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OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS. Dra. Valéria Paschoal Nutricionista VP Consultoria Nutricional artnuntri@artnutri.com.br. CARÊNCIAS NUTRICIONAIS. Prevalência de déficit ponderal em crianças menores de 5 anos para cada 100 crianças.

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OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

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  1. OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS Dra. Valéria Paschoal Nutricionista VP Consultoria Nutricional artnuntri@artnutri.com.br

  2. CARÊNCIAS NUTRICIONAIS

  3. Prevalência de déficit ponderal em crianças menores de 5 anos para cada 100 crianças Fonte: PNDS, 1996.

  4. % ESTIMADO DE DESNUTRIDOS COM MENOS DE 5 ANOS DE IDADE Fonte: PNDS, 1996.

  5. Prevalência (%) de déficits de altura, de peso para altura e sobrepeso segundo estratos sociais. Crianças entre zero e 59 meses de idade da cidade de São Paulo (1995/96). MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-61, 2000.

  6. Tendência Secular da prevalência (%) de déficits de altura e de peso para altura. Crianças entre zero e 59 meses de idade da cidade de São Paulo (1974/75, 1984/85 e 1995/96). MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-61, 2000.

  7. DESNUTRIÇÃO INFANTIL 1990 – Cúpula Mundial pela Infância Pela metade da prevalência de formas moderadas e severas de desnutrição infantil em todos os países até o ano de 2000 1984/85 e 1995/96 -  prevalência de déficits de alturas em 76,2% na cidade de São Paulo MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-61, 2000.

  8. DESNUTRIÇÃO INFANTIL Inquéritos Nacionais realizados em 1974/75, 1989 e 1996 Expressiva na prevalência de déficits de altura na população brasileira de menores de 5 anos MONTEIRO, CA. et al. Melhoria em indicadores de saúde associados à pobreza no Brasil dos anos 90:descrição, causas e impacti sibre desigualdades regionais. São Paulo: NUPENS/USP, 1997. (A trajetória do desenvolvimento social no Brasil, 1/97).

  9. DESNUTRIÇÃO INFANTIL Prevalência de Déficits de Altura entre o período de 1974 e 1996 MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-61, 2000.

  10. ANEMIA Tendência secular da concentração de Hemoglobina segundo tercis da renda familiar per capita. Crianças entre 0 e 59 meses de idade na cidade de São Paulo (1995/96).

  11. ANEMIA Inquérito realizado em 1997 na população de menores de 5 anos da área metropolitana no Recife Prevalência de 43,9% de crianças anêmicas Prevalência de 9,4% de crianças com déficits estaturais Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição. II Pesquisa Estadual de saúde e Nutrição – 1997: Saúde, nutrição, alimentação e condições socioeconômicas no Estado de Pernambuco, recife: INAN/MS IMIP DN/ UFPE SES/PE, 1998.

  12. ANEMIA Inquérito realizado em 1996 na população de menores de 5 anos da área metropolitana no Salvador Prevalência de 46,4% de crianças anêmicas Prevalência de 4,3% de crianças com déficits estaturais Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição. Condições de vida, saúde e nutrição da população materno-infantil da cidade de Salvador. Salvador: INAN/MS – UFBA, 1999.

  13. DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (INADEQUAÇÃO ALIMENTAR)

  14. ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA Doenças Cardiovasculares 27.4% mortes Hipertensão Arterial 10 a 20% população adulta Sobrepeso 32% população adulta Obesidade 8% população Osteoporose 17% população Fonte: Ministério da Saúde/IBGE, 1994

  15. OBESIDADE Prejuízos à Saúde • Dificuldades respiratórias • Problemas dermatológicos • Distúrbios do aparelho locomotor • Dislipidemias • Doenças cardiovasculares • Diabetes tipo 2 • Certos tipos de câncer

  16. Prevalência (%) de Excesso de Peso segundo regiões Brasil, 1989 % Fonte: Ministério da Saúde/IBGE, 1989

  17. Macronutrientes & IMC Lissner et al, 1987 Romieu et al, 1988 Prewitt et al, 1991 Tucker & Kano, 1992 Miller et al, 1994 Baba et al, 1997 Ingestão de Gordura IMC

  18. Lipídio Saturado X Obesidade Central WHR > 0,85 2500 Mulheres- Idade - 25 - 64 anos Ingestão de Gordura Saturada- Recordatório 7 dias WHR > 0,85 7- 10 % saturada* / > 10 % saturada WHR < 0,85 < 7% saturada * óleo de coco / ácido graxo trans Haque, 1997, 16 th International Congress of Nutrition

  19. OBESIDADE ABDOMINAL RESISTÊNCIA INSULÍNICA DEFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO DA LIPOPROTEÍNA LIPASE INTOLERÂNCIA a GLICOSE AUMENTO DA REABSORÇÃO DO SÓDIO AUMENTO DOS TRIGLICERÍDIOS REDUÇÃO DO HDL - C DIABETES HIPERTENSÃO PROCESSO ATEROGÊNICO ACELERADO

  20. CÂNCER

  21. CÂNCER Taxa bruta (por 100.000 habitantes) da mortalidade por neoplasias malignas, em 1994, segundo o sexo, em cidades brasileiras selecionadas Fontes: Ministério da Saúde / DataSus - Home Page; IBGE

  22. Possíveis alimentos e ingredientes que previnem câncer Alho s o j a Gengibre Repolho Cenoura a r r o z Laranja Cebola Escala de Importância Linhaça Trigo integral Chá Couve bruxelas/flor Berinjela Brocoli Tomate Limão Pepino Sálvia Aveia Melão Hortelã Cevada Alecrim Manjericão Batata Cebolinha American Cancer Institute’s

  23. HIPERTENSÃO ARTERIAL População Adulta com mais de 20 anos

  24. DOENÇAS CARDIOVASCULARES - EPIDEMIOLOGIA

  25. EPIDEMIOLOGIA Por Faixa Etária

  26. DOENÇA CARDIOVASCULAR Média anual de custos médicos Custos envolvendo farmácia, pacientes externos e pacientes internos NICHOLS, GA. BROWN, JB. The impact of cardiovascular disease on medical care costs in subjects with and without type 2 diabetes. Diabetes Care, 25: 482-486, 2002.

  27. SITUAÇÃO ATUAL DO CONSUMO DE ALIMENTOS NO BRASIL

  28. Composição e adequação nutricional da dieta familiar no Brasil Estudo de MONTEIRO et al (2000) atualizou a tendência secular da composição e adequação nutricional da dieta familiar praticada nas áreas metropolitanas do Brasil Como fontes de dados, foram utilizados as POF do IBGE realizadas entre março de 1987 e fevereiro de 1988, e entre outubro de 1995 e setembro de 1996 MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.

  29. Composição e adequação nutricional da dieta familiar no Brasil Consumo de carnes, leites e derivados (exceto manteiga) Consumo de Ovos sobretudo no Centro-Sul Leguminosas, raízes e tubérculos Açúcar refinado e refrigerantes MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.

  30. Composição e adequação nutricional da dieta familiar no Brasil Estáveis no Centro-Sul Elevação no Norte-Nordeste Cereais e Derivados Constante no Norte-Nordeste Diminuição intensa no Centro Sul Óleos e Gorduras vegetais MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.

  31. Composição e adequação nutricional da dieta familiar no Brasil * Limite mínimo: 7% do VCT ** Limite máximo: 10% do VCT OMS, 1990

  32. Participação relativa (%) de alimentos e grupos de alimentos na disponibilidade de energia. Áreas metropolitanas do Brasil, 1988 e 1996. MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.

  33. Participação relativa (%) de alimentos e grupos de alimentos na disponibilidade de energia. Áreas metropolitanas do Brasil, 1988 e 1996. MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.

  34. Disponibilidade de macronutrientes segundo origem. Áreas metropolitanas do Brasil, 1988 e 1996. Fonte: Fundação IBGE, 1999

  35. Participação relativa de ácidos graxos e de colesterol na disponibilidade total de energia. Áreas metropolitanas do Brasil, 1988 e 1996. * Limite máximo: 100mg/1000cal – OMS, 1990.

  36. Traços marcantes e negativos da evolução alimentar observada entre as POF de 1988 e 1996. • Valores elevados de colesterol dietético •  ácidos graxos saturados •  carboidratos complexos •  consumo de leguminosas, verduras, legumes, frutas e sucos naturais •  consumo de açúcar refinado e refrigerantes •  Consumo de carne vermelha •  Consumo de oleaginosas • Ingestão inadequada de Licopeno MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.

  37. CUIDADO!!!

  38.  Do Consumo de Açúcar Refinado • Enfraquece os músculos e contribui para a fadiga • Depleta cromo, vitaminas do complexo B e C • Pode aumentar os níveis de triglicerídeos • Alterações no metabolismo da glicose • Causa hiperatividade e irritabilidade • Sobrecarrega o pâncreas e adrenais • Leva ao hiperinsulinemismo

  39. EFEITO DOS GRÃOS INTEGRAIS NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS O consumo de 1 porção de alimentos a base de grão integral pode produzir efeitos benéficos à saúde Ricas fontes de fibras dietéticas, amido resistente e oligassacarídeos Fermentação pela microflora, produzindo ácidos graxos de cadeia curta como acetato, butirato e propionato NÍVEIS DE COLESTEROL E DO RISCO DE CÂNCER Cook & Selllin, Aliment Pharm, 12;499, 1998 Jacobs et al. Am J Clin Nutr, 68: 248, 1998.

  40. EFEITOS DA INGESTÃO DE PROTEÍNA DE SOJA NA CONCENTRAÇÃO DE LDL EM 31 ESTUDOS CLÍNICOS (ANDERSON et al. NEJM, 333: 276-282, 1995)

  41. SOJA & DOENÇA CARDIOVASCULAR 47 g/dia de proteína de soja  9,3% no colesterol total  do risco de Doenças Cardiovasculares (ANDERSON et al., NEJM, 333: 276-282, 1995)

  42. HEALTH CLAIM A proteína de soja quando incluída à dieta pobre em colesterol (< 20mg), lipídios (< 3 gramas) e AGS (< 1 grama) pode diminuir os níveis de colesterol e LDL O produto deve conter: 6,25 gramas de proteína de soja

  43. CUIDADO!!!

  44. Proteína Dietética Homocisteína Metionina Ácido Fólico B12 B6 Cistationina Glutationa Peroxidase Cisteína (Mc CULLY, KS. The Homocisteine Revolution, 1997)

  45. Recomendação Dietética de Ácidos Graxos Essenciais para Adultos FAO e OMS (1995) Ácido Linoléico - 4 a 10% do total de calorias/dia Maior consumo de vegetais, legumes e peixes Proporção de -6: -3 5:1 a 10:1

  46. AG Saturado AG Monoinsaturado Omega-6 Omega-3

  47. PEIXES INGESTÃO DIÁRIA: 180 gramas de peixes ricos em ômega-3 por semana (AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION. Position of the American Dietetic Association: Funcional Foods. Am. J. Diet Assoc., 99 (10): 1278, 1999)

  48. CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE PESO ESTUDO DE MORI E COL. (1999) AVALIOU SE O CONSUMO DE PEIXE AUMENTA OS EFEITOS DA PERDA DE PESO SOBRE OS LIPÍDIOS SÉRICOS, GLICOSE E INSULINA EM 69 PACIENTES HIPERTENSOS COM SOBREPESO Mori, TA. Et al. Dietary fish as a major component of a weight-loss diet: effect on serum lipids, glucose and insulin metabolism in overweight hypertensive subjects. Am J Clin Nutr, 70; 817-25, 1999.

  49. CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE PESO Os pacientes participantes estavam em tratamento para hipertensão foram divididos em 4 grupos recebendo as dietas específicas durante 16 semanas: • Grupo Controle • Grupo recebendo 1 refeição diária de peixe • Grupo recebendo dieta para perda de peso • Grupo recebendo dieta para perda de peso com 1 refeição diária de peixe

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