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SAIBA  COMO  CONTROLAR  SUAS  EMOÇÕES

SAIBA  COMO  CONTROLAR  SUAS  EMOÇÕES. Sônia Danoski Disciplina: Liderança e Supervisão. Raiva, Medo, Inveja. A raiva, o medo e a inveja são alguns dos sentimentos que nos ajudam a viver e a sobreviver. Fundamentais em doses moderadas, podem botar tudo a perder quando tomam conta de nós.

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SAIBA  COMO  CONTROLAR  SUAS  EMOÇÕES

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Presentation Transcript


  1. SAIBA  COMO  CONTROLAR  SUAS  EMOÇÕES Sônia Danoski Disciplina: Liderança e Supervisão

  2. Raiva, Medo, Inveja • A raiva, o medo e a inveja são alguns dos sentimentos que nos ajudam a viver e a sobreviver. • Fundamentais em doses moderadas, podem botar tudo a perder quando tomam conta de nós. • Solução? Aprenda a dominar as suas emoções! Sônia Danoski

  3. Emoções • "As emoções servem para que nos adaptemos ao meio em que vivemos, permitindo que possamos nos proteger, expressar o que nos foi agradável ou desagradável e perceber quando ultrapassamos limites“. Sônia Danoski

  4. Sentimentos • O amor é um sentimento, a saudade é outro. Mas, o nosso objetivo aqui é abordar aqueles sentimentos materializados pela ação ou que a sua manifestação em exagero pode prejudicar o individuo e as pessoas que o cercam. • São as emoções perigosas como a raiva, o medo, que em excesso podem trazer danos irreparáveis. Sônia Danoski

  5. Sentimentos • Excessos? Ações? "As emoções são sentimentos que podem levar a uma ação. • Um sentimento de cólera pode levar a um ataque, um sentimento de tristeza provoca o choro" Sônia Danoski

  6. Perigos que o descontrole pode causar • Os sentimentos são fundamentais para a vida, porém, a falta de controle dos sentimentos é tão grave quanto a inexistência deles. • Os sentimentos precisam estar equilibrados, caso contrário, o descontrole faz com que você perca o domínio sobre si mesmo, destrói relações de amizade e inviabiliza o convívio em sociedade. Sônia Danoski

  7. Perigos que o descontrole pode causar • O descontrole constante é responsável por doenças físicas e psicológicas. • A saída é: vigie e dome os seus sentimentos, antes que eles consigam dominar você. Sônia Danoski

  8. Sentimentos devem existir • Não se trata de bloquear esses sentimentos. Na dose certa, eles são fundamentais. • Uma pessoa sem agressividade nenhuma não terá força para lutar pelas suas conquistas, se não for ciumenta, não conseguirá cuidar do que é seu. • Eles precisam existir, mas em equilíbrio, na dose certa. Eles devem ser externados na hora e na dose certa. Sônia Danoski

  9. Sentimentos devem existir • Controlados eles só podem fazer bem a sua vida, pois foi para isto que eles foram feitos. "O medo ou a ansiedade, por exemplo, em pequenas doses, pode ajudar você a não se arriscar demais num negócio ou fazer com que você planeje e se prepare para enfrentar melhor uma situação difícil. • As emoções também podem funcionar como molas propulsoras para enfrentar desafios“. Sônia Danoski

  10. Estresse • Um alerta importante: o descontrole das emoções pode causar e agravar doenças. • Pessoas irritáveis tendem a ter mais enxaquecas. Sônia Danoski

  11. Estresse • Porém, para domá-las é preciso saber a sua função, reconhecê-las, saber a causa e a melhor forma para retomar o equilíbrio. • Mas como? A fórmula para colocar as suas emoções nos eixos não existe. Sônia Danoski

  12. Estresse • É muito complexa, depende da sua força interior, do seu histórico de vivências, das suas crenças e, em muitos casos, requer a ajuda de um especialista. • O que existe são alguns caminhos que podem ajudar você a construir o seu próprio autocontrole. Sônia Danoski

  13. Raiva • O que é? Primeiro: a mais destrutiva das emoções. Uma sensação de revolta que faz com que você tenha vontade de gritar, ou esbofetear o rosto de alguém. • Geralmente ocasionado quando algo que você considera correto e justo lhe é negado, burlado ou negligenciado. Pode ir desde uma vaga no estacionamento até um processo perdido (por negligência do seu confiável advogado). Sônia Danoski

  14. Raiva • A raiva surge diante de situações de frustração que despertam a agressividade. Temos raiva quando algo nos desagrada e, por isso, sentimos aquela vontade, geralmente controlada, de "voar no pescoço de alguém“. Sônia Danoski

  15. Raiva • Que aparência tem? Lábios cerrados, sobrancelhas arqueadas, respiração acelerada, pupilas dilatadas, taquicardia, músculos contraídos. • Em casos mais graves de descontrole: faces intensamente vermelhas (caminhando para o roxo beliscão), olhos arregalados e ameaçadores. Sônia Danoski

  16. Raiva • Importância para a sobrevivência - Ferramenta que serve para você defender o seu território, seu ponto de vista, sua vida, além de ajudá-lo a reforçar e manter os seus limites pessoais, profissionais, sociais. • Uma dose de agressividade serve para que você possa enfrentar as dificuldades, defender seus interesses e satisfazer suas necessidades. Sem ela você se tornaria apático. Sônia Danoski

  17. Raiva • Este tipo de ira geralmente se autodenuncia através do senso de humor. Não na falta de humor, como é óbvio, mas no tipo de humor. • Sob a raiva, muitas pessoas ficam sarcásticas, ácidas, irônicas. • De acordo com especialistas 90% do que se passa por humor é, na verdade, uma raiva contida e persistente. Sônia Danoski

  18. Raiva • Como retomar o controle - Com a civilização, os ensinamentos religiosos e as regras sociais, muitos aprenderam a "engolir" a raiva. Uma atitude nada recomendada. • Por quê? As especialistas afirmam que esta medida cria pontos sensíveis que quando são tocados transformam-se em vulcões de ira. Sônia Danoski

  19. Raiva • Você já presenciou explosões de iras inadequadas e ouviu do raivoso a justificativa "desculpe, mais isto foi a gota d"água". É isto. Disfarçar ou engolir a raiva é pior. Quando ela se manifestar (e ela algum dia se manifesta), virá com força dobrada, com todo o radicalismo dos não atendidos. Sônia Danoski

  20. Raiva • Outra forma de minimizar uma raiva freqüente é rever os seus conceitos. Por que isto tem de necessariamente fazer tão mal a você? Segundo as especialistas, a raiva pode ser fruto de padrões ou expectativas pouco realistas em relação às outras pessoas e se este for o caso, cabe o exercício da tolerância e da flexibilidade. • Você não faz a mínima idéia se o seu nível de raiva é aceitável ou adequado? Peça feedback, toque no assunto e mencione que você se sente tenso ultimamente, pergunte se o outro não concorda. Sônia Danoski

  21. Raiva • E não subestime a raiva. "A raiva é a mais devastadora de todas as emoções. É intensa, é como se fosse a base de um vulcão, algo em ebulição que consome muita energia. Raiva em excesso gera processos depressivos e autodestrutivos. Não só para o próprio raivoso, mas também para quem convive com ele. Pessoas que não conseguem lidar com a raiva têm 65% mais chance de ter problemas cardíacos" Sônia Danoski

  22. Raiva • O que fazer? Primeiro, utilize a sinceridade, quando ficar com raiva diga que está com raiva e explique os seus motivos. Tente expor suas razões e escute a opinião do outro. É uma forma de aliviar e refletir sobre os verdadeiros motivos, além de o outro saber quais são os seus limites. Sim, pois haverá motivos de raiva incuráveis e as pessoas a sua volta precisam saber que exatamente sobre aquele ponto a sua tolerância é zero. Estabeleça quais são os seus limites. Sônia Danoski

  23. Raiva • Recomendação importante: não cultive a raiva! a raiva é muito comum nos conflitos de trabalho. Raiva do chefe, por exemplo. O subordinado acha que não tem o reconhecimento pelo seu trabalho, que nunca recebe uma palavra positiva. Este quadro é muito perigoso e não pode ser alimentado. "Você pode começar um processo de sabotagem e prejudicar a produção de todos a sua volta, a sua e, em última instância, prejudicar a empresa." Para controlar a raiva é fundamental expor o que você está sentindo, conversar com o chefe, por exemplo" Sônia Danoski

  24. Raiva • Se o seu chefe for intratável ou você simplesmente não o suporta, tente ainda uma solução a curto prazo: a válvula de escape da atividade física intensa. A raiva faz muito mal ao corpo, então, nada melhor do que tratá-lo também. Em médio prazo: procure outro emprego. Sônia Danoski

  25. Medo • O que é? Mãos suadas, um pavor que percorre cada centímetro da sua pele, blackout mental. • Pode sentir-se medo de qualquer coisa: de inícios, de fins, de locais fechados, de mudança, de falar em público... "O medo é a base dos distúrbios de ansiedade e desencadeia as fobias, 13% da população sofre de fobias. As mais comuns são as fobias de lugares abertos, altura, insetos/animais e lugares fechados“. Sônia Danoski

  26. Medo • Que aparência tem? Taquicardia, boca seca, mãos suadas, pupilas dilatadas. • Estas e outras reações metabólicas são desencadeadas, levando à produção de cortisol (hormônio relacionado ao estresse). "A presença do hormônio no organismo pode causar tontura, transpiração excessiva, dificuldade em raciocinar, náuseas, palpitação“. Sônia Danoski

  27. Medo • Importância para a sobrevivência - O medo prende a nossa atenção e ajuda-nos a evitar situações perigosas. "O medo é um mecanismo de defesa ativado em caso de perigo real, que prepara o corpo para enfrentar uma ameaça ou fugir dela. Sônia Danoski

  28. Medo • Quando, ao atravessar a rua, você ouve uma buzina, automaticamente seus batimentos cardíacos se alteram e seu corpo se prepara para correr“. Este efeito físico do medo se consiste em um dos seus principais prejuízos quando ele surge em um contexto inadequado. Sônia Danoski

  29. Medo • Imagine que você não tem controle sobre o seu medo e está fazendo um teste muito importante para a sua carreira. O quadro é: você não consegue se controlar, está apavorado. O medo, neste momento, já desencadeou o processo que confere mais força e energia para a luta ou a fuga, isto é, boa parte do sangue desviou-se do cérebro para os músculos. Mas no teste você precisa do cérebro 100%. E agora? Sônia Danoski

  30. Medo • Fora de si - O sinal do medo inadequado é traduzido por situações que teoricamente deveriam agradar a você, mas, inexplicavelmente, o apavoram. Por exemplo: viajar, iniciar um novo relacionamento, iniciar um esporte... • Como retomar o controle - E aqui a ironia. Medo todos temos, o que é preciso é a coragem para enfrentar o medo. Sim, pois esta emoção não tem outro jeito. É preciso encará-la mesmo. Exatamente o que você pensou. Tem medo de avião? A cura: andar de avião. Medo de falar em público? A cura: falar em público. Sônia Danoski

  31. Medo • É difícil e envolve uma boa dose de sofrimento, mas é possível. Comece em pequenas doses, pequenos riscos. Outro recurso valioso é fazer uma espécie de lista do que pode ocorrer se a tarefa assustadora resultar em derrota. Quando somos capazes de visualizar saídas é mais fácil dar os primeiros passos. Sônia Danoski

  32. Medo • Todos os tipos de medo têm pouco de racional, por isso, este exercício funciona. Falar em público pode acarretar o que de mal? Você esquecer o discurso? Gaguejar? Isto não constitui um perigo real. Sônia Danoski

  33. Medo • "O medo é uma reação aprendida, portanto, para vencê-lo é preciso admiti-lo, compreendê-lo e reavaliá-lo. É preciso avaliar se o medo é proporcional ao risco efetivo. • Conhecendo melhor os riscos talvez seja possível redimensionar o medo“. Lembre-se de que tudo que pode acontecer é acontecer o pior, e isto provavelmente já lhe aconteceu. Sônia Danoski

  34. Inveja • O que é? Desejo urgente de possuir alguma coisa que pertence a outro. O invejoso, sempre que recebe uma notícia boa, questiona-se por que aquilo não aconteceu com ele. Vê o proprietário de um objeto e pensa: quero um igual... • "Percebemos a inveja quando existe um sentimento de incapacidade diante do querer ter algo que pertence ao outro, ou de querer ser algo que o outro é" Sônia Danoski

  35. Inveja • Que aparência tem? Semblante de desconforto, desolamento, grande ansiedade, sentido de urgência. Em alguns casos: olhos arregalados e fixos (alguns - diz a crença popular - têm o poder de matar plantas). Sônia Danoski

  36. Inveja • Importância para a sobrevivência - Faz com que você saiba exatamente aquilo que deseja para você, além de funcionar como um motivador de conquistas. Sônia Danoski

  37. Inveja • Fora de si - Manifesta-se, principalmente (se não for patológica,) quando você está em baixa. É muito difícil não invejar os bens alheios quando se está sem dinheiro para o básico, por exemplo. • Justificativas à parte em nome da tal da inofensiva inveja saudável, os efeitos colaterais são terríveis para o invejoso que passou da medida. Sônia Danoski

  38. Inveja • Estes vivem insatisfeitos, pois estão sempre desejando e valorizando o que é dos outros, nunca o que é seu. • Também não lhe sobra tempo para cuidar de sua própria vida, pois está sempre cobiçando o carro novo do primo, a grama verde do vizinho, a excelente forma da amiga, o prato pedido na mesa ao lado etc. Sônia Danoski

  39. Inveja • Mas o sinal mais grave de que a inveja está caminhando para a patologia é quando o invejoso passa a ter raiva do invejado. "A inveja foge do controle quando gera raiva pelo outro ter ou ser o que se deseja, levando à vontade de tirar, destruir ou estragar o objeto de desejo. Sônia Danoski

  40. Inveja • É o tal do "se eu não posso ter, então que ninguém tenha“. O mundo do trabalho, então, é um reduto de invejosos. • Se o colega ao lado ganha uma promoção, o invejoso passa a produzir uma raiva velada. Como conseqüência, faz pequenas sabotagens para minar o trabalho do outro, erra dados com a intenção de prejudicar. Sônia Danoski

  41. Inveja • "A inveja é uma emoção intensa. O invejoso sente como se o mundo estivesse lhe devendo algo e o cobra por não estar no lugar do outro. É como se o mundo conspirasse contra ele", Sônia Danoski

  42. Inveja • Importante: não menospreze a inveja. Ela mata mesmo. O provérbio tem muita sabedoria e há provas. • Recorde-se. No Velho Testamento, Caim matou Abel por invejar a sua bondade e a sua ligação sincera com Deus. Sônia Danoski

  43. Inveja • Na tragédia shakespeariana Otelo, o Mouro de Veneza, Iago, invejoso da vida de Otelo (alta patente no Exército e uma esposa linda), elabora uma intriga perfeita que faz com que Otelo desconfie e mate a sua amada Desdêmona. Sônia Danoski

  44. Inveja • Como retomar o controle - Reverta o jogo. Faça a inveja trabalhar a seu favor. Transforme a chama da inveja em munição para lutar pelo que você quer. • Quer um carro novo, economize. Quer um corpinho de sílfide? Músculos? Submeta-se a uma dieta. Passe à ação. Sônia Danoski

  45. Inveja • Se quer um carro novo ou uma silhueta de esportista, vá à luta. Mas, sobretudo, valorize suas conquistas, fale delas para as pessoas, fale do desafio que foi vencê-las, qual foi o seu ponto zero. Sônia Danoski

  46. Insegurança • O que é? Não ter certeza sobre qual é a melhor opção. Sofre de uma total incapacidade para tomar decisões. Sônia Danoski

  47. Insegurança • O inseguro está sempre a se perguntar se este é realmente o trabalho melhor, se o parceiro é suficientemente bom e adequado, se vai dar certo, se deve ir pela esquerda ou pela direito, se pinta de verde ou de amarelo... • Que aparência tem? Semblante atormentado, ar perdido, lábios cerrados. Sônia Danoski

  48. Insegurança • Importância para a sobrevivência - A insegurança é fundamental para tomarmos decisões corretas e seguras, pois nos obriga a pensar nos prós, contras e conseqüências das escolhas que fazem parte da vida, estão presentes no dia-a-dia da vida humana desde que você nasce até a sua morte. • E olhe a importância: somos fruto das nossas escolhas. Logo, o nosso sucesso e o nosso fracasso estão intimamente ligados a nossa capacidade de decidir. Sônia Danoski

  49. Insegurança • Fora de si - Grandes decisões são inerentes à vida e é normal você passar uma noite em claro diante de uma grande e importante decisão. O indício de que a insegurança está fora de controle, caminhando para a patologia, é quando você se torna incapaz de decidir sobre opções simples do dia-a-dia. • Vou almoçar em que restaurante hoje? Qual dos livros eu compro? E mais: uma simples escolha é vivenciada com muito sofrimento. Sônia Danoski

  50. Insegurança • O que está por trás desse comportamento é: você é incapaz de decidir o que é melhor para você, para a sua vida. • No trabalho, então, a insegurança é um desastre! O efeito colateral chega na auto-estima. Sônia Danoski

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