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Bárbara RochA Juliete Esdras Rejane Silva Talita Menezes

FACULDADE DOM PEDRO II CURSO DE BACHARELADO SERVIÇO SOCIAL. Bárbara RochA Juliete Esdras Rejane Silva Talita Menezes. BEBEL JULY DIRETORIA RÊ TALY. Ditadura é Serviço Social.

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Bárbara RochA Juliete Esdras Rejane Silva Talita Menezes

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Presentation Transcript


  1. FACULDADE DOM PEDRO IICURSO DE BACHARELADO SERVIÇO SOCIAL Bárbara RochAJuliete EsdrasRejane Silva Talita Menezes

  2. BEBELJULYDIRETORIARÊ TALY

  3. Ditadura é Serviço Social

  4. A autocracia burguesa e o serviço social • Tudo indica nesse contexto do regime ditatorial um componente que atendia a duas necessidades distintas: a de preservar os traços mais subalternos do exercício profissional, de forma a continuar contando com um firme extrato de executores de políticas sociais localizada bastante dócil e , ao mesmo e os objetivos que estavam alocados ás estruturas organizacional - institucionais em que inseriam tradicionalmente os assistentes sociais.

  5. A autocracia burguesa e o serviço social (cont.) • Na prática profissionais, o processo da modernização conservadora, tomando globalmente, engendrou um mercado nacional de trabalho consolidado para os assistentes sociais. O desenvolvimento das forças produtivas, na moldura sociopolíticas peculiar da autocracia burguesa, saturou o espaço social brasileiro com todas as refrações da questão social hipertrofiadas e com a sua administração crescentemente centralizada pelas políticas sociais do Estado Ditatorial.

  6. A autocracia burguesa e o serviço social (cont.) • A consolidação do mercado nacional de trabalho para os assistentes sociais como variável das modificações ocorridas durante o ciclo autocrático burguês, não derivou apenas da reorganização do estado que , ao tudo indica, permaneceu e matem-se ainda hoje o principal empregador desses profissionais.

  7. A autocracia burguesa e o serviço social (cont.) • Este mercado colocou para o serviço social dada a sua contextualidade sociopolítica, um novo padrão de exigência para o seu desempenho profissional quer nas agencias estatais, quer nos espaços privados recém-abertos. Ainda que nos pareça correto mencionar a imersão de uma nova modalidade de inserção dos assistentes sociais nas estruturais organizacionais, o fato expressivo deste processo de configuração/consolidação do mercado nacional de trabalho, resultantes estão longe de se reduzir a uma oferta de empregos antes ignorada ou á sua extensão a todo território do país.

  8. A autocracia burguesa e o serviço social (cont.) • Mesmo com as praticas profissionais não tenha sido deslocado da execução terminal de políticas sociais setoriais, o enquadramento de assistentes sociais em estruturas organizacionais mais complexas e com interconexões múltiplas e polifacetadas no marco da burocratização própria a elas, alterou em escala significativa o relacionamento dos profissionais com a instancias hierárquicas a que se prendiam, com a fontes dos seus recursos, com os outros profissionais com que concorriam com a clientela.

  9. A autocracia burguesa e o serviço social (cont.) • No plano especifico do perfil da formação profissional, o impacto operado pelo progresso na universidade foi multifacetado e contraditório.De um lado, propiciou institucionalmente a interação das preocupações técnico-pofissionais com as disciplinas vinculadas ás ciências sociais;è então que a formação recebe de fato o influxo da sociologia,da psicologia social e da antropologia.È absolutamente inegável o aspecto positivo daí decorrente principalmente se leva em conta o fato reconhecido da ausência de fortes tradições intelectuais e de investigação na formação profissional.

  10. A autocracia burguesa e o serviço social (cont.) • Ele imbrica a formação com as demandas do mercado nacional de trabalho constituído e consolidado no processo da autocracia burguesa: passa a oferecer aquele um profissional “moderno”, cuja legitimação advém menos de uma auto representação humanista abstrata que de uma fundamentação teórico-técnico do seu exercício como assistente social. A modernização conservadora revela-se inteiramente neste domínio: redefine-se a base da legitimidade profissional ao se referirem as exigências do mercado de trabalho e o quadro da formação para ele.

  11. O Processo de renovação do Serviço Social • O Serviço Social com que se depara o observador contemporâneo configura-se com propostas teórica- metodológicas com marcas das fraturas ideológicas, projetos profissionais em confronto, concepções interventivas diversas praticas múltiplas proposições de formação alternativas sobre o patamar de uma categoria profissional com formas de organização antes desconhecidas e o pano de fundo de uma discussão teórica e ideológicas ponderável também inédita.

  12. O Processo de renovação do Serviço Social (cont.) • Nesse contexto é correto afirmar que instaurando condições para uma renovação do serviço social de acordo com as suas necessidades e interesses, a autocracia burguesa criou um espaço onde se inscrevia a possibilidade de se gestarem alternativas ás práticas e ás concepções profissionais que ela demandava.

  13. Traços do processo de renovação do Serviço Social. • Através da renovação com um conjunto de características novas , no marco da autocracia burguesa, o Serviço Social articulou, á base do rearranjo de suas tradições e do pensamento social contemporâneo , procurando investir-se como instituição de natureza profissional dotada de legitimação prática , através de respostas a demanda sociais e da sua sistematização, mediante a remissão as teorias e disciplinas sociais.

  14. Traços do processo de renovação do Serviço Social. (cont.) • Tratando assim como , um processo global que envolve a profissão como um todo. • A renovação implica a construção de um pluralismo profissional , radicado nos procedimentos diferentes que embasam a legitimação pratica e a validação teórica, bem como as matrizes teóricas a que elas se prendem.

  15. Traços do processo de renovação do Serviço Social. (cont.) • É próprio do processo de renovação a coexistência de legitimação pratica e de validação teórica quando a profissão busca definir-se como instituição. • A renovação do Serviço Social aparece, sob todos os aspectos , como um avanço.

  16. Traços do processo de renovação do Serviço Social. (cont.) • Temos alguns aspectos que sinalizam bem esse processo de renovação: • A instauração do pluralismo teórico , ideológico e político no marco profissional, deslocando uma sólida tradição de monolitismo ideal. • A crescente diferenciação das concepções profissionais (natureza, objetos e praticas do Serviço Social), derivada do recurso diversificado a matrizes teórico – metodológicas alternativas, rompendo com o viés de que a profissionalidade implicaria uma homogeneidade (identidade) de visões e de praticas.

  17. A erosão do Serviço Social “tradicional” no Brasil. • No final dos anos 50, colocava-se a demanda de intervenção sobre a “questão social”, onde mostrava claramente, as praticas profissionais que os assistentes sociais brasileiros aplicavam, basicamente concretizadas nos “processos” das abordagens individual e grupal.

  18. A erosão do Serviço Social “tradicional” no Brasil. (cont.) • Possuem três elementos que podem detectar claramente a erosão do Serviço Social “tradicional”: • O reconhecimento de que a profissão atende as solicitações de uma sociedade em mudança e em crescimento.

  19. A erosão do Serviço Social “tradicional” no Brasil. (cont.) • O aperfeiçoamento conceitual do Serviço Social de elevar o padrão técnico , cientifico e cultural dos profissionais desse campo de atividade. • A reivindicação de funções não apenas executivas na programação e implementação de projetos de desenvolvimento . • Esses 3 elementos deixa nítido a insuficiência da formação profissional e a subalternidade executiva.

  20. A erosão do Serviço Social “tradicional” no Brasil. (cont.) • Não é constatada ate ai , uma crise do Serviço Social “tradicional”, ela é apenas sinalizada, já nos anos seguintes essa erosão ganha uma dinâmica mais intensa. Porem possui um rebatimento profissional. • Primeiro remete ao próprio amadurecimento dos setores da categoria profissional, nos núcleos administrativos e políticos do Estado.

  21. A erosão do Serviço Social “tradicional” no Brasil. (cont.) • Segundo refere-se ao desagarramento de segmentos da igreja católica em fase do seu conservantismo tradicional. • Terceiro o ingresso dos movimentos estudantis nas escolas de Serviço Social. • Quarto é o referencial próprio de parte significativa das ciências sociais no período , imantada por dimensão criticas e nacional – populares.

  22. A erosão do Serviço Social “tradicional” no Brasil. (cont.) • A resultante desses componentes rebate no âmbito profissional do Serviço Social, de uma parte, critica as praticas e representações “tradicionais”, de outra, introduz diferenciações, precisamente aquelas que se prendiam o desenvolvimento de comunidade.

  23. A erosão do Serviço Social “tradicional” no Brasil. (cont.) • Ainda que sem espaço para fazer rebater, na pratica profissional, os ganhos deste lapso, os assistentes sociais vinculados a critica mais conseqüente do Serviço Social “tradicional” deles se beneficiariam , e no caso da ditadura,haveriam de capitalizá-los.

  24. As direções da renovação do Serviço Social no Brasil • Entre os anos de 1965 e 1985 foi realizado um cuidadoso exame na elaboração da reflexão profissional, registram-se três momentos:

  25. As direções da renovação do Serviço Social no Brasil (cont.) • Perspectiva modernizadora para as concepções profissionais─ uma tentativa de adaptar o Serviço Social, como instrumento de intervenção num contexto de técnicas sociais para executar estratégias de desenvolvimento capitalista. • Ocorre na segunda metade dos anos setenta.

  26. As direções da renovação do Serviço Social no Brasil (cont.) • Seus grandes monumentos são os textos dos seminários de Araxá e Teresópolis. • Extração e vinculação católica privilegiam a tradição conservadora profissional.

  27. As direções da renovação do Serviço Social no Brasil (cont.) • Perspectiva de reatualização do conservadorismo─ recupera os componentes mais estratificados da herança histórica e conservadora da profissão.

  28. As direções da renovação do Serviço Social no Brasil (cont.) • Modernidade profissional gera confronto com o passado, resultando em um consciente esforço. • Nas agências dos debates operados no interior do Serviço Social no Brasil, nota-se a ausência da renovação profissional.

  29. As direções da renovação do Serviço Social no Brasil (cont.) • Perspectiva que se propõe como intenção de ruptura com o Serviço Social “tradicional” ─ critica a sistemática ao desempenho “tradicional” e aos seus suportes teóricos, metodológicos e ideológicos.

  30. As direções da renovação do Serviço Social no Brasil (cont.) • Toma forma pela elaboração de quadros docentes e profissionais as vésperas do golpe de abril. • Recorre progressivamente à tradição marxista. • Conserva os seus traços dominantes de oposição ao tradicionalismo do Serviço Social.

  31. As direções da renovação do Serviço Social no Brasil (cont.) • No perfil avançado da categoria profissional há um encontro entre a intenção de romper com o passado conservador do Serviço Social e os indicadores prático-profissional. • A maioria dos profissionais e docentes assumem uma postura que nada tem haver com suas intenções profissionais nos primeiros momentos da renovação.

  32. A formulação da perspectiva modernizadora • Nela encontramos a formulação afirmada nos resultados do primeiro e segundo Seminário de Teorização do Serviço Social, Araxá (MG) e Teresópolis (RJ) ambos promovidos pela CBCISS.

  33. A formulação da perspectiva modernizadora (cont.) • O documento de Araxá e Teresópolis adota a tentativa de adequar as (auto) representações profissionais do Serviço Social às intenções sócio-políticas que a ditadura tornou dominante.

  34. A formulação da perspectiva modernizadora (cont.) • É indubitável que neles se alcançou a mais expressiva síntese de um dado modo de conceber o Serviço Social no contexto brasileiro: um instrumento profissional de suporte a políticas de desenvolvimento ─ donde, a partir deste traço sintético, a justeza de considerá-los exemplares.

  35. Seminário de Araxá • Documento de Araxá . • As mudanças conjunturais ocorridas no Brasil criaram novas problemáticas nos setores da sociedade, o que fez com que o Serviço Social repensasse sua prática, devido a pouca contribuição na realização dos objetivos desejados.

  36. Seminário de Araxá (cont.) • O seminário aconteceu em Araxá/MG no período de 19 a 26 de março de 1967. • explorando as funções que se conferem a profissão o documento de Araxá reconhece que ela si efetiva em dois níveis o do macroatucao e o do microatuação.

  37. Seminário de Teresópolis • Realiza-se, em Teresópolis (RJ),no ano de 1970 um seminário para estudar a "metodologia do serviço social".

  38. Seminário de Teresópolis(cont.) • O seminário reuniu 35 assistentes sociais, que divididos em dois grupos, inseriram a metodologia empregada dentro de um esquema científico e introduziram algumas mudanças na terminologia tradicional.

  39. Seminário de Teresópolis (cont.) • contrário do seminário de Araxá, o de Teresópolis não produziu um documento final e o Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviços Sociais, instituição responsável pelo evento, publicou os relatórios de cada grupo separadamente.

  40. Sumaré e Alto da Boa Vista • A documentação do Sumaré e do Alto da Boa Vista está deslocamento da perspectiva modernizadora no tocante á dimensão ideopolitica, a expectativa também não se comprovou cabalmente: nos dois seminários, notadamente no do Alto da Boa Vista, é perceptível um movi mento de abertura a referencias distintas do caldo conservador.

  41. Sumaré e Alto da Boa Vista (cont.) • Assim, e considerando o lapso temporal já decorrido entre os eventos e a divulgação dos seus resultados, os dois elementos que arrolamos não esclarecem suficientemente a reduzida ressonância que os envolveu.

  42. Sumaré e Alto da Boa Vista (cont.) • O seminário do Sumaré deveria enfrentar três temas básicos: a relação do serviço Social com a cientificidade, a fenomenologia e a dialética. O primeiro é alvo de dois “documentos de base-” A cientificidade do Serviço Social” e Reflexões sobre o processo histórico - cientifico de construção do objeto do Serviço Social, preparados por dois grupos de profissionais um do Rio de Janeiro e outro de São Paulo.

  43. Sumaré e Alto da Boa Vista (cont.) • O primeiro documento feito pelo grupo carioca, cuida inicialmente da problemática da cientificidade , para depois referi-la ao Serviço Social.O passo prévio que redunda na elaboração de um modelo topológico de pesquisa, tem por base uma concepção de ciência rigorosamente formalista.

  44. Sumaré e Alto da Boa Vista (cont.) • O Segundo de São Paulo reivindicava as orientações contemporâneas.Constatando que o Serviço Social não alcançou ainda um estágio de ciência. Os redatores pensam que se deve discutir a construção do seu objeto mediante um enfoque dialético que incorpore uma dupla perspectiva: a da ciência e a dos modos de produção das formações e das conjunturas políticas

  45. Para Refletir... • Somos professores? Muito mais! Somos educadores? Mais ainda! Somos vendedores de sonhos! Vendemos sonhos para o abatido de animar, Para o tímido ousar, para o ansioso ser tranqüilo, Para o poeta se inspirar e para o pensador criticar e criar. Sem sonhos, somos servos! Sem sonhos, obedecemos ordens! Que vocês, alunos sejam grandes sonhadores!

  46. E se sonharem, não tenham medo de caminhar! E se caminharem, não tenham medo de tropeçar! E se tropeçarem, não tenham medo de chorar. Levantem-se, pois não há caminhos sem acidentes. Dêem sempre uma nova chance para si mesmos. Pois a liberdade só é real se após falharmos Existir o direito de recomeçar... Augusto Cury

  47. A Diretoria agradece !!!

  48. FimAplausos !!!

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