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ELETROMAGNETISMO

ELETROMAGNETISMO. É o ramo da física que estuda os fenômenos elétricos e magnéticos e suas interações entre si. Estes fenômenos manifestam-se através de campos elétricos e magnéticos.

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ELETROMAGNETISMO

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Presentation Transcript


  1. ELETROMAGNETISMO É o ramo da física que estuda os fenômenos elétricos e magnéticos e suas interações entre si. Estes fenômenos manifestam-se através de campos elétricos e magnéticos.

  2. CAMPO ELÉTRICO: Um campo elétrico é o campo de força provocado por cargas elétricas (elétrons, prótons ou íons) ou por um sistema de cargas. Cargas elétricas num campo elétrico estão sujeitas a uma força elétrica. O campo elétrico é uma grandeza vetorial, portanto é representado por um vetor. Para determinarmos a sua presença, colocamos uma carga de prova no meio. Se esta ficar sujeita a uma força, dizemos que a região em que a carga se encontra, está sujeita a um campo elétrico. O vetor campo elétrico tem sempre a mesma direção da força a que a carga está sujeita, e o sentido é o mesmo da força, se a carga estiver carregada positivamente (Q > 0), ou contrária à força, se a carga for negativa (Q < 0).

  3. O módulo é calculado da seguinte forma: |E |= |F| q onde |F| = K. |Q|.|q| (lei de Coulomb) d.d Substituindo |F| => |E| = K. | Q | , onde: d.d K é a constante dielétrica do meio. Nota-se, por essa expressão, que o campo elétrico gerado por uma carga é diretamente proporcional ao seu valor, e inversamente proporcional ao quadrado da distância.

  4. A expressão E = F/q nos permite determinar a intensidade do campo elétrico em qualquer outro ponto, tal como P2 , ou P3 etc. De maneira geral, o valor de E será diferente para cada um desses pontos, a não ser em casos especiais. Observe que, de E = F/q obtemos F = qE isto é, se conhecemos a intensidade, E, do campo elétrico em um ponto, poderemos calcular, usando a expressão anterior, o módulo da força que atua em uma carga qualquer, q, colocada naquele ponto.

  5. 3. CAMPO ELÉTRICO DE UMA CARGA PUNTIFORME Seja uma carga geradora de um campo elétrico (Q), fixa, puntiforme e uma carga de prova q, colocada no campo elétrico de Q. O vetor campo elétrico E tem sentidos diferentes, de acordo com o sinal da carga geradora Q, conforme mostram as figuras a seguir: Se Q>0 o vetor campo elétrico é de Se Q<0 o vetor campo elétrico é de AFASTAMENTO APROXIMAÇÃO

  6. LINHAS DE FORÇAS As Linhas de forças (ou de campo) são linhas imaginárias, tangentes aos vetores campo elétrico em cada ponto do espaço sob influência elétrica e no mesmo sentido dos vetores campo elétrico.

  7. Exercícios:

  8. Exercícios:

  9. |E| = K. | Q | d.d

  10. Campo Magnético

  11. CAMPO MAGNÉTICO Há séculos, o homem observou que determinadas pedras têm a propriedade de atrair pedaços de ferro ou interagir entre si. Essas pedras foram chamadas de ímãs. Um ímã em forma de barra tem dois pólos: sul e norte, em torno dos quais há um campo magnético. Os ímãs podem ser permanentes ou temporários e os materiais utilizados em cada tipo diferem entre si.

  12. CAMPO MAGNÉTICO Um material ferromagnético pode ser transformado em um ímã quando colocado na parte central de uma bobina elétrica ou solenóide, ao se passar uma corrente de grande intensidade através do enrolamento. De acordo com a composição, o material receberá seu magnetismo depois que a corrente tiver sido cortada. Ímãs permanentes são fabricados a partir de materiais duros tais como aço, níquel e cobalto.

  13. CAMPO MAGNÉTICO Pólos magnéticos de mesmo nome se repelem e pólos magnéticos de nomes diferentes se atraem. Os pólos de um ímã são inseparáveis. Se você quebrar ao meio um ímã em forma de barra, as duas metades obtidas serão ímãs completos. Por mais que você quebre, nunca obterá um ímã com um único pólo. Campo magnético é toda região ao redor de um imã ou de um condutor percorrido por corrente elétrica, onde os fenômenos magnéticos se manifestam.

  14. As cargas em movimento criam um campo magnético. Por outro lado, havendo um campo magnético em determinada região do espaço, este exercerá uma força sobre uma carga em movimento. Existem duas formas básicas de criação de um campo magnético. A primeira tem a ver com a descoberta do fenômeno; trata-se do campo de um ímã permanente. A segunda forma tem a ver com o campo criado por uma carga em movimento; trata-se do campo criado por uma corrente elétrica. Não importa, para o momento, qual a fonte de criação, o que importa é que dado um campo magnético, B, este exerce uma força sobre uma carga, q, em movimento, dada por: F = qv x B onde v é a velocidade da carga. A força magnética é nula em duas circunstâncias: Carga estacionária (v=0); Velocidade paralela ao vetor campo magnético. A força expressa é conhecida como força de Lorentz.

  15. Campo magnético criado por um condutor retilíneo As linhas de campo são circulares e concêntricas ao fio por onde passa a corrente elétrica e estão contidas num plano perpendicular ao fio. Vide a figura abaixo: Regra da mão direita: Segure o condutor com a mão direita de modo que o polegar aponte no sentido da corrente. Os demais dedos dobrados fornecem o sentido do vetor campo magnético, no ponto considerado. Vide a figura acima.

  16. Campo magnético no centro de uma espira Se o condutor tiver forma circular, ele se denomina uma espira. O campo magnético no centro de uma espira, depende do raio do círculo e da intensidade da corrente elétrica. Quanto maior a corrente, maior o valor do campo. Quanto maior o raio da espira, menor o valor do campo. Observe que as linhas de indução se concentram no interior do círculo e continua valendo a regra da mão direita para a determinação do seu sentido.

  17. Campo magnético de um solenóide (bobina, eletroímã) Uma bobina, ou solenóide, é constituída por um fio enrolado várias vezes, tomando uma forma cilíndrica. Cada uma das voltas do fio da bobina é uma espira, conforme a figura abaixo. Ligando-se as extremidades da bobina a uma bateria, isto é, estabelecendo-se uma corrente em suas espiras, essa corrente cria um campo magnético no interior do solenóide. Seu valor, ao longo do eixo central, depende da intensidade da corrente elétrica, do número de espiras e do comprimento do Solenóide. Para saber qual das extremidades de um solenóide é o pólo norte, você pode aplicar a regra da mão direita, da mesma maneira que fez com o fio condutor e com a espira. A intensidade de um eletroímã depende também do facilidade com que o material em seu interior é magnetizado. A maior parte dos eletroímãs são feitos de ferro puro, que se magnetizam facilmente(baixa relutância).

  18. Interação entre campos elétricos e magnéticos: O campo magnético é capaz de exercer forças não apenas sobre ímãs, mas também sobre condutores percorridos por correntes elétricas. A força gerada é a soma das pequenas forças que o campo magnético exerce sobre cada elétron em movimento. Em geral, cada partícula carregada e em movimento sofre a ação de uma força exercida pelo campo magnético. Essa força é grande quando a partícula se desloca perpendicularmente às linhas de campo, e é igual a zero quando a partícula se move na mesma direção do campo magnético. A direção da força é perpendicular tanto à direção do movimento como à do campo magnético.

  19. A força que um campo magnético exerce sobre um condutor percorrido por corrente pode ser utilizada para realizar trabalho. É o que ocorre nos motores elétricos, que transformam energia elétrica em energia mecânica. Essa força também é usada para fazer funcionar uma grande variedade de aparelhos elétricos de medida, como amperímetros e voltímetros.

  20. Forças Produzidas por Correntes Elétricas Paralelas: O estudo do campo magnético produzido por corrente elétrica iniciou-se com a descoberta de Oersted de que uma corrente elétrica aplica forças num imã. Em seguida, Ampère mostrou que os ímãs aplicam forças nas correntes elétricas. O passo seguinte foi a comprovação de que duas correntes elétricas, como as da figura abaixo, também interagem.

  21. Experimentalmente, observa-se que dois fios paralelos se atraem quando atravessados por correntes com o mesmo sentido, e se repelem quando as correntes têm sentidos contrários. A interação entre correntes elétricas tem importantes aplicações práticas, como em alguns tipos de motores elétricos, que funcionam a partir da interação entre uma bobina fixa e uma bobina giratória.

  22. Indução Eletromagnética: Para gerar uma corrente elétrica, não precisamos dispor de uma pilha ou de uma bateria. Pode-se fazer utilizando um imã. Se ligar os extremos de uma bobina a um amperímetro de grande sensibilidade, não haverá qualquer passagem de corrente , e o ponteiro do instrumento indica intensidade zero, uma vez que inexiste gerador de tensão nesse circuito.

  23. Se porém, aproximarmos da bobina um dos pólos de um ímã, o ponteiro do amperímetro sofrerá um desvio, revelando que uma corrente percorre o circuito. Quando o ímã pára, o ponteiro retorna a zero, assim permanecendo enquanto o ímã não voltar a se mover. Pudemos, portanto, criar uma corrente nesse circuito sem usar pilhas, baterias ou outros dispositivos semelhantes. As correntes que geramos recebem o nome de correntes induzidas, e esse fenômeno é chamado indução eletromagnética.

  24. Lei de Lenz: A relação entre o sentido da corrente elétrica induzida em um circuito fechado e o campo magnético variável que a induziu foi estabelecida pelo físico russo Heinrich Lenz. Ele estabeleceu que o sentido da corrente elétrica induzida é tal que o campo magnético criado por ela opõe-se à variação do campo magnético que a produziu. Em outras palavras, para gerar uma corrente induzida, é necessário gastar energia. O sentido da corrente elétrica induzida, previsto pela lei de Lenz, indica que, para obtermos corrente elétrica na espira, temos que vencer uma certa resistência, ou seja, temos que realizar um trabalho. Na espira temos a transformação de energia mecânica (movimento do ímã), como o da figura ao lado, em energia elétrica (corrente na espira).

  25. APLICAÇÕES: APLICAÇÕES DE CAMPO ELETROMAGNÉTICO COMO ELEMENTO DE ACOPLAMENTO NAS INDÚTRIAS E NAS RESIDÊNCIAS: MOTORES, GERADORES ELÉTRICOS, TRANSFORMADORES, DISJUNTORES, CHAVES AUTOMÁTICAS, RELÉS E AMPLIFICADORES MAGNÉTICOS.

  26. Num meio material isotrópico, H, é determinado pelo movimento de cargas, ou seja pelas correntes e B, que depende das propriedades do meio, estão relacionados por B=μH onde μ é definida como a permeabilidade do meio, dada em H/m. B=μoH e μo = 4xπx10-7H/m.

  27. HISTERESE A histerese é a tendência de um material ou sistema conservar suas propriedades na ausência de um estímulo que as gerou. Pode-se encontrar diferentes manifestações desse fenômeno. A palavra histerese deriva do grego antigo υστέρησις, que significa 'retardo’.

  28. B = Densidade de fluxo magnético H = Campo magnético BR = Remanencia HC = Coercividade Quando o campo magnético aplicado em um material for aumentado até a saturação e em seguida for diminuído, a densidade de fluxo B não diminui tão rapidamente quanto o campo H. Dessa forma quando H chega a zero, ainda existe uma densidade de fluxo remanescente, Br. Para que B chegue a zero, é necessário aplicar um campo negativo, chamado de força coercitiva. Se H continuar aumentando no sentido negativo, o material é magnetizado com polaridade oposta. Desse modo, a magnetização inicialmente será fácil, até quando se aproxima da saturação, passando a ser difícil. A redução do campo novamente a zero, deixa uma densidade de fluxo remanescente, -Br, e para reduzir B a zero deve-se aplicar uma força coercitiva no sentido positivo. Aumentando-se mais ainda o campo o material fica novamente saturado, com a polaridade inicial. O ciclo traçado pela curva de magnetização é chamado de ciclo de histerese.

  29. TORQUE SOBRE UMA ESPIRA DE CORRENTE As forças que um campo magnético exerce sobre um fio que transporta corrente pode agora ser estendida para o estudo de uma única espira transportando corrente imersa num campomagnético. A figura ao lado mostra um motor elétrico simples, formado por uma única espira transportando corrente imersa em um campo magnético B. As duas forças F e -F produzem um torque sobre a espira, tendendo a girá-la em torno do seu eixo central.

  30. LEI DE AMPERE DE CIRCUITO Lei de Ampère é a lei que relaciona o campo magnético sobre um laço com a corrente elétrica que passa através do laço.

  31. Cálculo da Força Magnética A produção de movimento a partir da eletricidade nos motores elétricos, campainhas, galvanômetros,..,envolve o surgimento de um campo magnético numa certa região e a existência de um fio condutor com corrente elétrica colocado nessa mesma região. Nessa situação, o fio com corrente fica sujeito a uma força magnética e entra em movimento. Note que o surgimento da força depende da existência do campo magnético e da corrente elétrica. Esse campo magnético não é o criado por essa corrente elétrica no fio em que a força atua. Ela não "sente" o próprio campo magnético mas o campo criado por outro. Além disso, a intensidade da força magnética depende do valor do campo e da corrente:

  32. Ou seja, a força magnética é diretamente proporcional à corrente elétrica e ao campo magnético.Além disso, influi também o tamanho do trecho do fio que está no campo mangético. A expressão matemática que relaciona o valor da força com o do campo e da corrente é: F= B. i. L Onde: F é a força mangética B é o campo magnético i é a corrente elétrica L é o trecho do fio Ela só vale quando o campo magnético faz um ângulo de 90 graus com a corrente elétrica no fio.

  33. Cada corrente cria um campo magnético ao seu redor e uma sente o campo criado pela outra. O resultado é que os dois trechos de fio ficam sujeitos a uma força magnética. Exemplo: Supondo que o valor da corrente elétrica nos fios seja 2A, o campo onde cada fio se encontra vale 5.10 -7 N/A.m e que o trecho de fio tenha 10m de comprimento, o valor da força será: F= B.i.L = 5.10 -7 .2.10 = 100.10 -7 =1.10-5N. A força magnética em cada fio é perpendicular à corrente e ao campo magnético. Nesse caso em que as correntes têm mesmo sentido, as forças fazem os fios atraírem-se. Se as correntes elétricas nos fios tiverem sentidos opostos, as forças magnéticas farão os fios repelirem-se.

  34. A atração ou a repulsão entre dois fios paralelos que tenham corrente elétrica elétrica tem a mesma natureza das atrações e repulsões entre ímãs. Isso porque ambos, fio com corrente elétrica e ímãs criam campo magnético no espaço ao redor. Se no caso dos fios e bobinas está claro que a origem do campo magnético é atribuída à corrente elétrica, como se explica a origem do campo magnético nos ímãs? O campo magnético criado pelos ímãs, ainda que possa parecer estranho, também se deve às correntes elétricas existentes no seu interior ao nível atômico. Elas estão associadas aos movimentos dos elétrons no interior dos átomos. Apesar de estarem presentes em todos os materiais, nos ímãs o efeito global dessas correntes atômicas não é zero e corresponde a uma corrente sobre a sua superfície, conforme ilustra a figura.

  35. Assim, podemos pensar que o campo magnético criado pelo ímã deve-se à correntes elétrica em sua superfície. Em conseqüência, o ímã com formato em cilíndrico pode ser considerado como análogo a uma bobina com corrente elétrica no fio.

  36. Cálculo do campo magnético em três situações: 1) Campo magnético no centro de uma espira circular O vetor indução magnética B no centro de uma espira tem as seguintes características: a) direção: perpendicular ao plano da espira b) sentido: determinado pela regra da mão direita c) intensidade: B = µ . I 2.R Para N voltas, B = N. µ . I 2.R 2) Campo magnético de um de fio condutor reto O vetor indução magnética B num ponto P, à distância R do fio, tem as seguintes características: a) direção: tangente à linha de indução que passa pelo ponto P. b) sentido: determinado pela regra da mão direita. c) intensidade: B = µ . I 2πR 3) Campo magnético no interior de um solenóide No interior do solenóide, o vetor indução magnética B tem as seguintes características: a) direção: do eixo do solenóide. b) sentido: determinado pela regra da mão direita. c) intensidade: B = µ . N . I , λ

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