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Eletromagnetismo

O campo magnético criado pela corrente elétrica que percorre um supercondutor faz com que um pequeno ímã flutue. Eletromagnetismo. Prof. Odair Mateus. Introdução.

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Eletromagnetismo

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Presentation Transcript


  1. O campo magnético criado pela corrente elétrica que percorre um supercondutor faz com que um pequeno ímã flutue. Eletromagnetismo Prof. Odair Mateus

  2. Introdução • As primeiras observações de fenômenos magnéticos são muito antigas. Acredita-se que estas observações foram realizadas pelos gregos, em uma cidade denominada Magnésia. Eles verificaram que existia um certo tipo de pedra que era capaz de atrair pedaços de ferro.

  3. Introdução • Sabe-se atualmente que essas pedras, denominadas ímãs naturais, são constituídas por um certo óxido de ferro. • O termo “magnetismo” foi, então, usado para designar o estudo das propriedades destes ímãs, em virtude do nome da cidade onde foram descobertos. • Observou-se que um pedaço de ferro, colocado nas proximidades de um ímã natural, adquiria as mesmas propriedades de um ímã (imantação), obtendo assim ímãs não-naturais (ímãs artificiais).

  4. Fenômenos Magnéticos • Verificou-se que os pedaços de ferro eram atraídos com maior intensidade por certas partes do ímã, as quais foram denominadas pólos do ímã. • Um ímã sempre possui dois pólos com comportamentos opostos. O pólo norte e o pólo sul magnéticos.

  5. N S S S S N N N Repulsão Atração Fenômenos Magnéticos • Verifica-se que dois ímãs em forma de barra, quando aproximados um do outro apresentam uma força de interação entre eles. Pólos de mesmo nome se repelem e de nomes diferentes se atraem

  6. Fenômenos Magnéticos – A Bússola • A bússola foi a primeira aplicação prática dos fenômenos magnéticos. • É constituída por um pequeno ímã em forma de losango, chamado agulha magnética, que pode movimentar-se livremente.

  7. Fenômenos Magnéticos – A Bússola • O pólo norte do ímã aponta aproximadamente para o pólo norte geográfico. • O pólo sul do ímã aponta aproximadamente para o pólo sul geográfico.

  8. “O Ímã Terra” • A Terra se comporta como um grande ímã cujo pólo magnético norte é próximo ao pólo sul geográfico e vice-versa. • Os pólos geográficos e magnéticos da Terra não coincidem.

  9. N S N S N S N N N N S S S S N N N N N N N N S S S S S S S S Propriedade de inseparabilidade dos pólos • Cortemos um ímã em duas partes iguais, que por sua vez podem ser redivididas em outras tantas. • Cada uma dessas partes constitui um novo ímã que, embora menor, tem sempre dois pólos. • Esse processo de divisão pode continuar até que se obtenham átomos, que tem a propriedade de um ímã.

  10. Campo Magnético • Defini-se como campo magnético toda região do espaço em torno de um condutor percorrido por corrente elétrica ou em torno de um ímã. • A cada ponto P do campo magnético, associaremos um vetor B, denominado vetor indução magnética ou vetor campo magnético. • No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de intensidade do vetor B denomina-se tesla (símbolo T).

  11. B1 S N B2 S S N N S B3 N Direção e sentido do vetor B • Uma agulha magnética, colocada em um ponto dessa região, orienta-se na direção do vetor B . • O pólo norte da agulha aponta no sentido do vetor B . • A agulha magnética serve como elemento de prova da existência do campo magnético num ponto.

  12. B2 Linha de indução 2 B1 1 Linhas de Campo Magnético • Em um campo magnético, chama-se linha de campo magnético toda linha que, em cada ponto, é tangente ao vetor B e orientada no seu sentido. • As linhas de campo magnético ou linhas de indução são obtidas experimentalmente. • As linhas de indução saem do pólo norte e chegam ao pólo sul, externamente ao ímã. As linhas de indução são uma simples representação gráfica da variação do vetor B.

  13. S N Linhas de indução obtidas experimentalmente com limalha de ferro. Cada partícula da limalha comporta-se como uma pequena agulha magnética. Linhas de Indução • Ímã em forma de barra:

  14. P1 P2 P3 B B B N S Linhas de Indução – Campo Magnético Uniforme • Ímã em ferradura ou em U: Campo magnético uniforme é aquele no qual, em todos os pontos, o vetor B tem a mesma direção, o mesmo sentido e a mesma intensidade.

  15. Classificação das Substâncias Magnéticas • Substâncias Ferromagnéticas: são aquelas que apresentam facilidade de imantação quando em presença de um campo magnético. Ex: ferro, cobalto, níquel, etc. • Substâncias Paramagnéticas: são aquelas que a imantação é difícil quando em presença de um campo magnético. Ex: madeira, couro, óleo, etc. • Substâncias Diamagnéticas: são aquelas que se imantam em sentido contrário ao vetor campo magnético a que são submetidas. Corpos formados por essas substâncias são repelidos pelo ímã que criou o campo magnético. Ex: cobre, prata, chumbo, bismuto, ouro, etc.

  16. Imantação Transitória e Permanente • Ímãs permanentes são aqueles que, uma vez imantados, conservam suas características magnéticas. • Ímãs transitórios são aqueles que, quando submetidos a um campo magnético, passam a funcionar como ímãs; assim que cessa a ação do campo, ele volta às características anteriores.

  17. Hans Christian Oersted A Experiência de Oersted • Em 1820, o físico dinamarquês H. C. Oersted notou que uma corrente elétrica fluindo através de um condutor desviava uma agulha magnética colocada em sua proximidade.

  18. Experiência de Oersted • Quando a corrente elétrica “ i ” se estabelece no condutor, a agulha magnética assume uma posição perpendicular ao plano definido pelo fio e pelo centro da agulha.

  19. Campo Magnético Gerado em um Condutor Reto • Em cada ponto do campo o vetor B é perpendicular ao plano definido pelo ponto e o fio. • As linhas de indução magnética são circunferências concêntricas com o fio.

  20. Sentido das Linhas de Campo Magnético • O sentido das linhas de campo magnético gerado por corrente elétrica foi estudado por Ampère, que estabeleceu regra para determiná-lo, conhecida como regra da mão direita. • Segure o condutor com a mão direita e aponte o polegar no sentido da corrente. Os demais dedos dobrados fornecem o sentido do vetor B.

  21. Grandeza orientada do plano para o observador (saindo do plano) Grandeza orientada do observador para o plano (entrando no plano) Linhas de Indução – Condutor Retilíneo • Vista de cima • Vista de lado • Vista em perspectiva

  22. i corrente em ampère d  distância do ponto ao condutor, perpendicular a direção do mesmo o permeabilidade magnética do vácuo. Intensidade do Vetor B – Condutor Retilíneo • A intensidade do vetor B, produzido por um condutor retilíneo pode ser determinada pela Lei de Biot-Savart:

  23. P i Exemplo • Um condutor reto e extenso no vácuo é percorrido por uma corrente de 5A. Calcule o valor da intensidade do vetor indução magnética em um ponto P que dista 20cm do condutor. Indique o sentido do vetor.

  24. P B • A intensidade de B vale: i Vista em perspectiva Solução • Pela regra da mão direita, o vetor tem o sentido indicado na figura a seguir:

  25. Linhas obtidas experimentalmente com limalha de ferro Campo Magnético em uma Espira Circular • Considere uma espira circular (condutor dobrado segundo uma circunferência) de centro O e raio R. • As linhas de campo entram por um lado da espira e saem pelo outro, podendo este sentido ser determinado pela regra da mão direita.

  26. i corrente em ampère R  Raio da espira em metros o permeabilidade magnética do vácuo. Campo Magnético em uma Espira Circular • A intensidade do vetor B no centro O da espira vale:

  27. Pólos de uma espira • Note que a espira tem dois pólos. O lado onde B “entra” é o pólo sul; o outro, o norte. Para o observador 1, as linhas de indução da espira saem pela face que está voltada para ela. Portanto, essa face da espira se caracteriza como um pólo norte. Para o observador 2, as linhas de indução da espira entram pela face que está voltada para ele. Portanto, essa face da espira se caracteriza como um pólo sul.

  28. A intensidade do vetor B no centro da bobina vale: N Número de espiras Campo Magnético em uma Bobina Chata • Uma bobina chata é constituída de várias espiras justapostas.

  29. Pólos de uma Bobina Chata • Aproximando-se um ímã de uma bobina, verifica-se que o pólo norte daquele atrai o sul da bobina, repelindo o norte da mesma.

  30. i Exemplo • Dada uma espira circular no vácuo com raio de 4cm, sendo percorrida por uma corrente elétrica de 2,0A no sentido indicado na figura, determine as características do vetor B no centro da espira.

  31. i B R i Solução • A intensidade do vetor B no centro da espira vale: A direção é perpendicular ao plano da espira e o sentido, “saindo do plano”

  32. Campo Magnético em um Solenóide • O solenóide é um dispositivo em que um fio condutor é enrolado em forma de espiras não justapostas. • O campo magnético produzido próximo ao centro do solenóide (ou bobina longa) ao ser percorrido por uma corrente elétrica i , é praticamente uniforme (intensidade, direção e sentido constantes).

  33. Linhas de indução obtidas com limalha de ferro Linhas de Indução em um Solenóide • O solenóide se comporta como um ímã, no qual o pólo sul é o lado por onde “entram” as linhas de indução e o lado norte, o lado por onde “saem” as linhas de indução.

  34. Direção e sentido do vetor B no interior do solenóide • Para determinar o sentido das linhas de indução no interior do solenóide, podemos usar novamente a regra da mão direita.

  35. N Número de espiras Intensidade do vetor B no interior do solenóide • A intensidade do vetor indução magnética uniforme no interior do solenóide é dada por:

  36. Exemplo • Um solenóide de 1000 espiras por metro está no vácuo e é percorrido por uma corrente de 5,0A. Qual a intensidade do vetor indução magnética no interior do solenóide? Solução

  37. O Eletroíma • Uma bobina com núcleo de ferro constitui um eletroíma. • Em virtude da imantação do pedaço de ferro, o campo magnético resultante assim obtido é muito maior do que o campo criado apenas pela corrente que passa pela bobina.

  38. Exercícios • 1. (UFSC) Assinale a(s) alternativa(s) correta(s). a) Pólos magnéticos de mesmo nome se atraem, enquanto pólos de nomes contrários se repelem. b) Num campo magnético uniforme, as linhas de indução magnética são retas paralelas igualmente espaçadas e igualmente orientadas. c) As linhas de indução magnética “saem” do pólo norte e “chegam” ao pólo sul. d) As linhas de indução magnética, do campo magnético produzido por uma corrente i, que percorre um condutor reto, são ramos de parábolas situadas em planos paralelos ao condutor. e) No interior de um solenóide, o campo de indução magnética pode ser considerado como uniforme e têm a direção do seu eixo geométrico.  E C C E C

  39. N S b) c) d) e) a) N N N N N N S S S S S S Exercícios • 2. (UFPI) O ímã em forma de barra da figura foi partido em dois pedaços. A figura que melhor representa a magnetização dos pedaços resultantes é:

  40. Fio Exercícios • 3. (UFPR) Em 1820, Oersted descobriu que, ao passar uma corrente elétrica através de um fio retilíneo, a agulha imantada de uma bússola, próxima ao fio, movimentava-se. Ao cessar a corrente, a agulha retornava a sua posição original. Considere a agulha de uma bússola colocada num plano horizontal, podendo mover-se livremente em tomo de um eixo vertical fixo. Suponha que ela esteja próxima de um fio condutor muito longo colocado na vertical, conforme a figura.

  41. Exercícios – cont. É correto afirmar que: a) Quando passa uma corrente elétrica pelo fio, é gerado um campo magnético que tende a alinhar a agulha imantada com a direção deste campo. b) Ao inverter-se o sentido da corrente elétrica no fio, a agulha tende a inverter sua orientação. c) A intensidade do campo magnético num ponto do espaço, gerado pela corrente no fio, será tanto maior quanto mais distante o ponto estiver do fio. d) As linhas de força do campo magnético gerado pela corrente no fio são semi-retas com origem no fio e perpendiculares a ele. e) A posição original da agulha da bússola indica, na ausência de correntes elétricas ou outros campos magnéticos, a direção do componente horizontal do campo magnético terrestre. f) O fenômeno físico citado no enunciado é conhecido como indução eletromagnética e é descrito pela lei de Faraday. C C E E C E

  42. i i i P 20cm 20cm 20cm Exercícios • 4. (UFMG) Essa figura mostra três fios paralelos, retos e longos, dispostos perpendicularmente ao plano do papel, e, em cada um deles, uma corrente i. Cada fio separadamente, cria em um ponto a 20cm de distância dele, um campo magnético de intensidade B. O campo magnético resultante no ponto P, devido à presença dos três fios, terá intensidade igual a:

  43. B i i i P B/2 20cm 20cm 20cm B Exercícios • Vamos determinar o campo magnético de cada condutor separadamente e depois calcular o campo resultante: BR=B/2

  44. M N P Exercícios • 5. (UFMG) A figura mostra dois fios M e N, paralelos, percorridos por correntes de mesma intensidade, ambas saindo da folha de papel. O ponto P está a mesma distância dos dois fios. A opção que melhor representa a direção e o sentido corretos para o campo magnético, que as correntes criam em P, é:

  45. B M N P BR B Solução • Como os dois condutores são percorridos por correntes iguais e a distância do condutor ao ponto P é a mesma para os dois condutores, podemos concluir que a intensidade do campo magnético gerado por cada condutor no ponto P será a mesma.

  46. Exercícios • 6. (UFSC) Seja uma espira circular de raio r , na qual passa uma corrente de intensidade i . Considere o campo magnético gerado por esta espira. Marque a(s) proposição(ões) verdadeiras. • a) O campo no centro da espira é perpendicular ao plano definido pela espira. • b) O campo no centro da espira está contido no plano definido pela espira. • c) O campo gerado fora da espira, no plano definido por ela, tem mesma direção e mesmo sentido do campo gerado no interior da espira, também no plano definido por ela. • d) Se dobrarmos a corrente i , o campo gerado cai à metade. • e) Se dobrarmos o raio da espira, o campo gerado em seu centro cai a ¼ do valor anterior. • f) Se invertermos o sentido da corrente, a direção e o sentido do campo gerado não se alteram. C E E E E E

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