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Custo e Eficiência de um Processo de Amostragem Telefónica Nacional para todos os Indicativos Fixos e Móveis. Comparação de Dois Processos de Validação Automática de Números Aleatórios. Marta Godinho, Fernando Martins, Jorge Ventura, Paulo J Nicola
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Custo e Eficiência de um Processo de Amostragem Telefónica Nacional para todos os Indicativos Fixos e Móveis Comparação de Dois Processos de Validação Automática de Números Aleatórios Marta Godinho, Fernando Martins, Jorge Ventura, Paulo J Nicola Unidade de Epidemiologia Instituto de Medicina Preventiva Faculdade de Medicina de Lisboa
Motivação • Para determinadas observações epidemiológicas, o inquérito telefónico pode ser útil. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Motivação • Para determinadas observações epidemiológicas, o inquérito telefónico pode ser útil. • Painel Ecos do Departamento de Epidemiologia do INSA • Conhecimentos, usos de medicação, cobertura vacinal, etc. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Motivação • Para determinadas observações epidemiológicas, o inquérito telefónico pode ser útil. • O inquérito telefónico pode ter várias vantagens: • Baixo custo • Rapidez • Dispensa deslocação • Amostragem de base individual ou do agregado familiar V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Motivação • Para determinadas observações epidemiológicas, o inquérito telefónico pode ser útil. • O inquérito telefónico pode ter várias vantagens. • Existem vários processos de amostragem telefónica: • Método “da régua” • Acesso a registos de assinantes • Bases de dados comerciais • Produção de números aleatórios V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Motivação • Para determinadas observações epidemiológicas, o inquérito telefónico pode ser útil. • A amostragem telefónica pode ter várias vantagens. • Existem vários processos de amostragem telefónica. • Em Portugal tem existido um declínio dos números fixos e aumento dos números móveis e nómadas. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Motivação • Em Portugal tem existido um declínio dos números fixos e aumento dos números móveis e nómadas. Números atribuídos por ano, de acordo com o tipo de operador 16000 Milhares 14325 13451 14000 12226 11447 12000 10362 10030 10000 8670 7978 Total de números atribuídos 8000 6000 4384.6 4350.5 4281.1 4238.3 4234.4 4233.95 4143.73 4107.16 4000 2000 76.29 100.22 3.4 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Ano 4384600 4350500 4281100 4238300 4234400 4233950 4143730 4107160 Fixos 7978000 8670000 10030000 10362000 11447000 12226000 13451000 14325000 Móveis Fonte:ANACOM (Jul 2008) 3400 76290 100220 Nómadas V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Motivação • Em Portugal • Apenas 10% dos agregados familiares não tem acesso directo a número fixo ou móvel. • Mas 48% dos agregados familiares tem acesso apenas a números móveis! Fonte: Eurobarómetro (Jul 2008) V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Objectivo Comparar duas técnicas de validação automática de números telefónicos gerados aleatoriamente sem restrição de indicativo. Determinar a informação base para assegurar representatividade geográfica e orçamentar estudos de amostragem telefónica aleatória. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Métodos – visão geral Produção de números aleatórios Códigos de resposta Validação alternativa Validação automática Contactos Até 5 tentativas Resultados Resultados alternativos V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Métodos: produção de números aleatórios • Listaram-se todos os indicativos (56) • Fixos • Móveis • Nómadas 50% fixos e nómadas 50% móveis V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Métodos: produção de números aleatórios • Listaram-se todos os indicativos. • Para os indicativos fixos, a proporção de números gerados foi de acordo com a percentagem da população do distrito respectivo (Censos 2001). V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Métodos: produção de números aleatórios • Listaram-se todos os indicativos. • Para os indicativos fixos, a proporção de números gerados foi de acordo com a percentagem da população do distrito respectivo (Censos 2001). • Relativamente aos números móveis, foram produzidos de acordo com a proporção de números atribuídos: • TMN - 40 % • Vodafone - 40 % • Optimus - 20 % V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Métodos: validação automática • Construído um software que procede a ligações telefónicas durante a noite. • As chamadas são desligadas logo após o primeiro sinal (caso o número exista e esteja activo): não chega a fazer tocar o telefone nem tem custos. • O processo devolve um código de resposta. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Métodos: validação automática • O processo devolve um código de resposta: V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Métodos: validação automática • Construído um software que procede a ligações telefónicas durante a noite. • As chamadas são desligadas logo após o primeiro sinal (caso o número exista e esteja activo): não chega a fazer tocar o telefone nem tem custos. • O processo devolve um código de resposta. Este processo classificou como válidos 74,4% dos números gerados. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Métodos: contactos • Os contactos foram realizados por 2 entrevistadoras. • Uma plataforma online indicava o número a ser marcado, com prioridade para os re-contactos. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Métodos: Algoritmo de re-contacto • Até 5 tentativas para os números com sinal de chamada. • Até 3 tentativas para os números com sinal de impedido. • As 5 tentativas implicavam: • Pelo menos duas tentativas à noite (19h-21h) • Pelo menos uma tentativa de manhã (10h-13h) • Pelo menos uma tentativa à tarde (13h-19h) V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Métodos: Critérios de eligibilidade • Contacto residencial • Maiores de 16 anos • Consentimento oral para ser entrevistado V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Métodos: preçário • Os preços da chamada foram: • Números fixos: 1,7 cent / min • Números móveis: 15 cent / min V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados: validação automática de números • Foram gerados sucessivamente números aleatórios validados de forma automática até serem concretizados manualmente 1000 contactos telefónicos. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados: validação automática de números • Foram gerados sucessivamente números aleatórios validados de forma automática até serem concretizados manualmente 1000 contactos telefónicos. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados: validação automática de números • Dos 1000 números marcados, 42,6% foram fixos, e 57,4% foram móveis. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados: número de contactos válidos • No entanto, apenas 8,7% dos contactos fixos e 39% dos contacto móveis eram válidos, mesmo após 6 tentativas. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados: número de contactos válidos • Ou seja, 87% dos contactos fixos foram inválidos, sendo este valor de 27% para os contactos móveis. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados: número de contactos elegíveis • Dos 262 contactos válidos, 214 (82%) eram elegíveis, sendo esta percentagem menor nos números fixos (54% vs 86%). V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados: número de contactos elegíveis • Das 1000 tentativas de contacto, foram realizadas 180 entrevistas completas. A eficiência foi 10x superior nos nos móveis. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados: número de contactos elegíveis • Os motivos de não-elegibilidade tiveram a seguinte distribuição. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados:processo alternativo de validação Numa simulação, foram considerados números válidos aqueles que, durante o processo de validação automática, retornavam um sinal de chamada. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados: validação automática de números • Teriam sido necessário 1,7x mais números gerados para os contactos móveis e 7x mais números gerados para os contactos fixos. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados: número de contactos válidos • No entanto, a percentagem de números válidos aumenta de 8,7% para 75% nos nos fixos e 39% para 48% para nos móveis. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados: número de contactos inválidos • A percentagem de números não-válidos reduz-se de 71% para 49%. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados: número de contactos elegíveis • A percentagem de contactos elegíveis aumentou de 21% para 87%, sobretudo por maior validade dos nos fixos. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados: número de contactos elegíveis • No entanto, 80% das entrevistas a números fixos não se realizariam, enquanto esta percentagem é de 21% para os números móveis. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados: número de contactos elegíveis • Finalmente, a percentagem de entrevistas completas passa de 18% para 81% do números marcados. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados: número de contactos não-elegíveis • Não houve alterações significativas dos motivos de não-elegibilidade. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados: distribuição geográfica dos entrevistados • 84% (152/180) dos entrevistados indicaram o seu código postal. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Resultados: tempo e custos • Por hora foram marcados: • 37,5 números • 5 questionários de 5-10 minutos. • O custo médio de questionário completo foi: • 0,33 € para os números fixos • 0,49 € para os números móveis V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Conclusão: • É possível associar processos de geração de números aleatórios • A baixo custo • Com eficiência temporal • Baixa taxa de recusas (12-16%) • Processos alternativos de validação podem aumentar a eficiência, mas à custa de “falsos-negativos” • Diferentes processos de validação automática poderão ser necessários para nos fixos e nos móveis. V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Conclusão: Proposta de procedimentos • Processo de geração de nos aleatórios sucessivamente até completar as proporções esperadas • 70% de números móveis • 30% de números fixos V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Conclusão: Proposta de procedimentos • Processo de geração de nos aleatórios sucessivamente até completar as proporções esperadas • Base de amostragem comunitária • Dados da distribuição sexo/idade dos participantes/residentes. • Dados da distribuição geográfica da residência • Eventual ponderação para assegurar representatividade de base comunitária (passos seguintes) • Necessária a ponderação a posteriori segundo o Censos? V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Conclusão: limitações • Distorção da base demográfica e/ou geográfica • População com mais de 1 telemóvel • Exclusão da população não incluída no Censos? • Dados da distribuição geográfica da residência • Aleatorização ao nível do agregado familiar? • Necessidade de re-agendar entrevistas? V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais
Agradecimentos Luísa Couceiro Alto Comissariado da Saúde, Ministério da Saúde Noura AbukumailEntrevistadora Laboratório Bial Parte do estudo de Prevalência e Controlo da Asma em Portugal Financiamento V Congresso APEValidação Automática de Números Telefónicos Aleatórios para Amostragens Nacionais