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Marcos 10,35-45 29 Tempo Comum -B- 18 outubro 2009

No movimento de Jesus desaparece toda a autoridade patriarcal e emerge Deus, o Pai próximo que faz de todos irmãos e irmãs. Não há categorias nem classes. Não há sacerdotes, levitas e povo. Não há lugar para os intermediários. Com Jesus é diferente.

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Marcos 10,35-45 29 Tempo Comum -B- 18 outubro 2009

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Presentation Transcript


  1. No movimento de Jesus desaparece toda a autoridade patriarcale emerge Deus, o Pai próximo que faz de todos irmãos e irmãs. Não há categorias nem classes. Não há sacerdotes, levitas e povo. Não há lugar para os intermediários. Com Jesus é diferente. O seus seguidores, homens e mulheres, sentam-se à sua volta;ninguém se coloca num patamar superior aos outros;todos escutam a sua palavra e, todos juntos, buscam a vontade de Deus. Não se guarda tão pouco nenhum ritual nem normativa hierárquica nas refeições;a ninguém se reserva um lugar privilegiado nos banquetes de Jesus. José Antonio PagolaJesus: uma abordagem histórica Marcos 10,35-4529 Tempo Comum -B- 18 outubro 2009

  2. Naquele tempo, Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe:– Mestre, nós queremos que nos faças o que Te vamos pedir.Jesus respondeu-lhes:– Que quereis que vos faça? Jesus pregunta-me hoje: Que queres que faça por ti? Que Lhe respondo? A minha resposta ajusta-se aos valores de Jesus?

  3. Eles responderam:– Concede-nos que, na tua glória, nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda. A postura do seguimento não é estar sentados, mas a caminho. Dois dos melhores amigos de Jesus sonham com o poder e a glória. Move-os a ambição e o desejo de ser reconhecidos e elogiados. Continuam a relacionar o messianismo de Jesus com méritos, vantagens, honras, recompensas e domínio dos mais fortes. Hoje continua a ser conveniente fazer frente a estas atitudes que se afastam tanto do ensinamento e exemplo de Jesus.

  4. Disse-lhes Jesus:– Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu vou beber e receber o baptismo com que Eu vou ser baptizado?Eles reponderam-Lhe:– Podemos. Discípulo é aquele que prolonga na sua vida e nas suas circunstânciasa pessoa, a mensagem e o estilo de vida de Jesus. Com Jesus toda a dificuldade e privação se converte em liberdade. Podemos?

  5. Então Jesus disse-lhes:– Bebereis o cálice que Eu vou beber e sereis baptizados com o baptismo com que Eu vou ser baptizado. Mas sentar-se à minha direita ou à minha esquerda, não Me pertence a Mim concedê-lo; é para aqueles a quem está reservado. O/a discípul@ é chamad@ a seguir o Mestre cada dia, deixando que Deus programe livremente o seu futuro.

  6. Os outros dez, ouvindo isto, começaram a indignar-se contra Tiago e João. Os outros dez colocam-se na mesma situação que os seus companheiros. A vaidade, a ânsia de poder, o egoísmo, a inveja, a ambição, divide e cria tensão e confronto na convivência. Comprovamo-lo nas nossas relações pessoais e sociais,no mundo civil e no eclesiástico. É a luta, sempre actual, entre a generosidade e a vaidade, a sabedoria e a ignorância, o valor e a cobardia, o serviço e o poder...

  7. Jesus chamou-os e disse-lhes:– Sabeis que os que são considerados como chefes das nações exercem domínio sobre elas e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder.Não deve ser assim entre vós: quem entre vós quiser tornar-se grande, será vosso servo, e quem quiser entre vós ser o primeiro, será escravo de todos. Quem oprime não tolera a quem liberta, nem quem crê ter poder a quem anuncia o reino de Deus. Quem tem pouca confiança em si mesmo e pouca auto-estima necessita dominar os outros.O caminho que Jesus propõe resume-se numa palavra: serviço. É a revolução de Jesus. Não se limita a propor um programa utópico ou uma formosa teoria. Confirma as suas palavras com a sua vida. Jesus não fala nem actua em nome da autoridade, mas ganha a sua autoridade com a sua forma de falar e de actuar. O serviço altruista e generoso é a fonte da verdadeira alegria e uma linguagem que todo a gente entende.

  8. Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção de todos. Ao escutar estas palavras costumamos pensar na morte de Jesus na cruz.Contudo, toda a sua vida foi entrega e serviço.Dia a dia entregou a sua força, a sua confiança, a sua alegria, o seu tempo, a sua esperança, o seu amor. A sua morte foi a consequência da sua vida. Estamos resgatados, livres e felizes. Somos convidados e chamados a resgatar a todos. Segundo o evangelho, dar a vida é sempre um gesto que enriquece, que ajuda a viver, que cria vida nos outros, que resgata, liberta e salva. Como fez Jesus.

  9. Senhor, faz de mim um instrumento da tua solidariedade. Onde houver fome, que eu ofereça o teu pãoe ensine a consegui-lo honradamente. Onde não houver tectos ou estiverem quebrados,que eu trabalhe por casas dignas. Onde houver desalento ou inibição,que eu fomente a participação e a esperança. Onde houver crianças sem escola,que eu busque os recursos necessários. Faz que não busque a minha vaidade,mas o bem de meus irmãos;que não promova o agradecimento para mim,mas a sua dignidade;e que a minha satisfação consistaem ter amado com obras. Graças, Senhor, porque quanto mais dou, mais recebo;quanto mais trabalho, mais ajudo;quando menos me busco a mim mesmo, mais eficaz sou; mais ressuscitas Tu em mim,porque Tu és... “a solidariedade”. Patxi Loidi

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