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SEMINÁRIO

SEMINÁRIO. Orientadora: Raquel Ribeiro. Benvindos a Seminário!. Sonhem em grande. É grátis. Tudo começa com o vosso sonho. Que tema sempre quiseram estudar? De que gostam no vosso curso? Que área profissional gostariam de seguir?

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Presentation Transcript


  1. SEMINÁRIO Orientadora: Raquel Ribeiro

  2. Benvindos a Seminário! Sonhem em grande. É grátis. • Tudo começa com o vosso sonho. • Que tema sempre quiseram estudar? • De que gostam no vosso curso? • Que área profissional gostariam de seguir? • Como poderá o Seminário contribuir para arranjarem um bom emprego? • Junte-se-lhe a ciência. • O que já está estudado sobre esse tema? • Comecem por ver no ISCSP. • Vejam depois outras faculdades e politécnicos que tenham cursos semelhantes. • Alarguem a pesquisa ao resto do país. • E, por fim, ao resto do mundo. Primeiras consultas úteis (com hiperligações para fontes de informação): • http://marketingiscsp.wordpress.com/ • http://smpsebastiao.wordpress.com/ • http://mlfonseca.wordpress.com/ • http://thesaurus.reitoria.utl.pt/ • http://biblioteca.iscte.pt/bibliopac.htm • http://catalogolx.cm-lisboa.pt/ • http://www.bnportugal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=226&Itemid=54 • http://proquest.umi.com/pqdweb?RQT=302&cfc=1 (só a partir de instituições com acordo) Vamos fazer umas aulas práticas sobre isto, pequisando juntos.

  3. Do sonho à realidade Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas. • Agora, leiam. • Tentem perceber padrões no têm vindo a ler: há aspectos abordados recorrentemente, por muitos autores? • Comecem a escrever o que acharam relevante nos trabalhos de outros autores. • Certifiquem-se de que pesquisaram o que há de mais recente sobre o tema. • Consultem o trabalho publicado pelo vosso orientador (teses, artigos, comunicações...) caso seja útil ao vosso tema. • Façam um pequeno inventário escrito sobre o que encontraram. • Ex:“A teoria da acção racional aplicada ao consumo trata-o sobretudo como uma escolha individual e utilitária, na convicção de que, estando o consumidor ciente das vantagens e constrangimentos inerentes às escolhas que estão à sua disposição, optará pela que lhe possa trazer maior benefício. Remonta aos economistas clássicos e continua a ser defendida, ainda que sob forte polémica, por alguns autores da Economia e da Sociologia (Becker, 2005; Voss e Abraham, 2002; Durlauf, 2001; Goldthorpe, 1998; Harsanyi, 1995; Coleman, 1986; Friedman e Hechter, 1988). Em torno desta abordagem, encontramos estudos interessantes sobre a utilização do dinheiro, a poupança ou o investimento (Ingham, 2006; Redmond, 2001; Spilerman, 2000; Zafirovksi, 2000; Ackerman, 1997; Ritzer, 1993; Lunt e Livingstone, 1992; Pritchard, Myers e Cassidy, 1989; Keynes, 1973; Martineau, 1958).” • A isto chama-se “fazer o estado da arte”. • Façam semprecitações correctamente (vejam os slides no final sobre isto).

  4. Do sonho à realidade • Podem, nesta altura, falar com especialistas sobre o tema, para descobrir mais coisas sobre o mesmo e expandir as possibilidades de estudo. • Posto isto, tentem detectar 2-3 tópicos de investigação favoritos e começar a limitar a pesquisa. • ex: Gosto de publicidade. • Na publicidade, gosto sobretudo dos anúncios de imprensa. • Os meus preferidos são os das revistas de viagens. • Vou estudar a publicidade em revistas de viagens. • Tendo em conta o que já foi lido, tentem agora identificar uma área de investigação ainda pouco (ou nada) trabalhada, ou uma nova abordagem ao tema (assim estarão a limitar ainda mais a pesquisa). • Ex: os trabalhos que encontrei eram quase todos sobre revistas portuguesas. Mas eu gostaria de fazer algo diferente. Gostaria, por exemplo, de saber se os anúncios nas revistas de viagens são semelhantes em Portugal e em Espanha.

  5. Do sonho à realidade • Com isto, estamos a começar a definição de uma problemática, ou seja, a contextualização, descrição e implicação do nosso problema de estudo. • Antes de tornarmos a problemática mais séria, coloquemos um conjunto de questões práticas: • o tema é interessante? • o tema é exequível? • o tema é pertinente? • o tema é original? • Assumindo que sim, passemos então ao nosso projecto de pesquisa.

  6. Do sonho à realidade • A problemática é a abordagem ou perspectiva teórica que o investigador decide adoptar para tratar o problema definido na pergunta de partida. • A pergunta de partida deve resumir o "click" mental que nos fez despertar o interesse para o estudo. Deve ser curta e fácil de perceber. • "Os anúncios das revistas de viagens em Portugal e em Espanha serão das mesmas marcas?" ou • "As revistas de viagens em Portugal e em Espanha anunciarão o mesmo tipo de produtos?" ou • "O peso da publicidade será semelhante nas revistas de viagens de Portugal e de Espanha?“

  7. Do sonho à realidade • A problemática tem 3 momentos principais: • Exploração das leituras e das entrevistas - detecção de padrões e oportunidades de estudo • Inventariação dos diferentes aspectos do problema colocados pela pergunta de partida • o que poderia tratar-se relativamente a este tema, se os recursos fossem infinitos? • o que escolhemos tratar? • porquê? • quais as ramificações do tema que estamos a escolher e que tencionamos tratar? • Ex: será que o perfil do leitor das revistas de viagens é diferente em Portugal e Espanha? Será que o mercado publicitário tem uma estrutura semelhante? Será que a imprensa é um meio com mais peso num país do que noutro? ... • Explicitação do quadro conceptual que caracteriza a problemática • Paradigma • Conceitos • Objecto de estudo • Hipóteses/tópicos/objectivos de pesquisa • Modelo de análise

  8. Do sonho à realidade Explicitação do quadro conceptual que caracteriza a problemática • 3.1. Breve referência ao paradigma de investigação: • Um paradigma é, como referem Denzin e Lincoln (2000:19), a rede que contém as premissas epistemológicas, ontológicas e metodológicas do investigador – ou seja, as crenças que norteiam a sua acção. Cada paradigma solicita o investigador de diferentes modos, condicionando não só as questões colocadas como também as interpretações retiradas dos dados em análise. • Estabelecer “knowledge claims” significa que o investigador começará um projecto com determinadas assunções sobre o que irá aprender, e como irá aprendê-lo, durante a pesquisa. • Estas alegações podem ser chamadas paradigmas, assunções filosóficas, epistemologias (como chegamos ao conhecimento), ontologias (o que é o conhecimento) e axiologias (que valores estão subjacentes à relação com o conhecimento), de acordo com Creswell (2003). • 3.2. Operacionalização de conceitos • Ex: publicidade; revistas de viagens,... • 3.3. Definição do objecto de estudo • Ex: revistas de viagens A e B em Portugal e C e D em Espanha • 3.4. Definição das hipóteses ou tópicos de pesquisa / definição dos objectivos da pesquisa • 3.5. Construção do modelo de análise • Sistematização, eventualmente gráfica, dos aspectos anteriores

  9. Do sonho à realidade • Desenho da pesquisa • Metodologia • Avaliação das várias possibilidades metodológicas. • Escolha da metodologia de acordo com o tema e abordagem em causa. • Justificação da metodologia (o que se pode fazer escolhendo esta metodologia, quais as suas vantagens e desvantagens, porque se optou por esta) • Escolha das técnicas de recolha de dados (de acordo com a metodologia) • Observação, entrevistas, inquéritos, reuniões de grupo, análise documental, análise de conteúdo, .... • Elaboração de guiões/inquéritos/grelhas de análise • Amostra (de acordo com a metodologia e as técnicas de tecolha de dados) • Representativa ou não representativa? (o que se pode fazer escolhendo esta amostragem, quais as suas vantagens e desvantagens, porque se optou por uma delas) • Quem deverá fazer parte da nossa amostra? Porquê? • Quantas pessoas tencionamos incluir na nossa amostra? Porquê? • Como vamos abordá-las e inquiri-las? (através de amigos, na rua, em casa, ao telefone, por email...?) • Quando? • Locais de investigação • Calendarização • Considerações éticas

  10. Calendário 1º Semestre • Até final de Outubro: exploração conceptual e metodológica • Até à 1ª semana de Outubro: • Inventariem os seminários e teses sobre o tema. Leiam os principais. • Procurem os trabalhos académicos sobre o vosso tema (ou sobre o tema que abrange o vosso, na ausência de trabalhos específicos), realizados no ISCSP, na UTL, no ISCTE, na FCSH, na Escola Superior de Comunicação Social, na Universidade de Coimbra, na Universidade do Porto, na Universidade do Minho e noutras Universidades e Politécnicos nacionais. Devem enviar-me a lista das referências bibliográficas encontradas e uma sinopse (1 parágrafo) sobre o que tratam. • Até à 2ª semana de Outubro: • Identifiquem artigos e livros sobre o tema. Leiam os principais. • Devem enviar-me a lista das referências bibliográficas encontradas e uma sinopse (1 parágrafo) sobre o que tratam. Em função desta informação, irei aconselhar-vos sobre as leituras prioritárias e as dispensáveis.

  11. Calendário 1º Semestre • Até meados de Novembro: PRÉ-PROJECTO • Até à 1ª semana de Novembro: • Coloquem a(s) vossa(s) pergunta(s) de partida e os principais tópicos/hipóteses a explorar, para debatermos. • Até à 2ª semana de Novembro: • Leiam um livro de metodologia do princípio ao fim. • Pode ser o de Diogo Moreira, o de Quivy e Campenhoudt, o de Umberto Eco, o de Creswell, o de Silverman...qualquer um que eu ache decente e que vocês achem interessante. • Escrevam 1-2 páginas sobre as opções metodológicas que vos pareceram mais adequadas, fundamentando-as com o que leram nesse livro. • Depois retomem as vossas actividades de pesquisa e leitura. • Até à 3ª semana de Novembro: • Enviem-me o que terão que apresentar em aula. • Notem que deverão já ter a problemática definida. Não é obrigatório que formulem hipóteses; podem apresentar em alternativa objectivos de investigação.

  12. Calendário 1º Semestre • Final de Novembro: apresentação oral e entrega do projecto de investigação • Para auxiliar a elaboração do projecto, eis algumas sugestões de conteúdos que o projecto deve conter. Trata-se de uma especificação meramente indicativa e, sempre que as haja, os alunos deverão seguir as recomendações do orientador. • A. Artigo/ ensaio • Apresentação oral do projecto (sumário) e entrega de um documento devidamente identificado (aluno e orientador) com os seguintes elementos:1. Apresentação do tema, objectivos e hipóteses.2. Apresentação dos principais conceitos.3. Opções metodológicas.4. Principais referências bibliográficas e fichas de leitura. • B. Relatório de Estágio • Apresentação oral do projecto (sumário) e entrega de um documento devidamente identificado (aluno e orientador) com os seguintes elementos:1. Apresentação: empresa e actividades a desenvolver.2. Objectivos do estágio; objectivos de análise da actividade e hipóteses.3. Tarefas a desenvolver e método de trabalho prático e teórico.4. Definição do plano de estágio.

  13. Calendário 1º Semestre • Até Dezembro: DESENVOLVIMENTO DO PRÉ-PROJECTO • Enviem 5 a 10 páginas escritas com o desenvolvimento do que entregaram na aula. • Deverão: • fazer uma Introdução, explicando porque escolheram o tema e o que gostariam de tratar/pesquisar/descobrir; • fazer o enquadramento teórico, mencionando que trabalhos já existem sobre o vosso tema - comecem por Portugal e alarguem depois ao estrangeiro. Incluam livros, artigos e teses. Depois refiram e desenvolvam (considerando o limite de páginas) as teorias ou correntes que se aplicam à interpretação do vosso tema. Se já falaram com algum especialista sobre o vosso tema, apresentem ainda os principais resultados dessa(s) entrevista(s); • em função do que já leram, deverão identificar e definir/operacionalizar os conceitos relevantes para o vosso trabalho; • a seguir irão escolher o paradigma de investigação (vejam o livro do Creswell, p. ex.), a metodologia, a amostra e as técnicas de recolha de dados que irão utilizar; • encerrem com a Bibliografia completa.

  14. Calendário 1º Semestre • Até final de Dezembro: RELATÓRIO 1º SEMESTRE • Deverá ter até 20 páginas (idealmente menos, para que o 2º Semestre possa ter "espaço" para os resultados que encontrarem). • Neste relatório irão: • melhorar / desenvolver o que escreveram até ao ponto anterior, • analisar de forma crítica e sistemática a informação que já conseguiram recolher, • propôr um desenho de pesquisa completo (amostra, questionário/guião, etapas e prazos de recolha, considerações éticas, etc.).

  15. Calendário 2º semestre • Para que o trabalho do 2º semestre corra de feição e possam terminar esta cadeira a tempo e horas: • até final de Março: • envio de guiões de entrevista/inquérito/grelhas de análise de conteúdo (quando aplicável) definitivos +  • desenho da pesquisa completo (com a definição e selecção da amostra e a explicação dos procedimentos de pesquisa a adoptar - vejam o livro de Creswell), para correcção; • até final de Abril: • conclusão do trabalho de campo (entrevistas/inquéritos/análise de conteúdo); • até final de Maio: • envio do trabalho final definitivo, para correcção. • Se conseguirem completar etapas antes das datas indicadas, óptimo, poderão passar logo para a etapa seguinte.

  16. Redigir a Introdução • Uma advertência geral que beneficiará todos os trabalhos: • o primeiro parágrafo da Introdução deverá resumir todo o trabalho: neste trabalho trata-se o tema tal, com o objectivo tal (se quiserem, coloquem também a pergunta de partida) e para o efeito recorreu-se à metodologia tal; os principais resultados foram este, este e este. • a seguir, expliquem as vossas motivações para fazer o trabalho (se quiserem). • depois, digam que o tema tem sido tratado recentemente por este, este e este autor (no fundo, façam um mini-estado da arte) e que as questões sob debate são sobretudo tal e tal. • apresentem os objectivos traçados / as perguntas / as hipóteses. • indiquem muito resumidamente os principais resultados a que chegaram. • idealmente, finalizem com uma síntese da estrutura de conteúdos: no capítulo x fala-se disto, no capítulo y daquilo... • A Introdução não é para fazer divagações nem desabafos, mas sim para prender a atenção do leitor e dar uma visão muito clara e objectiva do que está a ser abordado.

  17. Redigir o texto do trabalho • Quando citarem autores, não precisam dizer o que eles fazem nem onde (professores, alunos, Doutores, Engenheiros…não interessa - se fizerem muita questão, coloquem essa informação em nota de rodapé). Mas certifiquem-se de que indicam a data da obra e o número da página citada. • Evitem expressões do género: "como já foi anteriormente referido" (se já foi referido não repitam), "como é do conhecimento geral" (não é!), "o mundo está a mudar" (jurem) e outros chavões que acabam por resultar vazios e pouco profissionais. Evitem também abreviaturas não identificadas. • Lembrem-se de que as afirmações categóricas ("este fenómeno está em crescimento") devem ser bem justificadas com números ou autores. • O número limite de páginas é para respeitar ao máximo. • Se o vosso trabalho está muito longo, o mais certo é que esteja cheio de "palha" teórica que pode e deve ser resumida e também que as vossas análises de dados estejam a ser longas e maçadoras. • Verifiquem se não há parágrafos ou espaços a mais.

  18. Redigir o capítulo metodológico • No capítulo da Metodologia, digam tudo o que tiverem a dizer sobre as técnicas de recolha e o trabalho prático: que técnicas e porquê essas, que amostra, quantas pessoas, como foram escolhidas, como decorreu a pesquisa, onde fizeram questionários|entrevistas|observações, em que datas - a ficha técnica toda. • Depois não repitam isto no capítulo prático. • Neste capítulo da Metodologia, não se pretende que dêem uma aula de metodologia nem que exibam conhecimentos, apenas que digam que técnicas usaram e porquê. Não é preciso vir com o rol de vantagens e desvantagens completo: não há espaço, os avaliadores compreendem!

  19. Redigir o capítulo prático • É altamente conveniente começar o capítulo prático com um resumo dos principais resultados. É muito motivante para quem lê. • Quando analisarem dados e cruzamentos, não digam TUDO: cinjam-se ao essencial, do género "x% dos inquiridos gostam disto e quem mais gosta são mulheres e jovens". Quem quiser mais detalhes que vá aos Anexos! • Nestes casos, privilegiem as % verticais face às horizontais, para obviar a problemas de distorção. • Ignorem valores claramente minoritários, a menos que vos pareçam qualitativamente muito relevantes. • Lembrem-se de que quando as vossas amostras NÃO SÃO representativas e portanto, não podem cair em generalizações nem usar palavras como representatividade.

  20. Do sonho à realidade • LAST MINUTE: • Revejam cuidadosamente • a ortografia, • a gramática, • e o aspecto gráfico, • antes de darem o trabalho por finalizado!

  21. CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (1) • Sempre que referirmos um texto que foi escrito/dito por alguém, deveremos citar o respectivo autor. • É de evitar escrever longos parágrafos com informação factual ou opinativa sem citar as fontes/autores. • Deverá ficar claro o que está a ser pensado/escrito por nós e o que foi pensado/escrito por outrem. • Há duas formas principais de fazer citações no texto do relatório de Seminário (não dispensando nunca a criação do capítulo “Bibliografia” no final): • Usando a nota de rodapé (que, na primeira menção ao autor, deverá conter a referência bibliográfica completa e nas menções seguintes a data e página). • Usando o critério (data:página) – por exemplo: “segundo Bourdieu (1979), a distinção...” ou “segundo Bourdieu (1979:197) a distinção...”. Usa-se de igual modo ao longo de todo o texto. • Se for escolhida a norma de citação portuguesa, usa-se a nota de rodapé. • Se for escolhida a norma anglo-saxónica, o critério (data:página) é o mais adequado. • O critério de citação deverá ser uniforme em todo o trabalho.

  22. CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (2) Leiam os textos de outros autores e reparem como as citações são feitas. • A citação faz-se usando o apelido do(s) autor(es). Não se discrimina títulos ou cargos, a menos que isso seja excepcionalmente relevante. • Se a obra tiver mais do que dois autores, poderá abreviar-se a citação usando o apelido do primeiro autor, seguido de “e outros” ou “et.al.” (ex: “segundo Bourdieu et.al., a distinção...”) • Se o mesmo autor tiver mais do que uma obra na mesma data, quando se estiver a citá-lo no texto deve atribuir-se um a aquela que aparecer primeiro na Bibliografia, um b à que aparecer a seguir e assim sucessivamente. • Ex: “segundo Bourdieu (1980b), ...”. • Na Bibliografia, começamos sempre pela obra mais antiga de cada autor e vamos referindo as obras por ordem de datas, até à mais recente. • Se estivermos a citar alguém que concedeu uma entrevista: • Deveremos colocar em nota de rodapé a data da entrevista e, se aplicável, onde foi publicada. • É vantajoso referir o cargo ou função dessa pessoa, para facilitar a compreensão. • Sobre os sítios de internet a citar: • Coloque-se o nome do autor (se o houver), depois por extenso o nome da entidade (ex: Instituto Nacional de Estatística), acrescente-se a hiperligação e finalmente a data da consulta (“consultado a ...”).

  23. CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (3) Leiam os textos de outros autores e reparem como as citações são feitas. • Sempre que possível, deveremos citar as páginas concretas nas quais o autor sustentou o que estamos a transcrever ou referir. • É conveniente habituarmo-nos a tomar esse apontamento sempre que fazemos leituras. • Deverá citar-se os números de página sempre que se citar texto "directo“. • Estas citações deverão estar entre aspas e em itálico. • Ex: “Para Bourdieu e Passeron (1964), de todos os factores de diferenciação a origem social seria sem dúvida aquela em que a influência se exerceria mais fortemente sobre o meio estudante: “a origem social é, de todos os determinantes, a única que estende a sua influência a todos os domínios e a todos os níveis da experiência” (1964:22).”

  24. CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (4) Leiam os textos de outros autores e reparem como as citações são feitas. • No final do relatório, deverão ter um capítulo dedicado à Bibliografia, onde todas as obras, artigos, revistas, sítios de internet e outras fontes que consultarem deverão constar. • Para os sítios de internet, criem um subcapítulo próprio. • As obras ordenam-se por ordem alfabética do sobrenome do autor. • Para cada autor, as obras ordenam-se da data mais antiga para a data mais recente. • As referências bibliográficas podem obedecer à norma portuguesa ou anglo-saxónica. • NORMA PORTUGUESA: ALLEAU, René – A Ciência dos Símbolos. Lisboa: Edições 70, 2001. NORMA ANGLO-SAXÓNICA: ALLEAU, René (2001), A Ciência dos Símbolos, Lisboa, Edições 70 • Podem usar a que quiserem, desde que sejam coerentes ao longo do vosso trabalho. • Não se esqueçam de que terão que fazer as citações no texto de acordo com a norma escolhida.

  25. CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (5) Leiam os textos de outros autores e reparem como as citações são feitas. • As referências obedecem a regras específicas: • se a obra tiver um coordenador/organizador, • se for um artigo de jornal ou revista, • se for uma reedição de uma obra muito antiga, • se estiver organizada em diferentes volumes ou • se for uma edição online. • Vejam os exemplos abaixo: • ALLEAU, René – A Ciência dos Símbolos. Lisboa: Edições 70, 2001. (Edição francesa original: La Science dês Symboles. Paris: Payot, 1974.) • ALMEIDA, Fortunato de – História da Igreja em Portugal. Vol. I. Porto: Portucalense Editora, 1967. • BASTIDE, R. (coord) – Usos e Sentidos do termo “estrutura’. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1971. • BERGSON, Henri - Les Deux sources de la morale et de la religion. 58e édition, Paris: Les Presses Universitaires de France, 1932. (http://www.uqac.ca/class/classiques/bergson_henri/deux_sources_morale/deux_sources_morale.html), consulta a 10/05/2006. • BOTELHO, Afonso; Teixeira, António Braz (coords.) – Filosofia da Saudade. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1986. • CORRÊA, A. A. Mendes - O mestiçamento nas colónias portuguesas. Lisboa: [s.e.], 1940. • FRANCLIM, S. (org.) – d’O Encoberto ou o Livro de D. Sebastião. Lisboa: Hugin, 2004. • MARKALE, Jean – A Grande Deusa. Lisboa: Instituto Piaget, 2000. [original: La Grande Déesse. s.l.e:Éditions Albin Michel, 1997.] • BARATA, Óscar Soares – “O problema demográfico português”. Separata da Revista Militar. Lisboa, n.º 5, 1970, 26 pp.

  26. QUADROS, TABELAS, GRÁFICOS E FIGURAS Leiam os textos de outros autores e reparem como as referências são feitas. • Todas as ilustrações deverão ser numeradas. • Ex: • Estas ilustrações deverão ser referidas no texto pelo seu número (ex: “como pode ver-se no Quadro 27, ...”). • Deverão ser colocadas abaixo da primeira referência feita no texto, no máximo 2-3 parágrafos abaixo. Geralmente, colocam-se após um parágrafo de introdução/contextualização e antes das explicações mais detalhadas. • Deverão mencionar sempre a FONTE e, se relevante, a DATA (abaixo da ilustração). • Desejavelmente, deverão incluir um índice de ilustrações, a seguir ao índice principal do trabalho.

  27. ÍNDICES, TÍTULOS E SUBTÍTULOS • Numerem sempre os capítulos. • Excepções: Introdução, Conclusões, Bibliografia e Anexos. • Façam os subcapítulos necessários para que o texto não fique demasiado condensado. • Os títulos e subtítulos dos capítulos e subcapítulos devem ser seleccionados e marcados como Título 1, 2, 3, etc. (consoante os seus níveis), no Menu “Base” do Word – isto permitirá a construção de índices automáticos. • As legendas dos gráficos, das figuras e dos quadros devem ser seleccionadas e marcadas como Gráfico, Figura, Quadro, etc. (consoante os seus níveis), no Menu “Referências – Inserir Legenda” do Word – isto permitirá a construção de índices automáticos. • Devem ser criados um Índice Geral, um índice de Quadros (ou Tabelas), um índice de Gráficos e um índice de Figuras (ou Ilustrações).

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