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PESQUISAS DE OPINIÃO EM CAMPANHAS ELEITORAIS

PESQUISAS DE OPINIÃO EM CAMPANHAS ELEITORAIS. Núcleo de Tecnologia em Pesquisas de Opinião Pública. INE - Departamento de Informática e Estatística CTC – Centro Tecnológico Científico UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Persuasão / Convencimento. Decisão / Escolha COMPARAÇÃO.

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PESQUISAS DE OPINIÃO EM CAMPANHAS ELEITORAIS

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Presentation Transcript


  1. PESQUISAS DE OPINIÃO EM CAMPANHAS ELEITORAIS

  2. Núcleo de Tecnologia em Pesquisas de Opinião Pública INE - Departamento de Informática e Estatística CTC – Centro Tecnológico Científico UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

  3. Persuasão / Convencimento Decisão / Escolha COMPARAÇÃO O Cenário de uma Eleição ELEITORES CANDIDATOS

  4. Informações Relações Atividades do cotidiano Fatores sócio-culturais Quem é o ELEITOR ? Sociedade ELEITOR Convicções, Valores, Ideais, Ideologia, ... Desejos e aspirações, Preocupações, Sonhos, Projeto de vida,...

  5. GRUPO POLÍTICO QUALIDADES POSITIVAS NEGATIVAS PROPOSTA DE CAMPANHA COMPONENTES DO CANDIDATO PASSADO: PESSOAL VALORES ADMINISTRATIVO Quem é o Candidato ?

  6. Modelagem do cenário • Compreender as variáveis que compõe o cenário de uma determinada eleição : • Variáveis dominantes • Grau de importância • Significado As pesquisas...

  7. Tipos de Pesquisas • Quantitativas: Medição e quantificação de aspectos pré-definidos. • Qualitativas: exploratória. Compreensão de motivações e comportamentos.

  8. O processo de amostragem População: + 3.500.000 bolas Amostra: Um subconjunto de bolas Inferência estatística Estimativa de parâmetros: Proporção de bolas de uma determinada cor. O QUE É INFERÊNCIA ESTATÍSTICA

  9. EXEMPLO DE INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Considere um recipiente no qual estão depositadas 3.500.000 bolas, algumas brancas e outras pretas, sendo que deseja-se saber qual a proporção de bolas brancas.

  10. EXEMPLO DE INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Tem-se duas alternativas: • se desejar saber o percentual exato será preciso contar todas as bolas; • se não houver necessidade de saber exatamente o número de bolas brancas e quiser estimar com certo grau de precisão, pode-se utilizar as técnicas de inferência estatística.

  11. PROCEDIMENTOS DA INFERÊNCIA ESTATÍSTICA • Retirada da amostra Por exemplo, retirar 1.000 bolas do recipiente, uma por vez. Para que a retirada de cada bola seja um processo aleatório temos que: • misturar bem as bolas; • retirar cada uma delas ao acaso.

  12. PROCEDIMENTOS DA INFERÊNCIA ESTATÍSTICA • Cálculo da estimativa Retiramos 1.000 bolas. Destas temos 520 brancas. Portanto, temos: bolas brancas sorteadas 520 P (brancas) = = = 0,52 ou 52% total de bolas 1000 sorteadas

  13. FAZENDO A INFERÊNCIA Existem 52% de bolas brancas na amostra = INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Podemos concluir então que, existem 52% de bolas brancas no universo ( 3.500.000 )?

  14. OS LIMITES DA PRECISÃO • Inferência estatística não garante a exatidão absoluta nos resultados obtidos. • “É possível estabelecer o quão confiável é o comportamento obtido na amostra como sendo o comportamento da população”. Quão confiável em função do (a): • nível de confiança; • margem de erro; • tamanho da amostra.

  15. OS LIMITES DA PRECISÃO Para o exemplo das bolas pode-se dizer que: Para um nível de confiança de 95%, com uma amostra de tamanho 1000 e um erro amostral máximo de + 3,1% existem 52% de bolas brancas no recipiente.

  16. MAS O QUE REALMENTE SIGNIFICAM ESTES NÚMEROS ? • Nível de confiança = 95% “Se realizarmos 100 pesquisas com o mesmo procedimento operacional, espera-se que pelo menos 95 delas estejam corretas”. • Margem de erro – 3.1% Define o quão próximo estará a estimativa da amostra em relação ao parâmetro da população, para mais ou para menos.

  17. MAS O QUE REALMENTE SIGNIFICAM ESTES NÚMEROS ? • Intervalo de confiança Resultado da pesquisa – 52% Margem de erro – 3.1% Intervalo de confiança - 48.9% , 55.1% que poderá conter a proporção exata de bolas brancas no recipiente, com um nível de confiança de 95%.

  18. INTERPRETAÇÕES DA TEORIA “... Se 100 amostras fossem tiradas da população em estudo, em 95 delas os resultados ficariam dentro do intervalo de confiança construído a partir desta estimativa”. Márcia Cavallari, Marketing Político e PersuasãoEleitoral, pg. 54.

  19. INTERPRETAÇÕES DA TEORIA “...Quando se diz que o nível de confiança da pesquisa é de 95%, significa que se 100 amostras forem tiradas da população em estudo, em 95 delas os resultados ficariam dentro do intervalo calculado com os dados obtidos na pesquisa realizada”. Márcia Cavallari, “A Conquista doVoto”, pg. 39.

  20. INTERPRETAÇÕES DA TEORIA “... Isso significa que se fossem realizadas cem pesquisas semelhantes, em 95 delas os resultados encontrados teriam variações não superiores a três pontos percentuais em relação a esta”. (Fonte: Revista IstoÉ) “... A margem de erro desta pesquisa é de 4%, com intervalo de confiança de 95%. Isso quer dizer, que, se repetida indefinidamente a pesquisa, em 95% dos casos os resultados mostrariam uma variação de mais ou menos 4 pontos percentuais em relação a esta”. (Fonte: Correio Braziliense, 20/06/98)

  21. Registro de Pesquisa • Art. 33 da lei n. 9504/97 • Resolução 20.950/2001 do TSE • Resolução 21.200/2002 do TSE

  22. Registro de Pesquisa • Contratante • Valor e origem dos recursos • Metodologia e período de realização da pesquisa • Plano amostral: • Público pesquisado • Tipo de amostra: • Sorteio probabilístico dos municípios • Sorteio no município dos setores densitários • Dentro dos setores, sorteio de quotas proporcionais (sexo, idade, instrução, atividade) • Tamanho da amostra • Ponderação • Área física • Sistema interno de controle • Questionário / tabelas

  23. Erros em pesquisas • 1985 – Fortaleza – Prefeito • 1985 – Goiânia – Prefeito

  24. Erros em pesquisas • 1988 – São Paulo – Prefeito • 1988 – Manaus – Prefeito

  25. Erros em pesquisas • 1998 – IBOPE declara duas margens de erro TSE: 39% de acerto 14 pesquisas certas em 36 realizadas IBOPE: publicação de acertos 61% - 22 pesquisas certas em 36 realizadas DATAFOLHA: publicação de acertos 64% - 23 pesquisas certas em 36 realizadas Nível de confiança declarado: 95% Valor esperado de acerto pela teoria: 34 pesquisas Fonte: Jornal Folha de São Paulo – 31/10/98

  26. Erros em pesquisas 2000 – Eleições presidenciais nos EUA “... Estamos sendo puxados de um lado para o outro pelos resultados loucamente oscilantes das pesquisas? Será que o eleitorado norte-americano está realmente mudando de idéia a cada dia? ... É possível que uma vantagem de 13 pontos apontada na sondagem anterior... tenha sido praticamente eliminada pela beijoca que Bush deu na apresentadora de TV...?”. Fonte: Jornal Folha de São Paulo - 01/10/00

  27. ERROS EM PESQUISAS No artigo “Pesquisas - Entre a aritmética e a polícia”, Sérgio Buarque de Gusmão pontua questões que poderiam explicar os erros dos institutos. São elas: • O fantasma das fraudes “... Se a metodologia é correta, se o universo é bem delimitado, se a tabulação é boa, o resultado será fidedigno. Como é difícil errar pesquisaplanejada commetodologia científica, nascem suspeitas de que um ou outro instituto frauda resultados...”.

  28. ERROS EM PESQUISAS • Erros de até 21 pontos “Os erros foram maiores do que a boa fé pode suportar... O Datafolha errou a votação de pelo menos 13 de 22 candidatos mencionados... O Ibope... previu que a governadora Roseana Sarney seria reeleita com 70% do total de votos, e ela estacou em 48,8% - uma diferença de até 21 pontos percentuais...”.

  29. ERROS EM PESQUISAS • O efeito saneador da crítica “... a Folha passou a publicar detalhes da metodologia do Datafolha e atentou para fatores como os índices de abstenção e de erro no voto ... o Datafolha ... no 2° turno enquadrou todas as previsões dentro da margem de erro. O Ibope ... numa manobra estatística, aumentou a margem de erro das pesquisas. Do padrão de 2 pontos, as margens subiram para 3,5 e até elásticos 4,2 pontos percentuais... Ainda assim, naufragou, pela segunda vez, na previsão para o Distrito Federal”.

  30. ERROS EM PESQUISAS • O tiro no elefante amarrado “... A boca-de-urna... é feita com o voto votado. Acertar essa pesquisa... é tão fácil quanto alvejar um elefante amarrado. Ainda assim, o Datafolha e o Ibope conseguiram a proeza negativa de derrapar na boca-de-urna da eleição presidencial. O presidente Fernando Henrique Cardoso obteve menos votos válidos (53%) do que previra Datafolha (56%), e foi menor sua porcentagem no total de votos (43%) do que a anunciada pelo Ibope (49%)...”.

  31. ERROS EM PESQUISAS Estatísticos questionam métodos de pesquisas eleitorais “... Os erros são provocados pela insistência dos institutos de pesquisa na utilização de amostragem por quota, técnica que trabalha com um sistema em que se tenta escolher uma miniatura do universo pesquisado.” Fonte:Gazeta Mercantil – 21/09/1998

  32. ERROS EM PESQUISAS De óculos escuros – Às vezes os institutos olham e não vêem “Os erros que extrapolam de longe o limite dos três por cento para mais ou menos, consagrado nos manuais estatísticos, poderiam freqüentar uma listagem quase interminável se as personagens em questão fossem os votos brancos e nulos. Contam-se nos dedos das mãos as situações em que as urnas se aproximam, de fato, das projeções...”. Fonte: Revista IstoÉ, 17/10/90

  33. Questionamento Quais são as fontes de erros das pesquisas eleitorais?

  34. MATERIAIS DISPONÍVEIS • Legislação • Lei n° 9.504 • Resolução n° 20.950 • Resolução 21.200 • Representação Eleitoral – Procuradoria da República em Goiás • Registro de pesquisas • IBOPE • VOX POPULI

  35. MATERIAIS DISPONÍVEIS • Relatórios de pesquisa • IBOPE • BRASMARKET • MAPA • Risco – Walter Félix Cardoso Júnior

  36. MATERIAIS DISPONÍVEIS • Artigos • “Pesquisas eleitorais influenciam cobertura da mídia” (William Safire – Folha de São Paulo / The New York Times) • IBOPE declara duas margens de erro – Folha de São Paulo • Pesquisas – Entre a aritmética e a polícia (Sérgio Buarque de Gusmão)

  37. TRABALHOS • Eleição para reitor – UFSC / 2003 • Professores • Servidores • Alunos • Avaliação da administração atual • Pontos fortes • Vulnerabilidades • Continuidade / fadiga

  38. TRABALHOS • Potencial eleitoral dos candidatos • Importância do vice – reitor • Candidato Ideal • Atributos pessoais • Atributos administrativos • Prioridades

  39. TRABALHOS • Avaliação individual dos candidatos • Pontos fortes • Pontos de vulnerabilidade • Correlação entre candidato x candidato ideal

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