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O romantismo

O romantismo. I – Contexto Histórico. “Casar assim o pensamento com o sentimento, a idéia com a paixão, colorir tudo isso com a imaginação, fundir tudo isso com o sentimento da religião e da divindade, eis a Poesia – A Poesia grande e santa – a poesia como eu a compreendo sem poder traduzir”.

giolla
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O romantismo

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Presentation Transcript


  1. O romantismo I – Contexto Histórico

  2. “Casar assim o pensamento com o sentimento, a idéia com a paixão, colorir tudo isso com a imaginação, fundir tudo isso com o sentimento da religião e da divindade, eis a Poesia – A Poesia grande e santa – a poesia como eu a compreendo sem poder traduzir” (Gonçalves Dias)

  3. Um estilo de época não nasce abruptamente, é produto de uma evolução complexa e gradativa. Por esse motivo não é aconselhável localizarmos momento e época cem que surgiu o movimento romântico. Sabe-se que foi na Europa entre meados e fins do século XVIII. O século das Luzes mostra um entrecruzamento de correntes estéticas. O que se verifica na realidade é a transcrição da cultura predominantemente nobre e palaciana para a cultura e o modo de ser da burguesia.

  4. Cabe-nos ressaltar a diferenciação entre o estilo de época e o espírito romântico. O estilo de época é um movimento estético que configura um conjunto de características predominantes na arte ocidental entre meados do século XVIII e a primeira metade do século XIX. Já o espírito ou estado de alma romântico é caracterizado pela postura subjetiva diante do mundo e da vida, tendo na imaginação e na fantasia um meio para evadir-se da realidade. Essa postura pode ser exemplo, desde textos medievais até em poetas modernos como Vinícius de Moraes, Cecília Meireles e tantos outros

  5. Na segunda década do século XIX, o romantismo já é uma realidade em toda a Europa, filho que foi da Revolução Industrial, da Revolução Francesa e, por que não, da grande revolução burguesa que vivia todo o mundo ocidental. “ O horizonte da industrialização, o aparecer das massas urbanas em sentido demograficamente moderno, assinalaram o fim do predomínio cultural das camadas aristocráticas e o aburguesamento das elites.” – Afirma José Guilherme Merquior.

  6. O público para as obras de arte não é mais o dos salões palacianos, mas o de um enorme contingente anônimo. Verifica-se entre esse público um sentimento forte de nacionalidade, gosto pela poesia popular e espontânea, forte atração e curiosidade pela história e literatura medievais. O universo clássico, tão cultuado pelos árcades do século XVIII, não correspondia às expectativas desse novo público. O universo clássico,bem como a arte que o traduz e espelha, é ordenado demais e também já fora explorado em excesso.

  7. No final dos oitocentos, esse mesmo público consumidor de obras é quem vai depor as últimas aristocracias decadentes. Esse novo público não possui educação literária, ignora a tradição poética, o virtuosismo lingüístico e as alusões mitológicas. Prefere uma linguagem mais natural, mais corrente e também prefere temas mais ligados ao seu mundo e às suas expectativas: a aventura, o mistério, a paixão, o picaresco, a dúvida, a paisagem e o sonho.

  8. O escritor romântico deseja agradar a esse seu público e tem consciência de seu novo pael, bem diferente por sinal dos nobres poetas de até então, que tinham o compromisso de agradar a si e a outros poucos amigos de restritos círculos. O escritor romântico é um homem das massas.

  9. Na literatura, o liberalismo burguês se manifesta através contundente oposição aos modelos clássicos; valoriza-se a originalidade, misturam-se os gêneros e as espécies literárias tradicionais; criam-se novas espécies, notadamente o romance e o drama.

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