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HIGIENE DO TRABALHO

HIGIENE DO TRABALHO. “O MESTRE TEM A RESPONSABILIDADE DE FAZER COM QUE O ALUNO DESCUBRA, NÃO O CAMINHO PROPRIAMENTE DITO, MAS AS VIAS DE ACESSO A ESSE CAMINHO, QUE DEVEM CONDUZIR À META ÚLTIMA.”

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HIGIENE DO TRABALHO

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  1. HIGIENE DO TRABALHO • “O MESTRE TEM A RESPONSABILIDADE DE FAZER COM QUE O ALUNO DESCUBRA, NÃO O CAMINHO PROPRIAMENTE DITO, MAS AS VIAS DE ACESSO A ESSE CAMINHO, QUE DEVEM CONDUZIR À META ÚLTIMA.” • “DEVE-SE TER EM MENTE QUE NÃO HÁ NADA MAIS DIFÍCIL DE EXECUTAR, NEM PROCESSO MAIS DUVIDOSO, NEM MAIS PERIGOSO DE CONDUZIR, DO QUE INICIAR UMA NOVA ORDEM DE COISAS.”

  2. HIGIENE DO TRABALHO CALOR Definição Calor pode ser definido como energia em trânsito decorrente da diferença de temperatura entre dois corpos. O trabalho em ambiente expostos a altas temperaturas acarretam no homem as seguintes conseqüências: • Fadiga; • Queda de rendimento; • Erros de percepção; • Perturbações psicológicas.

  3. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Mecanismo de Transferência de Calor • Condução - Quando os dois corpos em temperatura diferentes são colocados em contato, haverá um fluxo de calor do corpo com temperatura maior para o de temperatura menor. Este fluxo torna-se nulo, no momento em que as temperaturas dos dois corpos se igualam. • Condução-convecção - A troca térmica se processa como no caso anterior somente que, neste caso, pelo menos um dos corpos é um fluído. Desta forma, a transição do calor entre dois corpos provocará a movimentação do fluído. Consideramos um corpo sólido "A" com temperatura tA e um gás "B" com temperatura tB· Nos dois casos ocorrerá a troca térmica. tA>tB ou tA < tB. • Se tA>tB o corpo "A" perde calor para a camada mais próximo do gás "B"; esta se aquece e sofre um deslocamento ascendente, sendo, em seguida, substituída por outra camada de gás menos aquecida. Se tA<tB, o corpo "A" ganha calor da camada mais próxima do gás "B"; esta se esfria, sofrendo um deslocamento descendente, sendo, em seguida, substituída por outra camada de gás aquecida. Em ambos os casos observa-se o aparecimento de uma movimentação natural do gás.

  4. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Radiação - Quando dois corpos se encontram em temperaturas diferentes, haverá uma transferência de calor, por emissão de radiação infravermelha, do corpo com temperatura maior para o corpo com temperatura menor. Este fenômeno ocorre, mesmo não havendo um meio de propagação entre eles. O calor transmitido através deste mecanismo é denominado calor radiante. • Evaporação - Um líquido que envolve um sólido em uma determinada temperatura transforma-se em vapor, passando para o meio ambiente. Este fenômeno, denominado evaporação, é função da quantidade de vapor já existente no meio e da velocidade do ar na superfície do sólido. Considerando-se que a pressão de vapor no meio se mantém constante, para que um líquido passe a vapor, no processo de evaporação, é necessário que o mesmo absorva calor. No caso citado, o líquido retira calor do sólido para passar a vapor. Concluindo, pode-se afirmar que o sólido perdeu calor para o meio ambiente, pelo mecanismo de evaporação.

  5. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Trocas Térmicas no Organismo Humano O equilíbrio térmico do corpo humano é mantido através de mecanismo de ganho e perda de calor, relacionados pela seguinte expressão matemática: M ± C ± R - E = S, ou S = M ± C ± R ± E onde: M= produção metabólica de calor. C= calor ganho ou perdido por convecção. R= calor ganho ou perdido por radiação. E= calor perdido por evaporação. S= calor acumulado no organismo (sobrecarga térmica). • Diferenças entre conforto térmico e sobrecarga térmica Tecnicamente não há um limite específico para se estabelecer à diferença entre as duas situações.

  6. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Conceito legal de conforto térmico A caracterização de conforto térmico é estabelecida pela N R-17 Ergonomia ­Portaria 3214/MTE. • Condições ambientais de trabalho Devem estar adequadas às características psico-fisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constante, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: a) Níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO. b) Índice de temperatura efetiva entre 20 e 23°C. c)Velocidade do ar não superior a 0,75 m/s. d)A umidade relativa do ar não inferior a 40% (quarenta por cento).

  7. HIGIENE DO TRABALHO CALOR A avaliação de sobrecarga térmica é estabelecida pelo anexo nº 3 da NR-15 • Principais efeitos no organismo da Sobrecarga Térmica • Exposição a altas temperaturas A transmissão de calor ocorre no sentido ambiente-corpo. O organismo tende a aumentar a temperatura interna resultando num processo chamado hipertemia. Para evitar esse processo ocorrem os seguintes mecanismos: Vasodilatação sanguínea Ativação das glândulas sudoríparas (sudorese) Aumento da circulação sanguínea periférica Troca eletrolítica de suor Morte por falha cardíaca quando a temperatura retal for superior a 41,7°C.

  8. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Conseqüências da hipertemia: Transtornos sistemáticos Câimbra por calor Esgotamento (Exaustão do calor) Desalinização (perda de íons de sódio) Deficiência circulatória Desidratação Choque Térmico Transtornos na pele Erupções Queimaduras (por radiação ultravioleta) Transtornos psiconeuróticos

  9. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Avaliação de Calor A avaliação de calor é baseada nas medições dos parâmetros que influenciam diretamente na quantificação da sobrecarga térmica. São eles: Temperatura do ar Umidade relativa do ar Velocidade do ar Calor radiante Atividade exercida • Temperatura do ar A quantidade de calor ganha ou perdida pelo corpo humano é proporcional a diferença de temperatura entre o ambiente e o homem.

  10. HIGIENE DO TRABALHO CALOR Avaliação Deve ser medida com termômetro de mercúrio comum, mas de funcionamento confiável, permitindo leituras até 1/10 de grau Celsius. A leitura é feita quando o termômetro está estabilizado. O contato com fontes radiantes, podem falsear os resultados, pois o bulbo do termômetro é um elemento sensível a absorção de radiação. Para uma leitura correta é necessário a) Utilizar um termômetro bem calibrado. b) Esperar o tempo necessário· para que a coluna se estabilize ou criar uma corrente de ar ao redor do bulbo.

  11. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Umidade Relativa Umidade é o conceito relacionado a quantidade de vapor d'água adsorvida no ar. Em % é a razão entre a quantidade de umidade de ar do ar e a quantidade máxima que ele pode conter na mesma temperatura. • Umidade Relativa do ar Este parâmetro influencia a troca térmica entre o organismo e ambiente através da evaporação. • Avaliação Utilizam-se dois termômetros de bulbo, sendo que um deles tem o bulbo recoberto de um tecido de algodão limpo, que se mantém embebido em água destilada (termômetro de bulbo úmido) e o outro idêntico ao de medição da temperatura do ar (termômetro de bulbo seco). Os valores obtidos são transferidos para a carta psicrométrica (diagrama que simplifica o estudo das propriedades do ar) e o resultado será a umidade relativa do ar.

  12. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Velocidade do ar A variação de velocidade do ar implica num aumento do potencial da troca térmica. No mecanismo da evaporação, a movimentação do ar próximo à superfície do corpo implica numa sucessão de estágios de equilíbrio entre a pele e o ambiente. • Avaliação A avaliação é feita principalmente com o auxílio de aparelhos denominados anemômetros ou termoanemômetros.

  13. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Calor Radiante É uma variável que influi de forma significativa no processo de sobrecarga térmica quando no ambiente a ser avaliado, há a presença de fontes de radiação que emitem considerável quantidade de energia no espectro infravermelho. • Avaliação A avaliação é realizada com o auxílio de um equipamento denominado termômetro de globo. O termômetro de globo consiste de uma esfera ôca de cobre com aproximadamente 15 cm de diâmetro e 1 mm de espessura pintado em preto fosco e um termômetro comum de bulbo ou termopar localizado no centro do globo. O globo absorve calor que é transmitido ao termômetro interno por convecção. As leituras devem ser iniciadas após 30 minutos de estabilização.

  14. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Atividade Exercida A quantidade de calor produzida pelo organismo é proporcional à atividade executada. Na literatura encontram-se várias correlações entre atividades e carga térmica geral, entretanto para efeito de cálculo considera-se a tabela do anexo 3 da NR-15. • Índices utilizados nas avaliações Os índices tratam de correlacionar de acordo com a natureza da exposição as variáveis que influem nas trocas entre o indivíduo e o ambiente e dimensiona a magnitude do risco. • Índices mais utilizados em HI: T.E. - Temperatura efetiva T.E.c. - Temperatura efetiva corrigida I.B.U.T.G .- Índice de bulbo úmido termômetro de globo I.S.T. - Índice de sobrecarga térmica.

  15. HIGIENE DO TRABALHO CALOR Todos os índices tratam de estabelecer os limites entre quais o intercâmbio térmico entre o organismo e o meio ambiente externo, não suponha perigo ou risco para as pessoas. O índice T.E. e T.E.c. são apropriados somente para a avaliação de conforto térmico pois não consideram o tipo de atividade e o I.B.U.T.G e o I.S.T são usados para avaliações de sobrecarga térmica. A legislação brasileira através da Portaria 3214 estabelece o índice de Bulbo úmido - Termômetro de Globo para avaliação de exposição ao calor. Este índice é baseado na ponderação fracionada das temperaturas de globo, bulbo úmido e bulbo seco.

  16. HIGIENE DO TRABALHO CALOR A equação para o cálculo do índice, varia em função da presença, ou não de carga solar no momento da medição. • Ambientes internos ou externos sem carga solar: IBUTG = 0,7 Tbn + 0,3 Tg • Ambientes externos com carga solar: IBUTG = 0,7 Tbn + 0,2 Tg + 0,1 Tbs tbn -- temperatura de bulbo úmido natural tg -- temperatura de globo tbs - temperatura de bulbo seco Obs: Encontram-se disponíveis no mercado equipamentos eletro-eletrônicos que fornecem os resultados diretamente e valores de IBUTG. • Limites de tolerância: Os Limites de Tolerância bem como os procedimentos de avaliação são estabelecidos pelo anexo 03 da NR-15 Portaria 3214 - MTE.

  17. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • O índice de Bulbo úmido - Termômetro de Globo – IBUTG utilizado para a avaliação da sobrecarga térmica é um método simples, baseado na combinação das leituras provenientes dos termômetros de globo, bulbo úmido e seco, correlacionando posteriormente a carga térmica ambiental com a carga metabólica do tipo de atividade exercida pelo trabalhador. • A NR 15 – Anexo 3, indica dois procedimentos para o cálculo do IBUTG, um para ambientes internos (sem carga solar) e outro para ambientes externos (com carga solar proveniente de fontes naturais ou artificiais).

  18. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Os “LT” estabelecidos pelas tabelas do Anexo 3, variam de acordo com a existência de descanso no próprio local de trabalho ou em outro local. Considera-se local de descanso ambiente termicamente mais ameno com o trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve, onde “M” é a taxa de metabolismo média ponderada em uma hora. • Além do estabelecido no Anexo 3 recomenda-se utilizar a metodologia estabelecida na Norma NHT 01 para a avaliação da sobrecarga térmica com a presença ou não da carga solar. • Em relação à sobrecarga térmica, a exposição ao calor com valores de IBUTG superiores aos “LT” será caracterizada como insalubre de grau médio, cabendo ao trabalhador o adicional devido de 20% sobre o salário mínimo legal (regional).

  19. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Ciclo de Trabalho - Conjunto das atividades desenvolvidas pelo trabalhador em uma seqüência definida e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada de trabalho. • Ponto de Trabalho - Todo e qualquer local onde o trabalhador permanece durante o desenvol­vimento de seu ciclo de trabalho. • Situação Térmica - Cada parte do ciclo de trabalho, onde as condições ambientais são manti­das constantes, de forma que os parâmetros a serem estabelecidos permaneçam inalterados. • Limite de Tolerância - Representa as condições sob as quais se acredito que a grande maioria dos trabalhadores possa ficar continuamente exposta, diariamente, sem sofrer efeitos adversos à sua saúde. • Temperatura de ponto de orvalho:é a menor temperatura a que o ar pode ser resfriado, sem que ocorra alguma condensação de vapor de água ou umidade.

  20. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Exercícios: • Um operador gasta 3 minutos para carregar o forno e aguarda 4 minutos para a carga atingir a temperatura esperada, sem no entanto, sair do local de trabalho. Em seguida gasta outros 3 minutos para descarregar o forno. Este ciclo de trabalho é continuamente repetido durante toda a jornada de trabalho em local sem carga solar. Solução: Todo o cálculo é efetuado em cima de uma base de cálculo de 60 minutos, que é representativa para toda a jornada de trabalho. Foi realizado levantamento em campo com o auxílio da árvore dos termômetros, os valores encontrados foram: a) Tg = 35ºC; tbn = 25 ºC, tbs = 28ºC

  21. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Exercícios: b) Definir o tipo de atividade segundo o Quadro 3: Moderada solar. c) Calcular o IBUTG para recinto fechado sem carga solar: IBUTG = 0,7tbn + 0,3tg → IBUTG = 28ºC; d) Definir o ciclo de trabalho para uma base de cálculo de 1 h (60 min.) Tempo de trabalho: 6 min. X 6 = 36 minutos; Tempo de descanso: 4 min. X 6 = 24 min.; Ciclo de trabalho: 36 min. Trabalhando por 24 min. Descansando no próprio local de trabalho.

  22. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Exercícios: e) Consultando o Quadro 1 para encontrar o ciclo máximo de trabalho permitido para o IBUTG de 28ºC, verifica-se que o trabalhador executando uma tarefa do tipo MODERADA poderia ficar exposto a um ciclo máximo de 45 min. Trabalhando por 15 min. Descansando. Conclusão: Neste caso conclui-se que o ciclo de trabalho (36 min por 24) apresentado, é adequado para o IBUTG de 28ºC, que permite um ciclo de até 45 min. x 15 min. Para uma atividade tipo MODERADA. Portanto o “LT” não foi ultrapassado. É possível verificar que a definição do tipo de atividade (leve, moderada ou pesada) fica a carga a avaliação subjetiva do profissional de segurança. A consulta do Quadro 3 é limitada a identificação da descrição da atividade (neste exercício) não sendo utilizado o valor quantitativo da taxa de metabolismo (Kcal/h) para efeitos de cálculo. Desta forma, dependendo do avaliador, o que pode ser atividade moderada para um, pode ser pesado para outro, influenciando significativamente a conclusão da avaliação através da consulta ao Quadro 1.

  23. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Exercícios: 2) Um operador gasta 3 minutos para carregar o forno e aguarda 4 minutos para a carga atingir a temperatura esperada. Em seguida gasta outros 3 minutos para descarregar o forno. Durante o tempo em que aguarda a elevação da temperatura da carga (4 min) o operador fica fazendo anotações, sentado numa mesa fora do local onde está localizado o forno. Este ciclo de trabalho é continuamente repetido durante toda a jornada de trabalho em recinto fechado sem carga solar. Solução: Os tempos de Tt e Td devem ser somados, no período mais desfavorável do ciclo de trabalho, sendo que a soma dos mesmos deve ser igual a 60 minutos corridos.Todo o cálculo é efetuado em cima de uma base de cálculo de 60 minutos, que é representativa para toda a jornada de trabalho.

  24. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Exercícios: a) Mediante as medições em campo os valores encontrados, foram: Local de descanso: tg = 28ºC, tbn = 20ºC; Local de trabalho: tg = 54ºC, tbn = 22ºC; b) Definir o tipo de atividade (quadro 03): MODERADA c) Calcular IBUTGt e o metabolismo em função do tipo de atividade: IBUTGt = 0,7tbn + 0,3tg → IBUTGt = 0,7x22 + 0,3x54 →IBUTGt = 31,6ºC → Mt = 300 Kcal/h d)Calcular IBUTGd= 0,7tbn + 0,3tg → IBUTGt = 0,7x20 + 0,3x28 →IBUTGd = 22,4ºC → Md= 125 Kcal/h

  25. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Exercícios: e) Definir o ciclo de trabalho: Tempo de trabalho: 6 min. X 6 = 36 minutos; Tempo de descanso: 4 min. X 6 = 24 min.; Ciclo de trabalho: 36 min. Trabalhando por 24 min. Descansando em outro local de trabalho. f) Calcular a taxa de Metabolismo (M) média ponderada em função do ciclo de trabalho: _ _ M = (mt x tt + md x td) / 60 min. → M = (300 x 36 + 125 x 24) / 60 _ M = 230 Kcal/h ______ g) Calcular IBUTG = (IBUTGt x Tt + IBUTGd x Td) / 60 min. → _____ ______ IBUTG = (31,6 x 36 + 22,4 x 24) / 60 → IBUTG =27,9ºC

  26. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Exercícios: h) Conclusão: Para interpretar o resultado devemos proceder da seguinte forma: • Pegar o metabolismo média ponderada calculado na alínea “f” (M = 230 Kcal/h e determinar o máximo IBUTG permitido pelo Quadro nº 2; • Como no Quadro nº 2 não existe o valor de M = 230 Kcal/h, arredondar para o valor imediatamente acima que é M = 250 Kcal/h; • Para M = 250 Kcal/h no quadro 2, o máximo IBUTG aceito é de 28,5 ºC; • Comparar com o IBUTG média ponderada calcula na alínea “g” que foi de 27,9ºC com o máximo IBUTG permitido no Quadro 2 para o metabolismo média ponderada calculado; • Neste caso conclui-se que o ciclo de trabalho apresentado neste exemplo é compatível com as condições térmicas do ambiente analisado e portanto o “LT” não foi ultrapassado.

  27. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Exercícios: 3) Um trabalhador fica exposto continuamente junto a um forno (sem local de descanso) durante duas horas. Feita a avaliação do calor no local, obtiveram-se os seguintes dados: • Tbn = 25,0ºC; Tg = 45ºC; • Ambiente interno sem caga solar • Tipo de atividade: remoção com pá. 4) Considere: Local de trabalho Atividade: Carregamento de forno; Taxa de metabolismo = 440 Kcal / h; IBUTG = 31,0 ºC ; Tempo de trabalho = 20 minutos; Local de descanso Atividade: Sentado fazendo anotações IBUTG = 23,0 ºC Taxa de metabolismo = Quadro 3

  28. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Exercícios: 3) Solução: Segundo o quadro 1, anexo 3, NR -15, para a atividade pesada e IBUTG = 31,0 ºC, não é permitido o trabalho sem a adoção de medidas de controle. Sendo assim, a atividade é considerada insalubre de grau médio. 4) Solução: • Cálculo da taxa de metabolismo média ponderada para uma hora: _ M = 440 x 20 + 150 x 40 / 60 = 246,6 Kcal/h b) Cálculo do IBUTG médio ponderado para uma hora: --------- IBUTG = 31 x 20 + 23 x 40 / 60 = 25,6 ºC Segundo o quadro 2, para M = 250 Kcal/h, o máximo IBUTG permitido é de 28,5ºC. Como o local apresentou IBUTG = 25, 6ºC, o limite não foi ultrapassado, não estando caracterizada a insalubridade.

  29. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Exercícios: 5) No setor de uma tecelagem, um operador de máquinas desenvolve uma atividade moderada, onde se encontraram os seguintes valores: Tg = 35ºC; Tbn = 25ºC; A atividade é insalubre? 6) No setor de cozimento de uma indústria alimentícia, o trabalhador aciona durante 8 minutos uma válvula de vapor que está situada em frente aos cozinhadores. Após esse período de acionamento, dirige-se à sala ao lado, permanecendo aproximadamente 4 minutos, anotando os dados do quadro sinóptico de controle dos cozinhadores, retornando em seguida ao local de operação da válvula de vapor. Local da válvula de vapor: atividade considerada moderada; Local: Sala de anotações: Atividade considerada leve; Após o levantamento: Válvula de vapor: Tbn = 24ºC; Tg = 42ºC; Tempo de exposição 8 minutos; Sala: Tbn = 21ºC; Tg = 25ºC ; Tempo de exposição 4 minutos.

  30. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Exercícios: 5) Solução: IBUTG = 0,7xtbn + 0,3xtg = 0,7 x 25 + 0,3 x 35 = 17,5 + 10,5 = 28ºC; Comparando esse valor com o estabelecido no Quadro nº 1do anexo nº3 da NR-15, para uma atividade moderada, constatamos que a atividade desenvolvida é insalubre, pois ultrapassa o “LT”, que é de 26,7ºC, exigindo portanto períodos de descanso em outro local mais ameno. 6) Solução: M = 220 x 40 + 125 x 20 / 60 = 8800 + 2500 / 60 = 11300 / 60 = 188 Kcal/h. IBUTG(t) = 0,7 x 24 + 0,3 x 25 = 16,8 + 12,6 = 29,4ºC; IBUTG (d) = 0,7 x 21 + 0,3 x 25 = 14,7 + 7,5 = 22,2ºC; _____ IBUTG = 29,4 x 40 + 22,2 x 20 / 60 = 1176 + 444 / 60 = 27ºC; Segundo o Quadro nº 2, temos que para M = 188 Kcal/h, o máximo IBUTG permitido é de aproximadamente 30,4ºC. Como o IBUTG médio do local apresentou-se abaixo do IBUTG máximo, não foi ultrapassado o limite de tolerância, portanto, não caracterizando a insalubridade.

  31. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Eliminação / neutralização da Insalubridade A insalubridade por calor só poderá ser eliminada através de medidas aplicadas no ambiente ou reduzindo-se o tempo de permanência junto às fontes de calor, de forma que o “M” fique compatível com o IBUTG. A neutralização através de EPI’s não ocorre, pois não é possível determinar se estes reduzem a intensidade do calor a níveis abaixo dos limites de tolerância, conforme prevê o artigo 191, item II, da CLT. Os EPIs (blusões e mangas), muitas vezes, podem até prejudicar as trocas térmicas entre o organismo e o ambiente. Entretanto, os EPIs devem ser sempre utilizados, uma vez que protegem os empregados dos riscos de acidentes e doenças ocupacionais.

  32. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • PROCEDIMENTO Montagem do equipamento • Termômetro de globo (tg): O termômetro de mercúrio deve ser fixado no interior do orifício da rolha e ambos inseridos no globo. A rolha deve ser fixada no globo com certa pressão, a fim de não soltar durante o uso. A posição relativa entre termômetro e rolha deve ser tal que, após montado no globo, o bulbo do termô­metro fique posicionado no centro da esfera. b) Termômetro de bulbo úmido natural (tbn) O termômetro de mercúrio deve ser montado na posição vertical acima do erlenmeyer, de forma que sua extremidade inferior fique a 25 mm da borda do gargalo do erlenmeyer. Uma das extremidades do pavio deverá ser sobreposta ao bulbo do termôme­tro, de modo que o envolva totalmente, e neste fixada através de amarração com fio fino de cor branca. A outra extremidade deve ser inserido no interior do erlenmeyer. (No momento do uso, o er­lenmeyer deverá ser enchido com água destilada e o pavio do termômetro ser totalmente umedecido).

  33. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • PROCEDIMENTO Montagem do equipamento • Termômetro de Bulbo Seco (tbs) composto de: Um termômetro de mercúrio com escala mínima de + 10°C o + 150°C e precisão mínima de leitura de ± - O,lºC.

  34. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • NOÇÕES DE CONTROLE COLETIVO E INDIVIDUAL As medidas de controle podem ser relativas a: • Ambiente (Fonte / trajetória) • Trabalhador: Medidas de natureza - Médica / Administrativa / Segurança individual (uso de EPI) • Medidas de controle relativas ao ambiente: Controle de fonte: Pode ser usada para controle do calor emitido por radiação ou convecção. Ex.: Para calor radiante são utilizadas barreiras, impedindo a propagação da radiação na direção dos trabalhadores ou isolamento para redução da temperatura superficial. Para as fontes de calor convectivas são adotados os métodos de extração localizada ou de ventilação geral.

  35. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • NOÇÕES DE CONTROLE COLETIVO E INDIVIDUAL • Controle de trajetória - Método de controle mais utilizado: • Insuflação de ar fresco no local onde permanece o trabalhador: O sistema mais adequado consiste em dimensionar a entrada de ar pela parte inferior, o mais próximo possível do solo, de modo que iniciada primeiramente sobre o trabalhador para posteriormente misturar-se com a corrente ascendente de ar quente e escapar por aberturas localizadas na parte superior do local de trabalho. Fator alterado: temperatura e velocidade do ar. • Exaustão de vapores de água emanados de um processo. Para que a água evapore de uma superfície qualquer, é necessário que sua pressão de vapor seja maior do que a presão de vapor 'da água adsorvida no ar. Fator alterado: umidade relativa do ar.

  36. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • NOÇÕES DE CONTROLE COLETIVO E INDIVIDUAL • Utilização de barreiras entre a fonte e o homem. Refletores - Alumínio / Aço fundido Absorventes de Infravermelho- Ferro / Aço Fator alterado: Calor radiante • Aumento da distância da fonte Fator alterado: Calor radiante, temperatura do ar. • Automatização do processo. Fator alterado: Metabolismo do trabalhador

  37. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • NOÇÕES DE CONTROLE COLETIVO E INDIVIDUAL • Utilização de barreiras entre a fonte e o homem. Refletores - Alumínio / Aço fundido Absorventes de Infravermelho- Ferro / Aço Fator alterado: Calor radiante • Aumento da distância da fonte Fator alterado: Calor radiante, temperatura do ar. • Automatização do processo. Fator alterado: Metabolismo do trabalhador

  38. HIGIENE DO TRABALHO CALOR • Aparelhos e suas nomenclaturas: - Decibelímetro: Mede decibéis (logaritmo); • Dosimetro → Audiodosimetro: mede dose de ruído; - Psicrômetro → Mede quantidade de vapor de água contida na atmosfera (Umidade relativa do Ar) - pressão – Pis em Pascal X 6,894757 x 10 -3);

  39. HIGIENE DO TRABALHO CALOR DOCUMENTOS LEGAIS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO • Constituição Federal, Cap. II (Dos direitos Sociais), art. 6º e 7º e seus incisos, dispõe, especificamente, sobre segurança e saúde dos trabalhadores; • CLT – dedica o seu Capítulo V à Segurança e Medicina do Trabalho, de acordo com redação dada pela Lei 6514 (22/12/77); • MTE – por intermédio da Portaria 3.214 /78, aprovou as normas Regulamentadoras (NR) previstas no Cap. V da CLT. • Lei nº 7.410, de 27/11/1985 – Dispõe sobre a especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho, a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho, e dá outras providências. • NR -27 Registro profissional do técnico de segurança do trabalho no Ministério do Trabalho; • Portaria nº 3.275, de 21/09/89 – Define as atividades do Técnico de Segurança do Trabalho. • NR-4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT

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