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UNIJUI- Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Ci ncia Pol tica e Teoria do Estado Dejalma C

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Presentation Transcript


    1. UNIJUI- Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Cincia Poltica e Teoria do Estado Dejalma Cremonese A REPBLICA PlATO Ana Paula Bortolini Iju, 24 de setembro de 2007

    2. A Repblica O propsito do dialogo nos afasta desses tempos conturbados, dos quais Plato substitui a lembrana por uma ameaa imprecisa.

    3. Scrates, que o narra depois de t-lo entabulado, aparece a no vigor dos anos; ignora ainda que ser a vtima do mal poltico. Plato o faz desempenhar o papel de um legislador em palavras, relembrando que ele se manteve afastado dos assuntos polticos.

    4. O cenrio desse dilogo uma casa do Pireu, porto de Atenas, centro econmico distinto do centro poltico, mas no sem influncia sobre ele.

    5. Os interlocutores so estrangeiros domiciliados sem direitos polticos, como Cfalo, dono da casa, e seu filho Palemarco, estrangeiros de passagem, como o sofista Trasimaco; mas tambm jovens atenienses, como Adimante e Glauco, irmos do prprio Plato.

    6. Tudo parece ser feito para que o leitor no saiba se a poltica est no centro ou na periferia do dialogo.

    7. A estrutura dessa obra se compara com uma abbada complexa, na qual cada arco suportaria um outro arco menor encravado. A abbada maior, que se estende do preldio que constitui o livro I at o mito do julgamento das almas que conclui o livro X, no tem significao poltica; ela concerne do problema da moral individual.

    8. Os interlocutores divergem profundamente na apreciao que fazem da justia:Cfalo e Polemarco ratificam a aprovao social que dela se interfere; Trasimaco a rejeita com a violncia e que mostrar que a justia apenas uma coao mistificada, exercida pelos detentores do poder, em seu interesse, sobre seus sditos, contra os interesses destes.

    9. A despeito da dimenso poltica que introduz, dessa maneira na discusso, a noo de justia, no curso destas primeiras aproximaes, permanece, a disposta pelo indivduo para se comportar de uma determinada maneira em suas relaes com terceiros.

    10. No livro II, o dilogo sobre a justia se transforma em uma Politeia dada por Scrates em resposta a esse terrvel desafio. A justia, observa ele, pode ser uma propriedade individual mas, da mesma forma, de uma cidade inteira.

    11. Plato se encontra conduzido a ressaltar, em sua pureza essencial, os elementos em equilbrio nos quais residir a justia interna da cidade; obter-se- uma cidade que servir de modelo construindo-se uma cidade-modelo.

    12. Nada menos idealistas do que a gnese inicial da cidade, tal como Plato comea a descrev-la. Os homens se associam porque tem necessidades materiais que no podem satisfazer individualmente. Associando-se, eles se especializam, segundo as diferenas de suas aptides naturais; a diviso do trabalho aumenta a eficincia.

    13. A cidade comea a evoluir. A cidade acabada comporta, portanto, trs classes: produtores econmicos, auxiliares armados e governantes-guardies.

    14. O giro pelas grandes linhas termina. Volta-se a psicologia a tica individuais e coloca-se em correspondncia, com as trs classes da cidade, trs partes da alma (racional, irascvel e desejosa), cujo o equilbrio hierarquizado definir a justia como sade da alma.

    15. A Repblica poderia terminar aqui, sob a reserva de um exame das formas da injustia, que Scrates comea, retomando apoio sobre o paralelo indivduo-cidade. Mas um incidente dialtico no comeo do livro V, vai fazer tudo saltar e comprometer desenvolvimentos de uma importncia nova e imprevista.

    16. Essa nova etapa poltica da discusso se desenvolve em trs ondas de violncia crescente na proporo de seu paradoxo: 1) As mulheres podero ser guardis, receber a mesma educao e as mesmas funes que os guerreiros e os governantes, se tiverem as aptides.

    17. 2) O comunismo dos guardies dir respeito no somente a seus bens, mas tambm a suas mulheres e a seus filhos. 3) Uma constituio que transtorna tantos hbitos e sentimentos tidos como naturais ser ainda realizvel? Observa Scrates: um modelo ideal no perde nada de seu valor se pode demonstrar que realizvel.

    18. Poder-se-ia mais uma vez, parar por a. Mas Scrates toma a iniciativa de um novo sobressalto: j que lhe fora pedido um programa de educao para os filhos de pouca idade dos guardies, vai traas um amplo programa de educao superior, destinado a formar guardies perfeitos, agora que se sabe que ele devem ser filsofos tambm.

    19. O termo fina desse longo circuito o conhecimento ao mesmo tempo mais elevado e mais apropriado funo real: o conhecimento do Bem em si. 1 12121211 1 12121211

    20. No se pode insistir aqui sobre as nuvens deslumbrantes com as quais Plato envolve esse objeto supremo: as trs imagens famosas do Sol, da Linha e da Caverna.

    21. O Sol e a Linha, onde so simbolizados a ontologia e a epistemologia platnicas, podem figurar; sem que fosse mudada sequer uma vrgula, dentro de um dilogo que no teria nenhuma relao com a poltica.

    22. A Caverna, ao contrrio, representa a ascenso filosfica a partir da cidade comum, onde reina a iluso, mas tambm os valores usurpados.

    23. Se to difcil saber em que sentido e at que ponto A Repblica uma obra poltica, talvez seja por isso, em definitivo: sua lio que a poltica uma coisa importante demais para ser confiada queles que ignoram haver coisas bem mais importantes.

    24. A coexistncia de A Repblica e das Leis no legado de Plato posteridade tem sem dvida construdo fortemente para empurrar a primeira dessas duas obras para o plo daquilo que se chamou de utopia. preciso dizer que A Repblica marcou mais o pensamento poltico; teve mais do que construtores.

    25. BIBLIOGRAFIA Dicionrio das Obras Polticas www.4sharer.com www.google.com.br

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