (tween 2%, oral) 15 min piroxicam (2 mg kg-1, oral) 45 min veículo (tween 2%, oral) piroxicam (0,5mg kg-1, oral) 15 min EBHA de R. crispus (10 mg kg-1, oral) Ácido acético 15 min 45 min veículo (salina, oral) EBHA de C. sylvestris (100 mg kg-1, oral) 15 min veículo (salina, oral) 45 min EBHA de R. crispus (10 mg kg-1, oral) 45 min piroxicam (0,5mg kg-1, oral) 15 min EBHA de C. sylvestris (100 mg kg-1, oral) 15 min 45 min piroxicam (0,5mg kg-1, oral)

  14. Resultados

  15. Avaliação da atividade antinociceptiva do EBHA de Rumex crispus no modelo da formalina • 1ª fase: atividade antinociceptiva não obedeceu perfil dependente de dose; • 2ª fase: aumento da resposta nociceptiva dos animais tratados previamente apenas com dose de 10 mg kg-1; • edema: ausência de efeito, sem efeito antiinflamatório.

  16. Avaliação da atividade antinociceptiva do EBHA de Rumex crispus no modelo da placa quente • ausência de efeito: não permitem a confirmação da ação antinociceptiva da planta na dor aguda, encontrada na primeira fase da formalina,

  17. Avaliação da atividade antinociceptiva do EBHA de Rumex crispus no modelo do ácido acético • ausência de atividade: dor antiinflamatória (semelhante teste formalina) • resultados diferentes aos de outros autores para gênero Rumex: • atividade antiinflamatória em outra espécie animal (Süleyman et al., 1999), • capacidade de inibir síntese de prostaglandina E, um mediador inflamatório envolvido na percepção dolorosa (Getie et al., 2003), • planta empregada para o tratamento de problemas relacionados a pele e feridas com secreção (Viegi et al., 2003), entre outros.

  18. Avaliação da influência do EBHA de Rumex crispus e de Casearia sylvestris sobre o efeito antinociceptivo de fármacos antiinfalamtórios não-esteroidais A B • Painel A: o EBHA obtido de outra planta: reproduziu resultados anteriores obtidos em nosso laboratório; • Painel B: • menor dose de piroxicam testada já apresentou efeito semelhante ao da maior dose testada; • associação desta dose menor com EBHA de R. crispus não promoveu diferença na resposta antinociceptiva observada para o fármaco isoladamente;

  19. Avaliação da influência do EBHA de Rumex crispus sobre o efeito antinociceptivo de fármacos opióides • associação do EBHA de R. crispus ou de C. sylvestris com dose subefetiva de morfina não promoveu diferença na resposta antinociceptiva observada para os fármacos isoladamente;

  20. Conclusões Nossos resultados demonstraram falta de atividade antinociceptiva e antiinflamatória para a planta R. crispus nos modelos avaliados nestes trabalho. A associação do EBHA das plantas R. crispus e C. sylvestris, nas doses e modelos testados, com doses subefetivas de fármacos opióides ou antiinflamatórios não-esteroidais não alterou a resposta induzida pelos fármacos isoladamente.

  21. Perspectivas Novos estudos podem ser conduzidos utilizando outros modelos animais para avaliar a influência das plantas sobre outros fármacos comercialmente empregados, reforçando a linha de pesquisa de sinergismo entre os componentes fitoquímicos e demais sustâncias presentes em medicamentos. Além disso, cabe ainda lembrar que o uso popular de uma planta com finalidades medicinais envolve além do aspecto farmacológico, outros aspectos importantes que envolvem, por exemplo, questões de ordem cultural ou antropológica, que também devem ser exploradas. :

  22. Referências • Kurita, GP e Pimenta, CAM. Adesão ao tratamento da dor crônica: Estudo de variáveis demográficas, terapêuticas e psicossociais. Arq Neuropsiquiatr., 61: 416-425, 2003. • Monica Campillos, et al. Drug Target Identification Using Side-Effect Similarity. Science 321, 263-266, 2008. • Rodrigues, L.A., Fracasso, J.F., Siqueira, C.E. Potencialização do efeito antiinflamatório e antinociceptivo do diclofenaco e da nimesulida por vitaminas do complexo B. Rev. Ciênc. Farm. Básica Apl., v. 28, n.1, p.45-49, 2007. • Cechinel Filho, V; Yunes, RA. Estratégias para a obtenção de compostos farmacologicamente ativos a partir de plantas medicinais. conceitos sobre modificação estrutural para otimização da atividade. Química Nova, 21: 99-105, 1998. • MS, Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, 1.ª edição, 2006. Acesso: 31 mai 09. Disponível em: http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/publicacoes/geral/pnpic.pdf. • WHO. World health Organisation, 2002. WHO Tradicional Medicine Strategy 2002-2005. Acesso em 31 mai 09. Disponível em: http://whqlibdoc.who.int/hq/2002/WHO_EDM_TRM_2002.1.pdf.

  23. Referências • DE MATTOS, Eduardo Santos; FREDERICO, Marisa Jádna Silva; COLLE, Tiago D.; DE PIERI, Denise Vitorazzi; PETERS, Rodrigo Rebelo; PIOVRZAN, Anna Paula. Evaluation of antinociceptive activity of Casearia sylvestris and possible mechanism of action. Journal of Ethnopharmacology, v. 112, n. 1, p. 1–6, may. 2007. • SÜLEYMAN, H.; DEMIREZER, L.; KURUÜZÜM, A.; BANOGLU, Z.N.; GÖÇER, F.; ÖZBAKIR, G.; et al. Antiinflammatory effect of the aqueous extract from Rumex patientia L. roots. Journal of Ethnopharmacology, v. 65, n. 2, p. 141–148, may. 1999. • GETIE, M.; GEBRE-MARIAMA, T.; RIETZ, R.; HÖHNE, C.; HUSCHKA, C.; SCHMIDTKE, M. et al. Evaluation of the anti-microbial and anti-inflammatory activities of the medicinal plants Dodonaea viscosa, Rumex nervosus and Rumex abyssinicus. Fitoterapia, v. 74, n. 1-2, p. 139–143, feb. 2003. • VIEGI, Lucia; PIERONI, Andrea; GUARRERA, Paolo Maria; VANGELISTI, Roberta. A review of plants used in folk veterinary medicine in Italy as basis for a databank. Journal of Ethnopharmacology, v. 89, n. 2-3, p. 221–244, dec. 2003.

  24. Obrigada!

More Related