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METAFÍSICA PARTE 2

METAFÍSICA PARTE 2. FILOSOFIA MODERNA. • Séculos XVII e XVIII • Rompem ∟ platonismo ∟ aristotelismo ∟ neoplatonismo ∟ pensamento religioso • Pensamento ∟ racionalismo ∟ antropocentrismo ∟ mundo greco-romano. QUESTÃO DO MÉTODO. • Evitar o erro

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METAFÍSICA PARTE 2

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  1. METAFÍSICAPARTE 2

  2. FILOSOFIA MODERNA • Séculos XVII e XVIII • Rompem ∟ platonismo ∟ aristotelismo ∟ neoplatonismo ∟ pensamento religioso • Pensamento ∟ racionalismo ∟ antropocentrismo ∟ mundo greco-romano

  3. QUESTÃO DO MÉTODO • Evitar o erro • Até então a realidade do objeto e da capacidade humana de conhecer não eram questionadas • Novas perguntas e indagações ∟ consciência da consciência ∟ nós podemos conhecer esse objeto? • Volta-se para o sujeito que conhece!

  4. FILOSOFIA MODERNA • Nova metafísica ∟ a realidade em si existe e pode ser conhecida ∟ ser fica de lado agora, partem para o conhecer ∟ ideais e conceitos são um conhecimento verdadeiro da realidade ∟ verdade é a correspondência entre o intelecto e a realidade ∟ Deus criou tudo e garante a existência da realidade ∟ a intelectualidade humana (criada por Deus) pode conhecer as coisas ∟ antropocentrismo X teologia

  5. FUNDAMENTOS DA RACIONALIDADE • “Vivo em sonho ou realidade?” ∟ René Descartes → filosofia moderna ∟ “argumento do sonho” ∟ vivemos um sonho? ∟ “Gênio maligno” → Matrix controladora do sonho → realidade/ilusão ∟ apenassentidoshumanos (conhecimentosensível) ∟ visão, audição, olfato, tato e paladar ∟ conhecimentoverdadeiro???!!! ∟ ex: miragens, falsos sons, odoresestranhos doençaspsicossomáticas

  6. FUNDAMENTOS DA RACIONALIDADE • Razão ∟ fundamenta o conhecimento verdadeiro ∟ método para conduzir à verdade ∟ método conduz cadeias de razões ∟ uma dedução conduz à outra ∟ filosofia racionalista ∟ dúvida → ato de pensar (eu penso) → raciocínio (ato pessoal) → “dúvida metódica” ∟ duvida dos argumentos, senso comum, da realidade ∟ dúvida impele a indagar se resta algo dubitável → “Penso, logo existo” ∟ única garantia que nos mostra o agora como real

  7. DEUS • Deus existe de fato? • Infinitude repousa na ideia de um ser perfeito • Mas se somo imperfeitos e finitos, como obter o pensamento de perfeição? ∟ se concebemos a ideia de perfeição e infinitude ∟ Deus existe! ∟ Ele nos deu essa capacidade! • Deus existe e garante a existência de pensamentos por ideias claras ∟ essas ideias então são reais! ∟ consequentemente, o mundo existe! ∟ meu corpo existe!

  8. FRANCIS BACON • Empirismo famoso na Inglaterra ∟ comprovação pela experiência ∟ fato comprovado ∟ saber instrumental • Filosofia medieval ∟ só contemplação e desinteressada • Filosofia grega ∟ tarelam demais, mas ineficazes em geral ∟ sabedoria de palavras e não de obras

  9. DIFICULDADE DA APREENSÃO • Ídolos da tribo → estão na natureza humana → preconceitos (comodidade das verdades dadas e não questionadas) X espírito científico (hipóteses são confirmadas pelos fatos) • Ídolos da caverna → em cada pessoa como indivíduo → educação própria → convivência familiar e social → leitura de livros → admiração por outros • Ídolos do mercado → decorrem das relações comerciais → palavras podem distorcer a realidade • Ídolos do teatro → apreensão de diversas filosofias pelo espírito humano

  10. VALORIZAÇÃO • Valorização da experiência prática ∟ busca incansável pela comprovação ∟ “Saber é poder” ∟ controlar a natureza • Ideal baconiano → esperança na ciência e no progresso

  11. JOHN LOCKE • Qual o alcance do conhecimento humano ∟ enfatiza o papel do objeto e não do sujeito (Descartes) • Origem das ideias ∟ sensação → estímulo externo, modificação feita na mente pelos Sentidos → qualidades objetivas (solidez, extensão, movimento, etc) → qualidades subjetivas (cor, som, sabor, etc) ∟ reflexão → experiência interna resultante da experiência externa produzida pelas sensações → ideias simples são combinadas e formam ideias complexas → o conhecimento depende das sensações

  12. DAVID HUME • Sujeito do conhecimento ∟ associa ∟ sensações, percepções e impressões recebidas pelos sentidos e retidos na memória ∟ ideias são hábitos mentais de associação de impressões (início do conhecimento) ∟ filosofia empirista (experiência como gestador do conhecimento)

  13. FILOSOFIA MODERNA • Crítica à metafísica clássica ∟ substância, essência, causa, efeito, matéria, formas ∟ (Deus, mundo, alma, infinito, finito, etc) ∟ não são seres ou entidades reais ou externas independentes do sujeito do conhecimento ∟ mas são nomes gerais com que o sujeito nomeia e associa ∟ metafísica → é alimentada com controvérsias intermináveis → não há nenhuma realidade externa existente por si e por si → criação do sujeito → hábitos mentais → doutrinas filosóficas sem fundamento real → para Hume é impossível de existir

  14. "Entendo pelo termo impressão, portanto, todas as nossas percepções mais vívidas, sempre que ouvimos, ou vemos, ou sentimos, ou amamos, ou odiamos, ou desejamos ou exercemos nossa vontade. E impressões são distintas das idéias, que são as percepções menos vívidas, das quais estamos conscientes quando refletimos sobre quaisquer umas das sensações ou atividades acima mencionadas." (David Hume, Investigação sobre o Entendimento Humano)  Assinale a afirmação que está em conflito com o texto supracitado. (A) Toda impressão é percepção. (B) Toda idéia é percepção. (C) A diferença entre impressão e ideia é de grau.(D) Toda percepção é impressão.(E) Toda sensação é impressão.

  15. ÉPOCA DAS LUZES • Iluminismo ∟ reorganizar o mundo por meio da razão ∟ autoridade e poder da razão sem dependência externa (fé) ∟ soluções para a política, economia, moralidade e religião também ∟ pós – racionalismo e empirismo (grandes avanços científicos) ∟ emancipação humana ∟ contexto das revoluções: industrial e francesa ∟ burguesia livre!

  16. KANT • Immanuel Kant ∟ criticismo → “Qual o verdadeiro valor dos nossos conhecimentos e o que é o conhecimento?” → o que pode ser conhecido → tipo de conhecimento que não tem fundamento ∟ superar a dicotomia racionalismo/empirismo

  17. KANT ∟ agradece ao pensamento de Hume ∟ despertou do “sono dogmático” ∟ razão pode entender a realidade em si ∟ dogmático ∟ aceitar sem crítica e exame as afirmações sobre ideias ∟ Hume despertou a metafísica do sono dogmático ∟ forçou a metafísica a indagar sobre sua própria validade e pretensões ∟ as ideias da razão correspondem à realidade?

  18. CRÍTICA DA RAZÃO PURA • Sensibilidade e Entendimento ∟ conhecimento= aquiloquerecebemos de fora, da experiência (a posteriori) Concorda com os empiristas (matéria do conhecimento) + Aquilo que já existe em nós (a priori) Concorda com os racionalistas (forma do conhecimento) ∟ Matéria e Forma atuamaomesmo tempo ∟ precisamos da experiênciasensível ∟ essetipo de conhecimento é organizado pela sensibilidade e entendimento

  19. CRÍTICA DA RAZÃO PURA Sensibilidade Entendimento Produzir conceitos Capacidade de julgar, de unir as formas a priori. São 12 categorias que são postas pelo sujeito cognoscente. Recepção do exterior Temos a capacidade de perceber as coisas fora de nós no espaço e no tempo (estes não existem enquanto realidade) “Nenhum conhecimento em nós precede a experiência, e todo o conhecimento começa com ela. Mas embora todo o nosso conhecimento comece com a experiência, nem por isso todo ele se origina justamente da experiência. Pois poderia bem acontecer que mesmo o nosso conhecimento de experiência seja um composto daquilo que recebemos por impressões e daquilo que nossa própria faculdade de conhecimento (...) fornece de si mesma. (...) Tais conhecimentos denominam-se a priori e distinguem-se dos empíricos, que possuem suas fontes a posteriori, ou seja, na experiência”.

  20. FILOSOFIA MODERNA • Fenômeno (realidade para nosso entendimento, o que aparece para nós) ∟ percebemos pelos sentidos e pelo entendimento • Nôumeno (realidade em si) → é possível conhecer a coisa em si? → a experiência não dá o conteúdo necessário, mas pode ser pensado, embora não conhecido efetivamente. OBS: A metafísica pretende ser a ciência que conhece as coisas em si, o nôumeno, aquilo que seria dado ao pensamento puro sem nenhuma relação com a experiência. No entanto, só há conhecimento universal e necessário – ciência verdadeira – daquilo que é organizado pelo sujeito do conhecimento (o sujeito transcendental) nas formas do espaço e do tempo e de acordo com os conceitos do entendimento. Se o nôumeno é aquilo que nunca se apresenta à sensibilidade nem ao entendimento, mas é afirmado pelo pensamento puro, não pode ser conhecido. E se o nôumeno é o objeto da metafísica, esta não é um conhecimento possível.

  21. FILOSOFIA MODERNA • Exemplo Deus que é imaterial, infinito, eterno, incausado. Imaterial: não espacial Infinito: não espacial Eterno: não temporal Incausado: sem causa Portanto, acima e fora de toda realidade conhecida, não submetido a nenhuma condição ou incodicionado. Para kant, a metafísica assim não é possível. Outros exemplos são a substância da alma e a finitude ou infinitude do mundo. Não dá pra afirmar ou negar, é um agnoticismo! Não é possível conhecer é diferente do ateísmo (negação da existência de Deus)

  22. FILOSOFIA MODERNA • Qual a metafísica possível? ∟ aquelaqueinvestigaosconceitoscientíficos ∟ espaço, tempo, quantidade, causalidade, substancialidade, universalidade, etc. ∟ que tem possibilidades de conhecimentohumano ∟ as condiçõesuniversais e necessárias da objetividadeemgeral ∟ não o Serenquantoser, nem alma, substânciainfinita ∟ é o conhecimento do conhecimentohumano e a experiênciahumana ∟ a ação moral e éticacomoaçãohumana → liberdade

  23. (UEL – 2010) Leia o texto a seguir: O principal argumento humeano contra a explicação da inferência causal pela razão era que este tipo de inferência dependia da repetição, e que a faculdade chamada “razão” padecia daquilo que se pode chamar uma certa “insensibilidade à repetição”, ou seja, uma certa indiferença perante a experiência repetida. Em completo contraste com isso, o princípio defendido por nosso filósofo, um princípio para designar o qual propôs os nomes de “costume ou hábito”, foi concebido como uma disposição humana caracterizada pela sensibilidade à repetição, podendo assim ser considerado um princípio adequado à explicação dos raciocínios derivados de experiências repetidas. (MONTEIRO, J. P. Novos Estudos Humeanos. São Paulo: Discurso Editorial, 2003, p. 41) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o empirismo, é correto afirmar que Hume a) atribui importância à experiência como fundamento do conhecimento dedutivo obtido a partir da inferência das relações causais na natureza. b) corrobora a afirmação de que a experiência é insuficiente sem o uso e a intervenção da razão na demonstração do nexo causal existente entre os fenômenos naturais. c) confere exclusividade à matemática como condição de fundamentação do conhecimento acerca dos fenômenos naturais, pois, empiricamente, constata que a natureza está escrita em caracteres matemáticos. d) demonstra que as relações causais obtidas pela experiência representam um conhecimento guiado por hábitos e costumes e, sobretudo, pela crença de que tais relações serão igualmente mantidas no futuro. e) evidencia a importância do racionalismo, sobretudo as ideias inatas que atestam o nexo causal dos fenômenos naturais descobertos pela experiência.

  24. (UEL – 2010) Nos Princípios Matemáticos de Filosofia Natural, Newton afirmara que as leis do movimento, assim como a própria lei da gravitação universal, tomadas por ele como proposições particulares, haviam sido “inferidas dos fenômenos, e depois tornadas gerais pela indução”. Kant atribui a estas proposições particulares, enquanto juízos sintéticos, o caráter de leis a priori da natureza. Entretanto, ele recusa esta dedução exclusiva das leis da natureza e consequente generalização a partir dos fenômenos. Destarte, para enfrentar o problema sobre a impossibilidade de derivar da experiência juízos necessários e universais, um dos esforços mais significativosde Kant dirige-se ao esclarecimento das condições de possibilidade dos juízos sintéticos a priori. Com base no enunciado e nos conhecimentos acerca da teoria do conhecimento de Kant, é correto afirmar: a) A validade objetiva dos juízos sintéticos a priori depende da estrutura universal e necessária da razão e não da variabilidade individual das experiências. b) Os juízos sintéticos a priori enunciam as conexões universais e necessárias entre causas e efeitos dos fenômenos por meio de hábitos psíquicos associativos. c) O sujeito do conhecimento é capaz de enunciar objetivamente a realidade em si das coisas por meio dos juízos sintéticos a priori. d) Nos juízos sintéticos a priori, de natureza empírica, o predicado nada mais é do que a explicitação do que já esteja pensado realmente no conceito do sujeito. e) A possibilidade dos juízos sintéticos a priori nas proposições empíricas fundamenta-se na determinação da percepção imediata e espontânea do objeto sobre a razão.

  25. FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA • Edmund Husserl ∟ início do XX ∟ nova abordagem do conhecimento ∟ fenomenologia

  26. FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA • Fenomenologia ∟ distinção e separação entre psicologia e filosofia ∟ contexto → afirmação da psicologia e substituição da filosofia ∟ Husserl ∟ psicologia é uma ciência e estuda o observável ∟ comportamentos, sensações, lembranças, percepções, etc. ∟ filosofia estuda os fundamentos (não são observáveis) dos fatos ∟ o que é a percepção, sensação, o físico, o psíquico ∟ essências

  27. FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA • Fenomenologia ∟ privilegia o sujeito do conhecimento ∟ essências são produzidas pela consciência ∟ consciência → conjunto de fatos externos ou internos observáveis e explicados casualmente → sujeito do conhecimento ∟ consciência é pura atividade ∟ dá sentido ao mundo ∟ não é uma substância, mas ação que visa os objetos como significações ∟ ato intencional

  28. FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA • Fenomenologia ∟ ampliação/renovação do conceito de fenômeno ∟ para Kant → fenômeno é o conhecível pelo sujeito do conhecimento ∟ através de estruturas cognitivas a priori ∟ para Hegel → tudo aparece por causa da consciência → a consciência mostra-se a si mesma no conhecimento → a consciência é um fenômeno → criador do termo fenomenologia

  29. FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA • Para Husserl ∟critica Kant → tudo é fenônemo → fenômeno é a presença real de coisas reais diante da consciência → não existe o nôumeno → a coisa em si incognoscível ∟ critica Hegel → a consciência possui uma essência diferente das essências dos fenômenos → consciência doa sentido (significação) às coisas → fenômeno → é a essência → significação do sere da ideia → filosofia estuda a descrição da essência da consciência e a essência das coisas

  30. (Uem 2010) A filosofia de método fenomenológico foi criada na Alemanha pelo matemático e filósofo Edmund Husserl. A fenomenologia como teoria do conhecimento contesta tanto o empirismo quanto o idealismo. Para a fenomenologia, o empirismo conduz ao ceticismo, e o idealismo reduz o conhecimento a uma atividade puramente psicológica. Sobre a fenomenologia, assinale o que for correto.  01) Para a fenomenologia, só podemos alcançar a verdade reproduzindo, pelas experiências realizadas nos laboratórios, os fenômenos que observamos na natureza.  02) Edmund Husserl buscou nos Cursos de filosofia positiva, de August Comte, os princípios que irão fundamentar um método seguro para alcançar a verdade científica.  04) Da mesma maneira que Platão, a fenomenologia considera que o mundo sensível apresenta-se sob o engano da aparência. A verdade deve ser procurada no mundo inteligível das ideias.  08) A fenomenologia considera que a consciência é intencionalidade, ou seja, a consciência é sempre consciência de alguma coisa. Por isso, a fenomenologia não busca explicar a consciência, mas descrevê-la no ato do conhecimento. É a partir da intencionalidade da consciência que devemos entender como se produz o conhecimento.  16) O filósofo francês Jean-Paul Sartre encontrou na fenomenologia os fundamentos para elaborar a filosofia existencialista e sua concepção de liberdade.

  31. (Unicentro 2010) Qual o postulado básico da fenomenologia?  a) A fenomenologia afirma que o conhecimento não passa de uma interpretação da realidade, isto é, de uma atribuição de sentidos determinada por uma escala ontológica de valores, constituindo-se, portanto, numa metafísica dos costumes.  b) Em nome da verdade subjetiva, a fenomenologia recusa o projeto da filosofia moderna, recusando o pensamento analítico. Seu postulado básico afirma que o real deixa de ser racional.  c) A fenomenologia procede por decomposição, enumeração e categorização dos objetos, fragmentando-os. Seu postulado básico é estabelecer a dicotomia entre razão e experiência.  d) A fenomenologia pretende realizar a superação da dicotomia razão-experiência no processo do conhecimento, afirmando que toda consciência é intencional, ou seja, o objeto só existe para um sujeito que lhe dá significado. e) O postulado básico da fenomenologia é a metafísica fenomenológica, isto é, voltada para o reconhecimento do ser em si dos fenômenos, portanto, vinculada a uma noção de ser abstrata e a uma consciência transcendental. 

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