1 / 26

Características dos Efluentes Líquidos e Sistemas de Tratamento (Chorume)

Características dos Efluentes Líquidos e Sistemas de Tratamento (Chorume). ST 572 - Tratamento de Efluentes Liquídos Prof. Fábio Cesar da Silva - 1 a Aula -. Resumo.

gordy
Télécharger la présentation

Características dos Efluentes Líquidos e Sistemas de Tratamento (Chorume)

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Características dos Efluentes Líquidos e Sistemas de Tratamento (Chorume) ST 572 - Tratamento de Efluentes Liquídos Prof. Fábio Cesar da Silva - 1a Aula -

  2. Resumo • Chorumeé o líquido escuro gerado pela degradação dos resíduos no lixo, contém alta carga poluidora, por isso, deve ser tratado adequadamente. • TRATAMENTO: o chorume deve passar por uma pré-captação em drenos e conduzido a tanque de equalização para reter osmetais pesados e homogeneizar o efluente, em seguida deve ser conduzido à lagoa anaeróbica onde bactérias vão atacar a parte orgânica, provocando a biodegradação. • Um importante passo, para complementar a biodegradação, deve ser compreendida de um tratamento terciário onde o chorume deve ser conduzido à lagoa facultativa para tratamento anaeróbico, podendo em seguida ser descartado, sendo minimizado os danos ao meio ambiente.

  3. INTRODUÇÃO • Chorume é um líquido escuro geradopela degradação dos resíduos em aterros sanitários. • Originário de trêsdiferentes fontes: • · Da umidade natural do lixo,aumentando no período chuvoso; • · Da água de constituição da matériaorgânica, que escorre durante oprocesso de decomposição; • · Das bactérias existentes no lixo,que expelem enzimas, enzimasessas que dissolvem a matériaorgânica com formação de líquido; • O impacto produzido pelo chorumesobre o meio ambiente está diretamenterelacionado com sua fase dedecomposição. • O chorume de aterronovo, que recebe águas pluviais é caracterizado por pHácido, alta DBO5, alto DQO e diversoscompostos potencialmente tóxicos.

  4. INTRODUÇÃO • Com o passar dos anos há uma redução significativa da biodegradabilidadedevido a conversão, em gás metano e CO2, de parte dos componentesbiodegradáveis. • A composição físico-química do chorume éextremamente variável dependendo de vários fatores que vão desde as condições ambientais locais, tempo de disposição, forma de operação do aterro e até características do próprio despejo. • Pode conter altas concentrações de sólidos suspensos,metais pesados, compostos orgânicos originados da degradação de substâncias que facilmente são metabolizadas como carboidratos, proteínas e gorduras.

  5. INTRODUÇÃO • O chorumecontém altas concentrações de sólidos suspensos e poluentes que confirma a necessidade que os processos detratamentos, destinados à degradação de poluentes, devam ser criteriosamenteavaliados. • Tratamentos Químicos são capazes de promover adegradação ou até mesmo a mineralização da matéria poluente.Limitante: ter que adicionar mais compostos químicos a um meio que já se encontra muito agressivo ao meio ambienté; o desempenho de cada processo está relacionado à natureza química do chorume utilizado no tratamento, sendo que os resultados influenciados pela idade, carga orgânica, clima etc.

  6. ALGUNS MÉTODOS DE TRATAMENTO DE CHORUME • Recirculação do chorume, com o objetivo de reduzir a vazão efetivamente a tratar, porém garantindo a manutenção de um nível admissível no interior das células que não iniba o processo de decomposição dos resíduos, além deassegurar a estabilidade geotécnica do depósito; •  Tratamento Biológico através de lagoas de estabilização (01 anaeróbia seguida de 03 facultativas); • Tratamento Bioquímico, através da fitorremediação. • Tratamento de Chorume através de eletrólise assistida por fotocatálise.

  7. ALGUNS MÉTODOS DE TRATAMENTO DE CHORUME • Lagoas de estabilizaçãoconstituem um processo biológico detratamento de chorume que se caracterizam pela simplicidade, eficiênciae baixo custo, em que a estabilização da matéria orgânica é realizada pelaoxidação bacteriológica (oxidação aeróbia ou fermentação anaeróbia) e/ou redução fotossintética das algas. É indicado para as condições brasileiras devido: • -clima favorável (temperatura e insolaçãoelevadas), • - operação simples, • -necessidade de poucos ou nenhum equipamento. • A seguir, um sistema de lagoas contendo uma lagoa de decantação que antecede uma lagoa anaeróbia seguida de três facultativas e ao final um sistema experimental utilizando plantas e solo como retentores de contaminantes .

  8. ALGUNS MÉTODOS DE TRATAMENTO DE CHORUME • Lagoa anaeróbia: tratamento primário do efluente dimensionada para receber cargas orgânicas elevadas, que impedem aexistência de oxigênio dissolvido no meio. • Lagoas facultativas: tratamento secundário do efluente e referem-se à dualidadeambiental característica desse tipo de lagoa: aeróbia na superfície (variável ) e anaeróbiano fundo. A região aeróbia, depende: incidência da luz solar.

  9. ALGUNS MÉTODOS DE TRATAMENTO DE CHORUME • Sistema Bioquímico: utiliza-se o conjunto solo/plantas/microrganismos com a finalidade de remover, degradar ou isolar substâncias tóxicas do ambientebaseado em wetland e barreiras reativas de solo. • Geralmente, estes sistemas de purificação hídrica utilizam plantas aquáticas emergentes que se desenvolvem tendo o sistema radicular preso ao sedimento e ao caule e folhas parcialmente submersas. E projetos tem sido a Typha domingensis conhecida vulgarmente no Brasil por Taboa .

  10. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE CHORUME • Lagoa Anaeróbia: são tanques de grande profundidade (4,0 a 5,0m), a profundidade é importante no sentido de reduzir a possibilidade de penetração do oxigênio produzido na superfície para as demais camadas. • Carga orgânica aplicada deverá ser alta de maneira que a taxa de consumo de oxigênio seja várias vezes superior a taxa de produção, criando condições estritamente anaeróbias. • As lagoas anaeróbias removem de 50 a 60% da DBO afluente, sendo assim o efluente ainda possui altas taxas de matéria orgânica, necessitando unidades posteriores de tratamento.

  11. Lagoas Facultativas • Lagoas facultativas são tanques de menor profundidade (1,5 a 3,0m). Em conjunto com a matéria orgânica de pequenas dimensões (DBO finamente particulada) não sedimenta, permanecendo dispersa na massa líquida. • Na camada mais superficial tem-se a zonaaeróbia. Nesta zona, a matéria orgânica é oxidada por meio da respiração aeróbia. • A necessidade da presença de oxigênio é suprida ao meio pela fotossínteserealizada pelas algas. Tem-se assim um perfeito equilíbrio entre o consumo e a produção de oxigênio e gás carbônico . Abaixo da zona de penetração da energia solar não ocorre fotossíntese dando origem a zona facultativa, composta de grupos de bactérias capazes de sobreviver e proliferar tanto na presença como na ausência de oxigênio.

  12. Lagoas Facultativas • Na camada de fundo da camada facultativa onde ocorre o depósito de • DBO sedimentável forma-se uma zona anaeróbia, onde os sedimentos sofrem o processo de decomposição por microrganismos anaeróbios, sendo • convertidos lentamente em gás carbônico, água, metano e outros [9

  13. Barreira Bioquímica • É um sistema terciário que combina os efeitos da fitorremediação (tipo Wetland) com os das barreiras reativas de contenção de contaminantes com o solo. • Os contaminantes são absorvidos pelas raízes, os quais nelas são armazenados ou transportados e acumulados nas partes aéreas das plantas, por outro lado, a • barreira de solo reativa ao entrar em contato com o efluente retém • contaminantes como: cádmio, níquel, chumbo, cobre e zinco [9].

  14. Vantagens e Desvantagens LagoaAnaeróbia – Lagoa Facultativa: • Satisfatória eficiência na remoção de DBO; • Eficiente na remoção de patógenos; • Construção, operação e manutenção simples; • Reduzido custo de operação; • Possibilidade de maus odores na lagoa anaeróbia; • Necessidade de um afastamento razoável às residências circunvizinhas; • A simplicidade operacional pode trazer o descaso na manutenção (crescimento de vegetação);

  15. Vantagens e Desvantagens do Tratamento Bioquímico • Investimento em capital e o custo de operação são baixos. • Aplica-se a áreas extensas, onde outras tecnologias são proibitivas. • Em alguns casos, representa uma solução permanente, pois ospoluentes orgânicos podem ser mineralizados; • Os resultados são mais vagarosos do que aqueles observados comoutras tecnologias. • As concentrações das substânciascontaminantes podem ser tóxicas. • É incapaz de reduzir 100% da concentração do poluente.

  16. EXEMPLO DO ATERRO SANITARIODE CAMPINAS – DELTA 1 • Em função das característicasapresentadas pelo chorume do AterroSanitário Delta 1, é adotado um sistemade tratamento por processo biológicocomposto pelas seguintes unidades: • Lagoa Anaeróbica; • Lagoa Aeróbica; • Lagoa de Decantação;

  17. EXEMPLO DO ATERRO SANITARIODE CAMPINAS – DELTA 1 - Processo • O chorume surge após a lixiviação do drenado até os poços de acúmulo dechorume. • É recalcado para a lagoaanaeróbica ondeficará em tratamento anaeróbio durante 7dias. • Depois passarápara a lagoa aeróbica, onde receberáoxigenação forçada (aerada). Nesta lagoa,o chorume fica de 3 a 5 dias. • A próximaetapa é o decantador, onde há formaçãode lodo. Esse lodo vai para o leito desecagem, que possui um filtro de areia. • Depois de seco, o lodo (compostagem)retornará para o aterro. O chorume, jápré-tratado, é lançado no CórregoPiçarrão.

  18. Drenagem do chorume • A drenagem do chorume no Delta 1 éfeito por valas (também utiliza-se omodelo espinha de peixe, com um drenoprincipal). O dreno de captação dechorume é horizontal, enquanto o decaptação de gases é vertical.

  19. Dreno de captação de chorume

  20. Aterro Delta – Tratamento do chorume • Todas as lagoas possuem suas lateraise bases compactadas e impermeabilizadascom uma geomembrana de PEAD(Polietileno de Alta Densidade) - “Piscinade Vinil” - pois o chorume éextremamente corrosivo. • Neste aterro existem 5 poços demonitoramento de lençóis freáticos (3montantes e 2 jusantes), monitorados a cada três meses (algunsparâmetros: turbidez, temperatura, pH,alcalinidade, OD, DBO, DQO, sólidos,coliformes totais, metais pesados, etc).

  21. - Foto 1 – Lagoas Anaeróbia, Aeróbia e de Decantação.

  22. - Foto 2 – Chorume chegando do aterro para o tratamento

  23. Foto 3 –Chorume já tratado

  24. Considerações Finais • O tratamento de percolado representaum grande desafio, tendo em vista avariação das suas características emfunção da heterogeneidade dos resíduosdispostos e da idade do aterro. • Acomplexidade do chorume torna difícil adeterminação de técnicas efetivas detratamento e não necessariamente atécnica adotada para determinado aterroserá aplicável a outros. • Uma vez que são desconhecidas asidentidades dos compostos presentes nochorume, não há como prever se estetratamento é efetivo.

  25. Considerações Finais • A identificação de compostosorgânicos em chorume é umapreocupação que vem motivando apesquisa científica em nível mundial. • A eficiência dos métodosconvencionais de tratamento do chorumeem função da presença de compostos dedifícil degradação microbiológica(plastificantes) ou resistentes aos métodosclássicos de degradação de matériaorgânica por oxidação (antioxidantes),merece maior estudo.

  26. Considerações Finais • Várias propostas detratamento do lixiviado têm sidodesenvolvidas nos últimos anos,destacando-se como mais promissora autilização de um processo misto,composto de etapas anaeróbias e aeróbiasintercaladas e enzimas específicas, fixasem suportes. • Estes processos podem ser destrutivos,ou seja, reduzem ou até eliminam oscontaminantes transformando-os emmateriais inertes, ou de recuperação dematéria prima, ou seja, aqueles querecuperam os produtos químicospresentes no chorume para posterior utilização.

More Related