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Avaliação da diversidade microbiana

Avaliação da diversidade microbiana. (Independentes de cultivo). Técnicas moleculares. Expressões da diversidade. Avaliação da diversidade microbiana (métodos independentes de cultivo). Equitabilidade abundância relativa de cada grupo. Riqueza número de grupos presentes.

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Avaliação da diversidade microbiana

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Presentation Transcript


  1. Avaliação da diversidade microbiana (Independentes de cultivo) Técnicas moleculares Expressões da diversidade

  2. Avaliação da diversidade microbiana (métodos independentes de cultivo) Equitabilidade abundância relativa de cada grupo Riqueza número de grupos presentes • Técnicas que envolvem ácidos nucléicos (RNA ou DNA). • Essas técnicas permitem avaliar diversidade (quem está ali?) • O potencialmetabólico ou atividade quando genes metabólicos ou seus transcritos sejam usados nas sondas (o que fazem?) • Métodos mais diretos e analíticos (como FAME).

  3. Dogma Central da Biologia Molecular Sequências rRNA são extremamente importantes em estudos filogenéticos porque são conservadas (evoluiram lentamente) participando na síntese da estrutura dos ribossomos e de proteínas. rDNA indica os genes que codificam para o RNA ribossômico. A maioria dos genes metabólicos são regulados ao nível da transcrição e podem não ser expressos - potencial metabólico. Se o transcrito do gene é expresso então ele será expresso e seu produto será sintetizado - atividade metabólica.

  4. Características dos ácidos nucléicos • Dois tipos de ácidos: RNA e DNA • DNA é codificado por 4 blocos intercambiáveis denominados bases: Adenina, Guanina, Citosina e Timina. • RNA tem 5 bases diferentes: Adenina, Guanina, Citosina e Uracila.

  5. Deoxyribonucleic Acid Ácido desoxiribonucleico DNA Pontes de hidrogênio e interações hidrofóbicas

  6. Porque os estudos de diversidade usam o rDNA? Gene que codifica para rRNA 16S Cerca de 1500 pb codificam para a subunidade 16S da molécula de RNA. Parte destas sequências são conservadas para a maioria dos seres vivos: -contém o passado metabólico do último ancestral comum. Regiões variáveis são usadas na taxonomia - filogenética

  7. rDNA Estrutura primária (sequência) e secundária (laços e dobraduras) ordenam a estrutura terciária (3D) dos ribossomos. Mapa de variabilidade de SSU rDNA bacteriano Vermelho = genes altamente conservados SSU (small subunit) 16S

  8. Como se replica o DNA? • Abertura da dupla fita via reações químicas simples e reconstituição da outra metade de cada fita por imersão em uma mistura composta pelas quatro bases. • Cada base pode se combinar apenas com uma única base complementar. Portanto, uma base na “fita antiga” (+) define qual base pode ocorrer na “fita nova” (-) • Dessa forma, após cada abertura da fita, são coletadas do substrato réplicas completas da fita original, exceto quando ocorrer uma mutação. (Complementaridade das bases)

  9. Replicação do DNA O crescimento do DNA ocorre na direção de 5' para 3' Vídeo 1 Vídeo2 • As duas fitas de DNA estão em direção opostas (anti-paralelas): • uma das fitas tem a direção exata da sua síntese (5'---3') • enquanto que a outra está invertida (3'---5'). • Esta conformação em fitas anti-paralelas leva à necessidade de mecanismos especiais para a replicação do DNA.

  10. Sondas de ácidos nucléicosSondassão pequenas porções de DNA (ou RNA) de sequência conhecida usadas para identificar a presença de DNA complementar na amostra. • Ocorre pareamento espontâneo resultante da complementaridade das bases. • É o princípio das técnicas usadas para detectar e caracterizar genes. • Tecnologia das sondas gênicas é usada para identificar genes individuais ou sequencias de DNA. • A ligação das fitas (sonda + amostra ) se denomina IBRIDIZAÇÃO. • Duas fitas devem ter pelo menos 16-20 bases complementares consecutivas para formar uma fita estável e complementar. 1. Sondas podem ser marcadas com: radioisótopos, enzimas, fluorocromo e substratos quimioluminescentes. 2. Hibridização pode ocorrer em suportes sólidos ou líquidos

  11. Sonda é uma “assinatura das sequências genéticas de um organismo ou um gene” Tipos de sondas gênicas • Sonda funcional - baseada nos genes de uma função específica. • Sonda filogenética - baseada nas sequências das subunidades rRNA. • Sonda de oligonucleotídio - pequena sequência, de 20 a 70 nucleotídios.

  12. Dot-Blot Técnicas de hibridização (detecção de biomoléculas) A amostra (mistura que contém a molécula alvo) é aplicada pontualmente em uma membrana, depois aquecida para desnaturar o DNA; Adiciona-se sondas marcadas; A amostra é lavada para remoção da sonda não hibridizada e avalia-se os reagentes. Método qualitativo, As vezes difícil de interpretar, Simplificação dos outros métodos de hibridização.

  13. Hibridização dot-blotDetecta rapidamente a presença de biomoléculas Não informa sobre os tamanhos das moléculas 100 % transgênico Hibridização dot-blot (DNA–DNA) entre o genoma de milho e um sonda 35S do CAMV (vírus do mosaicodacouve-flor – promotorutilizadoemtransgenia). Linha superior: 1=100% transgênico; 2= 10% transgênico; 3= 5% transgênico; 4= 1% transgênico, 5= 0.5% transgênico; 6= controlenegativo.; 7=água Linha inferior: 1=crioulo B1; 2=crioulo B2; 3=crioulo B3; 4=crioulo A1; 5=crioulo A2; 6= crioulo A3; 7= milho do Peru, controlenegativo.

  14. Southern Blot • Fragments de DNA sãoseparadosporeletroforese • O gel daeletroforese é tratado com álcalisparadesnaturar a duplafita. • Transfere-se porcontato o DNA desnaturadoparaumamembrana (nitroceluloseou Nylon) • Fixa-se o DNA namembranaporaquecimento (ou UV) • Aplica-se umasondahibridizadoramarcada (molécula de DNA conhecida e idênticaàquelaque se querencontrar). • Lavagempararetirada do excesso de sonda • Revelaçãoporradiografiaouaparecimento de cor, caso a moléculaalvoestejapresente.

  15. Southern BlotTransferência do DNA para uma membrana membrana Baseado no fatoquefragmentos de DNA aderem a membranas de nitroceluloseou Nylon: • A membrana é colocadaacima de um gel de agarose e abaixo de um material absorvente. • Com o tempo osfragmentos de DNA se transferem do gel para a membranaporcapilaridade. • Após a transferência, a membrana é lavada e osfragmentosexpostos a UV oucalorparafixação. • A membranatorna-se umaimagem do DNA presente no gel.

  16. Técnica do Southern Blot

  17. Como são preparados os fragmentos de DNA?- Enzimas de restrição Endonucleases (ou enzimas) de restrição São proteínas que reconhecem sítios específicos das sequências de nucleotídeos e clivam ambas as fitas de DNA. “tesouras moleculares” Descoberta na década de 70 como um mecanismo de defesa de bactérias contra bacteriófagos, hoje é uma ferramenta da biologia molecular para fabricação de novas moléculas.

  18. Southern Blot – Ex.: teste de paternidade Mãe: azul Pai: amarelo Seus 4 filhos : D1 (filha biológica), D2 (enteada, filha da mãe e ex-marido (vermelho), S1 (filho biológico), and S2 (filho adotivo,não relacionado biologicamente com pais).

  19. Northern Blot(Utiliza RNA em vez de DNA, propiciando estudos de expressão gênica) Permite a investigação do peso molecular de um mRNA e avaliarquantidadesrelativas de mRNA emdiferentesamostras. RNA (RNA total ouapenas mRNA) é separadoporeletroforese. O RNA é transferidoparamembrana especial (nitrocelulose). A amostra é incubada com umasonda de DNA (ou RNA) fitaúnicamarcada. A sondahibridizarácasoocorracomplementaridadeformandoumamoléculaduplafita (molécula RNA-DNA). A localizaçãodasonda é reveladaporincubação com umasubstânciaqueligada a enzimaconverte-se produtocoloridoouqueexposta a raios X pode ser revelada.

  20. Northern Blot

  21. Hibridização em solução • Ambos ácido nucléico-alvo e sonda interagem livremente na solução. • Neste caso maior sensibilidade do que em suporte sólido • Requer menos amostra • Sonda deve ser fita única e não deve formar dupla hélice (auto anelamento). • Adaptável a automação particularmente quando se usam marcadores quimioluminiscentes. • Rápido: resultado em poucas horas.

  22. Hibridização em solução

  23. Biochips (Análise do perfil de expressão de comunidades) Microarranjos de DNA “DNA microarrays” Coleção de porções de DNA aderidas a suportes sólidos (vidro, plástico ou silicone) formando um conjunto que visa monitorar a expressão de múltiplos genes.

  24. Biochips: microarranjos de DNA • Um chip de DNA é um biosensor que analisa informações genéticas. • Utiliza a complementaridade das 4 bases (A, T, G , C) no qual A emparelha com T e G emparelha com C através de pontes de H. • Sequências de DNA contendo genes conhecidos (SONDAS de DNA) são colocadas num suporte em microsítios (alguns μm de diâmetro) e arranjados em filas. • Genes extraídos de amostras e amplificados (PCR) são colocados no chip de DNA, possibilitando que caracteristicas como a presença de genes mutantes ou especificos sejam detectados através da hibridização. • Importante para amostras ambientais, diagnóstico de doenças (câncer).

  25. Como um biochip é produzido? • Usa DNA, RNA ou oligonucleotídeos. • Também podem ser de proteínas e de anticorpos. • Permite a realização de milhares de reações biológicas de uma só vez.

  26. Etapa 1: produção de sondas • Usando técnicas convencionais, como PCR e síntese bioquímica, fitas de DNA específicas (sondas) são obtidas e purificadas. Existe ampla variedade de sondas no mercado

  27. Etapa 2: preparação dos pontos de ligação • Usam-se robótica e nano-manufactura para colocar em vidro ou plástico os receptáculos (substratos) das sondas de DNA.

  28. Etape 3: integração das sondas • Utiliza-se uma variedade de processos (eletroforese até ligação usando robótica) para aderir o material genético ao substrato. • Condições de assepsia total nesta etapa (salas esterilizadas) para impedir contaminações.

  29. Chip de DNA

  30. Hibridização in situ • Alvo: ácido nucléico em células intactas. • Fornece informação sobre a presença de DNA específico e sua distribuição ou localização em tecidos ou superfícies. • Sondas devem ser suficiente pequenas para atingir o DNA. • Podem usar marcadores radioativos ou fluorescentes. • Requer experiência para interpretação.

  31. Hibridização in situ com fluorescência (FISH)

  32. Fluorescent In Situ Hybridization - FISH • Bactérias do grupoalvoaparecememvermelho. • Restantesbactériasaparecememazul • (cores artificiais)

  33. Combinação de FISH com DAPI Permite a detecção simultânea do sinal da sonda de DNA e sua localização no cromossomo. • Azul: corante DAPI • Vermelho: Grânulosinternosindicandobactériasativasemprocessorespiratório. DAPI (4',6-diamidino-2-phenylindole) é um corante fluorescente que se liga fortemente com o DNA.

  34. Reação de amplificação do DNA – PCR (amplificação gênica) • O objetivo é fazer um número elevado de cópias de um gene ou sequência. Células são separadas e lisadas DNA dupla fita é separado em fita única. • Iniciadores (primers) são adicionados (pequenos fragmentos de DNA, 2-30 nucleotídios) Primers são segmentos complementares aqueles que flanqueiam a sequência alvo Apenas os segmentos DNA alvo entre os primers serão replicados • Cada ciclo térmico de PCR consiste de 3 etapas: • Desnaturação do DNA alvo (separação das fitas): 94 °C • Anelamento por abaixamento da temperatura: 55 °C • Extensão quando primers iniciam a síntese de DNA com uma DNA polimerase: 72 °C • Cada ciclo resulta no dobro das sequências alvo (dura cerca de 60-90 seg). Geralmente usam-se 30 ciclos.

  35. Taq polimerase • É uma enzima termoestável isolada da bactéria Thermus aquaticus, que habita em regiões hidrotermais. • "Taq polimerase" é uma abreviatura de Thermus Aquaticus Polimerase. • É geralmente usada no PCR porque é razoavelmente barata e pode suportar as condições da técnica (temperatura de desnaturação).

  36. PCR

  37. PCR

  38. O que fazer com PCR? • Amplificar genes 16S rDNA diretamente de amostras ambientais. • Usar primers específicos de certos grupos: detecção específica • Detectar genes funcionais quando sua sequência é conhecida.

  39. Métodos moleculares Sondas gênicas Hibridização Biochips PCR

  40. Perspectivas - O futuro? Técnicas independentes de cultivo são essenciais, mas são lentas e trabalhosas. Como torná-las mais rápidas para utilizar em análises de comunidades microbianas? Processador automático Amostras ambientais Diversidade microbiana, atividade, potencial metabólico,... • Aumentar automação • Uso da robótica • Tecnologia de microarranjos de DNA

  41. Expressões da diversidade A diversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitabilidade) dessas categorias. Inclui variabilidade ao nível local (diversidade alfa), entre habitats (diversidade beta) e entre paisagens (diversidade gama).

  42. Expressões da diversidadeMedidas objetivas Diversidade de Margalef (Diversidade alfa) É um índice simples que considera somente o número de espécies (n-1) e o logarítmo do número total de indivíduos. D = (n-1)/ln N onde: n é o número de espécies amostradas; N é o número total de indivíduos em todas as espécies. 2 = baixa diversidade > 5 = alta diversidade Outros índices: Diversidade de Gleason Diversidade de Menhinick Diversidade de Shannon-Wiener

  43. Índices de heterogeneidade

  44. Modelos de distribuição de abundância Modelos estatísticos que permitem observar variabilidade (número de espécies) e a equitatividade (distribuição da abundância relativa) Log-normal Série geométrica Broken stick Série logarítmica

  45. Modelos de abundância Broken stick Abundância Log normal Série log Série geométrica Sequência das espécies

  46. Características dos modelos: Série geométrica: pressupõe comunidades onde uma espécie preencheria um nicho e as demais ocupariam proporcionalmente frações de nicho remanescentes. Adequado para comunidades pobres e em estágios iniciais de sucessão. Série logarítmica: representa comunidades governadas por um único recurso, com os nichos remanescentes da ocupação de uma espécie sendo ocupados aleatoriamente. Comunidades mais maduras, em estágio mais avançado de sucessão. Broken stick: sugere uma comunidade com alta equitabilidade (heterogeneidade), regulada por fatores ambientais pouco variáveis. Modelo baseado em interações competitivas entre espécies de uma comunidade. Log normal: modelo satisfatório para a maioria das comunidades. Resultado do Teorema Central do Limite, que prevê a soma de muitos fatores independentes com pequenos efeitos.

  47. Embora os modelos descritos possibilitem uma descrição mais completa dos dados de diversidade, há a necessidade de se empregar modelos de ajustamento, que podem ser trabalhosos e demorados. Além disso, as comunidades estudadas podem não se enquadrar em nenhum dos modelos. Neste sentido, os índices de diversidade provêm uma alternativa adequada para as medidas de diversidade (Magurran, 1988).

  48. Sumário Diversidade tem dois componentes: - Variabilidade e Abundância relativa Etapas no cálculo: 1. Identificar o número de espécies 2. Avaliar o número ou biomassa dentro de cada espécie 3. Usar estes valores nas expressões Pode-se calcular em diferentes níveis de complexidade: - genético, espécies e comunidades As técnicas tem sensibilidades diferentes e incluem: - técnicas dependentes de cultivo - técnicas independentes de cultivo

  49. FIM Próxima aula: Estudos de caso

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