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Vídeo chuvas NE. O aumento da chuva sobre o Nordeste está associado com a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que ganhou força no norte da região. Este é um sistema de tempo típico desta época do ano, responsável pela maior quantidade de chuva que ocorre no Nordeste ao longo do ano.
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O aumento da chuva sobre o Nordeste está associado com a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que ganhou força no norte da região. Este é um sistema de tempo típico desta época do ano, responsável pela maior quantidade de chuva que ocorre no Nordeste ao longo do ano.
Em 2010, o fenômeno El Niño atrasou a influência da ZCIT. Numa situação normal, as nuvens carregadas da ZCIT já estariam surgindo com freqüência no Nordeste há mais de um mês.
A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é a região onde se encontram os chamados ventos alísios dos hemisférios Norte e Sul da Terra. Esses ventos constantes e sopram entre os trópicos e o Equador. No Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, eles se dirigem de sudeste para noroeste, enquanto no Hemisfério Norte eles seguem de nordeste a sudoeste.
A REGIÃO PRÓXIMA À LINHA DO EQUADOR É DE BAIXA PRESSÃO (B). PARA ESSA REGIÃO CONVERGEM AS MASSAS DE AR FORMADAS NOS TRÓPICOS E, POR ISSO, É DENOMINADA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT). NESSA ZONA OCORREM AS MAIORES PRECIPITAÇÕES DA TERRA. NA PROXIMIDADE DOS TRÓPICOS DE CÂNCER E CAPRICÓNIO ENCONTRAM-SE AS REGIÕES DE ALTA PRESSÃO (A). NESSAS REGIÕES FORMAM-SE VENTOS CONTINENTAIS (VENTOS ALÍSEOS) , QUE CIRCULAM DOS TRÓPICOS EM DIREÇÃO AO EQUADOR. SÃO AS DENOMINADAS ZONAS SUBTROPICAIS OU DISPERSORAS DE MASSAS DE AR.
Caiu na Federal... UFMSv2010-16. “Uma das possíveis causas para o desaparecimento do Airbus A330 da Air France, que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris, é a condição climática da região onde o avião teria desaparecido. Trata-se da zona de convergência intertropical (ZCIT), onde há formação de muitas áreas de instabilidade, com raios e tempestades”. (Fonte: O Estado de S. Paulo, 01/06/2009) Sobre as condições climáticas que envolveram esse acidente aéreo, é correto afirmar: (001) As tempestades foram provocadas por chuvas frontais, decorrentes do choque de uma massa de ar polar de alta intensidade com uma massa de ar equatorial, sob alta pressão atmosférica na zona intertropical e baixa temperatura do mar, o que permitiu um acúmulo de umidade nas mais altas altitudes.
(002) As condições climáticas adversas foram ocasionadas pelo efeito estufa, que provocou o aquecimento rápido das águas do oceano, associado à convergência dos ventos alísios que formaram nuvens carregadas na altura do Equador dissipando-se na altitude do vôo do avião. (004) As tempestades formadas foram provocadas por chuvas convectivas, decorrentes da ascensão vertical da massa de ar carregada de umidade que, ao atingirem as mais altas altitudes, se resfriaram, condensaram e precipitaram, sob forte instabilidade, e foi justamente na altitude de 11.000 m em que o avião estava, que ele cruzou com essas tempestades.
(008) A convergência dos ventos alísios, que diminuíram a pressão do ar na região do acidente, favoreceu a formação de nuvens carregadas na direção do Equador, comparando-se a um ciclone com fortes ventos circulares que se formaram sobre as águas quentes do oceano Atlântico. (016) As tempestades intertropicais foram formadas pelas nuvens cúmulos-nimbo; quanto mais altas são essas nuvens, mais forte é a tempestade (tempestade elétrica), e os ventos podem chegar a até 200 km/h. cúmulos-nimbo são nuvens convectivas de trovoada que se desenvolvem verticalmente até grandes altitudes...
Classificação por alturasOutro modo de classificar as nuvens prende-se ao parâmetro altura: Nuvens altas : Cirrus, Cirrostratus e Cirrocumulus.Nuvens médias : Altocumulus e Altostratus.Nuvens baixas : Cumulus, Cumulonimbus, Stratus, Stratoscumulus e Nimbostratus.
Entenda como enchentes e seca podem cair na prova... Veja notícia completa no site abaixo: http://noticias.terra.com.br/vestibular/interna/0,,OI3753050-EI11634,00-Entenda+como+enchentes+e+seca+podem+cair+na+prova.html
As chuvas no Norte e no Nordeste e a seca no Sul, fenômenos que deixaram centenas de municípios brasileiros em estado de emergência nos últimos dias, podem inspirar questões de vestibular. Para Claudio Terezo, autor do livro Novo Dicionário de Geografia, esses acontecimentos recentes podem aparecer relacionados a questões sobre os diferentes tipos de clima no País ou envolvendo assuntos históricos, por exemplo, sobre a seca no Nordeste.
"A seca no Nordeste não existe somente na história recente. A região convive com essas condições há muito tempo. Sua vegetação predominante, a caatinga, está adaptada a baixa precipitação anual (menos de 500 mm) e a chuvas irregulares. O sertanejo sabe que não se deve combater a seca e sim conviver com ela", afirma.
Segundo o geógrafo, alterações no clima local podem ocorrer em determinados períodos e não existe uma previsão para controlar a ação das intempéries. "O que pode e deveria ser feito é minimizar os efeitos sofridos. No caso das fortes chuvas que castigam o Nordeste, uma medida seria a não ocupação de áreas de várzea (chamado também de segundo leito). Se tal ocupação não ocorresse, e normalmente ocorrem por motivos envolvendo problemas sociais, o regime de chuvas acima do normal causaria menos transtornos para a população. O que deve ficar claro é que o rio não invade a cidade e sim a cidade invade o rio", analisa.
É interessante observar que a notícia acima foi publicada em 8 maio de 2009 O que ocorreu esta semana...
Segundo Cpetc – Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, entre outras causas estariam...
Ver notícia completa no site abaixo: http://www7.cptec.inpe.br/noticias/faces/noticias.jsp?idConsulta=13918&idQuadros=
A previsão climática de consenso para o trimestre julho, agosto e setembro de 2010 indica maior probabilidade de chuvas acima da média no extremo norte da Região Norte e variando de normal a abaixo da média no sul das Regiões Centro-Oeste e Sudeste e na Região Sul do Brasil. ... O leste da Região Nordeste deve continuar apresentando grande irregularidade na distribuição temporal e espacial das chuvas, inclusive com possibilidade de episódios extremos de chuva intercalados por períodos de estiagem.
A diminuição da temperatura das águas superficiais na região do Pacífico Equatorial em comparação com o mês de abril, e os ventos alísios mais intensos que o normal nos setores central e oeste do Pacífico indicaram sinais característicos do início do fenômeno La Niña. O estabelecimento da fase mais ativa do fenômeno La Niña está previsto para o segundo semestre de 2010, podendo influenciar o início da estação chuvosa no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.