1 / 46

Cateterismo cardíaco

O que é? Como é feito? Para que serve? Tem complicações? Como prevenir e tratar ?. Cateterismo cardíaco. O que é ?.

giorgio
Télécharger la présentation

Cateterismo cardíaco

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. O que é? Como é feito? Para que serve? Tem complicações? Como prevenir e tratar? Cateterismo cardíaco

  2. O que é? • Método invasivo de prospecção ou tratamento de patologias cardíacas, congênitas ou adquiridas, através da introdução de sondas tubulares (cateteres) no sistema vascular por meio de dissecção ou punção.

  3. Como é feito? • Após obter o acesso ao sistema vascular periférico, sondas tubulares são introduzidas e manipuladas pelo operador através do leito vascular, guiado por fluoroscopia, com a finalidade de acessar cavidades e vasos cardíacos.

  4. Tipos de cateteres

  5. Para que serve? Diagnóstico • Coronariopatias • Valvopatias • Cardiopatias congênitas • Miocardiopatias • Doenças da aorta • TEP • Mapeamento cardíaco Tratamento • Coronariopatias • Valvopatias • Cardiopatias congênitas • Hipertrofia septal assimétrica • Correção de aneurismas • Ablação de arritmias

  6. Tem complicações? SIM

  7. PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E MANUSEIO COMPLICAÇÕES NAS CATETERIZAÇÕES DO CORAÇÃO

  8. ESPECTRO DAS COMPLICAÇÕES TAMPONAMENTO CARDÍACO SINTOMAS MENORES

  9. GRUPOS • Relacionadas ao contraste • Relacionadas ao estado emocional • Vasculares • Cardiovasculares • Hemorrágicas • Neurológicas • Embólicas • Congestivas • Infecciosas

  10. RELACIONADAS AO MEIO DE CONTRASTE • Reações tóxicas – relacionadas à osmolalidade • Náuseas, vômitos, calafrios, cefaléia, distúrbios neurológicos transitórios • Reações anafilactóides – Degranulação de mastócitos • Rush cutâneo, prurido, máculas, pápulas, edemas diversos, hipotensão e choque • Reações alérgicas – mediadas por imunocomplexos • Idem reações anafilactóides • Nefropatia Induzida pelo contraste (NIC)*

  11. REAÇÕES TÓXICAS RELACIONADAS AOS MEIOS DE CONTRASTE Definição: Não há. São reações de natureza e ocorrência imprevisíveis que normalmente se manifestam nos primeiros 5 minutos do exame Como tratar: Direcionada à manifestação apresentada

  12. REAÇÕES ANAFILACTÓIDES E ANAFILÁTICAS • Como evitar • Reconhecer pacientes de risco • História conhecida de alergia aos MCI • Atópicos • Asmáticos • Dçs. Auto-imunes • Alergia a alimentos e medicamentos • Comunicar paciente e familiares sobre o evento (sempre!!!!!) • Como tratar • Medidas específicas de acordo com a gravidade do quadro

  13. NEFROPATIA INDUZIDA POR CONTRASTE (NIC) • O que é: Disfunção renal induzida pelo meio de contraste, normalmente transitória mas que pode evoluir para IRA e hemodiálise • Definição: Elevação da creatinina sérica em 0,5 mg/dl (absoluto) ou 25% da creatinina basal (relativo) • Fisiopatologia: Múltiplos mecanismos • Evolução: Início entre o 2º e o 3º dia Pico entre o 5º e o 7º dia Normalização após 14º dia

  14. NEFROPATIA INDUZIDA POR CONTRASTE (NIC) • Fatores de risco: • Idade > 70 anos • Diabete melito • Déficit renal prévio • Hipovolemia (desidratação) • ICC • Drogas nefrotóxicas (ATB; AINH) • Mieloma múltiplo (Bence Jones)

  15. NEFROPATIA INDUZIDA POR CONTRASTE (NIC) • Como evitar: • Identificar grupos de risco • Escolha adequada do M. contraste • Garantir adequado estado volêmico antes e depois do procedimento • Suspender medicações nefrotóxicas (AINH) • Medidas de proteção renal – Hidratação com S.F. 0,9% 1ml/Kg 12h antes e depois do procedimento (N-acetilcisteína?; NaH2CO3?)

  16. COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO ESTADO EMOCIONAL REAÇÃO VASO-VAGAL: Desequilíbrio neuro-humoral com predomínio do sistema nervoso autonômico parassimpático, desencadeado pelo medo e ansiedade. *colinesterase Quadro clínico: Hipotensão, bradicardia e sudorese Conduta: Tranquilização do paciente Hidratação Atropina

  17. COMPLICAÇÕESVASCULARES *Variável para cada tipo de procedimento Cateterizações diagnósticas: 0,6% Angioplastias: 0,9% Valvuloplastias: 5,2% Balão de contrapulsação: 11,5%

  18. Fatoresderisco – Injúria Vascular • Idade avançada • Baixo peso • Obesidade • Doença arterial • Punção inadequada • Compressão inadequada • Deambulação precoce • French da bainha • Terapia anticoagulante • Via de acesso • Cateterização prévia

  19. PRINCIPAIS COMPLICAÇÕESVASCULARES • Pseudoaneurisma • Trombose arterial e embolização distal • Hematoma de retroperitônio • Fístula arteriovenosa • Trombose venosa profunda

  20. Pseudoaneurisma • Definição: Neo-cavidade delimitada pelos tecidos adjacentes ao vaso lesionado, alimentada por fluxo contínuo de entrada e saída de sangue proveniente do vaso verdadeiro, através de canal estreito (pescoço) que comunica a luz do vaso com o interior da neo-cavidade.

  21. Pseudoaneurisma • INCIDÊNCIA, MORFOLOGIA E EVOLUÇÃO • Incidência variável: • 0,05% a 1% Diagnósticos • 2% a 8% Terapeuticos • Morfologia simples: Cavidade única de forma anular ou fusiforme com contornos bem definidos • Morfologia complexa: Múltiplas lojas, septadas ou não, comunicadas por ístmos

  22. Pseudoaneurisma • TRATAMENTO • Expectante (pseudoaneurismas pequenos) • Reparo cirúrgico (> risco de complicações – infecção, neuralgias permanentes, dist. Linfáticos, etc.) • Oclusão por compressão guiada por US (tx. sucesso 90%; com Anticoagulante 62% – 73%); Dor local, tempo prolongado • Oclusão por injeção de trombina guiada por US (tx. sucesso próximo de 100%).

  23. Pseudoaneurisma • PREVENÇÃO • Assegurar punção em local adequado • Reduzir o tempo de permanência dos introdutores • Rigor na compressão após retirada do introdutor • Orientação adequada do paciente

  24. TROMBOSE ARTERIAL • Incidência: < 1% • Principais fatores de risco • - Diâmetro relativo da bainha em relação à artéria canulada (vasos finos = maior risco – Mulheres e crianças) • - Acesso braquial • - Tempo prolongado de cateterização e/ou de compressão • - Estados de hipercoagulabilidade • - Idade avançada • - Doença vascular periférica • -Diabetes

  25. TROMBOSE ARTERIAL Diagnóstico clínico Síndrome de oclusão arterial aguda - Palidez cutânea - Cianose - Ausência de pulso - Dor local - Extremidades frias - Perda de pulso - Paresia - Parestesias - Empastamento muscular

  26. TROMBOSE ARTERIAL Diagnóstico por imagem: Duplex-scan Arteriografia Tratamento: Anticoagulação com heparina Trombectomia

  27. COMPLICAÇÕES HEMORRÁGICAS Manifestações: Sangramento livre peri-introdutor Hematoma femoral – 0,5% - 7% Hematoma retroperitoneal - ~ 0,5% Pseudoaneurismas – 0,5% - 8% Fístulas arteriovenosas – 0,1% -1,5%

  28. COMPLICAÇÕES HEMORRÁGICAS • HEMATOMAS Definição: Coleção de sangue adjacente ao vaso Incidência: 0,5% - 7% Fatores de risco: Idade avançada; Baixo peso; obesidade; mulheres; punção inadequada; compressão inadequada; deambulação precoce; calibre do introdutor; anticoagulação

  29. COMPLICAÇÕES HEMORRÁGICAS • HEMATOMAS • Quadro clínico: Sangramento livre no local da punção ou formação de coleção subcutânea, às vezes inaparente nos obesos. • Manifestações locais: Dor e parestesias • Manifestações sistêmicas: De assintomático até choque.

  30. COMPICAÇÕES HEMORRÁGICAS • SANGRAMENTOS E HEMATOMAS LOCAIS • Tratamento: Depende da extensão e quadro clínico • Conter o sangramento ou expansão do hematoma – compressão • Reposição volêmica com cristalóides • Reversão da anticoagulação • Hemotransfusão • Exploração cirúrgica

  31. COMPLICAÇÕES HEMORRÁGICAS • Hematoma de retroperitôneo • Incidência: 0,5% • Mecanismo: Sangramento da artéria femoral inadequadamente puncionada acima do ligamento inguinal, não permitindo compressão vascular efetiva. Outros mecanismos menos comuns são perfuração vascular pelo fio-guia ou sangramento espontâneo devido a anticoagulação excessiva.

  32. COMPLICAÇÕES HEMORRÁGICAS • Hematoma retroperitoneal • Quadro clínico: Desconforto abdominal; Dor região dorsal, flancos ou inguinal; Neuropatias envolvendo nervos femoral, obturador e lateral cutâneo; Hipotensão; Queda inexplicada do hematócrito. • Exame físico: Massa supra-inguinal; Equimose lombrar (sinal de Gray-Turner); Equimose periumbilical (sinal de Cullen); Dor à flexão do quadril

  33. COMPLICAÇÕES HEMORRÁGICAS • Diagnóstico: TC de abdome • Tratamento: Conservador na maioria dos casos • Suspender antiagregantes • Reverter anticoagulação • Remoção imediata dos introdutores • Nos casos refratários – Exploração cirúrgica

  34. COMPLICAÇÕES HEMORRÁGICAS • Fístulas arteriovenosas • Incidência: 0,1% -1,5% • Mecanismo: Punção inadvertida de veia sobrejacente à artéria femoral, estabelecendo uma comunicação entre os vasos • Manifestações: Sopros e/ou frêmitos contínuos no local da punção

  35. COMPLICAÇÕES HEMORRÁGICAS • Fístulas arteriovenosas • Quadro clínico: • Fístulas pequenas: assintomáticas evoluem para oclusão espontânea em 70% dos casos • Fístulas de alto débito: Síndrome de roubo de fluxo • Insuficiência arterial distal • ↓ PAD → ↑Diferencial de pressão → ↓ RVS ↓ ↑↑Débito cardíaco

  36. COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS AVC Incidência: C. Diagnóstico 0,03 – 0,3% C. Terapêutico 0,3 – 0,4% Mecanismo: Embolia (trombos, gasosa, fragmentos de placa, colesterol, vegetações, fragmento de cateter e outros) Fatores de risco: mulher, DM, HAS, HVE, ICC, DVP, Multiarteriais, AVC prévio, Tempo de procedimento, Calibre cateteres

  37. COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS AVC Diagnóstico: Início das manifestações: Imediato até 36 horas Sintomas mais comuns: Distúrbios visuais, Hemiparesias, Dist. Fala, Paralisia facial, Alterações no nível de consciência, Dist. do equilíbrio, Amnésia, Convulsões, Coma Confirmação: TC de crânio, RNM, AngioRNM

  38. COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS AVC Isquêmico Tratamento Objetivo: Restabelecer o fluxo cerebral Forma: Trombolítico (rt-PA) “In Loco” ou sistêmico EV

  39. COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS AVC Hemorrágico Quadro clínico: mais exuberante e precoce Confirmação: tomografia Tratamento: Reversão da anticoagulação Heparina: Protamina Trombolíticos: Crioprecipitado e PFC Abciximab: Concentrado Plaquetas Tirofiban: Não há antídoto Enoxaparina: Fator Xa

  40. COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS • NEUROPATIA FEMORAL • Incidência: 0,20% • Mecanismos: • Lesão direta do nervo • Compressão excessiva • Compressão por hematoma ou pseudoaneurisma • Sintomas: Distúrbios sensoriais no membro afetado imediato ou até 36h

  41. COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS • Incidência: < 1% • Fatores de riso: • Punções repetidas no mesmo local • Dificuldade de acesso • Longa permanência dos introdutores • Técnica de Sones • Duração do procedimento • Múltiplos cateteres (BIA, S. Ganz, etc) • ICC

  42. ATEROEMBOLISMO • Incidência não bem estabelecida • Mecanismo: Deslocamento de fragmentos de placas ou trombos para a circulação periférica • Manifestações: • Macroembolos: Sínd. de oclusão arterial aguda • Microembolos: Dor súbita e intensa em extremidades, em geral no hálux (síndrome do dedo azul)

  43. COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES • Perfuração coronária • Incidência:0,2 – 0,6% • Causas:Fio-guia, balão hiperdimensionado • Fatores de risco:Idade avançada, mulher, calcificação, lesões longas, oclusões crônicas, uso de técnicas ateroablativas (ateréctomia direcional ou rotacional, Excimer laser) • Locais mais comuns:ACX e ACD

  44. COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES • Trauma de grandes vasos (Dissecção ou perfuração Art. Pulmonar ou Aorta) • Eventos raros, relacionados à técnica e dispositivos • Manifestações variáveis • Tratamentos específicos

  45. COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES • Tamponamento cardíco • Causas: • Perfuração coronária • Perfuração de cavidades • Diagnóstico: Quadro clínico, Escopia, Eco • Tratamento: Dependente do quadro clínico e tamanho do derrame pericárdico • Expectante >>> Punção sub-xifóide >>> Drenagem cirúrgica

More Related