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Alimentação Enteral do Recém - nascido prematuro Dra. Marta D. Rocha de Moura Out/2013

Alimentação Enteral do Recém - nascido prematuro Dra. Marta D. Rocha de Moura Out/2013 Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília/SES/DF Brasília, 3 de outubro de 2013 www.paulomargotto.com.br. Alimentação Enteral do RN prematuro.

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Alimentação Enteral do Recém - nascido prematuro Dra. Marta D. Rocha de Moura Out/2013

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  1. Alimentação Enteral do Recém - nascido prematuro Dra. Marta D. Rocha de Moura Out/2013 Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília/SES/DF Brasília, 3 de outubro de 2013 www.paulomargotto.com.br

  2. Alimentação Enteral do RN prematuro Promover um crescimento semelhante ao intraútero, visando um crescimento e neurodesenvolvimento normais.

  3. Alimentação Enteral do RN prematuro Alcon – seio materno + complemento + glicemia capilar Alcon – seio materno + glicemia capilar Dieta por SOG , UCIN + HV 1. Caso Clínico RN masculino, parto normal , mãe 4 consultas de pré-natal, 23 anos G2P1A0, entrou em trabalho de parto, admitida no PS, com 3 h de bolsa rota IG : 35 sem, Apgar 8 e 9, Peso Nasc: 2250g , PC 31 cm. Evoluiu bem com 2 h de vida eupnéico

  4. Alimentação Enteral do RN prematuro A alimentação do RN pré-termo deve ser adequada à sua situação clínica e limitações relacionadas ao desenvolvimento em cada idade gestacional.

  5. Alimentação Enteral do RN prematuro • Objetivos: • Diminuir a perda de proteína endógena nos primeiros dias de vida. • Proporcionar perda de peso mínima nos primeiros dias de vida. • Proporcionar ganho de peso de 14 a 16g/kg/dia após a recuperação do peso de nascimento. • Evitar que o RN atinja o termo com peso abaixo de dois desvios - padrão.

  6. Alimentação Enteral do RN prematuro Devemos sempre considerar que: Coordenação sucção/deglutição (com 34 sem); Esvaziamento gástrico retardado; Menor tônus do esfíncter esofágico inferior; Atividade motora imatura do intestino; Capacidade gástrica reduzida; Secreção ácida gástrica deficiente nas primeiras semanas;

  7. Alimentação Enteral do RN prematuro Devemos sempre considerar que: Limitada capacidade de digestão e absorção de gorduras; Deficiência de lipase pancreática e lingual; Síntese de sais biliares relativamente baixa; Boa atividade das enzimas proteolíticas; Lactose é bem digerida e absorvida; Limitada função renal, não permitindo sobrecargas hídricas, eletrolíticas e de proteínas.

  8. Alimentação Enteral do RN prematuro Dieta por SOG , UCIN + HV com AA Dieta por SOG , UCIN + HV Dieta no copinho e glicemia capilar UCIN – Ala roxa 2. Caso Clínico RN masculino, parto normal , mãe 4 consultas de pré-natal, 23 anos G2P1A0, entrou em trabalho de parto, admitida no PS, com 3 h de bolsa rota IG : 33 sem, Apgar 8 e 9, Peso Nasc: 1550g , PC 30 cm. Evoluiu bem com 4 h de vida eupnéico

  9. Alimentação Enteral do RN prematuro “ O pobre desenvolvimento relacionado com a nutrição é que simplesmente nós não alimentamos suficientemente os nossos bebês “ W. Ray – 2012

  10. Alimentação Enteral do RN prematuro • Digestão dos nutrientes: • proteólise gástrica ser muito limitada no RN, a digestão da proteína intestinal é adequada; • os eletrólitos, a glicose e a água são absorvidos no RN prematuro a partir do intestino delgado. • Glicose e sódio são co-transportados por difusão facilitada, e a água segue gradiente osmótico.

  11. Alimentação Enteral do RN prematuro • Digestão dos nutrientes: • A digestão dos carboidratos é limitada nos RN pré-termo. - Entre 26 e 34 sem. de IG, a atividade da lactase é de aproximadamente 30% menor quando comparada com a do RNT. - Após 35 sem, ocorre aumento rápido na atividade da lactase. • A digestão de gordura, inicia-se no estômago pela ação da lipase lingual ou da lipase gástrica. As duas lipases são idênticas, funcionam melhor em pH baixo e com triglicerídeos de cadeia média (TCM) e não necessitam de sais biliares.

  12. Alimentação Enteral do RN prematuro Dieta Zero + SOG aberta HV com AA NPT quando possível Dieta zero por 3 dias Dieta Zero + SOG aberta HV + NPT quando possível Dieta zero por 24 h Dieta Zero + SOG aberta HV c/ AA + NPT quando possível Dieta zero por 24 h 3. Caso Clínico RN masculino, parto normal , mãe 4 consultas de pré-natal, 23 anos G2P1A0, entrou em trabalho de parto, admitida no PS, com bolsa rota no ato IG : 29 sem, Apgar 7 e 8 , Peso Nasc: 1000g , PC 27 cm. Evoluiu bem colocado em CPAP Nasal a 35%

  13. AlimentaçãoEnteral do RN prematuro Critérios básico para introdução da dieta Estabilidade hemodinâmica; Ausência de disfunção respiratória grave; Ausência de distensão abdominal; Presença de ruídos hidroaéreos; Eliminação de mecônio.

  14. Alimentação Enteral do RN prematuro Variam com a IG, idade pós natal, PN, condições ambientais, método de alimentação, doenças concomitantes. RNPT extremos a preocupação é com uma boa hidratação e homeostase da glicose, eletrólitos e minerais. O crescimento se inicia após a 2ª semana de vida (resolvidos os problemas médicos agudos).

  15. AlimentaçãoEnteral do RN prematuro Calorias: 110 – 150 kcal/kg/dia (média 120) podem aumentar na vigência de infecções, estresse cirúrgico ou esfriamento. Proteínas: RNT 2 - 2,5 // RNPT 3 – 4,0 g/kg/dia o excesso (>4,0) pode levar a alterações metabólicas, estrabismo, retardo mental, letargia, hipertermia e aumento da mortalidade. baixas taxas (<2,0) causa déficit ponderal, hipoalbuminemia com edema, comprometimento do crescimento das células neuronais e da mielinização com dano cerebral irreversível. Lipídeos: 40 – 50% do aporte calórico (ácidos graxos essenciais – linoleico e alfa linoleico).

  16. AlimentaçãoEnteral do RN prematuro Vitaminas: iniciada a partir do 7⁰ dia de vida. Vitamina K dose única ao nascimento. Se jejum prolongado, repetir vit. K 2x/semana (quando NPT exclusiva). Ferro:suplementaçãoindicadaparatodo RNPT, iniciada com 4 semanas e mantidaaté 12 – 15 meses.

  17. AlimentaçãoEnteral do RN prematuro Cálcio, fósforo e magnésio: quantidade insuficiente no LH para suprir as necessidades do RNPT. Ca: 200 – 250 mg/kg/dia P: 110 – 125 mg/kg/dia Mg: 5 – 10 mg/kg/dia (quantidadesuficiente no LH). Oligoelementos:quantidadesuficiente no leitehumano.

  18. Alimentação Enteral do RN prematuro Dieta Zero + SOG aberta HV com AA NPT quando possível Dieta zero por 3 dias Dieta Zero + SOG aberta HV + NPT quando possível Dieta zero por 24 h Dieta Zero + SOG aberta HV c/ AA + NPT quando possível Dieta zero por 24 h 4. Caso Clínico RN masculino, parto cesario por DHEG , feto centralizado com Diastole Zero, mãe 4 consultas de pré-natal, 23 anos G2P1A0, Bolsa rota no ato, fez 2 doses de corticóide, IG : 27 sem, Apgar 7 e 8 , Peso Nasc: 750g , PC 26 cm. Evoluiu grave colocado em VM

  19. AlimentaçãoEnteral do RN prematuro Início: enteral mínima (até 25ml/kg). Observar tolerância (2 ou 3 dias sem aumento). Progressão: 20ml/kg/dia (se maior, pode aumentar o risco de enterocolite necrosante) até chegar a 150ml/kg/dia.

  20. AlimentaçãoEnteral do RN prematuro Dietaenteralmínima Indicação: RNs impossibilitados de receber alimentação por via enteral  estimular e preparar o TGI para a alimentação posterior (evitando a atrofia e achatamento da mucosa intestinal). Preferir o leite materno cru. Benefícios: aumento dos hormônios intestinais, melhor tolerância alimentar, rápido ganho de peso, menor tempo de hospitalização, diminuição dos níveis de bilirrubinas, retardar a colonização e prevenir translocação.

  21. AlimentaçãoEnteral do RN prematuro Dietaenteralmínima Volume: 5 – 25 ml/kg/dia. Se possível, iniciar nas primeiras 24h de vida. RN que sofreram (centralização, baixo IR cerebral, policitemia, asfixia): iniciar nutrição enteral mínima com 48 – 72 h de vida.

  22. AlimentaçãoEnteral do RN prematuro Volume: 150 ml/kg/dia; Oferta energética: 120 (110-175) kcal/kg/dia; Relação proteico/calórica: 2,5 – 3,6g/100kcal; Tempo: desejável que seja atingida em 10 a 14 dias de vida.

  23. AlimentaçãoEnteral do RN prematuro

  24. Alimentação Enteral do RN prematuro Fortificante do LeiteHumano Objetivos: acelerar a taxa de crescimento, melhorarmineralizaçãoóssea e diminuir o tempo de hospitalização. Início: RNPT de MBP (< 1.500g), a partir de 15 dias de vida (ouquandoingesta oral atingir 100ml/kg/dia. Dose: 1g/20ml de leitehumano. Término: quando o RN estivermamandopredominantemente no seiomaterno (suplementarcálcio e fósforoatécompletar 40 – 45 sem de idadegestacionalpós-concepção).

  25. AlimentaçãoEnteral do RN prematuro A efetividade da dieta oferecida no sentido de manter o adequado desenvolvimento do RN pode ser avaliada através da medida periódica do PERÍMETRO CEFÁLICO!

  26. Alimentação Enteral do RN prematuro “Todos os neonatologistas sabem como alimentar os RN pré-termos. Resultado: 99% dos RN pré-termos de muito baixo peso estão abaixo do percentil 10 na IpC de 36 sem Tillman S, 2012

  27. Alimentação Enteral do RN prematuro

  28. Alimentação Enteral do RN prematuro

  29. Tabela 1-Composição nutricional estimada dos fortificantes usados FLHP+ LHPT/100 ml FLHL+ LHPT/100 ml Nutriente ARA: ácido aracdônico; DHA: ácido ducosahexanóico;LHPT: leite humano para o pré-termo; FLHP: fortificante do leite humano em pó;FLHL: fortificante do leite Humano líquido

  30. Leaf A et al, 2012 (Reino Unido):RN com RCIU Nutrição enteral precoce (24-48 hs):201 RN X Nutrição enteral tardia (120-144 hs):201 RN RESULTADOS -Nutrição enteral plena :HRc1,45 (1,19-1,78- p<0,001) -Menos colestase (RR:0,58 (0,37-0,91) Nutrição Enteral Precoce: fato ou ficção

  31. FICÇÃO! Pediatrics 2012;129:1-9 O que é conhecido a respeito do tema:  prematuros com  crescimento intrauterino restrito apresentam alto risco de enterocolite necrosante (ECN). A ECN ocorre mais freqüentemente em crianças que receberam NUTRIÇÃO ENTERAL.  É comum a prática de atrasar introdução de nutrição enteralnessas crianças. O que este estudo nos informa: A introdução precoce de nutrição enteralresulta em se alcançar mais cedo a nutrição enteral plena. A nutrição enteral precoce não se associa a um maior risco de enterocolite necrosante. O retardo do início da nutrição enteral associa-se a um maior risco de colestase. FATO!

  32. Nota do Editor do site; Consultem também! Capítulo do Livro Assistência ao Recém-Nascido de Risco, ESC, Brasília, 3ª Edição, 2013

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