1 / 28

Jean Piaget 1896-1980 Um pioneiro no estudo da intelig ncia infantil

Sua Vida . Jean Piaget nasceu no dia 9 de agosto de 1896, em Neuch

Télécharger la présentation

Jean Piaget 1896-1980 Um pioneiro no estudo da intelig ncia infantil

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


    1. Jean Piaget (1896-1980 Um pioneiro no estudo da inteligncia infantil

    3. Em 1919, Piaget mudou-se para a Frana, onde foi convidado a trabalhar no laboratrio de Alfred Binet, um famoso psiclogo infantil que desenvolveu testes de inteligncia padronizados para crianas. Piaget notou que crianas francesas da mesma faixa etria cometiam erros semelhantes nesses testes e concluiu que o pensamento lgico se desenvolve gradualmente. O ano de 1919 foi um marco em sua vida. Piaget iniciou seus estudos experimentais sobre a mente humana e comeou a pesquisar tambm sobre o desenvolvimento das habilidades cognitivas. Seu conhecimento de Biologia levou-o a enxergar o desenvolvimento cognitivo de uma criana como sendo uma evoluo gradativa. Em 1921, Piaget voltou Sua e tornou-se diretor de estudos no Instituto J. J. Rousseau da Universidade de Genebra. L ele iniciou o maior trabalho de sua vida, ao observar crianas brincando e registrar meticulosamente as palavras, aes e processos de raciocnio delas.

    4. Em 1923, Piaget casou-se com Valentine Chtenay, com quem teve trs filhas: Jacqueline (1925), Lucienne (1927) e Laurent (1931). As teorias de Piaget foram, em grande parte, baseadas em estudos e observaes de seus filhos que ele realizou ao lado de sua esposa. Enquanto prosseguia com suas pesquisas e publicaes de trabalhos, Piaget lecionou em diversas universidades europias. Registros revelam que ele foi o nico suo a ser convidado para lecionar na Universidade de Sorbonne (Paris, Frana), onde permaneceu de 1952 a 1963. At a data de seu falecimento, Piaget fundou e dirigiu o Centro Internacional para Epistemologia Gentica. Ao longo de sua brilhante carreira, Piaget escreveu mais de 75 livros e centenas de trabalhos cientficos. Piaget morreu em Genebra, em 17 de setembro de 1980.

    5. Sua Obra Piaget desenvolveu diversos campos de estudos cientficos: a psicologia do desenvolvimento, a teoria cognitiva e o que veio a ser chamado de epistemologia gentica. A essncia do trabalho de Piaget ensina que ao observarmos cuidadosamente a maneira com que o conhecimento se desenvolve nas crianas, podemos entender melhor a natureza do conhecimento humano. Suas pesquisas sobre a psicologia do desenvolvimento e a epistemologia gentica tinham o objetivo de entender como o conhecimento evolui.

    6. Interacionismo Tambm denominado de epistemologia gentica AO SUJEITO---------------------------------OBJETO Relao Direta/Imediata O conhecimento construdo pela mente humana atravs da ao do sujeito O conhecimento se produz no meio do caminho SUJEITO-OBJETO, dependendo de uma interao entre os dois

    7. 3 caractersticas da Epistemologia gentica de Piaget Validade do conhecimento Processo de aquisio de novos conhecimentos Condies de acesso ao conhecimento Epistemologia que no tenha influencia ideolgica e filosfica DESENVOLVIMENTO DA CRIANA * Desenvolvimento mental inteligncia * Aquisio da linguagem * Formao da idia de nmero

    8. ESTRUTURAS MENTAIS OU COGNITIVAS (INTELIGENCIA) Passam por transformaes das menos complexas at as de mais complexidade DESENVOLVIMENTO COGNITIVO VAI DEPENDER DE 3 ELEMENTOS: 1. Maturao do sistema nervoso central 2. Das experincias fsicas, oportunidades de interao 3. Ambiente social Isto resultado das estruturas biolgicas, sensoriais e neurolgicas que so herdadas e hereditrias; O organismo biolgico amadurecem na interao com o meio social

    9. TEORIA DE PIAGET http://penta.ufrgs.br/~marcia/teopiag.htm Construo do conhecimento: A construo do conhecimento ocorre quando acontecem aes fsicas ou mentais sobre objetos que, provocando o desequilbrio, resultam em assimilao ou, acomodao e assimilao dessas aes e, assim, em construo de esquemas ou conhecimento. Em outras palavras, uma vez que a criana no consegue assimilar o estmulo, ela tenta fazer uma acomodao e aps, uma assimilao e o equilbrio , ento, alcanado. Josiane Lopes, (revista Nova Escola - ano XI - N 95), cita que para quando o equilbrio se rompe, o indivduo age sobre o que o afetou buscando se reequilibrar. E para Piaget, isso feito por adaptao e por organizao.

    10. CONCEITOS CENTRAIS QUE EXPLICAM A EPISTEMOLOGIA GENTICA ADAPTAO as estruturas mentais se modificam quando ocorre uma adaptao do sujeito as novas situaes AUTO-REGULAO A adaptao conduzida por um outro processo que acontece de 2 processos complementares assimilao e acomodao A auto-regulao a capacidade do sujeito a partir de aes internalizadas e transformadas: decompor, reverter, antecipar, retroagir diante da realidade

    11. Assimilao: o processo cognitivo de colocar (classificar) novos eventos em esquemas existentes. a incorporao de elementos do meio externo (objeto, acontecimento, ...) a um esquema ou estrutura do sujeito. Em outras palavras, o processo pelo qual o indivduo cognitivamente capta o ambiente e o organiza possibilitando, assim, a ampliao de seus esquemas. Na assimilao o indivduo usa as estruturas que j possui.

    12. Acomodao: a modificao de um esquema ou de uma estrutura em funo das particularidades do objeto a ser assimilado. A acomodao pode ser de duas formas, visto que se pode ter duas alternativas: * Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo estmulo, ou * Modificar um j existente de modo que o estmulo possa ser includo nele. Aps ter havido a acomodao, a criana tenta novamente encaixar o estmulo no esquema e a ocorre a assimilao. Por isso, a acomodao no determinada pelo objeto e sim pela atividade do sujeito sobre este, para tentar assimil-lo. O balano entre assimilao e acomodao chamado de adaptao.

    13. Esquema: Autores sugerem que imaginemos um arquivo de dados na nossa cabea. Os esquemas so anlogos s fichas deste arquivo, ou seja, so as estruturas mentais ou cognitivas pelas quais os indivduos intelectualmente organizam o meio. So estruturas que se modificam com o desenvolvimento mental e que tornam-se cada vez mais refinadas medida em que a criana torna-se mais apta a generalizar os estmulos. Por este motivo, os esquemas cognitivos do adulto so derivados dos esquemas sensrio-motores da criana e, os processos responsveis por esses mudanas nas estruturas cognitivas so assimilao e acomodao.

    14. Equilibrao: o processo da passagem de uma situao de menor equilbrio para uma de maior equilbrio. Uma fonte de desequilbrio ocorre quando se espera que uma situao ocorra de determinada maneira, e esta no acontece.

    15. RESUMINDO OS PRINCIPIOS DE PIAGET O mesmo processo de adaptao biolgico acontece no processo mental; Processo de assimilao e acomodao O bebe pega da mesma forma um objeto novo Ex: de assimilao: mamadeira, tampinha, folha... Ex: de acomodao: quando ele pega de forma mais leve um objeto;

    16. Piaget formulou sua teoria de que o conhecimento evolui progressivamente por meio de estruturas de raciocnio que substituem umas s outras atravs de estgios. Isto significa que a lgica e formas de pensar de uma criana so completamente diferentes da lgica dos adultos. Em seu trabalho, Piaget identifica os quatro estgios de evoluo mental de uma criana. Cada estgio um perodo onde o pensamento e comportamento infantil caracterizado por uma forma especfica de conhecimento e raciocnio. Esses quatro estgios so: sensrio-motor, pr-operatrio, operatrio concreto e operatrio formal.

    17. Fase 1: Sensrio-motor No estgio sensrio-motor, que dura do nascimento ao 18 ms de vida, a criana busca adquirir controle motor e aprender sobre os objetos fsicos que a rodeiam. Esse estgio se chama sensrio-motor, pois o beb adquire o conhecimento por meio de suas prprias aes que so controladas por informaes sensoriais imediatas.

    18. Perodo mais elementar Perodo em que a criana capta o mundo pelas sensaes; O bebe no separa o eu do objeto/sujeito misturado ao objeto como se ele e o mundo fosse uma coisa s No tem noes das formas, as imagens se embaralham se misturam Separao eu-objeto se d por volta dos 6 a 7 anos

    19. ESQUEMA CONJUNTOS DE CONHECIMENTOS ADAPTATIVOS QUE A CRIANA DESENVOLVE TATEIS, AUDITIVOS, VISUAIS INATISMO idias inatas Plato Santo Agostinho - Descartes }KANT EMPIRISTAS idias construdas Aristteles, John Locke, David Hume Francis Bacon

    20.

    21. Fase 2: Pr-operatrio No estgio pr-operatrio, que dura do 18 ms aos 8 anos de vida, a criana busca adquirir a habilidade verbal. Nesse estgio, ela j consegue nomear objetos e raciocinar intuitivamente, mas ainda no consegue coordenar operaes fundamentais.

    22. 2 aos 7 anos Fase do egocentrismo (a criana pensa em si mesma) eu existo; Ex: me cad o meu carrinho? (mas no diz que carrinho Ela pensa que a me est pensando mesmo pensamento dela. Representao mental j tem a capacidade de tornar presente um objeto ausente por meio de um substituto... Fala escrita ... Ex: ma Abstrao abstrair a idia do objeto Ex: tampa volante Obs.: crianas que no tem a possibilidade de brincar de faz de conta (trabalho mental), tem maior probabilidade de tornar-se psicticos;

    24. Fase 3: Operatrio concreto No estgio operatrio concreto, que dura dos 8 aos 12 anos de vida, a criana comea a lidar com conceitos abstratos como os nmeros e relacionamentos. Esse estgio caracterizado por uma lgica interna consistente e pela habilidade de solucionar problemas concretos.

    25. 7 a 11 anos fazer operaes concretas Passagem para o raciocnio operatrio

    26. Fase 4: Operatrio formal No estgio operatrio formal desenvolvido entre os 12 e 15 anos de idade a criana comea a raciocinar lgica e sistematicamente. Esse estgio definido pela habilidade de engajar-se no raciocnio abstrato. As dedues lgicas podem ser feitas sem o apoio de objetos concretos. No estgio das operaes formais, desenvolvido a partir dos 12 anos de idade, a criana inicia sua transio para o modo adulto de pensar, sendo capaz de pensar sobre idias abstratas.

    27. Consegue pensar os objetos ausentes as abstraes

    28. Concluso: Em seus estudos sobre crianas, Jean Piaget descobriu que elas no raciocinam como os adultos. Esta descoberta levou Piaget a recomendar aos adultos que adotassem uma abordagem educacional diferente ao lidar com crianas. Ele modificou a teoria pedaggica tradicional que, at ento, afirmava que a mente de uma criana vazia, esperando ser preenchida por conhecimento. Na viso de Piaget, as crianas so as prprias construtoras ativas do conhecimento, constantemente criando e testando suas teorias sobre o mundo. Ele forneceu uma percepo sobre as crianas que serve como base de muitas linhas educacionais atuais. De fato, suas contribuies para as reas da Psicologia e Pedagogia so imensurveis.

    29. CRTICAS A PIAGET POLMICAS DA TEORIA Afirma que no existe a influncia socio-cultural na formao da conscincia (meio social/ambiente cultural no se trata para Piaget um ambiente histrico social apenas um ambiente externo) Ocasionalmente as condies socio culturais vo influenciar no conhecimento; Piaget fala que o sujeito exerce grande influncia sobre o ambiente/meio, mas o meio no influencia o sujeito;

    30. O pensamento e a linguagem, para Piaget parte do individual para o social, O interacionismo de natureza idealista pensa no desenvolvimento humano sem pensar no contexto socio-cultural e social pensam o ideal e no o real por isto uma perspectiva idealista, AHISTRICA e ACRTICA que forma o homem alienado, oprimido; uma perspectiva que no permite ao educador compreender as causas reais dos problemas; O ensino reifica/reafirma a sociedade de classes

    31. Pense na vida...

More Related