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GN 101 – Ciência, Tecnologia e Sociedade

GN 101 – Ciência, Tecnologia e Sociedade. Aula sobre sistemas de inovação em países desenvolvidos Textos básicos: - Luciano Coutinho e João Carlos Ferraz - Michael Porter. Objetivos. Apresentar a noção de sistemas de inovação e sua relação com a competitividade dos países

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Presentation Transcript


  1. GN 101 – Ciência, Tecnologia e Sociedade Aula sobre sistemas de inovação em países desenvolvidos • Textos básicos: - Luciano Coutinho e João Carlos Ferraz - Michael Porter

  2. Objetivos • Apresentar a noção de sistemas de inovação e sua relação com a competitividade dos países • Ou de como desenvolvimento tencológico e inovação estão no centro da competitividade • Demonstrar a abrangência do conceito de inovação e as implicações disto para a organização de políticas

  3. Conceitos gerais • Externalidades (economias externas): benefícios obtidos por empresas em decorrência da implantação de um serviço público ou de uma indústria proporcionando vantagens antes inexistentes • Economias de aglomeração: redução de custos devida à proximidade na localização de empresas • Truste: empresas que detêm a maior parte do mercado combinam-se ou fundem-se para assegurar esse controle, ampliando suas margens de lucro

  4. Conceitos gerais • Cluster: Blocos ou grupamentos de empresas e instituições voltados a determinados fins • Dumping: prática comercial para vender produtos a preços inferiores aos custos com a finalidade de eliminar concorrentes ou ampliar market share • Market Share: fração do mercado controlada por uma empresa. Participação da empresa em um determinado mercado • Vantagens comparativas: os países deveriam pautar seu crescimento nas atividades nas quais os custos comparativos fossem menores (m.o.; r.n.; clima etc).

  5. A Competitividade é construída • “A prosperidade nacional é criada, não herdada. Ela não nasce dos pendores naturais de uma nação…depende da capacidade de seus setores industriais para inovar e modernizar…À medida que a base da competição se voltou mais e mais para a criação e assimilação do conhecimento, o papel da nação cresceu. A vantagem competitiva é criada e sustentada por meio de um processo altamente localizado.” (Porter, 1990)

  6. Construída e sustentada • A única maneira de sustentar uma vantagem competitiva é atualizá-la, mudar-se para situações mais sofisticadas, competir globalmente, tornar obsoleta sua vantagem existente por meio da inovação

  7. O “diamante” da vantagem nacional 4 atributos amplos • Condições de fatores: a posição da nação em fatores de produção • Condições de demanda: a natureza da demanda do mercado interno • Setores industriais correlatos e de apoio: presença ou ausência no país de fornecedores competitivos • Estratégia, estrutura e rivalidade: condições de organização e competição das firmas

  8. Estratégia, Estrutura e Competição Condições de fatores Condições de demanda Setores industriais relacionados e de apoio

  9. Condições de fatores • Recursos naturais, m.o. localização têm importância relativa baixa na competitividade • Os fatores de produção mais importantes são os que envolvem investimento pesado e sustentados e são especializados • São portanto os fatores escassos e não os abundantes

  10. Condições de demanda • Importa mais a natureza da demanda local do que seu porte – tipo de demanda e nível de exigência local • Gostos e preferenciais típicas (a identidade) de um país podem moldar certas trajetórias locais e criar mercados internacionais • As nações exportam seus valores e gostos…

  11. Setores industriais correlatos e de apoio • Fornecedores internacionalmente competitivos no país • Clusters e suas externalidades • Indústrias que se interrelacionam mas não são parte de clusters setoriais

  12. Estratégia, estrutura e rivalidade • A competitividade em um setor específico depende da convergência das práticas gerenciais e dos modos organizacionais preferidos no país • Rivalidades internas podem ser saudáveis para a competitividade (e isto não exclui cooperação) • Desde que olhando sempre para o mercado global

  13. Fontes de fomento à competitividade • Infra-estruturas e serviços públicos • Investimentos imateriais em educação, treinamento e P&D • Projetos mobilizadores, incentivos para a articulação de atores públicos e privados • Promoção de parceria entre o sistema financeiro e as empresas inovadoras (financiamento adequado à inovação) • Articulação de politicas industrial, tecnológica, comércio externo, regulação da concorrência etc.

  14. 3 tipos básicos de intervenção • Concorrência externa – favorecer as exportações via financiamento de clientes externos e apoio à entrada de empresas locais no mercado externo • Apoio e subvenção a atividades de P&D e difusão tecnológica – apoio fiscal e subvenção pública direta • Salvaguardas para a indústria local – apoio à criação de externalidades, apoio à criação de emprego e à capacitação

  15. Inovação e Sistemas de Inovação • Conceitos básicos

  16. A “família” Frascati (OCDE) normas para medição de atividades de C&T • Manual de Frascati – método normalizado para levantamento de dados para estudos de P&D; primeira edição de 1963; quinta de 1993 • Manual de Oslo – princípios para compilação e interpretação de dados sobre inovação tecnológica. Primeira edição de 1992; segunda de 1997

  17. A “família” Frascati (OCDE) normas para medição de atividades de C&T • BPT - Método para compilação e interpretação de dados sobre balanço de pagamentos tecnológicos, 1990 • Manual de patentes – sobre a utilização de dados de patentes como indicadores de C&T, 1994 • Manual de Camberra – para medição de recursos humanos dedicados a C&T, 1995

  18. O que é considerado Pesquisa e Desenvolvimento Experimental? 1- A definição geral de P&D • “A pesquisa e o desenvolvimento experimental (P&D) compreendem o trabalho criativo levado a cabo de forma sistemática para incremenar o volume dos conhecimentos humanos, culturais e sociais e o uso destes para a obtenção de novas aplicações”(manual Frascati)

  19. As definições dos componentes da P&D… • Pesquisa básica: “trabalhos experimentais ou teóricos que se empreendem fundamentalmente para obter novos conhecimentos acerca dos fundamentos dos fenômenos e fatos observáveis, sem pensar em dar-lhes uma aplicação ou utilização determinada” • Pesquisa aplicada: “consiste também em trabalhos originais realizados para adquirir novos conhecimentos, mas agora dirigidos a um objetivo fundamentalmente prático e específico”

  20. Desenvolvimento experimental: “consiste em trabalhos sistemáticos baseados nos conhecimentos existentes derivados da pesquisa e/ou da experiência prática, dirigidos à produção de novos materiais, produtos ou dispositivos; para o estabelecimento de novos processos, sistemas e serviços; ou à melhora substancial dos já existentes”.

  21. Ok, isto foi P&D, mas inovação é uma outra estória… 2- O jogo da inovação • Quais as relações entre pesquisa e desenvolvimento, ciência e tecnologia e inovação?

  22. O que é um projeto de inovação?Definição Manual de Oslo • É a introdução, com êxito, no mercado, de produtos, serviços, processos, métodos e sistemas que não existiam anteriormente, ou contendo alguma característica nova e diferente da até então em vigor. Compreende diversas atividades científicas, tecnológicas, organizacionais, financeiras, comerciais e mercadológicas. A exigência mínima é que o produto/processo/método/sistema deva ser novo ou substancialmente melhorado para a empresa em relação a seus competidores

  23. Quem então participa desse “jogo”? 3- Sistema de inovação • Quais são os atores direta e indiretamente envolvidos? • Há divisão de tarefas entre eles? • Que estruturas de coordenação podem ser implementadas? • Por que são diferentes entre países, regiões? • Por que são diferentes entre setores e áreas do conhecimento?

  24. Definição em vários autores • É o conjunto de instituições públicas e privadas que, no âmbito de um país ou de uma região, formulam, planejam, executam, financiam e apóiam atividades de ciência, tecnologia e inovação, incluindo-se os usuários dos resultados dessas atividades.

  25. Assim, os sistemas de inovação… • Comportam instituições de diferentes naturezas que atuam individual e coletivamente • Sua organização começa pela identificação de sua diversidade e passa pela identificação de suas lacunas • Concebem-se como Regionais, Nacionais, Locais • Podem ser vistos por setor ou tema • Requerem instrumentos de coordenação macro e micro

  26. Corolário… • A atividade de inovação é, portanto, um processo coletivo • Apresenta divisão de trabalho • Apresenta economias de escala e de escopo • Necessita de coordenação • Apresenta apropriabilidade

  27. Características comuns aos sistemas de C&T de PDs • Setor público participa entre 30 e 40% dos recursos • Setor privado é o gde responsável pela inovação e executa boa parte dos recursos públicos para P&D • governos provêem fundos para pesquisa acadêmica • fundos públicos para pesq. são provenientes de agências especializadas em C&T • Capital de risco joga papel importante

  28. Características comuns aos sistemas de C&T de PDs • recursos privados vêm normalmente de um número reduzido de grandes firmas • as universidades têm um papel central na condução da pesquisa fundamental • governos incumbem-se de prover as facilities para big science • todos valorizam uma estreita conexão entre advanced science e engineering training, university research e industrial needs

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