1 / 59

Transtornos Orgânicos e Alimentares

Transtornos Orgânicos e Alimentares. FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS VI semestre de Enfermagem Matutino 2011.2. Disciplina: Saúde mental Docente: Eliane Velame Transtornos mentais Orgânicos e Alimentares. Discentes Anselmo Nolasco Helena Rafaela Rocha Márcia Rogéria

esma
Télécharger la présentation

Transtornos Orgânicos e Alimentares

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Transtornos Orgânicos e Alimentares FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS VI semestre de Enfermagem Matutino 2011.2

  2. Disciplina: Saúde mentalDocente: Eliane VelameTranstornos mentais Orgânicos e Alimentares Discentes Anselmo Nolasco Helena Rafaela Rocha Márcia Rogéria Maria do Carmo Barbosa Mirian Martins Norma Lúcia Pereira Ricardo Carvalho Sonia Novais Vinícius Flores

  3. DSM-IV – publicado em 1994, vigora nos EUA. Na Europa, utiliza-se a décima revisão da Classificação Internacional de Doenças – a CID-10. Segundo Kaplan, todas as categorias usadas no DSM-IV se encontram na CID-10, mas nem todas as categorias da CID-10 estão no DSM-IV; contudo, as diferenças são pouco expressivas. Mudança realmente maior ocorreu na passagem da CID-9 para a CID-10 – com o abandono de certos termos e distinções tradicionais na clínica psiquiátrica, como neuroses e psicoses.

  4. QUADROS PSIQUIÁTRICOS ORGÂNICOS • CID-10 • F.00 – F.09 • Principal característica clínica: • Prejuízo primariamente cognitivo (de inteligência e memória e/ou nível de consciência), derivado de causa orgânica constatável.

  5. Formas principais • Demências. • Delirium.

  6. Transtornos mentais Orgânicos • F00 a F03 (demências) • F00: Demência na doença de Alzheimer • F00.0 • F00.1 • F00.2 • F00.9 • F01: Demência vascular • F01.0 • F01.1 • F01.2 • F01.3

  7. F01.8 • F01.9 • F02: Demência em outras doenças classificadas em outra parte. • F02.0 • F02.1 • F02.3 • F02.4

  8. F02.8 • Demência (na) (no) (nos) • Deficiência de: • Niacina [pelagra] • Vit. B12 • Degeneração hepatolenticular • Epilepsia • Esclerose múltipla • Hipercalcemia • Hipotireoidismo adquirido • Intoxicações • Lipidose cerebral • Lupus Eritematoso Sistêmico • Neurossífilis • Poliarterite nodosa • Tripanossomíase

  9. F03: Demência não especificada • Demência: • degenerativa primária SOE • pré-senil SOE • senil: • SOE • forma depressiva ou paranóide SOE • Psicose: • pré-senil SOE • senil SOE

  10. F04 Síndrome amnésica orgânica não induzida pelo álcool ou por outras substâncias psicoativas. • F05 Delirium não induzido pelo álcool ou por outras substâncias psicoativas. • Inclui: • estado confusional (não-alcoólico) • psicose infecciosa • reação orgânica • síndrome: • Cerebral • Psicoorgânica

  11. F05.0 • F05.1 • F05.8 • F05.9 • F06: Outros transtornos mentais devidos a lesão e disfunção cerebral e a doença física • F06.0 • F06.1 • F06.2 • F06.3 • F06.4 • F06.5 • F06.6 • F06.7 • F06.8 • F06.9

  12. F07: Transtornos de personalidade e do comportamento devidos a doença, a lesão e a disfunção cerebral • F07.0 • F07.1 • F07.2 • F07.8 • F07.9 • F09: Transtorno mental orgânico ou sintomático não especificado. • Psicose: • orgânica SOE • sintomática SOE

  13. Delirium • Os delirium são também chamados de estados confusionais, porque as alterações do nível de consciência constituem um quadro de confusão mental. (Secretaria do estado de Minas,2006) • Muito frequentes são os delirium relacionados à ingestão abusiva ou abstinência de drogas psicoativas; • Seus sintomas estão relacionados a uma diminuição da acetilcolina, principalmente na formação reticular. • Pode-se constatar uma lentificação no eletroencefalograma. • Os delirium costumam ter início súbito e curso breve e flutuante, com melhoras e pioras ao longo do dia. • São frequentes as perturbações no ritmo do sono.

  14. Demências • Diferentemente dos delirium, as demências são quadros caracterizados por um prejuízo progressivo da inteligência ou da capacidade intelectual, relacionado à perda também progressiva da memória. (Secretaria do estado de Minas,2006) • Envolvem sempre alterações neuroanatômicas do Sistema Nervoso Central: atrofia difusa do cérebro, perda neuronal no córtex, e outras ainda. Algumas formas de demência, como a doença de Alzheimer, apresentam lesões cerebrais características, como as placas amilóides.

  15. Costumam manifestar-se, em pessoas idosas. Alzheimer é a causa mais comum de demência: 50 a 60% dos casos; demências vasculares, com 10 a 20% dos casos; outras causas, como as doenças neurodegenerativas (de Pick, de Parkinson, de Hutington), ou as massas intracranianas (tumores, abscessos), traumatismos crânio-encefálicos, respondem pelo restante. É importante lembrar que a AIDS pode causar quadros demenciais.

  16. QUADRO DIFERENCIAL ENTRE DELIRIUM E DEMÊNCIA Fonte: Manual- programa saúde em casa- saúde mental -1ª edição, secretaria do estado de Minas Gerais, Belo horizonte, 2006, pág. 113.

  17. Transtornos alimentares

  18. Transtornos alimentares • Os Transtornos Alimentares são definidos como desvios do comportamento alimentar que podem levar ao emagrecimento extremo (caquexia) ou à obesidade, entre outros problemas físicos e incapacidades. (Ballone, GJ2007)

  19. Transtornos alimentares • Geralmente apresentam as suas primeiras manifestações na infância e na adolescência. • Podemos dividir as alterações do comportamento alimentar neste período em dois grupos. • Os transtornos alimentares mais precoces • Os transtornos alimentares mais tardios

  20. Os mais precoces • Aqueles transtornos que ocorrem precocemente na infância e que representam alterações da relação da criança com a alimentação. Estas condições parecem não estar associadas a uma preocupação excessiva com o peso e/ou a forma corporal, mas podem interferir com o desenvolvimento infantil. (José C. Apolinário, Angélica M. Claudino, 2000)

  21. Os mais precoces • Transtorno alimentar da primeira infância; • Pica; • Transtorno de Ruminação.

  22. Os mais tardios • O segundo grupo de transtornos tem o seu aparecimento mais tardio e é constituído pelos transtornos alimentares propriamente ditos: • Anorexia Nervosa • Bulimia Nervosa (José C. Apolinário, Angélica M. Claudino, 2000)

  23. Anorexia Nervosa (DSM-IV 307.1) • A Anorexia Nervosa é um transtorno emocional que consiste numa perda de peso derivada e num intenso temor da obesidade. Esses sentimentos têm como consequência uma série de condutas anômalas. A Anorexia Nervosa acomete preferentemente a mulheres jovens entre 14 e 18 anos. (Ballone, GJ 2007) • Apesar de cerca de 45% das crianças de ambos os sexos em idade escolar quererem ser mais magras e 37% tentarem perder peso, somente uma pequena proporção delas desenvolvem um transtorno alimentar. (José C. Apolinário, Angélica M. Claudino, 2000)

  24. Anorexia Nervosa • Sintomas • Medo intenso de ganhar peso; • Pouca ingestão de alimentos; • Distorção da imagem corporal; • Sentimento de depreciação por ter comido; • Hiperatividade; (exercício físico); • Amenorreia; • Extrema sensibilidade ao frio; • Mudanças do caráter.

  25. Anorexia Nervosa O modelo etiológico mais aceito atualmente para explicar a gênese e a manutenção dos transtornos alimentares é o modelo multifatorial que baseia-se na hipótese de que vários fatores biológicos, psicológicos e sociais estejam envolvidos, interrelacionando-se.(José C. Apolinário, Angélica M. Claudino, 2000)

  26. Entre os fatores predisponentes, destacam-se a história de transtorno alimentar e (ou) transtorno do humor na família, os padrões de interação presentes no ambiente familiar, o contexto sociocultural, caracterizado pela extrema valorização do corpo magro, disfunções no metabolismo das monoaminas centrais e traços de personalidade. A dieta é o comportamento precursor que geralmente antecede a instalação de um transtorno alimentar. Contudo, a presença isolada da dieta não é suficiente para desencadear o transtorno alimentar, tornando-se necessária uma interação entre os fatores de risco e outros eventos precipitantes. Por último, o curso transitório ou crônico de um transtorno alimentar está relacionado à persistência de distorções cognitivas, à ocorrência de eventos vitais significativos e a alterações secundárias ao estado de desnutrição.( Christina M Morgan, Ilka Ramalho Vecchiatti e André BrookingNegrão, 2002)

  27. Anorexia Nervosa • Possíveis fatores desencadeantes • Fatores gerais para os transtornos psiquiátricos; • Influência da “cultura do corpo”; • Determinadas profissões;

  28. Anorexia Nervosa • Evolução da Doença • Inicia geralmente na infância ou na adolescência; • Restrição dietética progressiva com a eliminação de alimentos considerados “engordantes”; • Os pacientes passam a se sentir obesos; • Passam a viver exclusivamente em função da forma corporal; • Gradativo isolamento social; • Perda de peso progressiva e continuada

  29. Anorexia Nervosa • Tipos (DSM-IV 307.1) • Tipo Restritivo: • Tipo Compulsão Periódica/Purgativo:

  30. Anorexia Nervosa • Critérios Diagnósticos (DSM-IV 307.1) • A. Recusa a manter o peso corporal em um nível igual ou acima do mínimo normal adequado à idade e à altura (p. ex., perda de peso levando à manutenção do peso corporal abaixo de 85% do esperado; ou incapacidade de atingir o peso esperado durante o período de crescimento, levando a um peso corporal menor que 85% do esperado).

  31. Anorexia Nervosa • Critérios Diagnósticos (DSM-IV 307.1) • B. Medo intenso de ganhar peso ou de engordar, mesmo estando com peso abaixo do normal. • C. Perturbação no modo de vivenciar o peso ou a forma do corpo, influência indevida do peso ou da forma do corpo sobre a auto-avaliação, ou negação do baixo peso corporal atual.

  32. Anorexia Nervosa • Critérios Diagnósticos (DSM-IV 307.1) • D. Nas mulheres pós-menarca, amenorréia, isto é, ausência de pelo menos três ciclos menstruais consecutivos. (Considera-se que uma mulher tem amenorréia se seus períodos ocorrem apenas após a administração de hormônio, p. ex., estrógeno).

  33. Anorexia Nervosa • Complicações • Anemia; • Alterações endócrinas; • Osteoporose; • alterações hidroeletrolíticas (especialmente hipocalcemia, que pode levar a arritmia cardíaca e morte súbita); • Dentre outras

  34. Anorexia Nervosa • Diagnóstico Diferencial • Deve ser feito tanto com doenças físicas como psiquiátricas que podem cursar com anorexia e emagrecimento. • Bulimia Nervosa

  35. Anorexia Nervosa • Devido a sua etiologia multifatorial, a AN é considerada uma condição de difícil tratamento. A integração das abordagens médica, psicológica e nutricional é a base da terapêutica. A constituição de uma equipe multiprofissional é fundamental para o sucesso terapêutico e os profissionais envolvidos devem trabalhar de forma integrada. (José C. Apolinário, Angélica M. Claudino, 2000)

  36. Anorexia Nervosa • Tratamento • A internação hospitalar deve ser considerada para as pacientes com peso corporal abaixo de 75% do mínimo ideal; • O tratamento ambulatorial deve ser indicado quando a paciente tem um bom suporte social;

  37. Anorexia Nervosa • Tratamento • Apesar de não existir um agente farmacológico específico, vários medicamentos têm se mostrado úteis. • antidepressivos ou ansiolíticos pode ser adequado em pacientes que desenvolvem uma comorbidade psiquiátrica associada; • Os agentes inibidores da recaptação da serotonina (ISRS) parecem mais seguros; • A fluoxetina poderia auxiliar na manutenção do peso pós-internação em alguns pacientes; • A psicoterapia em suas diversas modalidades (cognitivo-comportamental, interpessoal e a terapia de família) ainda é um dos pilares centrais do tratamento.

  38. Bulimia Nervosa (DSM-IV 307.51) • A Bulimia Nervosa é um transtorno mental que se caracteriza por episódios repetidos de ingestão excessiva de alimentos num curto espaço de tempo (as crises bulímicas), seguido por uma preocupação exagerada sobre o controle do peso corporal, preocupação esta que leva a pessoa a adotar condutas inadequadas e perigosas para sua saúde. (Ballone, GJ, 2007)

  39. Bulimia Nervosa (DSM-IV 307.51) • Écaracterístico das mulheres jovens e adolescentes, com prevalência de 1,1% a 4,2% neste grupo. • O episódio de compulsão alimentar é o sintoma principal e costuma surgir no decorrer de uma dieta para emagrecer.

  40. Bulimia Nervosa • Sintomas • Comer compulsivamente; • Preocupação constante em torno da comida e do peso; • Condutas inapropriadas para compensar a ingestão excessiva; • Erosão do esmalte dentário; • Mudanças no estado emocional.

  41. Bulimia Nervosa • Evolução da Doença • Costuma surgir no decorrer de uma dieta para emagrecer; • No inicio pode-se achar relacionado à fome; • Instalação do ciclo compulsão alimentar-purgação; • Sentimentos negativos; • Sensação de falta de controle com o próprio comportamento; • Indução de Vômito;

  42. Bulimia Nervosa • Tipos • Tipo Purgativo; • Tipo Não-Purgativo

  43. Bulimia Nervosa • Critérios Diagnósticos (DSM-IV 307.51) • A. Crises bulímicas recorrentes. Uma crise bulímica é caracterizada por ambos os seguintes aspectos: • (1) ingestão, em um período limitado de tempo de uma quantidade de alimentos definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria durante um período similar e sob circunstâncias similares. • (2) Um sentimento de falta de controle sobre o comportamento alimentar durante o episódio.

  44. Bulimia Nervosa • Critérios Diagnósticos (DSM-IV 307.51) • B. Comportamento compensatório inadequado e recorrente, com o fim de prevenir o aumento de peso, como indução de vômito, uso indevido de laxantes, diuréticos, enemas ou outros medicamentos, jejuns ou exercícios excessivos. • C. A crise bulímica e os comportamentos compensatórios inadequados ocorrem, em média, pelo menos duas vezes por semana, por 3 meses.

  45. Bulimia Nervosa • Critérios Diagnósticos (DSM-IV 307.51) • D. A auto-imagem é indevidamente influenciada pela forma e pelo peso do corpo. • E. O distúrbio não ocorre exclusivamente durante episódios de Anorexia Nervosa.

  46. Bulimia Nervosa • Complicações • As complicações clínicas são decorrentes principalmente das manobras compensatórias para perda de peso: • Erosão dos dentes; • Alargamento das parótidas; • Esofagites; • Hipopotassemia; • Alterações cardiovasculares.

  47. Bulimia Nervosa • Diagnóstico Diferencial • Anorexia Nervosa do tipo purgativo

  48. Bulimia Nervosa • Tratamento • O tratamento da BN deve ser conduzido por uma equipe multiprofissional; • A necessidade de internação hospitalar está relacionada com a presença de complicações médico-psiquiátricas, de ciclos incoercíveis de compulsão alimentar-vômitos, de abuso de laxativos e/ou outras drogas e de outros comportamentos de risco.

  49. Bulimia Nervosa • Tratamento • Psicoterapia cognitivo-comportamental, o aconselhamento nutricional e o uso de psicofármacos, o que pode conduzir a uma melhora das pacientes. • Os estudos utilizando a fluoxetina no controle dos episódios de compulsão alimentar têm gerado um grande entusiasmo em relação à eficácia destes agentes no tratamento da BN (José Carlos Appolinárioe Angélica M Claudino, 2000)

  50. Outros Transtornos Alimentares • O transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP);

More Related