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ABORDAGENS EDUCACIONAIS. ABORDAGENS EDUCACIONAIS DA PESSOA COM SURDEZ Na educação da pessoa surda, historicamente vem sendo desenvolvidas concepções que fundamentam-se em três diferentes abordagens: O oralismo A comunicação total O bilinguismo l. ORALISMO.
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ABORDAGENS EDUCACIONAIS ABORDAGENS EDUCACIONAIS DA PESSOA COM SURDEZ Na educação da pessoa surda, historicamente vem sendo desenvolvidas concepções que fundamentam-se em três diferentes abordagens: • O oralismo • A comunicação total • O bilinguismo • l
ORALISMO As escolas comuns ou especiais com vistas à abordagem oralista, tem o propósito da utilização da língua da comunidade ouvinte na modalidade oral a capacitação da pessoa surda, como única possibilidade linguística, de modo indutivo ao uso da voz e da leitura labial no contexto escolar, bem como na vida social.
COMUNICAÇÃO TOTAL • A comunicação total surgiu na década de 1970, preserva todo e qualquer recurso possível para a comunicação considerando a pessoa surda e aceitando suas características, procurando potencializar as interações sociais, considerando também as áreas cognitivas, linguísticas e afetivas dos educando.
Ao ser criada reconhece a língua de sinais, no entanto, na prática propõe e/ou se utiliza o uso simultâneo da fala e sinais, o que é chamado português sinalizado que segundo Brito é impossível preservar as estruturas das duas línguas ao mesmo tempo, a língua portuguesa e a língua de sinais possuem estruturas gramaticais completamente diferentes. Os resultados obtidos eram questionáveis, com esta concepção quando são observados as pessoas com surdez em sua vida cotidiana frente aos desafios são muito confusos.
Esta abordagem não valorizou a língua de sinais, sendo assim, pode-se dizer que a comunicação total é um outro aspecto do oralismo. Ambas as abordagens, negam a língua natural do surdo e causam consideráveis perdas nos aspectos sócio afetivos, cognitivos, linguísticos e no desenvolvimento da aprendizagem e da construção do conhecimento desses educando.
BILINGUÍSMO O Bilinguismo tem como pressuposto básico que o surdo deve adquirir a língua de sinais como língua materna e a língua de seu pais como segunda língua. Para o Bilinguismo os surdos formam uma comunidade com cultura e língua própria, por isso, são diferentes, não deficientes (GOLDFELD,2002).
Tal concepção educacional visa capacitar a pessoa surda para a utilização de duas línguas no cotidiano escolar e na vida social, quais sejam: a língua de sinais e a língua da comunidade ouvinte. Estudos mostram que o bilinguismo corresponde melhor às necessidades do educando com surdez, em virtude de construir um ambiente próprio de aprendizagem e respeitar a língua natural destes educando.
A partir do decreto 5.626/05 que regulamentou a Libras, que as propostas educacionais começaram a se estruturarem. Esse decreto prevê a organização de turmas bilíngues, constituídas por educando surdos e ouvintes onde são utilizadas as duas línguas, Libras e Língua Portuguesa no mesmo espaço educacional. Sendo definido também que para os alunos surdos a Libras é a primeira língua e a segunda é a língua Portuguesa na modalidade escrita, além de orientar para a formação inicial e continuada de professores e formação de intérpretes para a tradução e interpretação da Libras e da Língua Portuguesa.