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Mobilidade em Redes Ad hoc

Mobilidade em Redes Ad hoc. Introdução. Atualmente, a Computação Móvel vem surgindo como um novo paradigma computacional . As redes que suportam a computação móvel são as Redes Móveis, que trazem novos requisitos e desafios não encontrados em redes de computadores tradicionais.

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Mobilidade em Redes Ad hoc

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Presentation Transcript


  1. Mobilidade em Redes Ad hoc

  2. Introdução • Atualmente, a Computação Móvel vem surgindo como um novo paradigma computacional. • As redes que suportam a computação móvel são as Redes Móveis, que trazem novos requisitos e desafios não encontrados em redes de computadores tradicionais.

  3. Introdução (cont.) • A Mobilidade é a principal característica das Redes Móveis. Ela traz problemas e desafios que até então, não víamos, ou ignorávamos em ambientes fixos. • A mobilidade impõe requisitos e gera problemas: • roteamento; • velocidade do canal; • interferências do ambiente; • localização da estação móvel; • duração da energia da bateria da estação parada e em movimento; • entre outros.

  4. Portabilidade • É a capacidade de um terminal móvel operar a partir de diferentes pontos de conexão, mas perde o contato durante o tempo de mudança do ponto de acesso. • ao se mover, as conexões são encerradas e reinicializadas no novo ponto de conexão. Ex: WLANs (IEEE 802.11).

  5. Mobilidade • É a capacidade de um terminal móvel continuar em contato contínuo com os recursos da rede. • nem o sistema, nem as aplicações precisam ser encerrados e reinicializados; • modo de acesso a rede: interface sem-fio ; • redes móveis.

  6. Redes Móveis São redes de computadores sem fio que possuem nós móveis: • Redes Infra-Estruturadas: • Rede de telefonia celular; • Wireless LANs (IEEE 802.11, HIPERLAN); • Wireless ATM; • Redes via satélite. • Redes Sem Infra-Estrutura: • Redes Móveis Ad-hoc (MANET); • WPAN – IEEE802.15(Bluetooth); • Redes de Sensores; • Redes Tolerantes a Atraso (DTN)

  7. Estrutura das Redes Móveis • Parte Fixa (redes de computadores tradicionais): • ERB- Estação Rádio Base; • ESM - Estação de suporte à mobilidade; • Estações Fixas (servidores, roteadores). • Parte Móvel (equipamentos móveis): • Estações Móveis (notebook, celular, palmtop, PDA, sensores). • Existem pesquisas propondo redes totalmente móveis: • Ex : Rede Móvel Ad hoc.

  8. Problemas em Redes Móveis • Mobilidade do usuário; • Instabilidade (variação das condições do canal de comunicação sem fio); • Baixa largura de banda (bandwidth); • Alta taxa de erros (10-5 bits errados); • Gerenciamento do consumo de energia da estação móvel; • Suporte à QoS; • Segurança.

  9. Redes Móveis Ad hoc • São redes, onde os dispositivos computacionais trocam informações diretamente entre si. • IETF criou grupo de trabalho em MANET (Mobile Ad-hoc NETwork) - RFC 2501, RFC . Indicadas para situações onde não se pode, ou não faz sentido, instalar uma rede fixa.

  10. Vantagens • Rápida instalação: • Excelente para cenários de desastre, campos de batalha ou conferências onde não existe uma estrutura prévia ou esta não está disponível. • Tolerância à falhas: • Vários caminhos podem ser criados.

  11. Vantagens • Conectividade: • Os nós dentro da área de alcance podem trocar informações diretamente. D C B A

  12. Desvantagens e dificuldades • Localização: • Encontrar o nó móvel. • Movimentação dos nós: • Nós não necessariamente seguem algum padrão de movimentação. • Desligamento sem aviso dos nós: • O nó pode passar por períodos sem contato com a rede, ou mesmo desligados, e reaparecer em algum lugar imprevisto.

  13. Desvantagens e dificuldades • Qualidade do canal: • Canal sujeito a variações na qualidade. • Baixa banda passante. • Consumo de energia: • Tráfego de mensagens que não dizem respeito diretamente ao nó. • Nós de capacidades e características diferentes.

  14. Aplicações • Fins militares; • Cenários de catástrofes: • Furacões; • Terremotos; • Enchentes. • Busca e salvamento; • Conferências; • Controle de tráfego; • Qualquer outro cenário de troca de informações direta entre nós móveis que possa ser imaginado.

  15. Diferentes pontos de vista • Comunidade Militar: • Redes pequenas; • Mensagens pequenas, normalmente de controle; • Principal problema é encontrar os nós de forma eficiente e no menor espaço de tempo possível; • Não tem muita preocupação com a eficiência da rede ou com economia de energia.

  16. Diferentes pontos de vista • Comunidade Internet: • Redes grandes; • Mensagens grandes; • Grande fluxo; • Atraso, em alguns casos, não é um grande problema; • Principais pontos: eficiência e economia de energia; • Capacidade da implementação de múltiplos caminhos (Multipath);

  17. Roteamento • O problema de Roteamento • Requisitos para Algoritmos de Roteamento • Problemas que Devem ser Considerados • Qualidades Desejáveis • Análise dos Algoritmos de Roteamento

  18. Requisitos para Algoritmos de Roteamento • Funcionamento correto • Simplicidade • Robustez • Imparcialidade • Estabilidade

  19. Requisitos para Algoritmos de Roteamento • Rápida convergência para a rota ótima • Flexibilidade • Aceitação de parâmetros de QoS (Quality of Service) • Independência da tecnologia de rede

  20. Considerações importantes • Inexistência de uma entidade central • Não existe uma entidade central que conhece o estado real da rede • Possibilidade de rápidas mudanças topológicas • É difícil manter o caminho ótimo para todos os nós da rede • Todas as comunicações devem ocorrer através do meio sem fio • Podem haver perdas de pacotes com informações de roteamento

  21. Qualidades desejáveis em algoritmos para redes ad hoc • Operar de forma distribuída • Não apresentar loops de roteamento • Operar de acordo com a demanda • Modo de operação pró-ativa • Segurança • Observar períodos de desligamento • Suporte a links unidirecionais

  22. Análise de algoritmos de Roteamento para redes ad hoc • Pontos para se analisar de forma quantitativa uma rede ad hoc: • Vazão e atraso fim-a-fim dos pacotes de dados; • Tempo para aquisição de uma rota; • Porcentagem de pacotes entregues fora de ordem; • Eficiência do protocolo : • Número de pacotes de controle necessários pelo protocolo.

  23. Análise de algoritmos de Roteamento para redes ad hoc • Parâmetros que devem ser levados em consideração tanto na análise quanto no projeto do protocolo: • Tamanho da rede; • Conectividade; • Capacidade do canal; • Mobilidade dos nós; • Porcentagem da rede desligada ou em doze mode; • Roteamento baseado em QoS.

  24. Problemas a resolver em Redes Ad-Hoc • Protocolos de Acesso ao Meio; • Protocolos de Roteamento: • Com qualidade de serviço (QoS); • Com segurança; • Protocolos de Roteamento Geográfico(baseados em posi; • Endereçamento; • Integração com a Internet: • IP Móvel; • Integração com outras tecnologias de rede.

  25. Modelos de Mobilidade

  26. Motivação A avaliação de desempenho dos protocolos para as MANETs é realizada através das técnicas: analítica e simulação. Atualmente, problemas, erros e fraquezas estão sendo encontradas nas avaliações das MANETs através de simulação. • Efeito do estado transiente da simulação; • Falta de informações sobre as simulações realizadas; • Grandes variações nos resultados obtidos por simuladores diferentes; • Falta de padronização dos parâmetros de configuração da avaliação realizada pelos pesquisadores; • Utilização de modelos inadequados para a representação da camada física, da mobilidade e do comportamento do tráfego.

  27. Motivação • Dificuldade de obtenção dos registros de movimentação (traces) dos dispositivos móveis. • Necessidade de desenvolvimento de modelos de mobilidade sintéticos para a representação do movimento dos dispositivos móveis.

  28. A mobilidade dos dispositivos é obtida por duas maneiras: • Captura de traces (registros ou rastros) de movimentação em cenários reais (difícil obtenção);  • Utilização de modelos de mobilidade (fácil obtenção).

  29. Modelos de Mobilidade Modelos de mobilidade são usados para avaliação de desempenho de sistemas e protocolos de comunicação. • Redes celular: • handoff; • tráfego; • atualização de localização dos usuários; • paging; • duração das chamadas; • registro.

  30. Modelos de Mobilidade • Redes ad hoc: • tráfego oferecido; • suporte a descoberta de serviços; • implementação de infra-estrutura de chave pública; • avaliação da perda de pacotes; • protocolos de roteamento; • predição do particionamento da rede; • cobertura de serviços em redes ad hoc particionáveis; • protocolos de acesso ao meio; • gerenciamento de energia das baterias.

  31. Classificação dos Modelos de Mobilidade (Christian Bettstetter – ACM M2CR 2001) • Descrição analítica X simulação; • Nível de detalhamento (micro ou macro mobilidade, individual X em grupo); • Dimensão (1D, 2D ou 3D); • Abordagem aleatória, híbrida ou determinística para a escolha da velocidade e direção; • Área ilimitada X limitada (efeito das regras de borda).

  32. Classificação dos Modelos de Mobilidade (Camp, T., Boleng, J. and Davies, V. – WCMC 2002) • Modelos de Mobilidade Individual: • Comportamento de movimentação independente; • Modelagem simples e de fácil implementação; • São os mais usados na simulação das MANETs. • Modelos de Mobilidade em Grupo: • Comportamento de movimentação dos nós é dependente do tempo de simulação e do relacionamento entre os nós (velocidade, direção, etc); • Modelagem complexa e de difícil implementação.

  33. Classificação dos Modelos de Mobilidade (Bay, F., Sadagopan, N. and Helmy, A. – IEEE INFOCOM’03) Classificam os modelos através de 4 fatores: • aleatoriedade, dependência temporal, dependência espacial e restrições geográficas Framework IMPORTANT Desempenho dos protocolos de roteamento Modelos de Mobilidade Grafos de Conectividade Métricas de Mobilidade Métricas de Conectividade Métricas de Desempenho Vazão Sobrecarga Duração do Enlace Velocidade relativa Dependência temporal

  34. Classificação dos Modelos de Mobilidade (Legendre, F. et al – IEEE Network 2006) • Modelos Macroscópicos: • Pequeno nível de detalhes; • Representam movimento em grandes regiões. • Modelos Micro-macro: • Médio nível de detalhes; • Representam movimento de pessoas em pequenas regiões. • Modelos Microscópicos: • Grande nível de detalhes; • Representam detalhadamente as componentes do movimento de pessoas, dispositivos, etc.

  35. Modelos de Mobilidade Individual • Random Walk(vel. e dir. aleatórias); • Random Waypoint (pausas na mudança de v. e d.); • Direção Aleatória(vel. constante); • Área de simulação sem fronteira; • Gauss – Markov; • Versão Probabilística de Random Walk; • City Section • Modelos baseados em traces

  36. Modelos de Mobilidade Individual • Modelo Aleatório (Random Walk): • Velocidade e direção aleatórias uniformemente distribuídas; • Várias propostas para modificações. • Modelo Waypoint: • Velocidade e direção aleatórias uniformemente distribuídas; • Pausas no movimento antes da escolha da nova direção.

  37. Modelos de Mobilidade Individual • Modelo Random Smooth • Permite mudanças suaves na velocidade (aceleração e desaceleração); • Não evita mudanças bruscas de direção. • Modelo MMIG • É modelado através de Cadeias de Markov; • O comportamento de movimentação depende somente da posição atual do usuário; • Evita mudanças bruscas na velocidade e na direção. X: atual coordenada X X’: próxima coordenada X

  38. Regras de Borda

  39. Regras de Borda

  40. Outros modelos estão sendo propostos baseados em: • Cenários com obstáculos; • No contato e intercontato dos dispositivos; • No handoff de dispostivos entre pontos de acesso ( WLANs); • No comportamento social dos usuários (Social Network Theory). A maioria dos modelos não estão sendo validados com dados reais de movimentação.

  41. Trabalhos Relacionados • Vários trabalhos de caracterização de redes sem fio tem sido realizados através de dados empíricos. • O projeto CRAWDAD é um grande repositório de dados de redes sem fio utilizado para a avaliação ou validação dos resultados de vários trabalhos. http://crawdad.cs.dartmouth.edu/ Dados reais de movimentação é uma necessidade para a validação dos modelos de mobilidade.

  42. Perguntas em aberto: • Qual é o comportamento de movimentação dos usuários em cenários reais? • Como e quanto é o comportamento de movimentação dos usuários em cenários reais? • Existem características específicas em um determinado comportamento de movimentação?

  43. Considerações Modelos de mobilidade são usados na simulação do movimento dos nós na avaliação das redes móveis ad hoc (MANETs). Nos últimos anos, esses modelos têm sido questionados: a forma como têm sido utilizados existência de características não realistas nos mesmos. Assim, a utilização de traces de mobilidade é necessário para a avaliação das MANETs. A validação dos modelos de mobilidade através da captura de mobilidade humana também é importante.

  44. Considerações Problemas encontrados nos modelos sintéticos: ocorrência de paradas abruptas no movimento e mudanças bruscas de direção; o efeito das regras de borda no movimento ; comportamento zigue-zague da direção do movimento ; o decaimento na velocidade média - fase transiente da simulação; a distribuição espacial não-uniforme dos nós.

  45. Considerações Pouco se sabe sobre a relação de proximidade desses movimentos reais com os modelos de mobilidade devidamente ajustados para um determinado contexto. Qual modelo sintético é mais adequado para representar a mobilidade humana em um cenário? Como podemos saber se um determinado valor para um parâmetro de um modelo de mobilidade é adequado para representar um cenário real? Qual a justificativa de se usar determinados valores para os parâmetros de um modelo de mobilidade em uma simulação? Ou será que todas essas perguntas são desprezíveis?

  46. Simuladores

  47. Simuladores • Introdução • Redes sem fio Ad Hoc móveis • Global Mobile Information System Simulator (GloMoSim) -> Qualnet • Network Simulator version 2 (NS-2).... (NS-3) • Geradores de Cenários • Visualizadores Gráficos

  48. Simuladores • Introdução • Cenários • # de nós • Padrões de Mobilidade • Protocolos de Roteamento • Protocolos de acesso ao meio (MAC) • Perfil do tráfego • Geração de estatísticas

  49. Simuladores • Redes sem fio Ad Hoc móveis • Resultados obtidos através de simulações • Implementação complexa, muitas vezes inviável • Diferentes Padrões de Mobilidade • Vários Protocolos de Roteamento

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