1 / 32

Analisando os Gastos P ú blicos em Prote ç ão Social: Algumas Sugestões Metodol ó gicas

Analisando os Gastos P ú blicos em Prote ç ão Social: Algumas Sugestões Metodol ó gicas. Kathy Lindert, Banco Mundial Qualidade do Gasto P ú blico no Brasil 26-27 Junho, 2003. Plano de Apresenta ç ão: Questões Chaves. Visão Setorial Ampla Quais são os objetivos do setor?

ezhno
Télécharger la présentation

Analisando os Gastos P ú blicos em Prote ç ão Social: Algumas Sugestões Metodol ó gicas

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Analisando os Gastos Públicos em Proteção Social:Algumas Sugestões Metodológicas Kathy Lindert, Banco Mundial Qualidade do Gasto Público no Brasil 26-27 Junho, 2003

  2. Plano de Apresentação: Questões Chaves • Visão Setorial Ampla • Quais são os objetivos do setor? • De onde o dinheiro vem (financiamento)? • Quanto é gasto? • Para onde o dinheiro vai? (composição dos gastos) • Inventário básico • Mapeamento com base nos principais grupos vulneráveis • Lacunas, duplicações, iniqüidades horizontais entre programas • Visão do Programa (o que você recebe pelo dinheiro?) • Aspectos institucionais • Indicadores de performance (desempenho)

  3. Visão Setorial Ampla

  4. Objetivos do “Setor”de Proteção Social Para apoiar as pessoas, famílias e comunidades a gerenciar melhor os riscos e prover apoio para os muito pobres • ASSISTÊNCIA SOCIAL • Prover apoio para aqueles que são extremamente pobres (pobres estruturais) • Ajudar as famílias a lidar com choques (pobres transientes) • Reduzir as desigualdades (objetivos redistributivos) • Reduzir a pobreza futura através das condições de capital humano (CCT) • Prover serviços sociais para grupos particularmente vulneráveis • (Geralmente na forma de transferências não contributivas – em dinheiro ou espécie; condicionais ou não) SEGURO SOCIAL - Ajudar pessoas, famílias a mitigar os efeitos adversos dos riscos e choques, como: velhice, invalidez, problemas de saúde, desemprego, etc. (Geralmente na forma de pagamentos contributivos)

  5. Objetivos, cont. • Os objetivos dependem em grande medida do perfil da pobreza, dos riscos e da vulnerabilidade: • Perfil da Pobreza: • Número de pobres, deficiências e tendências • Características dos pobres • Grau de pobreza crônica vs. transiente (qual é a proporção de estruturalmente pobres vs. proporção de pobres devido a choques?) • Perfil dos riscos e da vulnerabilidade • Fontes de risco e vulnerabilidade • Grupos vulneráveis específicos (e.g., inválidos, menores de rua, crianças que trabalham, índios, etc.) • Objetivos também dependem da medida em que as transferências privadas e seguros estão disponíveis e acessíveis aos pobres (formais, informais)

  6. De onde vêm os fundos? (fontes de financiamento) • Receitas gerais • Outras fontes (principalmente para o seguro social): • Taxas/contribuições sobre a folha de salários • Contribuições de empregado/empregador • Contribuições de autônomos • Punições de empregadores • Rendimentos de capital • Outros – multas por serviços • Outras fontes (nem sempre contadas): • Doadores, ONGs • Contribuições de parceiros

  7. Assuntos de financiamento • Vinculado ou não (e.g., fundo de pobreza) • Federal, estadual ou local • “Open entitlements”, ou seja, benefícios com financiamento garantido (financiamento sem limites) vs. Alocação orçamentária fixa • Previsibilidade, pró-cíclica ou anti-cíclica

  8. Quanto é gasto? (1) • Não é uma questão fácil de responder • Os gastos são distribuidos entre vários programas, agências e níveis de governo • Necessidade de um inventário de programas & gastos: • Em nível federal (entre as agências) • Em nível estadual/municipal: • Provavelmente não é possível fazer um inventário completo para todos os estados/municípios • Selecionar uma amostra (alguns com alta capacidade/gastos, alguns com baixa capacidade/gastos) para estimar as duplicações, complementaridades com gastos federais

  9. ...Quanto é gasto (2) • Com o inventário das despesas em cada um dos (principais) programas, é possível estimar o quanto é gasto em SP • Calcular como % do PIB, gastos públicos totais, gastos sociais totais

  10. Composição dos Gastos (1): Inventário básico de programas • Seguro social: • Aposentadorias (por idade, pensões, por invalidez, funcionalismo público) • Seguro desemprego • [Seguro de saúde] • Assistência Social: • Transferências em dinheiro • Condicionais (vinculadas a objetivos setoriais em saúde, educação) • Não-condicionais (puras transferências em dinheiro) • Transferências em espécie (alimentos – como merenda escolar, outros) • Subsídios (comida, energia, agricultura, habitaçao) • Workfare (transferências em troca de trabalhos públicos) • Programas ativos de mercado laboral

  11. Composição dos Gastos (1,cont.): Exemplo de Inventário (Mexico)

  12. Composição dos Gastos (2):Mapeados contra os principais grupos vulneráveis • Uma forma prática e rápida de analisar a composição de programas é mapear os gastos dos principais programas com base nos grupos vulneráveis usando uma abordagem “ciclo de vida” • Vantagens deste mapeamento “ciclo de vida”: • Visão geral fácil e rápida de para onde os recursos vão (principais grupos) • É possível identificar possíveis sobreposições, vieses de gastos (e.g., em favor de idosos em vez de jovens), e possíveis lacunas – para grupos amplos • Algumas desvantagens: • Não há certeza das lacunas reais, duplicações no nível de domicílios • Abordagem ciclo de vida focaliza principalmente riscos individuais, ignora o fato de que os indivíduos fazem parte de famílias/domicílios

  13. Composição dos Gastos (2, cont.):Identificando Grupos Vulneráveis: Exemplo Mexico (Highlighted areas signal prominent at-risk groups)

  14. Mexico Grupos Vulneráveis …

  15. O ciclo de vida encontra limites e nós os superamos: Risco social entre grupos populacionais específicos no México

  16. Dando o próximo passos: mapeando programas nos grupos de risco Incidência de programas focalizados aos principais riscos sociais por decil e região

  17. Composição de Gastos (3, cont.)Lacunas, duplicações, iniqüidades horizontais entre programas • Outro aspecto importante na análise do mix de programas sociais é a medida em que eles incorrem em duplicações ou lacunas na cobertura, o que resulta em iniqüidades horizontais • Examinar que familias recebem: • Nenhum benefício (se pobres, uma lacuna) • Benefícios de um programa • Benefícios de múltiplos programas

  18. Composição de Gastos (3, cont.)Lacunas, duplicações, iniqüidades horizontais entre programas • Dados necessários: • Dados de pesquisa domiciliar representativa com lista abrangente dos principais (nacionais) programas • Estes dados não são coletados regularmente no Brasil • PNAD não inclui uma lista abrangente dos principais programas sociais • A pesquisa da POF vai produzir alguns destes dados pela primeira vez depois 1996... Uma oportunidade importante para o feedback de políticas

  19. Composição de Gastos (3, cont.)Lacunas, duplicações, iniqüidades horizontais entre programas, exemplo Guatemala

  20. Quão adequado?... Um julgamento • Julgamentos: • A composiçao de programas tem um equilíbrio apropriado entre assistência social e seguro social? • Mix apropriado de provisão/financiamento público – privado? • Dado o perfil de pobreza e vulnerabilidade do país, a composição de programas provê um equilíbrio adequado de esforços para assistir: • Os cronicamente pobres (pobres estruturais) • Os pobres transientes (devido a choques) • Grupos vulneráveis especiais (crianças, jovens, inválidos, etc.) • Setores formais/informais? • Existem grandes lacunas na intervenção? • Duplicaçoes significativas, fragmentação? • O nível geral de esforço é sensível? Muito alto? Muito baixo?

  21. Análise de Programas: O que se recebe pelo dinheiro?

  22. Indicadores de Avaliação(para cada um dos principais programas) • Aspectos institucionais • Objetivos • Arranjos institucionais & mecanismos de provisão • Sustentabilidade • Indicadores de desempenho (O que se recebe pelos gastos?) • Adequação (Cobertura, níveis de benefício) • Eqüidade • Eficiência • Impacto (pobreza, desigualdade, capital humano, etc)

  23. Aspectos institucionais • Objetivos do Programa: • Idealmente os programas deveriam ser avaliados com base nestes objetivos • Freqüentemente, programas têm multiplos objetivos • Arranjos institucionais & Mecanismos de Provisão: • Agências responsáveis pelo desenho e implementação • Estruturas administrativas • Recursos e sistemas (adequação) • Estruturas de incentivo • Mecanismos de focalização • Provisão dos benefícios • Sustentabilidade: • O impacto orçamentário é sustentável? Como as mudanças previsíveis demográficas, de pobreza ou fiscais afetam este ponto?

  24. Adequação dos Programas • Cobertura • Quem se beneficia dos gastos? • desagregados pelos cortes relevantes: urbano/rural, grupos pobres, regional, formal/informal • Adequação do nível de benefício • Qual é a transferência média? • Padrões variam por programa, e.g.,: • Aposentadorias médias comparadas com salários médios • Seguro desemprego com salários médios • Assistência social com linha de pobreza, etc. • Fontes de dados: • Dados institucionais • Dados de pesquisa domiciliar (cobertura)

  25. Adequação: Cobertura (de pobres) – Exemplo Guatemala

  26. Adequação: Níveis de benefícioExemplo Guatemala

  27. Eqüidade • Examinar: • Quem recebe o quanto? (incidência distribucional dos benefícios recebidos entre decis/quintis) • Erros de exclusão, inclusão • Por grupo de bem-estar (decil, quintil) • Também por outros grupos pertinentes (urbano/rural, informal/formal, gênero, raça etc.) • Dados Necessários: • Pesquisa (survey) domiciliar nacionalmente representativa que inclua questões sobre recebimento de benefícios de programa (e sobre o quanto é recebido) • Estes dados são atualmente precários no Brasil (PNAD não inclui programas sociais)... Oportunidade da POF

  28. Eqüidade: Incidência Distribucional

  29. Efetividade Geral: Cobertura, benefícios, eqüidade, Exemplo Guatemala

  30. Eficiência • Indicadores específicos variam por programa. Alguns exemplos: • Assistência social: custos administrativos • Custos unitários: como comparar com a prática internacional ou com padrões locais? • Aposentadorias: Taxa efetiva de retorno • Todos os programas: o orçamento alcança os beneficiários ou há indicações de recursos sendo desviados para propósitos escusos? • Impacto nos mercados de trabalho (desencorajamento ao trabalho?)

  31. Impacto • Impacto sobre os resultados relevantes: • Mudanças na pobreza, desigualdade • Mudanças no nível de emprego • Resultados de capital humano (e.g., mais crianças freqüentam a escola devido a transferências condicionais?) • etc. • Numerosas metodologias para avaliar estes impactos • Simulações usando dados de pesquisas domiciliares • Simulações simples (transferência concedida, quantidade recebida) • Simulações levando em consideração efeitos comportamentais • Avaliações de impacto ex post (com/sem; antes/depois; grupos de tratamento/controle)

  32. Conclusões • Importante olhar para os programas individuais • Eficiência, efetividade, impacto • Mas também para os gastos entre os programas setoriais • Lacunas, duplicações, fragmentação • Composição apropriada ou grandes vieses • Múltiplos provedores: • Níveis de governo (federal, estadual, local) • Várias agências, ministérios • Utilidades destas análises: • Feedback para gestão e planejamento • Possivelmente sugestivas de reformas necessárias, integração, reequilíbrio da rede de segurança

More Related