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Learn about the Universal Declaration of Human Rights and the values promoted by the World Social Forum, focused on education. Access important insights and principles regarding human rights, education policies, and global solidarity.
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POLÍTICAS EDUCACIONAIS PROFESSOR GERALDO MAGELA DE PAULA
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOShttp://portal.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III)da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948
A Assembléia Geral proclama A presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.
Artigo XXV • Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle. • A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.
Artigo XXVI 1. Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito. 2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz. 3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.
FORUM SOCIAL MUNDIAL http://www.forumsocialmundial.org.br/index.php?cd_language=1
O QUE É FORUM SOCIAL MUNDIAL O FSM é um espaço de debate democrático de idéias, aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais, redes, ONGs e outras organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do mundo pelo capital e por qualquer forma de imperialismo. Após o primeiro encontro mundial, realizado em 2001, se configurou como um processo mundial permanente de busca e construção de alternativas às políticas neoliberais. Esta definição está na Carta de Princípios, principal documento do FSM.
http://www.forumsocialmundial.org.br/index.php?cd_language=1 25.02.2011Assembleia do Fórum Mundial de EducaçãoForum Social Mondial 2011 – Dakar (Sénégal)Du 6 au 11 FévrierAssembleia de Convergência para Ação11 Février
Os/as participantes da Assembléia de Educação do Fórum Social Mundial, reunidos/as na Universidade Cheik Anta Diop, da cidade de Dakar, em 10 de fevereiro de 2011, representantes de Movimentos Sociais, Redes Educativas, Sindicatos, Organizações Populares, Estudantis, de pais e mães e outros de alcance global, nacional e regional, aprovaram por consenso os seguintes pontos, surgidos das agendas de cada segmento, comprometido com a educação dos povos, de acordo com a Carta de Princípios dos FSM: Reafirmam:
1 - o reconhecimento do direito à educação como Direito Humano fundamental e inter-relacionado com os demais direitos sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais ( enfoque transversal).2 - o reconhecimento ás lutas por uma educação cidadã, por democracia, direitos ambientais, pelos novos desafios do trabalho, pela justiça social e a igualdade na perspectiva da educação ao longo da vida.
3 - a defesa da educação pública como responsabilidade do Estado, laica e gratuita da infantil à universidade, com financiamento público , pelos sindicatos, associações de pais e mães, grêmios de estudantes e movimentos sociais.4 - a defesa da educação inclusiva considerando a diversidade étnica, de gênero , geracional, territorial, de orientação sexual e de necessidades especiais.
5 - a reivindicação da pedagogia de Paulo Freire e outras teorias pedagógicas similares baseadas no reconhecimento dos saberes locais, no resgate histórico destas experiências de educação popular e cidadã, e da educação do campo.6 - o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento a governos locais, nacionais e organismos internacionais , contra a privatização e mercantilização da educação desde a perspectiva da educação como direito humano inalienável.
7 - o fortalecimento dos movimentos sociais que lutam pela educação como direito humano subjetivo e inalienável.8 -o repúdio ao modelo de educação colonialista, em especial nos países africanos, que desrespeitam os saberes e histórias locais.9 - a produção de conhecimento que responda aos contextos locais, em questões tais como migração, desemprego, guerra, qualquer forma de discriminação e direito á educar-se na própria língua.
10 - a solicitação expressa de atendimento a alunos/as e professores/as que vivem em condição de guerra, exigindo a proteção às suas vidas e o respeito aos seus direitos humanos.11 - o fortalecimento da luta pela garantia de melhores condições de trabalho docente , considerando a deterioração observada em muitos lugares das condições de trabalho dos trabalhadores/as em educação.
12 - a preocupação com questões ligadas aos currículos, respeito á língua, instalações inadequadas, educação não centrada nas potencialidades humanas e em harmonia com a natureza.13 - a necessidade de situar a luta pelo direito á educação no marco da crise do modelo civilizatório , promovendo a cidadania ativa e a resistência ao modelo imposto pelos organismos internacionais. Reconhecer que a democratização do saber é um instrumento importante na democratização da sociedade. 14 - a urgência em dotar de conteúdos significativos e significantes o conceito de educação de qualidade, acessível a todos e todas sem discriminação, solidário e ao longo da vida.
Encaminhamentos propostos aos movimentos e organizações comprometidas com a educação em todo o mundo:
1 - a luta contra os organismos internacionais que promovem a privatização da educação e a busca de recursos para a construção de mobilização social na defesa da educação de qualidade.2 - o intercâmbio de experiências pedagógicas, mobilização social e pesquisas que promovam o direito universal á educação emancipadora, inclusiva e de qualidade.3 - intercâmbio de saberes no campo da educação em todos os níveis e modalidades.
4 - o fortalecimento de lideranças sociais neste processo.5 - o fortalecimento das Redes Mundiais que trabalham na oferta e acesso a materiais didáticos, na defesa do direito à educação e demais questões trabalhadas.6 - trabalhar a educação na perspectiva de gênero, para a próxima Conferência Internacional da Educação.
7 - trabalhar na perspectiva da próxima Conferência Rio + 20 enfatizando a educação ambiental.8 - participar da Assembléia mundial da ICAE.9 - promover o diálogo para a construção de um outro mundo possível.10 - fortalecer a luta dos sindicatos do setor da educação.
11 - pressionar os governos para a defesa da educação pública, gratuita, laica e de qualidade socialmente referenciada , com financiamento público em todos os níveis e modalidades.12 - organizar em todas as regiões e países as associações de pais e mães;13 - valorizar e participar do Congresso da OCLAE em outubro no Uruguai em comemoração aos 45 anos da entidade a ser comemorado em 11 de agosto -. Organização Caribenha e Latino Americana de Estudantes
14 - unificar as lutas dos movimentos territoriais e locais que tratam da migração com as lutas pelo direito, acesso e qualidade da educação.15 - utilizar e expandir o software livre e a banda larga como direitos das pessoas ao promoverem a liberdade do conhecimento.16 - ter uma maior articulação com a Semana de Ação Global que promove a Campanha Mundial pela Educação;17 - fortalecer as experiências e pesquisas da educação superior na busca de soluções aos problemas que enfrenta a luta pelo direito à educação.
18 - fortalecer as pesquisas e experiências da universidade que contribuem para a resolução de problemas educativos relacionados ao direito á educação.19 - priorizar a educação presencial na formação docente para todos os níveis e modalidades de ensino.
Ponto Especial: A Assembléia encaminhou ao Conselho Internacional do Fórum Mundial de Educação - CI/FME um forte repúdio ao atentado à liberdade de expressão sofrido pela delegação do Povo Saharahui durante o FSM. Saharahui - República Democrática Árabe - também conhecida como Saara Ocidental é uma nação sem um Estado formado pela espanhola antiga província do Saara Espanhola.