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Instrumentos financeiros

Instrumentos financeiros. Pedro Cosme Costa Vieira Faculdade de Economia do Porto 2013/2014. Instrumentos financeiros. Neste ponto vão ser apresentados os conceitos por detrás de alguns instrumentos financeiros. Swaps de pagamentos Contractos de Leasing / ALD / Renting

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Instrumentos financeiros

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Presentation Transcript


  1. Instrumentos financeiros Pedro Cosme Costa Vieira Faculdade de Economia do Porto 2013/2014

  2. Instrumentos financeiros • Neste ponto vão ser apresentados os conceitos por detrás de alguns instrumentos financeiros. • Swaps de pagamentos • Contractos de Leasing / ALD / Renting • Seguros de crédito – factoring • Derivados (contractos de opção) • Swaps de taxas de juro

  3. Instrumentos financeiros • Serão aplicações dos conceitos teóricos apreendidos na disciplina • Capitalização e desconto • Modelação e Gestão do risco

  4. Swaps (troca) de prestações

  5. Troca de prestações • Na emissão de uma obrigação é previsível que na data de remissão o devedor não consiga fazer face ao encargo. • A ideia é nessa data fazer o roll-over da divida. • Com o aproximar da data de remissão, pode interessar ao devedor trocar antecipar o roll-over pela troca das obrigações em vencimento por outras novas.

  6. Troca de prestações • Ex1: Um individuo contractou um crédito de 100000€ a pagar em 300 mensalidades de 500€ postecipadas contantes, mais 50000€ no fim do prazo. • Traduz uma taxa de juro fixa de 5,107%/ano. 100000 = 500/tjm*(1-(1+tjm)^-300) + 50000* (1+tjm)^-300 Tj =(1+tjm)^12-1

  7. Troca de prestações • Decorridos 20 anos, o devedor antecipa não conseguir pagar os 50000€ pelo que pretende uma troca. • A taxa de juro de mercado a 5 anos está nos 3.451%/ano • O VA em divida está nos 69752,86€ 50000*(1+tjm)^-60 + 500/tjm*(1-(1+tjm)^-60)

  8. Troca de prestações • O devedor pretende uma troca entre créditos. • Procura alguém que pague as prestações e remissão do actual crédito e passe a deter o seguinte contracto • Uma prestação postecipada de 650€/mês • Durante 120 meses • Pagamento final de 6500€ • (A troca pode ser ser com o mesmo credor)

  9. Troca de prestações • Esta troca tem implícita uma taxa de juro de 3,730%/ano • Aparentemente há uma redução da divida reduziu de 50000€ para 6500€. • Mas em termos actuais, a dívida é a mesma (69752,86€) • Isto mostra como alterando as prestações, pode dar a ideia de que a dívida reduziu

  10. Troca de prestações • Governos demagógicos podem manipular assim a dívida pois esta é contabilizada em termos dos valores de remissão. • Ex2: Um Estado prevê tem um défice mensal de 1500M€. Para fazer face às necessidades de financiamento dos próximos 2 anos o Estado tem duas hipóteses. • Pretende criar obrigações a 15 anos

  11. Troca de prestações • H1 - Criar 36000M€ de obrigações em que o cupão é próximo da taxa de juro de mercado. A tj é de 2,451%, então o cupão da obrigação de 100€ será de 2,5€/ano postecipado. • Quando colocar em mercado, por cada 100,00€, o Estado conseguirá 100,61€ 2,5/2,451%*(1-(1+2,451%)^-15) + + 100* (1+2,451%)^-15 = 100,61€

  12. Troca de prestações • H2 - Criar 18000M€ de obrigações em que o cupão é muito maior que a taxa de juro de mercado. O cupão da obrigação de 100€ será de 10,5€/ano postecipado. • Quando colocar em mercado, por cada 100,00€, o Estado conseguirá 200,02€ 10,5/2,451%*(1-(1+2,451%)^-15) + + 100* (1+2,451%)^-15 = 200,02€

  13. Troca de prestações • Depois, vai colocando as obrigações conforme precisar. • Aparentemente, com a H2 parece que a dívida total do Estado é metade da divida resultante de H1. • No entanto, o valor actual das dividas é sempre o mesmo.

  14. Troca de prestações • Cupão e valor de remissão são tudo dívida. • Baixar o valor de remissão aumentando o cupão é apenas esconder dívida. • É apenas uma questão de contabilização. • Impor ao credor de forma involuntária • Redução do pagamento final ou • Redução do cupão (“juros”) • É incumprimento da obrigação

  15. Leasing

  16. Leasing • Vimos que num contrato de empréstimo / endividamento (um contracto de mútuo) o credor empresta uma soma de dinheiro que o devedor usa para comprar bens ou serviços e que, mais tarde, paga juros e o principal. • Mas todo o credor quer, em caso de insolvência, que a massa falida dê prioridade ao seu crédito.

  17. Leasing • O problema é que nos bens móveis não sujeitos a registo, o penhor apenas pode ser materializado pela guarda pelo credor do bem o que evita o seu uso por parte do devedor. • Acresce a dificuldade de as dívidas aos trabalhadores (no móveis) e ao Estado terem prioridade face às demais dívidas.

  18. Leasing • Nestes contratos, uma das partes (o credor/locador) cede à outra parte (o devedor/locatário) o uso do bem mediante o pagamento de uma renda periódica mas o bem fica sempre na propriedade do credor. • No final do contrato, o devedor devolve o bem ou compra-o por um valor residual.

  19. Leasing • Podemos ver estes contratos como um empréstimo de uma soma de dinheiro: *Com um valor igual ao preço do bem, *Em que o bem serve como garantia no caso de insolvência do devedor.

  20. Leasing • Ex.3- O preço de uma máquina nova é 60 mil euros. • A empresa consegue um empréstimo bancário para 90% do montante a 8%/ano amortizado em 24 trim. postecipadas. • Os 10% de capitais próprios são remunerados a 15%/ano e amortizados no mesmo tempo.

  21. Leasing • O capital próprio é remunerado a uma taxa elevada porque o investidor tem maior risco de o perder que o financiador. • Se a taxa de juro sem risco é 2.0%/ano • => risco do financiador 1-(1+2%)/(1+8%) = 5,556%/ano • => risco do investidor 1-(1+2%)/(1+15%) = 11,304%/ano

  22. Leasing iet = (1+8%)^(0.25) -1=1.943%/ano  pe =60*0.90* (iet)/(1-(1+iet)^(-24)) = 2836.53€/tri ikt=(1+15%)^(0.25) -1=3.556%/trim pc =60*0.10* (ikt)/(1-(1+ikt)^(-24)) = 375.83€/tri Total = pe + pc = 3212.36€/trim

  23. Leasing • Num contrato de Leasing é proposto o aluguer do equipamento pagando inicialmente 10% do valor (que se consegue financiar a 15%/ano, 375.83€/trim), prestações de 2265€/trim e um pagamento final de 20% (12000€).

  24. Leasing • Compararmos as condições do Leasing (descontando os pagamentos para o presente à taxa de 8%/ano), os custos são menores em 6.1%: • VA = 2265* (1-(1+1.943%)^(-24))/(1.943%) + 12000*(1+1.943%)^(-24) = 50681.68€ Que compara com os 54000€ anteriores

  25. Leasing • O contracto de leasing é mais vantajoso porque o contrato tem garantias • O financiador tem menor risco • Mas, o risco dos outros credores aumenta • Em caso de insolvência a massa falida é menor o que, globalmente, aumenta o risco relativamente a todos os outros credores • Podem passar a exigir maior taxa de juro.

  26. Leasing • Globalmente, a taxa de juro pode diminuir porque • Parte do risco vai para os trabalhadores • A empresa deixa e possuir bens móveis que servem, prioritariamente, de garantia aos “direitos adquiridos” dos trabalhadores • Exigem salários mais elevados?

  27. Renting

  28. Renting • É um contracto parecido com o Leasing • Mas agora, o credor também fornece alguns serviços associados ao bem alugado, por exemplo, a manutenção e a gestão. • Pode ir ao limite de ser (quase) um serviço de prestação de serviços, por exemplo, de transporte.

  29. Renting • Para o cliente tem a vantagem de não ter custos de administração nem manutenção. • Em caso de avaria, é rapidamente substituído. • Para o fornecedor tem a vantagem de poder usar equipamento em segunda mão. • Faz o acompanhamento da manutenção e serviço o que evita a depreciação por mau uso

  30. Renting • Ex.4 - Exemplo de Renting. • Uma empresa decidiu que 50 dos seus colaboradores passariam a ter viatura de serviço de gama média, usados (entre 10 anos e 15 anos de idade). • O colaborador pode usar o veículo até 1000km/mês por conta da empresa pagando um valor por cada quilómetro a mais.

  31. Renting • Foi pedido um orçamento a uma empresa de Renting automóvel que tem cerca de 1000 viaturas em circulação. A proposta foi a empresa de Renting fornecer veículos em bom estado (com uma idade entre 10 e 15 anos) incluindo seguro, manutenção, portagens e combustível.

  32. Renting • A empresa de Renting propôs 0.25€/km com um mínimo de 1000km/mês. Traduz-se num pagamento fixo de 250€/mês por carro No total, a empresa paga 12500€/mês, sem risco de despesas não previstas

  33. Renting • A empresa pretende avaliar os custos de ter uma frota própria. • Recolheu informação junto de peritos que responderam à questão “o preço de um veículo com 10 anos em bom estado estará entre A e B” Valor médio =(A+B)/2 Desv. padrão =(B-A)/2.

  34. Renting • Preço do veículo = N(5000; 1500)€ • Taxa de juro = N(0.08; 0.02)/ano • Consumo de gasolina = N(6; 1)l/100km • Preços de gasolina = N(1.60; 0.15)€/l • Manut. = 15€/mês + N(1;0.25)€/100km • Seguro = N(600; 100)€/ano • Portagens = N(0.03; 0.01)€/km • Kms percorridos = N(1250; 250)km/mês • Custo de Admin. = N(20; 6.67)€/mês

  35. Renting • As variáveis não estão correlacionadas. • Vou usar o Método de Monte Carlo para calcular o custo total dos 50 veículos para poder comparar com a proposta de Renting • Extraí uma variável de cada vez com a ferramenta Data Analysis + Random Number Generator (10000 valores)

  36. Renting

  37. Renting

  38. Renting • L4 =(1+C4)^(1/12)-1 • M4: =B4*L4/(1-(1+L4)^-60) • N4: = M4+(D4*E4*J4/100)+15+F4*J4/100+G4/12+H4 + I4*J4 • O4: =N4/J4 • P4. =N4-MAX(J4-1000;0)*$M$1 • M1: =AVERAGE(O4:O10003) • M2: =STDEV(O4:O10003) • O1: =AVERAGE(P4:P10003)*50 • O2: =STDEV(P4:P10003)*50

  39. Renting • Para efeito de comparação, considerou-se que o custo da frota se gerida internamente ficará nos 15000€/mês, 0.32€/km (próximo do custo médio mais meio desvio padrão). • Optou-se pela proposta de Renting

  40. Informação dos peritos

  41. Informação dos peritos • Pretendemos recolher informação junto de peritos sobre o valor médio e o desvio padrão de uma determinada variável • Vou ter que agregar a informação • É um problema estatístico (bayesiano).

  42. Informação dos peritos • Uma hipótese é imaginar que cada opinião é uma amostra de uma população que desconhecida. • Vamos refazer a população juntando as amostras.

  43. Informação dos peritos • Ex.5: Tenho informação de 5 peritos sobre uma determinada variável A-> entre 85 e 110 (credibilidade = 2) B-> entre 100 e 135 (credibilidade = 2) C-> entre 90 e 115 (credibilidade = 1) D-> entre 95 e 130 (credibilidade = 1) E -> entre 80 e 100 (credibilidade = 3) F -> entre 85 e 115 (credibilidade = 3)

  44. Informação dos peritos • Vou considerar que os limites traduzem o valor médio e o desvio padrão • A-> entre 85 e 110 • Valor médio = (110+85)/2 = 97,5 • Desvio padrão = (110-85)/2 = 12,5 • Vou considerar, sem perda, a distribuição normal

  45. Informação dos peritos • Agora, lanço no Excel amostras com dimensão proporcional à credibilidade do perito A-> 200; B-> 200 C-> 100; D-> 100 E -> 300; F -> 300

  46. Informação dos peritos

  47. Informação dos peritos • É um resultado semelhante a considerar as médias ponderadas dos valores • Inferior de 87,5 e superior de 115 • Torna aceitável esta conta simples • Extrai os números aleatórios com o Data Analysis + Random Nunber Generator • Com as sementes 1, 2, 3, 4, 5 e 6, respectivamente (para poderem replicar os resultados).

  48. Instrumentos derivados

  49. Instrumentos derivados • Têm por base um instrumento financeiro • Um qualquer activo (e.g., obrigação, acção ou crédito) • E serão “activados” por • vontade de uma das partes (o “comprador”). • Uma condição, e.g., o rating da empresa desce abaixo de determinado nível

  50. Instrumentos derivados • Quem compra a opção passa a poder exercer um direito • De compra a um determinado preço • De venda a um determinado preço • De prologar o contracto por determinado período (jogadores de futebol)

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