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O PETRÓLEO

O PETRÓLEO. PÓS-GRADUAÇÃO DISCIPLINA DE GEOLOGIA GERAL PROF. PAULO DE TARSO L. MENEZES ALUNO: EMANUELE FRANCESCO LA TERRA. HISTÓRICO. NO MUNDO O registro da participação do petróleo na vida do homem remonta a tempos bíblicos

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  1. O PETRÓLEO PÓS-GRADUAÇÃO DISCIPLINA DE GEOLOGIA GERAL PROF. PAULO DE TARSO L. MENEZES ALUNO: EMANUELE FRANCESCO LA TERRA

  2. HISTÓRICO • NO MUNDO • O registro da participação do petróleo na vida do homem remonta a tempos bíblicos • O petróleo era retirado de exsudações naturais encontradas em todos os continentes. • Na antiga Babilônia, os tijolos eram assentados com asfaltos. • Os Fenícios utilizavam o betume na calafetação de embarcações. • Os Egípcios usaram na pavimentação de estradas, embasamar os mortos e na construções de pirâmides • Os Gregos e Romanos lançaram mão dele para fins bélicos. • No Novo Mundo o petróleo era conhecido pelos índios pré-colombianos, que o utilizavam para decorar e impermeabilizar seus potes de cerâmica. • Os Incas, os Maias e outras civilizações antigas também estavam familiarizados com o petróleo, dele se aproveitando para fins diversos. • Na sociedade moderna o início e sustentação do processo de busca data de 1859, quando foi iniciada a exploração comercial nos E.U.A, logo após a descoberta do Cel. Drake, em Tittusville, Pensilvânia, com um poço de 21m de profundidade perfurado com um sistema de percussão a vapor que produziu 2m3 /dia de óleo • Descobriu-se com a destilação do petróleo resultava em produtos que substituíam, o querosene obtido a partir do carvão e o óleo de baleia, que eram largamente utilizados em iluminação. Estes fatos marcaram o início da era do petróleo.

  3. HISTÓRICO • NO MUNDO (continuação) • Com a invenção dos motores a gasolina e a diesel, estes derivados até então desprezados adicionaram lucros expressivos à atividade. • Até o fim do século passado os poços se multiplicavam e a perfuração com o método de percussão viveu seu período áureo. • Em 1900, no Texas, foi encontrado óleo a uma profundidade de 354m utilizando o sistema de perfuração rotativo. Este evento foi considerado um marco importante na perfuração rotativa e na história do petróleo. • Nos anos seguintes a perfuração rotativa se desenvolve e progressivamente substitui a perfuração pelo método de percussão. A melhoria dos projetos e da qualidade do aço, os novos projetos de brocas e as novas técnicas de perfuração possibilitam a perfuração de poços de mais de 10.000m de profundidade. • A busca do petróleo levou importantes descobertas no E.U.A, Venezuela, Trinidad, Argentina, Borneu e Oriente Médio. • Nos anos 50 os E.U.A detém metade da produção mundial. • Um novo polo produtor começa no hemisfério oriental com uma intensa atividade exploratória, e começam a se intensificar as incursões no mar. • Na década de 60 registra abundância de petróleo no mundo e baixos preços estimula o consumo desenfreado e com sucessos de produções no Oriente médio (óleo) e União Soviética (gás).

  4. HISTÓRICO • NO MUNDO (continuação) • Nos anos 70 marcados por aumentos brutais do preço do petróleo e também marca o avanço da geoquímica orgânica, com conseqüente aumento no entendimento das áreas de geração e migração do petróleo. • Nos anos 80 e 90, os avanços tecnológicos reduzem o custo de exploração e produção, criando um novo ciclo econômico para a indústria petrolífera. • Em 1996, as reservas mundiais provadas eram 60% maiores que em 1980, e os custos de prospecção e produção caíram cerca de 60% neste mesmo período. • Ao longo to tempo, o petróleo foi se impondo como fonte de energia. Hoje, com o advento da petroquímica, além da grande utilização dos seus derivados, centenas de novos compostos são produzidos, muitos deles diariamente utilizados, como plásticos, borrachas sintéticas, tintas corantes, adesivos, solventes, detergentes explosivos, produtos farmacêuticos, cosméticos, etc. • Com isso o petróleo, além de produzir combustível, passou a ser imprescindível às facilidades e comodidades da vida moderna.

  5. HISTÓRICO • NO BRASIL • A história do petróleo no Brasil se inicia em 1858, quando o Marquês de Olinda assina o Decreto nº2.226 concedendo a José Barros Pimentel o direito de extrair mineral betuminoso para fabricação de querosene, em terrenos situados às margens do Rio Marau, na então província da Bahia. • No ano seguinte, o inglês Samuel Allport, durante a construção da Estrada de Ferro Leste Brasileiro, observa o gotejamento de óleo em Lobato, no subúrbio de Salvador. • As primeiras notícias sobre pesquisas diretamente relacionadas ao petróleo ocorem em Alagoas em 1891, em função de sedimentos argilosos betuminosos no litoral. • O primeiro poço brasileiro com o objetivo de encontrar petróleo foi perfurado em 1897, no município de Bofete, no estado de São Paulo. Este poço atingiu a profundidade de 488m e produziu cerca de 0,5m3/dia de óleo. • Em 1919 foi criado o Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil, que perfurara, sem sucesso, 63 poços nos estados do Pará, Alagoas, Bahia, São Paulo, Paraná, santa Catarina e Rio Grande do Sul. • Em 1938, já sob a jurisdição do recém-criado Departamento Nacional de Produção Mineral -DNPM foi perfurado o poço DNPM-163, em Lobato, BA, que viria ser o descobridor de petróleo no Brasil, no dia 21 de janeiro de 1939, perfurado com uma sonda rotativa a uma profundidade de 210m. Apesar de ter sido considerado anti-econômico, o resultado foi de fundamental importância para o desenvolvimento da atividade petrolífera no Brasil.

  6. HISTÓRICO • NO BRASIL (continuação) • Até o final de 1939 aproximadamente 80 poços tinham sido perfurados. O primeiro no campo comercial, entretanto, foi descoberto somente 1941, em Candeias, BA. • A partir de 1953, no governo Vargas, foi instituído o monopólio estatal do petróleo com a criação da Petrobrás, que deu partida decisiva nas pesquisas do petróleo brasileiro. • Desde a sua criação a Petrobras já descobriu petróleo nos estados do Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo e santa Catarina. • Nos anos 70 quando os campos de petróleo do recôncavo baiano atingiam a maturidade, foi descoberta a província petrolífera da bacia de Campos, RJ e nesta mesma época do campo petrolífero na plataforma continental no estado do Rio Grande do Norte. • Na década de 80 descobertas de ocorrênca de petróleo em Mossoró-RN, viria se constituir, em pouco tempo, na segunda maior área produtora de petróleo do país, os campos gigantes de Marlim e Albacora em águas profundas. • Na década de 90 várias outra grandes descobertas como os campos gigantes de Roncador e Barracuda na bacia de Campos- RJ. • A produção de petróleo no Brasil cresceu de 4.717 barris/dia na criação de patrobrás para 12.181.6 milhões de barris/dia (2006), reservas provadas.

  7. GRÁFICO DA EVOLUÇÃODAS RESERVAS PROVADASDE PETRÓLEO, POR LOCALIZAÇÃO (TERRA E MAR), 1997-2006

  8. DISTRIBUIÇÃO PERCENTUALDAS RESERVAS PROVADAS DE PETRÓLEO, SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO, EM 31/12/2006

  9. CONSTITUINTES DO PETRÓLEO • O petróleo (do latin petrus: pedra +oleum: óleo) é um óleo natural fóssil, não renovável, resultado da decomposição de produto orgânico soterrado durante milhões de anos e submetidos a pressões e temperaturas elevadas. Basicamente, é uma mistura de compostos químicos orgânicos (hidrocarbonetos) e hetero-compostos (não-hidrocarbonetos). • HIDROCARBONETOS • São compostos orgânicos formados por carbono e hidrogênio. De acordo com a sua estrutura podem ser classificados como: • Saturados, denominados de alcanos ou parafinas ( carbonos unidos somente por ligações simples e ao maior número possível de átomos de hidrogênio, constituindo cadeias lineares, ramificadas ou cíclicas, interligadas ou não): Hidrocarbonetos parafpinicos normais; parafínicos ramificados; parafínicos cíclicos (naftênicos). • Insaturados ou olefinas (apresentam pelo menos um dupla ou tripla ligação carbono-carbono). • Aromáticos ou arenos ( apresentam pelo menos um anel de benzeno na sua estrutura). • NÃO HIDROCARBONETOS • Constituintes que possuem compostos como enxofre, nitrogênio e metais e são considerados como impurezas. • Compostos Sulfurados (enxofre) • Compostos Nitrogenados • Compstos Oxigenados • Resinas e Asfaltenos • Compostos Metálicos

  10. CONSTITUINTES DO PETRÓLEO • CARACTERÍSTICAS DOS HIDROCARBONETOS ENCONTRADOS NO PETRÓLEO

  11. CONSTITUINTES DO PETRÓLEO • COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE UM PETRÓLEO TÍPICO

  12. CLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEO • A classificação do petróleo, de acordo com seus constituintes, interessa desde os geoquímicos até os refinadores. Os primeiros visam caracterizar o óleo para relacioná-lo à rocha-mãe e medir seu grau de degradação. Os refinadores querem saber a quantidade das diversas frações que podem se obtidas, assim como a sua composição e propriedades físicas. • Os óleos parafínicos são excelentes para a produção de querosene de aviação (QAV), diesel, lubrificantes e parafinas. • Os óleos parafínicos cíclicos (naftênicos) são excelentes para a produção de gasolina, nafta petroquímica, QAV e lubrificantes • Os óleos aromáticos são mais indicados para a produção de gasolina, solventes e asfaltos.

  13. CLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEO

  14. NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO • ORIGEM DO PETRÓLEO • TEORIA BIOGÊNICA • O petróleo é formado a partir da sedimentação de variadas matérias em depressões da crosta terrestre. Estes sedimentos resultado da erosão de rochas antigas e de microorganismos de natureza animal ou vegetal, foram acumulados durante milhões de anos em fundos de lagos ou mares pobres em oxigênio e se converteram em rochas. Essas camadas sobrepostas formaram as bacias sedimentares. • A ação de bactérias, do calor e da pressão causada por esse empilhamento de novas camadas transformou essa matéria orgânica em querogênio, composto químico a partir do qual são gerados todos os tipos de hidrocarbonetos. • Ao serem submetidos a temperaturas da ordem de 80°C, as moléculas de querogênio se partem e dão origem ao óleo, com gás associado. • Acima de 130°C, forma-se apenas gás e, acima de 210°C, os hidrocarbonetos desaparecem totalmente, restando apenas vestígios de carbono.

  15. NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO • ORIGEM DO PETRÓLEO • TEORIA ABIOGÊNICA • Petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos primordiais de grande estabilidade termodinâmica, formados a altas pressões e temperaturas no manto da terra. Gases primordiais como metano, hélio e nitrogênio conduzem o petróleo para níveis crustais mais rasos, alojando-se em espaços porosos, sobretudo em rochas sedimentares, constituindo os reservatórios. Os hidrocarbonetos são excelentes nutrientes para bactérias primitivas que vivem no interior da terra. Essas bactérias contaminam o petróleo com moléculas biológicas chamadas de biomarcadores (biomarkers), além de outros contaminantes também presentes nos sedimentos. Alguns metais, sobretudo níquel e vanádio, mas também cádmio, arsênio, chumbo, mercúrio, platinóides entre outros também estão associados ao petróleo e atestam a origem mantélica. Portanto o petróleo não é um combustível fóssil, como muitos ainda imaginam, mas sim uma substância originalmente inorgânica sobre a qual atuam processos geológicos posteriormente retrabalhados por biologia.

  16. NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO

  17. NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO • REQUISITOS PARA ACUMULAÇÃO PETROLÍFERA • Para que se forme uma acumulação petrolífera são necessários 6 requisitos • Presença de rochas geradoras • Migração • Presenças de rochas reservatório • Presença de rochas capeadoras • Trapas ou armadilhas • Relações temporais adequadas

  18. NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO • ROCHAS GERADORAS • São rochas de granulação fina (folhelhos e calcáreos) cuja a matéria orgânica, sob condições termoquímicas adequadas, se transforma em petróleo. • Para uma rocha ser classificada como geradora, ela deve conter matéria orgânica em quantidade suficiente, e ser submetida a condições termoquímicas adequadas ao processo de transformação da matéria orgânica em petróleo. • A temperatura mínima estimada em 80°C. Por outro lado, a rocha não deve ter sido submetida a temperatura acima de 210°C onde todo o petróleo líquido é destruído. Fóssil em rocha calcárea

  19. NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO • MIGRAÇÃO • Para se ter uma acumulação de petróleo é necessário que, após o processo de geração, ocorra a migração e que esta tenha seu caminho interrompido pela existência de algum tipo de armadilha geológica • Existem 3 tipos de migração: • Migração primária – É a expulsão do petróleo da rocha geradora. Uma explicação aceita é a expulsão da água das rochas geradoras, que levaria consigo o petróleo durante o processo de compactação. Outra explicação estaria no microfraturamento das rochas geradoras. Isto explicaria o entendimento do fluxo através do meio de baixíssima permeabilidade, como as rochas argilosas (folhelhos). • Migração secundária – É o percurso ao longo de uma rocha porosa e permeável até ser interceptado e contido por uma armadilha geológica. • Migração terciária – A não contenção do petróleo em sua migração permitiria seu percurso continuado em buscas de zonas de menor pressão até se perder através de exsudações, oxidação e degradação bacteriana na superfície.

  20. NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO • Migração

  21. NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO • ROCHA RESERVATÓRIO • É qualquer rocha porosa (contém vazios) e permeável (vazios interconectados) capaz de armazenar o petróleo expulso das rochas geradoras durante o processo de compactação. • A compactação ocasiona a diagênese e diminui a porosidade da rocha reservatório (porosidade primária). • A rocha sem a permeabilidade original pode se tornar bons reservatórios quando fraturadas (porosidade secundária). • Os tipos de rochas reservatórios são os arenitos, calcarenitos ou outros tipos de rochas com fraturamentos.

  22. NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO • ROCHAS CAPEADORAS OU SELANTES • Atendido as condições de geração, migração e reservatório, para que se dê a acumulação do petróleo, existe a necessidade de alguma barreira se interponha no seu caminho que é produzida pela rocha selante cuja a característica principal é a baixa permeabilidade. • Além da impermeabilidade, a rocha selante deve ser dotada de palsticidade, característica que capacita a manter sua condição selante mesmo após submetida a esforços determinantes de deformações não se fraturam. • Duas classes de rochas são selantes por excelência: os folhelhos e os evaporitos (sal). • A eficiência selante de uma rocha não depende só da espessura, mas também de sua extensão.

  23. NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO • TRAPAS • São situações geológicas estruturais, estratigráficas e mistas ou combinadas que propiciam condições para existência de acumulações petrolíferas não permitindo que o óleo migre para superfície. • TRAPAS ESTRUTURAIS - As armadilhas dominantemente estruturais descobertos em uma bacia detêm maior volumes de petróleo e elas são respostas aos esforços e deformações (ex: dobras, falhas, diápiros , etc.)

  24. NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO • TRAPAS ESTRATIGRAFICAS • Intercalações de camadas sedimentares porosas e impermeáveis ( ex: arenitos e folhelhos).

  25. NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO • RELAÇÃO TEMPORAL • Uma acumulação comercial de petróleo só é possível através de uma sequência de eventos que devem ocorrer numa sequência pré-determinada. Se esta sequência não for obedecida, a acumulação comercial não é possível. Por exemplo, se uma trapa for formada após a migração de petróleo, ela será seca, não terá petróleo para acumular. Consequentemente uma trapa formada muito tarde na história de ujma bacia não é atrativa do ponto de vista exploratório.

  26. FIM

  27. HIDRATO DE GÁS PÓS-GRADUAÇÃO DISCIPLINA DE GEOLOGIA GERAL PROF. PAULO DE TARSO L. MENEZES ALUNO: EMANUELE FRANCESCO LA TERRA

  28. DEFINIÇÃO DE HIDRATO DE GÁS NATURAL • São sólidos cristalinos formados por moléculas de água arranjadas em uma estrutura capaz de aprisionar moléculas de gás (um ou mais hidrocarboneto ou gases de não-hidrocarboneto) oriundas da decomposição da matéria orgânica. • O hidrato de gás se assemelham a neve acumulada ou gelo. Em um hidrato de gás, as moléculas de gás estão “aprisionadas" dentro de uma estrutura cristalina composta de moléculas de água. Às vezes são chamados de "clatrato de gás". Clatrato são substâncias nas quais moléculas de uma combinação estão completamente “aprisionadas" dentro da estrutura cristalina de outro. Então, hidrato de gás são um tipo de clatrato.

  29. HIDRATO DE GÁS NATURAL Estrutura cristalina Hidrato de gás

  30. CAMPO DA ESTABILIDADE DO HIDRATO DE GÁS • Os hidratos de gás só são estáveis sob condições de pressão e temperatura específicas. Sob pressão apropriada, eles podem existir a temperaturas significativas acima do ponto de congelamento da água. A temperatura máxima que o hidrato de gás pode existir depende da pressão e a composição do gás. Por exemplo: METANO + ÁGUA (600 psi) = HIDRATO DE GÁS a 5º C METANO + ÁGUA (600 psi) + PROPANO = HIDRATO DE GÁS a 9.5º C • A estabilidade do Hidrato também pode ser influênciada através de outros fatores, como a salinidade da água (Edmonds et al., 1996).

  31. CURVA DE ESTABILIDADE DO HIDRATO DE GÁS NATURAL

  32. ZONA DE ESTABILIDADE DO HIDRATO DE GÁS Boton Simulating Reflection

  33. CONVERSÃO DE VOLUME • Por volume de unidade o hidrato de gás contêm uma grande quantia de gás. Por exemplo, 1 m3 de hidrato desassociado a temperatura atmosférica resulta em 164m3 de gás natural + 0.8 m3 de água (Kvenvolden, 1993).

  34. COMPONENTES DO HIDRATO DE GÁS • O componente de gás natural de hidrato de gás é dominado tipicamente por metano, mas outros componentes de gás natural (por exemplo, etano, propano, CO2) também podem ser incorporados em um hidrato. A origem do metano em um hidrato pode ser gás termogênico ou gás de biogênico. • O gás bacteriano formado durante a diagênesis da matéria orgânica pode se tornar parte de um hidrato de gás em camada de sedimento de uma plataforma continental. • Semelhantemente aos gás termogênicos escoam para superfície de uma acumulação de gás profunda e pode formar um hidrato de gás no mesmo sedimento continental.

  35. O HIDRATO DE GÁS ACONTECE EM DUAS SITUAÇÕES GEOLÓGICAS DISCRETAS 1. Em camadas de sedimentos marinhos (Kvenvolden 1993; Kvenvolden e Lorenson, 2000). 2. Em margens de regiões polares sob permafrost (solo permanentemente gelado). • Hidrato acontecem nestes dois tipos de colocações porque estas são as colocações onde as condições de pressão e temperatura estão dentro do campo de estabilidade de hidrato (Lerche e Bagirov, 1998).

  36. A IMPORTÂNCIA DO HIDRATO DE GÁS PARA A INDÚSTRIA DE ENERGIA E A SOCIEDADE • Três razões para o interesse no Hidrato de gás : 1. Hidrato de gás são um potencial como recurso de energia. 2. O papel de hidrato de gás no passado e as mudanças do clima futuro. 3. Produção (garantia de fluxo) problemas

  37. 1. Hidrato de gás são um potencial como recurso de energia. • Os clatratos são abundantes nas margens continentais do mundo, formando um reservatório gigantesco, potencialmente móvel e que está integrado no ciclo do carbono. Uma estimativa recente da massa total de carbono em hidratos de gás marinho é de 1.5x1016 kg (Buffett, 2000). Convertida em energia, esta quantidade de metano equivale a duas vezes o total de recursos fósseis já descobertos, sendo uma possibilidade para a exploração no futuro. • Porém, a utilização de hidrato de gás como um recurso de energia foi largamente inibida pela falta de métodos econômicos para produção nas maioria acumulações de hidrato. Foram propostos uma variedade de mecanismos diferentes de extração de uma fonte de gás não convencional (por exemplo, veja discussões em Goel et al., 2001, al de et de Serrador., 2000).

  38. 2. O papel do hidrato de gás no passado e as mudanças do clima futuro. • Hidrato de gás também são de interesse por causa do papel deles na mudança do clima. • O Hidrato de gás em sedimentos marinho continentais podem ficar instáveis com o resultado do aquecimento da água de fundo marinho, ou da redução da pressão devido a uma redução do nível do mar (como durante uma idade de gelo) e também por eventos sísmicos naturais. Se estes hidrato de gás marinhos começam a desassociar rapidamente em gás + água, então o metano apanhado nos hidrato de gás pode ser libertado para a atmosfera. • Metano é um gás de estufa. Na realidade, metano é muitas vezes mais efetivo como um gás de estufa que é CO2. Então, se o fluxo de metano para a atmosfera de dissociar hidrato for suficiente em quantidade, este metano pode causar efeito estufa ( Henriet, 1998,; Haq, 1998,; Hesselbo et al., 2000; Kvenvolden, 1991), e pode aumentar o episódio de efeito estufa atual por via de uma “realimentação positiva". Especificamente, como esquenta a terra, temperaturas de água de fundo crescentes poderiam causar dissociação de hidrato de gás em muitos locais de camadas marinhas. Este dissociação de hidrato de gás causariam aquecimento mais adiante devido aos efeitos estufa do gás que é libertado.

  39. DISSOCIAÇÃO DO TALUDE E LIBERAÇÃO DE METANO PARA ATMOSFERA

  40. 3. Produção: garantia de fluxo e problemas • O hidrato de gás pode ser formado espontaneamente em equipamentos de produção de petróleo, oleodutos associados com produção de petróleo em fundo-marinho e produção de petróleo na costa ártica. Estes hidrato não desejados pois podem entupir o equipamento de forma a diminuir a produção do óleo. • São usados vários métodos para prevenir formação de hidrato em produção de petróleo e equipamento de transporte (veja, por exemplo, Paez et al., 2001; Reyma e Stewart, 2001,; Yousif e Dunayevsky, 1997,; Behar et al., 1994). • O método que teve êxito de produzir o gás economicamente de hidrato de gás é o "método de depressurização". Este método só é aplicável a hidrato que existem em regiões polares sob permafrost.

  41. EXEMPLOS DE MÉTODOS DE PRODUÇÃO

  42. PESQUISA ATUAL EM HIDRATO DE GÁS • Uma variedade de programas de pesquisa de hidrato de gás são realizados atualmente em partes diferentes do mundo. Porém, alguns programas de pesquisa são particularmente merecedores de nota: 1. The DOE Gulf of Mexico Joint Industry Project (JIP) é um projeto agressivo com milhões de dólares no programa de pesquisa de hidrato de gás focalizou no Golfo do México. Participantes de JIP incluem o Departamento de Energia dos EUA e um grupo de companhias da indústria do petróleo, inclusive Conoco Phillips, Halliburton, Japan National Oil company, MMS, Reliance Industries, Schlumberger e Total Fina Elf. O programa de JIP planeja explorar as acumulações de hidrato de gás múltiplas no GOM. Este programa é resumido por Shirley (2004). 2. Outro programa iniciado em 2004 que está sendo patrocinado pelo governo japonês: o Consórcio de Pesquisa para Recursos de Hidrato de Metano no Japão (também conhecido como o MH21 Pesquisa Consórcio). Aquele programa planeja perfurar e explorar entre 10 e 20 poços no Cocho de Nankai perto da praia do Japão oriental.

  43. PRINCIPAIS DESAFÍOS • COMO QUANTIFICAR AS RESERVAS ? • COMO PRODUZIR ? • COMO AVALIAR O IMPACTO AMBIENTAL ? • COMO GARANTIR A ESTABILIDADE DO LEITO MARINHO ?

  44. OCORRÊNCIA DE HIDRATO DE GÁS NO MUNDO

  45. HIDRATOS MARINHOS NO BRASIL • BACIA DE PELOTAS • BACIA DO AMAZONAS • POSSÍVEIS OCORRÊNCIAS EM CAMPOS, ES, SANTOS, SERGIPE-ALAGOAS • ASSOCIAÇÕES COM ESCAPAMENTO DE GÁS EM FALHAS EM ÁGUAS PROFUNDAS

  46. CONCLUSÕES

  47. REFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADAS • Bakker, J., 1998, Improvements in clathrate modeling II: the H20-CO2-CH4-N2-C2H6 fluid system, in J.-P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates - Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 75-105. • Behar, E., A. Delion, J. Herri, A. Sugier, and M. Thomas, 1994, Hydrates Problem Within the Framework of Multiphase Production and Transport of Crude Oils and Natural Gases - part1 - Physical Chemistry of Hydrates Formation and Dissociation,: Rev. IFP, v. 49, p. 265. • Booth, J. S., W. J. Winters, W. P. Dillon, M. P. Clennell, and M. M. Rowe, 1998, Major occurrences and reservoir concepts of marine clathrate hydrates: implications of field evidence, in J.-P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates - Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 113-128. • Collett, T. S., 1993, Natural gas hydrates of the Prudhoe Bay and Kuparuk River area, North Slope, Alaska: AAPG Bulletin, v. 77, p. 793-812. • Collett, T. S., 1993, Natural gas production from Arctic gas hydrates, in D. G. Howell, ed., The Future of Energy Gases - U.S. Geological Survey Professional Paper 1570: Washington, United States Government Printing Office, p. 299-311. • Collett, T. S., 1997, Gas Hydrate Resources of Northern Alaska: Bull. Canadian Petrol. Geol., v. 45, p. 317-338. • Collett, T. S., 2002, Energy resource potential of natural gas hydrates: AAPG Bulletin, v. 86, p. 1971-1992. • Collett, T. S., K. J. Bird, K. A. Kvenvolden, and L. B. Magoon, 1989, Gas hydrates of Arctic Alaska: AAPG Bulletin, v. 73, p. 345-346.

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