1 / 61

Produção de Cerveja

Produção de Cerveja. Iara Cruz Juliana Lemfers Pinheiro Suélen Maria de Amorim Vanessa Betania Kuglin. Histórico. Nas civilizações Suméria e Assíria, cerca de 10 mil anos atrás, foram encontrados os primeiros registros da produção de uma bebida fermentada.

gregory
Télécharger la présentation

Produção de Cerveja

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Produção de Cerveja Iara Cruz Juliana Lemfers Pinheiro Suélen Maria de Amorim Vanessa Betania Kuglin

  2. Histórico

  3. Nas civilizações Suméria e Assíria, cerca de 10 mil anos atrás, foram encontrados os primeiros registros da produção de uma bebida fermentada. • Na Babilônia o rei Hammurabi criou o primeiro código de leis sobre a cerveja. • No Egito foi encontrada a cervejaria mais antiga do mundo datada de 5400 a. C., que produzia vários tipos de cerveja com características bem diferentes das de hoje: eram mais fortes e escuras. • Na Idade Média o lúpulo foi adicionado pela primeira vez à composição da cerveja. • Em 1516, a fim de regularizar o processo de fabricação da cerveja o Duque Guilherme IV da Baviera criou a Lei da pureza.

  4. A cerveja já era conhecida na América antes da chegada de Cristóvão Colombo. Entretanto, foram os ingleses, em 1548, que introduziram a verdadeira cerveja na América. • Durante a Revolução Industrial com a invenção das máquinas a vapor, a produção começa a fazer-se em grande escala e o consumo expande-se. • Em 1876, os estudos de Louis Pasteur sobre o fermento e os microorganismos propiciaram uma maior preservação dos alimentos devido ao método de pasteurização. • O professor Emil Hansen conseguiu resolver o problema do isolamento das leveduras responsáveis pela fermentação. • Durante a 1ª Guerra Mundial, houve uma diminuição significativa no número de indústrias produtoras de cerveja. • O que se pode esperar nos próximos anos é um contínuo crescimento das vendas e o aparecimento de produtos cada vez mais sofisticados e surpreendentes.

  5. Matérias-Primas

  6. Matérias-Primas Essenciais malte lúpulo levedura água

  7. Água • Define o local de instalação da cervejaria • Para cada 100 litros de cerveja há um consumo de 1000 litros de água • Muito do sucesso de certas cervejas deve-se às características da água com que são produzidas. • No Brasil, a maioria das regiões dispõe de águas suaves e adequadas à produção das cervejas lager, denominação genérica do tipo de cerveja clara e suave que é produzida no País. 

  8. Malte • Define a matéria-prima resultante da germinação, sob condições controladas, de qualquer cereal • Formação de enzimas (proteases e amilases, principalmente) e modificação do endosperma (solubilização do amido) • Variando as condições de maltagem (temperatura e umidade) obtêm-se diferentes tipos de malte que conferem diferentes cores e características aromáticas à cerveja

  9. Adjuntos Importância • Fonte de carboidratos (amido) a um custo menor • Cervejas mais claras e brilhantes • Uso é controvertido • Alemanha por tradição, não é permitido para cerveja de consumo interno • Outros países produtores de cerveja da Europa complementos constituem de 10% a 25% do peso total de malte • Estados Unidos corresponde até 40%

  10. Exemplos de Adjuntos • Gritz de milho • Arroz partido • High Maltose Syroup (HMS) • Açúcar cristal

  11. Lúpulo • “Tempero” da cerveja, segredo de cada mestre cervejeiro para diferenciar seu produto dos demais • Fonte de amargor e aroma (bouquet) • Complexibilização de Proteínas Instáveis • Trepadeira perene, cujas flores fêmeas apresentam grande quantidade de resinas amargas e óleos essenciais, os quais conferem à cerveja o sabor amargo e o aroma que caracterizam a bebida • Forma: extrato, pellets, flor (bouquet)

  12. Lúpulo

  13. Levedura • Transforma açúcar em álcool. • As leveduras mais ultilizadas em cervejaria são duas espécies do gênero Saccharomyces, S. Cerevisiae e S.uvarum (S.carlsbergensis) • Cada cervejaria possui sua própria cepa • Todas as cepas fazem o mesmo trabalho ( transformar açúcar em álcool e gás carbônico) • O sabor obtido de um cepa para outra difere em virtude de pequenas diferenças de metabolismo.

  14. Processamento da Cerveja

  15. Processamento da cerveja Pode ser dividido em quatro principais etapas: • Mosturação • Fervura • Fermentação • Maturação

  16. Moagem do Malte • Expõe o conteúdo do grão. • Possibilita a ação enzimática sobre o amido. • Moagem correta.

  17. Mosturação • Mistura do malte moído com a água e a adição de seu complemento, e de caramelo (cerveja escura). • Dissolução de grande número de substâncias. • O amido do malte é transformado pela ação das enzimas α -amilase, β -amilase e dextrinase limite. • Temperatura e pH importantes, pois afetam as enzimas.

  18. Mosturação

  19. Ação da α e β – amilase e dextrinas • A α-amilase corta as grandes moléculas de amido em pedaços menores. • β- amilase ataca a molécula de amido pelas pontas, resultando a formação do açúcar maltose. • A dextrinase limite ataca os pontos de interseção das ramificações da molécula do amido. • Objetivo formar mono, di e trissacarídeos, pois levedura só consegue fazer estes penetrar no seu interior.

  20. Ação da α e β – amilase e dextrinas

  21. Ação das proteases sobre as proteínas • Transformação das proteínas. • A endopeptidase corta, no meio, as grandes moléculas de proteína em pedaços menores • A exopeptidase ataca as pontas das proteínas, cortando pedaços muito pequenos (aminoácidos)

  22. Filtração do Mosto • Separação do líquido do bagaço. • Se vale do próprio efeito filtrante das camadas de cascas de malte. • Aspersão de água sobre o mosto. • O bagaço é vendido para alimentação animal.

  23. Filtração do Mosto

  24. Fervura do Mosto • Durante 90 minutos: • Objetivos: 1 - Estabilização biológica 2 - Estabilização bioquímica 3 - Estabilização físico-química 4 - Extração e transformação dos componentes do lúpulo 5 - Dissolução e esterilização do açúcar 6 - Concentração do mosto

  25. Fervura do Mosto

  26. Fermentação • Ponto crucial do processamento de cerveja. • Biotransformação do mosto doce a bebida que se conhece por cerveja. • Para a elaboração de uma boa cerveja: • Seleção de uma cepa de microrganismo • Escolha da cerveja a ser processada, alta ou baixa fermentação. • Concentração celular a ser utilizada. • Dados de crescimento e morte celular do microrganismo.

  27. Fermentação • Equação característica: C6H12O6 2C2H5OH + 2CO2 + calor • O calor gerado é eliminado através de serpentinas ou camisas refrigerantes. • Baixas temperaturas prolongam a fermentação. • O fermento é introduz-se de modo a obter contagens de células entre 106 e 108 células/mL.

  28. Fermentação • Os carboidratos e o pH exercem sobre a levedura ação antifloculante • Fermentação possui uma fase aeróbia e uma anaeróbia.

  29. Fermentação

  30. Fermentação

  31. Processo de Fermentação Tradicional Intermitente • É o mais utilizado pelas indústrias. • As dornas são fechadas para evitar a perda de CO2 e há perfeito controle de temperatura através de serpentinas ou camisas de refrigeração, pois são utilizadas temperaturas muito baixas, o que faz com que a fermentação seja prolongada.

  32. Processo de Fermentação Contínuo • Baseia-se na passagem por gravidade, por uma série de cubas. • Dificuldades: manter a esterilidade e controlar o sabor. • Vantagens: reciclo de leveduras, possibilita alta concentração de células, aumentando a velocidade de fermentação.

  33. Maturação • O maturador mantém a cerveja entre 0°C e -2°C. • Baixa temperatura, favorece a combinação de algumas substâncias que decantam juntamente com as células de levedura, clarificando e estabilizando a cerveja. • São liberados alguns componentes voláteis que afetariam negativamente o gosto e o aroma da cerveja.

  34. Acabamento • Clarificação e a carbonatação • A clarificação através de filtros ou por via biológica. • A cerveja é carbonatada sobre pressão usando-se gás carbônico. • O limite de células residuais menor que 10/100mL de cerveja.

  35. Embalagem • Latas e garrafas: esterilização por pasteurização ou ultrafiltração. • Chopp, não é pasteurizado e por isso deve ser armazenada a baixa temperatura, em recipiente de aço inoxidável, alumínio ou madeira, de volume variável e ainda assim tem sua conservação limitada de cerca de um mês.

  36. Tipos de Cervejas

  37. Ales • fermentadas em torno de 20º C • fermento Saccharomyces Cerevisiae • temperaturas mais altas que as LAGERS. • fermento tende a ficar em suspensão no tanque durante o processo de fermentação. Portanto cervejas de alta fermentação. • resultado: cervejas geralmente frutadas, aromas e sabores complexos como de especiarias. • o termo ALE, acredita-se, vem da palavra anglo-saxã ALU, que significava um êxtase religioso. • Existem Ales de baixo e alto teor alcoólico, assim como claras e escuras.

  38. Tipos de Ales • Cervejas de Trigo Ales Belgas Amber Ale Ales Alemãs Porter e Stouts

  39. LAGERS: • Chamadas cervejas de baixa fermentação. • Fermentadas a temperaturas mais baixas que as ALES, em torno de 10º C, • Produzidas com o fermento Saccharomyces Carlsbergensis. • São muito pouco ou nada frutadas, com aromas e sabores de cereais (cevada e/ou trigo), pão e lúpulo. • No caso das Lagers escuras, predomina o sabor de cereal torrado, parecido com o do café. • Existem Lagers de baixo e alto tero alcoólico, assim como escuras e claras. • LAGER significa armazém em alemão. Daí a origem do nome dessa família.

  40. Bock Dunkel Rauchbier Pilsen

  41. LAMBIC: • Elaborada pelo método mais antigo de • fermentação conhecido. • Ela utiliza leveduras selvagens, ou seja, leveduras presentes • no ambiente e que não temos controle sobre suas linhagens. • Estas leveduras, produzem uma grande variedade de • produtos aromáticos e deixam presente na cerveja uma • grande quantidade de açúcares não fermentados.

  42. Gueuze Kriek Faro Framboise

  43. Classificação básica das cervejas • As cervejas são classificadas em 5 itens: • Quanto ao extrato primitivo • Quanto à cor • Quanto ao teor alcoólico • Quanto à proporção de malte de cevada • Quanto a fermentação

  44. Quanto ao extrato primitivo* em: • Cerveja leve, a que apresentar extrato primitivo* igual ou superior a 5% e inferior a 10,5%, em peso; • Cerveja comum, a que apresentar extrato primitivo* igual ou superior a 10,5% e inferior a 12,5%, em peso; • Cerveja extra, a que apresentar extrato primitivo* igual ou superior a 12,5% e inferior a 14,0%, em peso; • Cerveja forte, a que apresentar extrato primitivo* igual ou superior a 14,0%, em peso. *Extratoprimitivo ou original é o extrato do mosto de malte de origem da cerveja.

  45. Quanto à cor: • Cerveja clara, a que tiver cor correspondente a menos de 20 unidades EBC*; • Cerveja escura, a que tiver cor correspondente a 20 ou mais unidades EBC*. *EBC ( European Brewery Convention)

  46. Quanto ao teor alcoólico em: • Cerveja sem álcool, quando seu conteúdo em álcool for menor que 0,5% em volume, não sendo obrigatória a declaração no rótulo do conteúdo alcoólico; • Cerveja com álcool, quando seu conteúdo em álcool igual ou superior a 0,5% em volume, devendo obrigatoriamente constar no rótulo o percentual de álcool em volume,sendo: • Cerveja de baixo teor alcoólico: a que tiver mais de 0,5 até 2,0% de álcool • Cerveja de médio teor alcoólico: a que tiver mais de 2 até 4,5% de álcool • Cerveja de alto teor alcoólico: a que tiver mais de 4,5 a 7% de álcool

  47. Quanto à proporção de malte de cevada em: • Cerveja puro malte – aquela que possuir 100% de malte de cevada, em peso, sobre o extrato primitivo, como fonte de açúcares; • Cerveja – aquela que possuir proporção de malte de cevada maior ou igual a 50%, em peso, sobre o extrato primitivo, como fonte de açúcares; • Cerveja com o nome do vegetal predominante – aquela que possuir proporção de malte de cevada maior do que 20% e menor do que 50%, em peso, sobre o extrato primitivo, como fonte de açúcares. • Quanto a fermentação em: • De baixa fermentação • De alta fermentação

  48. DEFEITOS DA CERVEJA • A cerveja é um produto perecível já que ocorrem alterações com o passar do • tempo, afetando sabor, aroma e aparência. Entre as diversas alterações que • constituem defeitos na cerveja, a mais comum é a turbidez que pode ter • várias origens: • proteína instável, • complexos protéicos, • tanino, • amido, • resina, • microorganismos.

  49. Não se pode classificar uma cerveja como impura ou de má qualidade apenas pela turbidez • Turbidez natural pela alta fermentação Turbidez por leveduras:pode ser devida à perda de sua capacidade de flocular por ocasião da fermentação secundária, a qual por sua vez pode ser mosto de má qualidade. Turbidez por levedurasselvagens: principalmente S. pastorianus. Turbidez por bactérias: podem deteriorar a cerveja, tornando-a turva e produzindo sabores estranhos.

  50. Cervejas "defeituosas" podem ser resultantes de: • Matéria-prima imprópria, • Uso de lúpulo de má qualidade ou em excesso ou ainda fervura muito prolongada (alta extração). • Contato da cerveja com ferro causa sabor de "tinta" • Sabores estranhos são também causados por contato com água de fabricação inadequada, cerveja "nova" ou "verde" e gás carbônico em teores menores que o recomendado. • Já a infecção da cerveja nem sempre pode ser evidenciada pela turbidez visível, podendo às vezes ser percebida apenas na cerveja acabada pelas alterações ao paladar.

More Related